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terça-feira, 8 de março de 2016

Museu virtual: Tabuleiro de acepipes

Nome do Objecto: Tabuleiro de acepipes

Descrição: Tabuleiro rectangular de cor verde marinho, com duas cavidades rectangulares e duas quadradas mais pequenas e centrais.

Material: Cerâmica vidrada.

Época: De 1950 a finais de 1960.
Marcas: Gilman & Cª. Sacavém (Fábrica de Louça de Sacavém)

Origem: Adquirido no mercado português.

Grupo a que pertence: Equipamento culinário.

Função Geral: Servir alimentos
Função Específica: Utilizado na apresentação de aperitivos.
Nº inventário: 2080.
Objectos semelhantes: Não inventariados.

Observações:
Os aperitivos, por regra, eram servidos apenas antes do almoço e continuavam a ser designados à francesa, hors d’oeuvre. A forma de apresentação em taças de cerâmica separadas era contudo mais habitual no domicílio, como acontece com as peças realizadas pela Secla, ou pela Vista Alegre, nesta época. Nalguns casos as taças formam conjuntos, mais frequentemente circulares, com ou sem tabuleiros, como se pode observar nalguns serviços de aperitivos da Fábrica Vista Alegre. Este tipo de conjuntos era contudo mais frequente em vidro, sendo acompanhados por uma base metálica ou de prata. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Museu Virtual: Prato para Acepipes (Hors d’oeuvre)

 
Nome do Objecto: Prato para Acepipes.

Descrição: Prato de grandes dimensões (diâmetro de 35 cm) com uma cavidade central circular rodeada por 6 outras, em feitio de concha de vieira. Vidrado azul com bordadura em tons de azul escuro e amarelo. No centro de cada cavidade apresenta-se um ramo de flores em tons rosa e violeta e folhas verdes no estilo designado «louça de Alcobaça».

Material: Faiança vidrada.

Época: Década de 1950.

Marcas: Vestal Alcobaça. Made in Portugal. Hand Painted. Assinado: A. Marques.

Origem: Adquirido na região de Lisboa.

Grupo a que pertence: Equipamento Culinário.

Função Geral: Recipiente para o Serviço ou Consumo dos Alimentos.

Função Específica: Recipiente para servir Acepipes.

Nº inventário: 1077

Objectos semelhantes: Ainda não classificados.
NOTAS:
A Fábrica Vestal iniciou a sua actividade em 1947 e teve o seu maior desenvolvimento na década de 1950 a 1960, período a que deve corresponder este prato.
Os hors d’euvre, segundo Flandrin[1], surgiram no final do século XVII. Esta designação referia-se ao facto de ficarem «de fora» dos pratos principais, quando falamos da sua localização sobre a mesa. Durante os séculos XVII e XVIII eram mais frequentemente servidos quentes e faziam parte tanto do 1º como do 2º serviço à francesa. Não se encontra referência a eles nem no livro de Domingos Rodrigues nem no de Lucas Rigaud.
No século XIX passaram para o início da refeição e apresentavam-se mais frequentemente frios. Durante o século XX podiam ser servidos como pratos quentes ou frios e eram apenas servidos antes do almoço. Até à década de 1970 faziam parte da ementa dos almoços de todos os bons restaurantes e eram também servidos nas casas de família, em dias de visitas, razão porque se encontram tantos modelos de pratos para acepipes em Portugal, de faiança, porcelana ou vidro.



[1] Flandrin, Jean-Louis. L’Ordre des Mets, pp. 120-123.