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quinta-feira, 8 de maio de 2014


Andei de bicicleta a maior parte da minha vida. Não sei se já nasci a saber dar aos pedais mas, o que é certo, é que sempre me revejo com uma triciclo/bicicleta ao lado. Jurei a pés juntos que o carro não me roubaria esse prazer. Ingénua que fui. No ano passado senti necessidade de comprar uma bicicleta. A minha primeira bicicleta nova. Até então só tinha tido bicicletas que já tinham tido donos que não as queriam mais. Diversos eram os motivos e eu nunca me importei com eles. Escolhi-a por me identificar com ela, por impulso de amor à primeira vista, por necessidade de me forçar a não perder algo que me caracterizava. Sei que não vou trocar diariamente o carro pela bicicleta, porque a minha preguiça e pouca resistência física não mo permitem, mas vou retomar a ligação. Ontem fui a casa da minha tia a pedalar. Armei-me em esperta e toca de circular pneus. Comecei a torcer o nariz quando, a meio caminho, o tempo começou a ficar demasiado negro. Senti pingos na testa e nas bochechas ruborizadas. Até que soube bem refrescar. Nos ouvidos soava Artic Monkeys e eu já estava a amaldiçoar a coragem que me tinha feito sair de casa àquela hora, com aquele tempo, naquele tipo de transporte. Quando cheguei convidaram-me para jantar e o regresso já foi efectuado debaixo de um céu carregado de negro. Já não me lembrava da sensação de andar de bicicleta à noite. Já não me lembrava do quão bom é respirar o ar puro, no decorrer da escuridão. Já não me lembrava da maravilha do silêncio das ruas desertas. De dentro de mim brotou o mais sincero sorriso e gratidão por não me esquecer do que é essencial... mesmo que me doam de morte as nádegas e os gémeos! Já não vais para nova, minha filha... mentaliza-te! Obrigado Pai!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O melhor do meu dia! #7



O melhor do meu dia foi ouvir o despertador e poder ignorá-lo. A patroa deu-me a possibilidade de chegar mais tarde, tal foi o número de horas extras que fui obrigada a fazer. Poder embrulhar-me, mais um pouco, no quente dos cobertores foi o suficiente para me impulsionar o bom humor. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Podia ter-me metido nas drogas... mas não!


Acredito em esperar pelo amor, porque vale muito mais a pena do que aprender a amar quem está à mão. E é por acreditar nisto tudo que acredito que o amor é difícil, que dói, que nos parte em peças, mas também que nos cola e nos dá novas formas e mais visão. E é por isso que acredito no amor.

sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

A propósito de 21/3 ser o Dia Internacional do Síndrome de Down...



A determinação, a fé, a luta, a sorte e a boa vontade fazem milagres! Ainda bem que, um dia, os pais de Ariel foram ousados e optaram por oferecer a vida a este ser humano, diferente sim mas que nos dá uma grande lição de vida. Tantas vezes peço para que a minha impulsividade, a minha crença exacerbada e a falta de noção das consequências antigas voltem, para que arrisque mais do que aquilo que tenho arriscado nos últimos meses. A mágoa é mais p*ta do que aquilo que julgava... mas há de ir desta para melhor, não tarda!* Obrigado Ariel por podermos sonhar contigo!

segunda-feira, 18 de março de 2013

A minha vida dá um wallpaper! #1



Hoje, pela manhã, na minha praia de eleição. Levei comigo a dualidade das estações: se por um lado vivi o Verão através dos óculos de sol, do gosto da bola de berlim, das leituras à beira mar, do cheiro a maresia, do toque suave da areia, por outro lado carregava em mim o Inverno rigoroso nas botas que pisavam aquele gigantesco aglomerado de areia húmida, no casaco de penas que me protegia do vento frio que se fazia sentir, no capuz que me poupava os ouvidos de um ligeiro agravamento do seu estado. E é assim que se começa bem o dia. Com tempo para conjugar as dualidades diárias, o presente e o futuro, a imaginação e a realidade, o que se quer viver e o que, evidentemente, se vive. Há uma certa magia, difícil de traduzir, em povoar uma praia deserta, num dia perfeitamente banal, isento de efemérides. Aquela imensidão de espaço útil, a possibilidade de povoar qualquer centímetro que nos apeteça povoar, as pegadas deixadas para trás, o silêncio... Momentos simples, duais, emocionantes! Vale a pena criá-los.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

PROFILE #12


Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. |Florbela Espanca|

sábado, 22 de dezembro de 2012



E ela conta, com um brilhozinho nos olhos, a forma natural e voluntária como ele a deixou a dormir por mais uns minutos, ajeitando-lhe a manta, dando-lhe um beijo na testa e saiu para comprar o que seria o seu pequeno almoço. Face a isto, a única coisa que posso dizer é que ainda há pessoas boas e ainda há gestos bonitos para admirar. Eu fico sempre enternecida com acontecimentos destes, quando são, de todo, despretensiosos. O cuidado e o carinho para com outro ser humano só tem valor quando surge naturalmente, despregando-se da ideia de necessidade de compromisso para que tal aconteça. Há acções que falam por si, gestos que contam, momentos que vale a pena registar como impulsionadores em dias mais sombrios. Gosto quando a humanidade que habita o ser humano se revela. Gosto mesmo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012



E será assim até sábado. Tempo para tudo e para todos. Tempo para dormir, para ler, para ver séries e filmes, para dar uma nova vida ao quarto ao som da melhor banda sonora. Tempo para cafés, para conversas, para partilhas, para passeios, para jantares e almoços. Tempo para abraços, para (sor)risos, para aconchegos. Tempo para os projectos a decorrer e para os sonhados. Tempo para (tentar!) deixar de pensar (tanto!) no trabalho. Tempo para mim, para permitir sentir recordações, ao sabor do vento outonal, no aconchego de uma praia tão minha. Tempo para sentir frio e calor, dentro e fora de mim. Tenho manhãs, tardes e noites à minha e à vossa disposição. São 120 horas que anseiam a criação de histórias eternas. Ofereço-me a esperança do "crer que sou capaz"!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

domingo, 18 de março de 2012

She makes me happy - diz ele!*



Numa noite do ano passado, entrei num dos meus bares preferidos e, sem estar minimamente à espera, conheci a maravilhosa Sandra. Demo-nos logo bem e um mês mais tarde convidei-a (nervosamente) para me acompanhar numa viagem a França que tinha planeado. Comprei uma câmara de filmar para a nossa aventura em terras francesas e, durante a viagem, consegui capturar o momento em que soube que queria casar com a Sandra. Depois, passei os nove meses seguintes a filmar pequenos momentos da nossa vida a dois, desde as rotinas do nosso dia-a-dia às festas e às férias. Quando fizemos um ano de namoro, mostrei-lhe o filme no telhado do Bowery Hotel, em Nova Iorque, pedi-a em casamento e... ela aceitou!

Só assim... fácil, despreocupado, verdadeiro!*

quarta-feira, 7 de março de 2012

FACTO #37


O ponto G fica no ouvido da mulher. Por isso homens com boas histórias, são tão encantadores.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E de todos os canais em que a TV podia ter ficado ligada...




...eis que a minha mãe escolhe a RTP1, que é como quem diz filme INVICTUS em modus operandi! Eu podia começar o meu ano com um sem número de ensinamentos que nenhum igualará, em tempo algum, este:

Da noite que me cobre, negra como o poço, de poste a poste, 
agradeço a quaisquer deuses que possam existir, pela minha alma inconquistável.
Aprisionado pelas circunstâncias, não vacilei nem gritei alto.
Sob o peso do destino, a minha cabeça está ferida mas erguida.
Para lá deste lugar de ódio e lágrimas, espreita o horror das trevas.
E, contudo, a ameaça dos anos encontra-me e há de sempre encontrar-me sem medo.
Não importa se a porta é estreita, se é duro o sofrimento.
Eu sou o senhor do meu destino. 
Eu sou o capitão da minha alma.
|William Ernest Henley|


As we climb to reach our destiny
A new age has begun

Nada acontece por acaso, acreditem. 
Nada mesmo!*

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quando o meu lobo branco ganha!*



Acho que se a felicidade tivesse som, seria exactamente este! Não consigo imaginar-me a ouvir isto sem brotar um sorriso, por mais tímido que seja. Não consigo imaginar-me a não sentir o coração envolvido em calor. Não consigo imaginar-me estática mas antes com um contorcer discreto de todo o corpo ao sabor deste ritmo simples e delicioso. 
Ontem disseram-me que a felicidade reside no que é habitual, no que é familiar. Tive que concordar para, logo depois, pensar "afinal, onde é que reside a minha felicidade?" Cheguei à conclusão que só pode residir nas músicas que oiço diariamente, nos rostos que encaro e que cumprimento pela manhã, nas piadas das minhas criaturas de quase 5 anos, na determinação inconsciente da minha avó, na luta diária dos meus tios, na paciência dos meus pais, nas músicas e palavras oferecidas por alguns amigos e na valorização do que faço e do que sou por outros, na companhia que dou e que recebo, nas longas conversas, nas lágrimas afagadas, na criação de novos projectos e no arriscar para os fazer dar certo. Só pode residir nas lições que me chegam através de post-it's, de fotos ou de séries, nos artigos das revistas que leio numa qualquer esplanada, no campo de mini-golfe quando pontuo ou na imagem que vejo reflectida no espelho e que me vai alegrando, dia a dia, por ousar não desistir. Só pode residir na paz que sinto quando coloco a cabeça na almofada, apago a luz e fico, a sonhar acordada, por uns 5 minutos antes de adormecer. Reside, ainda, nas feridas que vão sarando, e na fé que me assola, sussurrando ao meu ouvido que tudo vai melhorar. Mesmo no vazio que sinto por não ser totalmente preenchida, me sinto feliz... porque decidi que é ele que me vai habitar agora, por um tempo. Não há pressas, não tem que haver. Não há pressão nem expectativas... só há o que se é. E o que se é leva-nos a ser autênticos: leva-nos, por exemplo, a parar no MC Drive, a pedir um cheese e uma caixa de quatro e a vir, caminho fora, a comer, a cantar e a apreciar o luar, como se nada mais importasse... só porque traz felicidade!

E, com certeza, todos nós já reparamos que temos duas mãos. Enquanto alguns as utilizam para se ajudarem somente a eles próprios, há quem se lembre que, para si, chega apenas uma. Enquanto esta felicidade que me inunda tiver um pouco que seja dos outros, a minha mão estará livre para ajudá-los a criarem a sua felicidade também. 
Assumo que, infelizmente, não posso ajudar todos aqueles que gostaria. Não me cabe, somente a mim, tal decisão. Mas não deixo de pensar neles, todas as noites. Não deixo de pedir para que estejam a ser bem tratados e amados. Não deixo de almejar que os seus sonhos brotem o mais rápido possível. Mesmo que não apertem e segurem a mão estendida, não significa que ela não esteja lá. Porque está. Aberta. Como sempre esteve. Como sempre estará.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O dia 29...



Neste mesmo dia, no mês passado, predominavam os sorrisos, a diversão, o orgulho e a vontade de ser mais e melhor. Hoje predomina o silêncio e o vazio. Mas se este dia, que agora começa, não me trouxer mais nada de bom, ficará para sempre na memória a moldura com a foto de nós dois (aquela primeira, a preto & branco!) que o meu pai pegou "em mãos", olhou por momentos, sorriu com orgulho e voltou a pousar. Foi um gesto único e eterno que me deixou... assim, feliz!*

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Há coisas que não mudam!



E uma delas é o meu gosto pelo início do ano lectivo. Este ano, iniciando um curso de formação, vi-me nessas andanças e relembrei a alegria que me dava preparar tudo com antecedência. Isto é, quando eu era organizada... Perdi-me no meio de agendas e capas, separadores e marcadores. Perdi-me no meio de mochilas para notebook's e para a pré-primária. Perdi-me no meio dos post-it's e dos quadros magnéticos e de cortiça. Vi que muitas das minhas grandes recordações passam por este iniciar, por este recomeçar. E acho mesmo que é assim que me caracterizo: como uma pessoa capaz de recomeçar, vezes e vezes sem conta, acreditando sempre um pouco mais, determinando-se enquanto aprende, crescendo enquanto luta. E, tendo ganho nos últimos anos uma certa aversão ao mês de Setembro, hoje olho para ele como uma benção. Ainda faltam 3 meses para a treta toda da passagem do ano e dos desejos e das projecções para o ano que se avizinha, mas é Setembro que, de uma forma humilde e solidária, nos estimula à mudança, ao crescimento, à calmaria, à ponderação, ao recomeço. 

sábado, 21 de maio de 2011

Da forma como eu me satisfaço com pequenas coisas...



É ver-me orgulhosa a olhar para o visor do telemóvel e a constatar que, aquela interrupção da conversa, foi fruto de 1 hora de conversa expirada! Já fazia um bom tempo que não tínhamos uma conversa de telemóvel tão longa. E pronto! Estou feliz e vou tomar banho porque está um calor que não se pode!