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quinta-feira, 17 de maio de 2012

1º TRIMESTRE: CAOS NO GOVERNO - 14,9% DE DESEMPREGADOS - 400 POR DIA


Síntese - QUE MAIS É PRECISO ACONTECER para que o governo perceba que tem de MUDAR DE RUMO?
A taxa de desemprego atingiu os 14,9%, no 1º trimestre deste ano.
A população desempregada foi estimada em 819.300, o que representa mais 130.400  (+18,9%) que no trimestre homólogo e mais 48.300 (+6,3%) que no trimestre anterior.
O número de empregados diminuiu 4,2% face ao trimestre homólogo do ano passado e 1,2% face ao trimestre anterior, o que significa que há menos 203.500 empregos que no trimestre homólogo do ano passado e 72.900 que no último trimestre.
ANÁLISE DO GP PS  (Marina Dutra)A taxa de desemprego atingiu os 14,9%, no 1º trimestre deste ano. Este valor é superior em 2,5 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo e 0,9 p.p. face ao trimestre precedente.
A população desempregada foi estimada em 819.300, o que representa mais 130.400 desempregados (+18,9%) que no trimestre homólogo e mais 48.300 (+6,3%) que no trimestre anterior.
Nunca a taxa de desemprego cresceu tanto num trimestre homólogo como agora.
Com este valor, a taxa de desemprego já ultrapassou a projeção do governo para o ano inteiro que apontava para 14,5%. Face ao ano passado, são mais cerca de 400 desempregados por dia.
O número de empregados diminuiu 4,2% face ao trimestre homólogo do ano passado e 1,2% face ao trimestre anterior, o que significa que há menos 203.500 empregos que no trimestre homólogo do ano passado e 72.900 que no último trimestre.
De uma análise desagregada aos dados publicados, destaca-se:
ü  A taxa de desemprego juvenil subiu de 27,8% (o ano passado) para 36,2%. Há 154.400 jovens desempregados: mais ¼ que no ano passado (+ 30.500); mais 85 por dia.
ü  A taxa de desemprego feminino atinge os 15,1%, acima da média nacional e subiu 2,3 pontos percentuais, face ao trimestre homólogo do ano passado. Há 391.900 mulheres desempregadas: mais 57.100 (+17%) que no ano passado.
ü  A taxa de desemprego dos licenciados atinge os 11,2%, subindo 2,7 p.p. já que no trimestre homólogo do ano anterior tinha sido de 8,5%. Há 115.800 desempregados licenciados: mais 31.300 (+37%) que no ano passado.
ü  A taxa de desemprego de longa duração passou de 6,6%, no 1º trimestre 2011, para 7,6%. Há 416.200 desempregados de longa duração: mais 51.000 (+14%) que no ano passado.
ü  A nível regional, o Algarve apresenta a maior taxa de desemprego, de 20,0%, representando 45.300 desempregados: mais 6.700 (+17%) que no 1º trimestre do ano passado.
ü  São mais de 200 mil (202.100) o nº de inativos disponíveis para trabalhar: um aumento de 41% (+58.300) face ao trimestre homólogo ano passado.
ü  No setor dos serviços, a maior destruição líquida de emprego, em termos homólogos, ocorre nas atividades do comércio por grosso e a retalho que sofrem uma quebra de 33.900 empregos líquidos (-5%). Seguem-se as atividades do alojamento e restauração, com menos 33.000 empregos líquidos (-11%), e a educação com menos 22.800 empregos líquidos (-6%). Em relação ao trimestre anterior, são as atividades relacionadas com o alojamento e restauração que sofrem a maior queda: menos 15.900 empregos líquidos nestas atividades face ao final do ano passado.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

AECONOMIA CONTRAI MENOS DO QUE O ESPERADO, MAS NÃO SE ESPERA NADA DE BOM!

O INE certifica que a economia portuguesa no 1º trimestre teve uma contração menor do que no período homólogo: 0,1%. As exportações cresceram, embora em ritmo mais lento. A procura interna diminuiu (pelos piores motivos: falta de dinheiro), mas a externa diminuiu também. Estes números exigem prudencia, porque não contrariam a trajetória negativa da economia. O PIB diminui 2,2% em relação no mesmo período e a sua variação no 3º e 4º trimestre foi também pior do que se julgava inicialmente: quedas de 2% e 2,9% em 2011. A AUSTERIDADE APROFUNDA A RECESSÃO

Execução orçamental - JANEIRO-MARÇO - 2012
Receita Total : 8610.0M€ (-267.3M€ ; -3.0%)
Receitas fiscais : 7649.5M€ (-375.0M€ ; -4.7%)
IRS : 2441.1€ (+29.2M€ ; +1.2%)
IRC : 388.5€ (-147.9M€ ; -27.6%)
IVA : 3509.4€ (-117.8M€ ; -3.2%)
ISP : 533.7€ (-39.9M€ ; -7.0%)
Despesa Total : 10247.0M€ (+350.6M€ ; +3.5%)
Despesa Corrente Primária : 8827.4€ (-350.0M€ ; -3.8%)
Despesa de Capital : 805.8€ (+277.8M€ ; +52.6%)
Saldo : -1637.0M€ ( aprox. -1.02% PIB previsto para 2012 )
Despesas com pessoal : 2083.5M€ (-131.5M€ ; -5.9%)
Despesas com juros : 613.8M€ (+ 422.9 M€ ; +221.5%)
Despesas com pensões = 5133.8M€ (+193.1M€ ; +3.9%)
Despesas com pensões (inc. bancários) = 5244.3M€ (+323.6M€ ; +6.6%) 

sábado, 1 de outubro de 2011

INE REVIU EM ALTA DÉFICES POR CAUSA DA MADEIRA

SEM COMENTÁRIOS

2008 De 2,6 % para 3,6%; 2009 de 9,4 % para 10,1%; 2010 9,1% para 9,8%.

Primeiros 6 meses de 2011 esta em 8,3%. INE mantém previsao de 5,9% até fim do ano.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CONTAS NACIONAIS E 1º MINISTRO ABAIXO DO ESPERADO (INE)

Passos Coelho admite que contas nacionais estão abaixo do esperado - Lusa
Nao deixa de ser curiosos que a INSTABILIDADE CRIADA PELO PSD/CDS E O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, que acabou com o DERRUBE DO GOVERNO, APENAS COM 18 MESES DE ACTIVIDADE, que o 1º Ministro pudesse esperar mais. Lembro que, mesmo assim, o crescimento de +1,4% em 2010 e o abrandamento de -0,9% no 1º semestre será bem diferente dos -4% que o Governo diz "conseguir" no 2º semestre. O PIOR RESULTADO DE QUE HÁ MEMÓRIA

"Passo Coelho mantém compromisso do défice nos 5,9% (Daniel Rocha/arquivo). O primeiro-ministro, Passos Coelho, disse hoje em Varsóvia que o resultado das contas nacionais para o primeiro semestre do ano, a divulgar quinta-feira pelo INE, fica abaixo do esperado.
“Amanhã [sexta-feira] serão conhecidos os resultados relativamente ao primeiro semestre no que respeita às contas nacionais, à contabilidade nacional”, disse Pedro Passos Coelho, sublinhando que “não são tão promissoras quanto esperávamos”.
O primeiro-ministro, que se reunirá com o responsável pelas Finanças, Vítor Gaspar, para analisar a situação, manteve, no entanto, o compromisso de manter o défice nos 5,9%.
“Com os dados de que dispomos hoje, as medidas que foram enunciadas no âmbito da última avaliação com a troika são aquelas com as quais contamos para atingir o défice deste ano”, sublinhou."