GABINETE DE CURIOSIDADES
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)
http://maregina-arte.blogspot.com/
sexta-feira, 28 de março de 2025
exposição Amazônia Vida - José Roberto Aguilar - Dan Contemporânea - SP
José Roberto Aguilar, A Dança Sagrada do Pajé | 2024.
Mostra reúne 15 obras de grande formato que ilustram, através da pintura, a entidade amazônica e discutem a relação entre natureza e humanidade. Mostra inaugura 29 de março e integra o tradicional Circuito SP-Arte
A DAN Contemporânea apresenta Amazônia Vida, uma exposição de José Roberto Aguilar que explora as dimensões físicas e simbólicas da floresta por meio da pintura. Com um conjunto de 15 obras de grande formato, o artista retrata a Amazônia como uma entidade viva, vibrante e repleta de cor e movimento. Com curadoria de Fabio Magalhães, a mostra convida o público a refletir sobre a relação entre natureza e humanidade, os ciclos da vida, a fluidez do tempo e a transitoriedade da existência. A abertura está marcada para 29 de março e integra o tradicional Circuito SP-Arte, evento gratuito que antecede a feira e movimenta o complexo de galerias de arte e design da capital paulistana.
“Tentar categorizar a arte de Aguilar é correr atrás do vento”, descreve a jornalista Leonor Amarante. José Roberto Aguilar entrou na cena artística brasileira no início dos anos 1960, quando foi selecionado para participar com três pinturas na VII Bienal São Paulo. A partir daí integra as mais importantes manifestações artísticas do país.
Posteriormente, Aguilar participou de várias edições da Bienal de Arte de São Paulo e realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior – Japão, Paris, Londres, Estados Unidos e Alemanha. Suas pinturas estão presentes no acervo de museus no Brasil e no exterior (Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea – São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea – Niterói, Museu de Arte Brasileira -SP, Hara Museum-Japan, Austin Museum of Art-US) e também integram importantes coleções particulares (Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, Haron Cohen, Greg Ryan, Joaquim Esteves, Jovelino Mineiro, Miguel Chaia, Roger Wright, Ricardo Akagawa, João Carlos Ferraz entre outros). Em meados nos anos 1990 tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espaço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002) e iniciativas pioneiras com arte e tecnologia. O seu trabalho como gestor cultural fez com que fosse convidado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, para ser o representante do Ministério da Cultura em São Paulo (2004-2007). Atualmente, Aguilar concentra em seu acervo importantes obras e documentos da história da arte e da cultura no Brasil. Compreende quadros, instalações, fotografias, documentos, livros, entre outros.
Sua obra transborda ritmo e dinamismo, como se cada pincelada acompanhasse uma melodia invisível. Sua pintura não se limita à imagem; incorpora palavras, símbolos e trechos textuais que expandem sua linguagem visual com composições evocam uma aura épica, carregada de força e intensidade.
Fabio Magalhães curador da mostra acrescenta que “Aguilar sempre pintou como um lutador. O embate entre tintas e tela e a coreografia gestual, são atores importantes na construção da sua poética visual. Isto é, o artista desenvolve um verdadeiro corpo a corpo com a tela, numa relação veloz entre pensamento e ação. Basta visitar seu ateliê para perceber que nesses embates pictóricos seus golpes de tinta extravasam, em muito, os limites da tela.”
Desde 2004, o artista se divide entre São Paulo e Alter do Chão, no Pará, onde mantém casa ateliê e uma forte relação com a Floresta Amazônica e a comunidade ribeirinha local.
"O bioma amazônico acende uma nova poética no meu trabalho, onde as forças indomáveis da floresta tropical confrontam a sensibilidade urbana. Em Alter do Chão, mergulho na vastidão do ecossistema amazônico, onde a luz de cada manhã e o matiz de cada pôr do sol revelam a vida oculta da floresta. Aqui, entre as vinhas, os pássaros e a sabedoria dos xamãs, encontro um mundo onde tudo está conectado, onde a vida e a morte dançam em um ciclo contínuo de renovação.", diz José Roberto Aguilar.
Sobre o artista
José Roberto Aguilar (São Paulo SP 1941)
Pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador.
A partir dos anos 1950, José Roberto Aguilar realiza obras que possuem um caráter mágico-expressionista, em diálogo com a abstração, caracterizadas pela espontaneidade na pintura, obtida pela aplicação rápida da tinta. Autodidata, integra o movimento performático-literário Kaos, em 1956, com Jorge Mautner (1941) e José Agripino de Paula. Em 1963, expõe pinturas na 7ª Bienal Internacional de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da nova figuração no Brasil, participa da mostra Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1965. Na Série Futebol 1 (1966), emprega manchas de cor e tintas escorridas, em cores contrastantes, causando grande impacto pelo caráter fantástico das figuras disformes. Por volta de 1963, sua obra passa a revelar preocupações político-sociais. O artista realiza experiências com pinturas a spray e pistola sobre grandes superfícies de tela. Por meio dessas técnicas, obtém efeitos originais, captando a atmosfera dos luminosos em néon, típica das metrópoles atuais.
Nessa época, passa a pintar com spray e pistola de ar comprimido. Vive em Londres, entre 1969 e 1972, e em Nova York, entre 1974 e 1975, época em que inicia suas experimentações com vídeo. Volta a morar em São Paulo em 1976. No ano seguinte, participa da 14ª Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Circo Antropofágico Ambulante Cósmico e Latino-Americano Apresenta Esta Noite: A Transformação Permanente do Tabu em Totem, em que expõe 12 monitores de TV no palco do Teatro Ruth Escobar. Em 1981, além da Banda Performática, lança o livro A Divina Comédia Brasileira. Em 1989, realiza a performance Tomada da Bastilha, com a participação de 300 artistas, assistida por cerca de 10 mil pessoas em São Paulo. Nos anos 1990, faz pinturas em telas gigantes e esculturas em vidro e cerâmica.
Em 2002, na exposição Rio de Poemas, Aguilar realiza uma série de telas inspiradas em textos literários, como o conto A Terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa (1908 - 1967). A atração pela literatura e pela mitologia são constantes na produção do artista. Ele apropria-se da escrita e dos signos gráficos, tornando-os elementos integrantes de suas telas. Em suas pinturas, apresenta uma dinâmica multidirecional e revela a articulação de emoções. Nas telas da série Rio de Poemas, o artista diminiu a gestualidade, produzindo pinturas quase diáfanas.
Serviço
DAN Galeria Contemporânea
Amazônia Vida - José Roberto Aguilar
Curadoria: Fabio Magalhães
Abertura: dia 29 de março das 10h às 16h
Período expositivo: de 29 de março a 29 de maio de 2025
Local: DAN Galeria Contemporânea – Rua Amauri 73, Jardim Europa, SP
Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
E-mail: info@dangaleria.com.br
fonte:
a4&holofote comunicação
quinta-feira, 27 de março de 2025
Montagens rotativas diversificam estande da Casa Triângulo na SP-Arte com artistas representados pela galeria
Casa Triângulo
Cerca de 20 artistas terão suas obras expostas entre 02 e 06 de abril na Bienal do Ibirapuera. Na galeria, exposição "Vento Corta", de Zé Tepedino, abre dia 29/03 em paralelo ao circuito da maior feira de arte da AL
A Casa Triângulo estará na SP-Arte no período entre 02 e 06 de abril, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, com uma mostra diversificada que reunirá obras de cerca de 20 artistas representados pela galeria.
Ao longo do evento, o estande terá montagens rotativas, contemplando diferentes artistas e transformando o ambiente com novos visuais a partir de trabalhos em pintura, escultura, instalações, desenhos e papéis, numa ampla gama de cores e formas.
Dentre os artistas representados pela Casa Triângulo, estarão presentes na feira: Albano Afonso, Andy Villela, Ascânio MMM, Assume Vivid Astro Focus, Eduardo Berliner, Joana Vasconcelos, Juliana Cerqueira Leite, Lucas Simões, Lyz Parayzo, Marina Hachem, Matias Duville, Paul Setúbal, Sandra Cinto, Thix, Tony Camargo, Vânia Mignone, Zé Carlos Garcia e Zé Tepedino.
Em paralelo à SP Arte, a galeria abre neste sábado, 29 de março às 12h, a exposição “Vento Corta”, com montagens de Zé Tepedino a partir da ideia de movimento proposto pela ação do vento sobre os objetos, como nas obras com bandeiras, quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente.
fonte:
a4&holofote comunicação
exposição Tramontana- Marlon de Paula e Maria Vaz - Fazendinha Dona Izabel, na Barragem Santa Lúcia - BH - MG
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Mostra "Ar: Acervo Rotativo" - SESI São José dos Campos - SP
Mostra "Ar: Acervo Rotativo" chega ao SESI São José dos Campos, no interior de São Paulo
Projeto surgiu em 2018 com a ideia de suprir lacunas no setor cultural
A mostra passou anteriormente pelo Sesi Rio Preto - Centro de Atividades Jorge Duprat Figueiredo (30/11/24 - 09/03/2025), Sesi - Campinas Amoreiras (15/09-24/11/2024) e pelo Foyer do Teatro Sesi Itapetininga (11/05-11/09/2024).
O projeto foi ao indicado recentemente ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo e foi premiado pelo edital Proac Nº 13/2023 - Artes Visuais / Circulação de Exposição, sendo apresentado no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (22/03 a 04/05/2024), no MACS - Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (11/2023 a 01/2024), no interior de São Paulo. Previamente, foi mostrado no Lux Espaço de Arte (16/09-14/10/2023), no Edifício Vera, no centro, e na Oficina Cultural Oswald de Andrade (28/10-19/11/2021), no Bom Retiro, ambas em São Paulo, com realização do Adelina Instituto.
O projeto segue somando artistas por onde passa e, em sua plataforma no Instagram [@acervorotativo] e no site [https://www.acervo-rotativo.
“Reforçamos o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio do acesso do público a obras, ao processo criativo de artistas nacionais e internacionais, à reflexão e à experimentação. Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. É por isso que desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a entrar de cabeça no universo do conhecimento e da arte”, diz a Gerente de Cultura do Sesi-SP, Débora Viana.
Sobre o Ar: Acervo Rotativo
A missão do projeto é a formação de um acervo independente com obras de artistas visuais contemporâneos brasileiros e estrangeiros. Os artistas são instigados a sintetizar sua poética de trabalho nas dimensões 5x5cm ou até 5x5x5cm. Todas as obras em exibição física ou na plataforma on-line são doadas pelos próprios artistas ao “Ar: Acervo rotativo” e serão expostas em museus, centros de cultura e instituições culturais.
O pequeno formato pode ou não ser interpretado como um desafio dentro da poética e pesquisa do artista, mas trará consigo a preciosidade do gesto e sua essência. O “Ar - Acervo rotativo” visa criar este acervo através da participação dos artistas, para atuar como um agente em diversas regiões possibilitando um recorte significativo da produção nacional e internacional. https://www.acervo-rotativo.
Sobre o curador
Laerte Ramos (Brasil/São Paulo, SP, 1978) destaca-se no panorama da arte contemporânea brasileira especialmente pela produção em gravura e instalações em cerâmica. Trabalha com diversas linguagens como xilogravura, serigrafia, pintura, escultura, tapeçaria, objetos, utilizando técnicas e materiais que o desafiam como artista-pesquisador. Graduado em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado-FAAP em Bacharel (2001) e Licenciatura (2002), as pesquisas por ele empreendidas têm como principal eixo condutor os meios reprodutivos da imagem, as seriações em diferentes suportes e a relação com as cidades em que são produzidas ou expostas. Seus trabalhos excedem o caráter de meras peças unitárias e cruzam diferentes linguagens para modificar o compreensão destas e do espaço em que se inserem. Desde a segunda metade da década de 1990, Laerte Ramos tem participado de importantes mostras coletivas e, nos últimos 28 anos realizou diversas exposições individuais, no Brasil e no exterior. Participou de programas de residência artística (França, Suíça, Holanda, Portugal, Estados Unidos e China) e foi contemplado com prêmios, dentre os quais podem ser destacados o prêmio suíço Lelocleprints (2004), o Prêmio Marcantônio Vilaça – Pró Cultura/ MinC (edições de 2012 e 2013), e o Prêmio Mostras de Artistas no Exterior da Fundação Bienal de São Paulo/ Phoenix Institute of Contemporary Arts (2011). Representou o Brasil na Expo Milano/2015 com uma grande instalação de cerâmica que ocupou o Octógono da Pinacoteca de São Paulo no ano anterior. Tem o recorde de 54 exposições individuais, 8 participações em residências artísticas e 32 prêmios como artista. Já como curador, Laerte possui 13 exposições e três prêmios, destacando o Prêmio Marcantônio Vilaça em 2020 com a mostra “ Compreensão do Ar” ou (E = M2). Atua desde 2017 também como curador e é diretor do Ar: Acervo Rotativo - uma coleção independente de arte contemporânea em pequenas dimensões. A frente da produtora “ Studium Generale” possibilita diversas frentes de troca de saberes com residência em seu ateliêr e projetos de exposições entre outras parcerias culturais. Vive e trabalha em São Paulo. https://www.laerteramos.com.
SERVIÇO RÁPIDO
Exposição "Ar: Acervo Rotativo"
organização e curadoria: Laerte Ramos
artistas visuais: Evandro Prado, Tamara Andrade, Bruno Novaes, Sergio Allevato Filho, Danielle Noronha, Thereza Salazar, Gabriel Torggler, Antonia Bara, Diego Castro, Rogerio Pinto, Felipe Goes, Ulysses Bôscolo, Mauricio Parra, Thatiana Cardoso, Rosilene Fontes, Beatriz Ruco, Gabriela Sacchetto, Marlene Stamm, Renan Marcondes, Ana Takenaka, Angella Conte, Renata Cruz, Andrey Rossi, Marina Woisky, Angela Od, Mai Fujimoto, Nario Barbosa, Daniel Melim, Manoel Veiga, Azeite De Leos, Marcelo Gandhi, João Angelini, Thiago Toes, Elias Muradi, Dario Felicíssimo, Matias Picon, Mirla Fernandes, Helcio Barros, Ana Ruas, Fábio Magalhães, Alice Ricci, Patricia Bagniewski, Julia Gonzales, Eriel Araújo, Ricardo Alves, Matheus Guilherme, Luciana Paiva, Rafael Kenji, Maria Queiroga, Rafael Alonso, Keyt Mendonça, David Magila, Adriano Franchini, Cleiri Cardoso, Rodrigo Bueno, Guilherme Teixeira, Luca Parise, Bettina Vaz Guimarães, Katia Fiera, Liliana Alves, Junior Ahzura, Betânia Sensini, Hermano Luz, Auni Seiva, Yuli Yamagata, Raphael Giannini, Santos Amaury, C. L. Salvaro, Maurício Adinolfi, Efe Godoy, Alissa Osumi, Fernando Soares, Erica Kaminishi, Marcia Cymbalista, Hugo De Leoni, André Filur, Rick Rodrigues, TiagoSegundo, Dee Lazzerini,Sergio Niculitcheff, AnaDiasBatista, RenatoLeal, Leandro Da Costa, Diogo Bueno, Tangerina Bruno, David Almeida, Amanda Fahur, Gustavo Torrezan, Marcia Porto, Hadna Abreu, Ana Júlia Vilela, Martina Brusius, Monica Rizzoli & Tony De Marco, Márcio Almeida, Marcia Rosenberger, Catharine Rodrigues, Mário Vasconcelos, Hugo Fortes, Flavio Abuhab, Thamyres Donadio, Murilo Kammer, Beatriz Chachamovits, Lulo Chaumont, Silvia Ruiz, Marcela Campos, Vitor Zanini, Isabela Couto, Laura Gorski, Claudio Matsuno, Guilherme Moreira, Thais Beltrame, Marcelo Moscheta, Maíra Paiva, Nilson Sato, Charles Cunha, Edvania Rêgo, Larissa Camnev, Renata Voss, Raul Leal, Rodrigo Rigobello, João Henrique, Maria Andrade, Bel Barcellos, Yara Dewachter, Sergio Romagnolo, Luiz 83, Yara Fukimoto, Marta Nicholson, Patricia Gerber, Virgílio Neto, Ricardo Sanchez, Alan Oju, Rafaela Antunes, Ana Mercado Leal, Adalgisa Campos, Mirela Cabral, Jéssica Caldeira, Fernanda Azou, Amanda Mei, Marília Scarabello, Elton Hipolito, Corina Ishikura, Diego Rimaos, Claudia Inoue, Sebastián Mutuverria, Rodrigo Cunha, Mônica Lóss, Henrique Detomi, Aster Da Fonseca, Carolina Pavam Ferreira, Peter De Brito, André Felipe Cardoso, Pedro Henrique Moutinho, Thia Sguoti, Marcone Moreira, Lucia Castanho, Lucas Simões, Yuli Anastassakis, Laura Mattos, Júnior Suci, Luciano Ogura, Giovani Caramello, Isadora Almeida, Jeff Barbato, Maria Livman, Marina Da Silva, Aline Moreno, Diana Vaz, Marli Takeda, Bruno Alves, Daniele Shirozono, Ana Hortides, Zuba, Leandro Muniz, Marcela Cánepa, Jan M.O., Paulo Penna, Vii Lenard, Juliana Jacyntho, Caró, Élcio Miazaki, Cris Basile, Ana Zequin, Katie Lagast, Luciano Zanetti, Rafael Campos Rocha, Monique Huerta, Ana Freitas, Fabio Menino, James Kudo, Mariana Gonçalves, Veronica Laminarca, Patrizia D'angello, Isis Gasparini, Daniel Franco & Denise Cruz, Regis Ribeiro,Neiliane Araujo, Daniela Avelar, Denis Moreira, Danielle Carcav, Fábio Florentino, Ramo, Amália Barrio, Isaura Ogawa, Cristina Suzuki, Analia Gaguin, Sandra Lapage, Nalu Rosa, Wagner Olino, Nathalia Favaro, Sofia Saleme, Renan Teles, Pedro Pessoa, Rodrigo Linhares, Helô Sanvoy, Angerami, Verônica Spnela, Júlia Stradiotto, Carlos Pileggi, Luciana Bertarelli, Reynaldo Candia, Marita Hewitt, Tec, Leda Braga, Julie Dias, Tiago Judas, Daniela Marton, Carlos Monaretta, Gina Dinucci, Cesar Fujimoto, Mirella Marino, Gabriel Pessoto, Marcia Gadioli, Bruno Ferreira, Isabella Lescure, Aloysio Pavan, Roberta Segura, Alexandre Ignácio Alves, Letícia Larín, Elisa Arruda, Sheila Ortega, Marcelo Dias, Fernanda Figueiredo, Rafaela Foz, Lucimar Bello, Eder Rol, Arlete Kalaigian, Roffa, Mariana Serri, Tiago Costa, Caru Duprat, Aline Van Langendonck, Yohana Oizumi, Hugo Mendes, Rosa Grizzo, Renata Padovan, Marcos Gorgatti, Jessica Lauriano, Mauro Yamaguti, Alice Gelli, Gamah, Jadson Rocha, Claudia Hamerski, Eduardo Baltazar, Raquel Fayad, Marjô Mizumoto, Colectivo Potência, Taly Cohen, Ck Martineli, Sidney Philocreon, Monica Rubinho, Flavia Renault, Denise Cruz & Daniel Franco, Juliana Freire, Julia Pereira, Isabela Vida Moreno, Juan Casemiro, Catarina Gushiken, Bruna Sizilio, Amanda D’onofrio, Catiuscia Dotto, Vanessa Freitag, Danny Starr, Jussara Marangoni, Heloisa Lodder, Danielle Cukierman, Karina Zabala Glocker, Iara Freiberg, Cristina Bottallo, Carlota Mason, Clara De Cápua, Vitória Kachar, Renato Gosling, Etienne Yamamoto, Giuliano Giagheddu, Gio Soifer, Raquel Nava, Guilherme Borsatto, Rosa Hollmann, Lucas Souza, Paulo Cibella, Genivaldo Amorim, Carol Ambrosio, Daniel Mello, Adriana Affortunati, Lana Moraes, Trovanini, Glauco Menta, Washington Da Selva, Francisco Maringelli, Marcos Rossetton, Eduardo Amado, Flávio Cro, Consuelo Vezarro, Ricardo Frazin, Xto, Milton Tortella, Mariana Porto, José Luiz Pistelli, André Bonani, Giulia Frozza, Bruna Amaro, Edu Silva, Tati Pedrini, Felipe Corsini, Claudia Nên, Flavia Ventura, Mari Sperandio, Pedro Leão, Vitória Fogaça, Marina De Falco, Soraia Dias, Sandra Crivellaro, Felipe Oliveira Mello, Eric Frizzo, Rodrigo Sassi, Mariana Zoccoli, Edilson Viriato, Beatriz Lindenberg, Juliana Brandão, Michel Cena7, Lucas Quintas, Carolina Amorim, Síssi Fonseca, Matheus De Simone, Luciana Dlugacz, Thales Pomb, Marina Shroeder, Luna Bastos, Deolinda Aguiar, Clarice Panades, Paulo Agi, Vitor Mazon, Helena Marc, Sheila Oliveira, Márcio Kozlowski, Lina Cruvinel, Iaco Viana, Carolina Mikoszewski, João Salazar, Giba Gomes, Rafael Marques, Karen Picciotto, Bruna Granucci, Carlos Carvalho, Mattüs, Pricila Saulus, Tatiana Stropp, Leonardo Bacan, Pri Barbosa, Luah Souza, Sara Ramos, Pazé, Erica Iassuda, Diego Marcicano, \, Lucineia De Souza, Lia Chaia, Paulo Otávio, Dri Bragotto, Tchelo, Anny Lemos, Flavia Mielnik, João Ferreira, Julia Schettini, Cynthia Loeb, Anne Courtois, Pedro Varela, Katia Kimiek, Mariana Meloni, Pedro Luis, Teresa Berlinck, Karen Dolorez, Leonardo Conceição, João Coviello, Susana Goienetxe, Nina Horikawa, Adriana Stolfi, Elaine Arruda e Cesar Trinca.
abertura: 27 de março de 2025 (quinta-feira), a partir das 19h30
visitação: 28/03 - 27/07/2025
horários para visitação: quarta a domingo, das 10h às 20h
agendamentos: culturasesisjc@sesisp.org.br
local: Centro Cultural SESI - São José dos Campos
av. cidade jardim, 4.389
bosque dos eucaliptos l são josé dos campos l são paulo l 12232-000
tel: 12 3919.2000
quanto: grátis
classificação: livre
websites: https://saojosedoscampos.
https://www.acervo-rotativo.
redes sociais
acervo rotativo @acervorotativo
laerte ramos @laertertamos
sesi são josé dos campos @sesisp.sjc
exposição Mecânica dos Meios Contínuos - Marcius Galan - Luisa Strina - SP
Abre hoje, 27 de março: Marcius Galan na Luisa Strina
Infinito, 1998.
Créditos: Estúdio em obra
Artista tensiona matéria, movimento e equilíbrio: obras que exploram a instabilidade e a permanência dos corpos no espaço
Mecânica dos meios contínuos, individual de Marcius Galan, em cartaz a partir do dia 27 de março, apresenta um conjunto de obras, a maioria inéditas, que exploram o conceito de limite da resistência. São objetos e instalações que, aparentando estar à beira do colapso, continuam a cumprir seus movimentos e funções específicas. O título refere-se a uma área da física dedicada à formulação matemática dos fenômenos relacionados ao movimento e à deformação dos corpos sob a ação de agentes externos.
A extensa e diversa produção de Marcius Galan assimila conceitos e linguagens do cotidiano para reelaborar o espaço, tema central de sua obra. Seus trabalhos integram as coleções de MAM-SP, MAM-RJ, MASP, Pinacoteca de São Paulo, MAC-USP, Museum of Fine Arts Houston, Phoenix Art Museum e Inhotim. Participou de exposições em instituições como Palais de Tokyo, Wexner Center, Guggenheim Bilbao, Museu Serralves, Americas Society, Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul e Bienal das Américas. Foi vencedor do Prêmio PIPA em 2012 e fez residência na Gasworks Londres; e do prêmio Iberê Camargo em 2004 com residência na School of the Art Institute of Chicago.
Como programa público, uma conversa entre o artista, a curadora e pesquisadora Heloisa Espada, que assina o texto da exposição, e o colecionador e pesquisador Fabio Faisal acontecerá no dia 10 de maio, às 11h.
Quanto mais escura é a noite, mais vigorosa é a luz dos vaga-lumes
A primeira obra da mostra é Cinema (2025), que ocupa a sala principal da galeria, completamente às escuras. Um sistema de luz suspenso do teto simula o voo de dois vaga-lumes. Esses pequenos focos luminosos emitem sinais em um código de comunicação que só pode existir na ausência de luz.
Além de explorar a percepção cinética, na qual o cérebro humano interpreta as piscadas de luz como movimento, Cinema presta homenagem a Pier Paolo Pasolini (1922-1975). O cineasta italiano, em carta a um amigo, comparou o desaparecimento dos vaga-lumes à extinção da resistência ao fascismo na Itália. Segundo ele, a luz da propaganda fascista era tão intensa e uniforme que apagava nuances, a poesia e a própria resistência política.
Filmado no deserto, o vídeo Anti-horário (2025) registra um pequeno galho seco que, movido pelo vento, desenha um círculo perfeito na areia. A direção do vento muda constantemente, alterando o sentido do desenho. O som desempenha um papel essencial na obra: cada mudança de direção é pontuada por um ruído, reforçando a percepção da instabilidade do movimento. Infinito (1999), único trabalho pertencente a uma produção anterior do artista, é um tubo de vidro moldado na forma do símbolo do infinito, cujo ciclo contínuo é interrompido por um volume de cera que obstrui sua passagem, rompendo a ideia de continuidade.
A resistência dos materiais
Na Sala 2, os trabalhos lidam com a materialidade de maneira distinta. São obras feitas com pedras, carvão e ferro, nas quais há a intenção de confrontar o peso e a resistência destes materiais. Memória geológica (2025) consiste em duas pedras cortadas por uma linha de aço que se atraem para um ponto comum. A interação entre os vértices das linhas sugere uma força magnética que parece cortar as rochas, que, por sua vez, resistem ao movimento, criando uma tensão entre atração e oposição. Apesar da aparente dinâmica, a obra permanece estática.
De forma semelhante, Força resultante (2025) apresenta uma haste de madeira em uma posição aparentemente impossível, desafiando a gravidade. Uma linha de ferro sugere a manutenção desse equilíbrio ao se aproximar de um prego na parede, sem tocá-lo. A obra captura o instante de instabilidade entre a iminência da queda e um ponto de segurança.
Baixa resolução (2025) é uma grande composição de parede feita com cubos de madeira e carvão. As áreas chamuscadas evocam tanto a vista aérea de uma região devastada por queimadas quanto explosões pixeladas de videogames antigos, congelando um momento de destruição em linguagem básica que remete aos primórdios da representação virtual.
Por fim, Orbital (2025) é uma grande composição de placas pintadas com tinta automotiva preta sobre as quais são dispostas pedras minerais. Esses elementos determinam as órbitas de objetos cortantes que riscam a superfície industrial dos módulos. O atrito entre os materiais desenha padrões geométricos similares aos traços de um compasso, criando um contraste entre a delicadeza das linhas e a agressividade do movimento que as inscreve na superfície.
Ao longo da exposição, cada obra aborda o conceito de resistência, explorando a instabilidade dos materiais, a tensão entre equilíbrio e colapso, e a dinâmica entre permanência e efemeridade. Assim como na mecânica dos meios contínuos, os trabalhos investigam a relação entre forças externas e suas consequências sobre corpos físicos, levantando questões sobre fragilidade, persistência e transformação.
Sobre a Luisa Strina
Fundada em 1974, a Luisa Strina tem 50 anos de existência e ajudou a promover as carreiras de uma geração de novos artistas conceituais do Brasil, incluindo Antonio Dias, Cildo Meireles, Tunga e Waltercio Caldas. Em 1992, a galeria foi a primeira da América Latina a participar da feira Art Basel.
Luisa Strina começou a trabalhar com artistas brasileiros emergentes, como Alexandre da Cunha, Fernanda Gomes e Marepe. Ao longo dos anos 2000, o grupo foi ampliado para incorporar nomes latino-americanos — Jorge Macchi, Juan Araujo e Pedro Reyes — e artistas mulheres já estabelecidas, como Laura Lima, Leonor Antunes e Renata Lucas. Na última década, a consolidou a sua trajetória com a representação de nomes influentes incluindo Alfredo Jaar e Anna Maria Maiolino, assim como artistas mais jovens, como Bruno Baptistelli e Panmela Castro.
Serviço
Marcius Galan: Mecânica dos meios contínuos
Abertura: 27 de março, quinta-feira, das 18h às 21h
Visitação até 10 de maio de 2025
Conversa entre o artista, a curadora e pesquisadora Heloisa Espada, que assina o texto da exposição, e o colecionador e pesquisador Fabio Faisal: 10 de maio, sábado, às 11h.
Horários: segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 10h às 17h
Luisa Strina - Rua Padre João Manuel, 755, São Paulo
Horário: Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 17h Entrada gratuita
Mais informações: www.luisastrina.com.br
Instagram: @galerialuisastrina
fonte:
a4&holofote comunicação
mostra de desenhos de Flávia Duzzo - Galeria de Arte Univali - Campus Professor Edison Villela – Itajaí
Flávia Duzzo expõe na Univali em abril
Mostra apresenta desenhos recentes da artista
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) recebe a exposição Devir Desenho, da artista Flávia Duzzo, a partir do dia dois de abril. A Mostra concentra mais de 20 obras em papel, em diversas dimensões, além de vídeo. As produções serão expostas na Galeria de Arte Univali, localizada no Campus Professor Edison Villela – Itajaí. A abertura será às 18h30 e a entrada é gratuita.
A exposição, que reúne trabalhos recentes da autora, aborda o pensamento do desenho e suas implicações com o próprio ato de desenhar, suas relações com outras linguagens como a pintura, a instalação, os objetos e com a história da arte. A curadoria da Mostra é da professora e também artista, Luciana Knabben.
O Mostra é organizada pela Galeria de Arte Univali, vinculada à Diretoria de Extensão, Cultura e Responsabilidade Social. As obras de Flávia Duzzo ficam expostas na Univali até o dia 25 de abril. A visitação ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 21h30.
Saiba mais sobre a artista
Flávia Duzzo é natural de Porto Alegre, mas vive e trabalha em Florianópolis. É artista visual, professora e pesquisadora. É doutora em Artes Visuais (poéticas visuais) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com mestrado em Artes Visuais - Teoria e Crítica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) com graduação em Artes Plásticas - ênfase em Desenho, também pela UFRGS.
A artista já foi contemplada com o Prêmio Mérito Cultural - FCC pela Lei Paulo Gustavo (2023), participou da 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba (2019) e das exposições “Todo Desenho”, no Museu da Escola Catarinense (Udesc), em Florianópolis (2024) e “Corporeidade do Desenho”, nas Galerias do SESC de Itajaí e São Bento do Sul (2018). Conheça mais sobre a artista no perfil @flaviaduzzo no Instagram.
Curadoria
Luciana Knabben é responsável pela Mostra que será exposta na Univali. É artista (Helena Fretta Galeria de Arte), arquiteta, curadora (adjunta, Galeria Univali Itajaí) e professora na Univali. Knabben é doutora em Teoria e História da Arte e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFSC. Também é bacharel em Pintura e Gravura pela Udesc.
Mais informações: com a curadora das exposições das Galerias de Arte Univali, professora Ane Fernandes - (47) 3341-7869 ou ainda pelo perfil da Galeria de Arte Univali no Instagram: @
exposição O Ser Mulher - Galeria de Arte Univali - Campus Biguaçu
Univali recebe a exposição O Ser Mulher - Mostra apresenta quadros de pintura a óleo no Campus Biguaçu
A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) vai receber a exposição de quadros “O Ser Mulher”, da artista Marcia Cardoso de Souza e suas alunas. A abertura será no dia sete de abril, às 18h30, na Galeria de Arte Univali, Campus Biguaçu. As pinturas revelam a profundidade das experiências que moldam a mulher ao longo da vida, despertando reflexões. O evento é aberto ao público em geral.
O período de visitação vai até 19 de maio, de segunda a sexta-feira. Confira os horários de funcionamento da Galeria de Arte Univali no Campus Biguaçu:
Segunda – das 8h às 12h e 15h às 22h20
Terça e Quarta – das 15h às 21h
Quinta e Sexta – das 13h30 às 22h20
A Mostra é organizada pela Galeria de Arte Univali, vinculada à Diretoria de Extensão, Cultura e Responsabilidade Social.
Sobre a artista
Marcia Cardoso sempre foi apaixonada por arte e teve o talento incentivado desde a infância, principalmente por seus pais. A artista cursou Estilismo e Moda pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e também participou de cursos de pintura a óleo sobre tela.
Em 1995, na juventude, venceu um concurso de artes promovido pela Faber-Castell. Como reconhecimento, seu desenho foi impresso em cadernos distribuídos em todo o território nacional. Essa foi sua primeira exposição oficial.
Marcia tinha vontade de compartilhar o seu conhecimento. Então, passou a ensinar técnicas de pintura de forma gratuita, atendendo pessoas que sonhavam em pintar, mas não tinham condições financeiras. O trabalho de professora se expandiu, ela atuou na Escola Profissional Professora Nilza Maria da Silva, em São José, e teve contato com mais cursos para aprimorar suas técnicas.
Atualmente, Marcia é professora da empresa Corpore, ministrando cursos de pintura a óleo sobre tela para alunos da Prefeitura Municipal de Biguaçu. Ela também se dedica ao ensino em seu ateliê particular, na mesma cidade.
Mais informações: com a curadora das exposições das Galerias de Arte Univali, professora Ane Fernandes - (47) 3341-7869 ou ainda pelo perfil da Galeria de Arte Univali no Instagram: @
Texto: Fernanda Amaral (estagiária) - com supervisão de Carina Carboni*
exposições Manifestação - Pélagie Gbaguidi e Um Lugar para a Cabeça - Gokula Stoffel - Fortes D'Aloia & Gabriel - Galpão - SP
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