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domingo, 16 de junho de 2013

FARMÁCIAS - Insolvências e falências aumentam - 3131 ao todo

Desnorte do Governo - O normal fornecimento de medicamentos agrava-se todos os dias - "Um total de 313 farmácias enfrentava, no final de Maio de 2013, processos de penhora e de insolvência, segundo dados do MOPE, uma base de dados empresarial nacional que fornece informação de crédito, de contencioso e de natureza económico-financeira.
Segundo aquela base de dados, 93 farmácias estavam em processo de insolvência e 220 enfrentavam processos de penhora. No total são 313 farmácias a fazer face a situações complexas.
O número de insolvências aumentou 45,3% e o número de penhoras aumentou 25,0%  face a Dezembro de 2012.

Os dados MOPE vêm demonstrar a situação de ruptura do sector de farmácias que se agrava continuamente cada dia que passa. Inevitavelmente, esta situação de crise profunda tem consequências no acesso dos cidadãos ao medicamento"

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

FALÊNCIA DAS FARMÁCIAS E FALTA DE MEDICAMENTOS - DEPUTADOS PS VISEU QUESTIONAM GOVERNO


Síntese - "600 FARMÁCIAS PODEM ENCERRARA EM 2013 - “Não podemos permitir que o acesso dos cidadãos aos medicamentos fique comprometido tendo, pois, que ser criadas condições para que as farmácias continuem a prestar um apoio de qualidade à nossa população”... Sobretudo no INTERIOR e nos meios mais RURAIS o problema ganha mais acuidade. À já sentida falta de medicamentos, NÃO PODEMOS ACRESCENTAR A FALÊNCIA DE CENTENAS DE FARMÁCIAS.
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Os portugueses são diariamente confrontados com notícias e informações que apontam no sentido de uma situação de colapso iminente para o setor das farmácias. Foi nesse contexto que uma delegação de farmacêuticos e de dirigentes da ANF de Viseu solicitou uma reunião aos deputados signatários para lhes apresentarem as suas preocupações quanto ao setor e que passam a expor face à problemática intrínseca. Em apenas dois anos, o mercado de medicamentos em ambulatório reduziu 731 milhões de euros, o que sendo, à partida, positivo, se deveria ter verificado de forma equilibrada, o que parece não ter sucedido.
O sector da distribuição (farmácias e grossistas) em 2011 contribuiu já com 135 milhões de euros, o que ultrapassa em 85 milhões o objectivo de poupança previsto no memorando de entendimento.
Relativamente às Farmácias, onde a poupança ultrapassa já em muito o previsto no memorando, os dados evidenciam que a lógica de “ir além da Troika” pode ter resultados catastróficos, neste caso, no que diz respeito à acessibilidade da população ao medicamento.
Os sacrifícios a que o momento de dificuldade que vivemos obriga, também na área do medicamento, deveriam ser distribuídos de forma justa e equitativa por todos os seus agentes; situação que o novo modelo de margens implementado no início do ano de 2012 não parece indiciar, com a agravante de daí não ter resultado qualquer benefício para a população.
Num momento em que os representantes das farmácias estimam o encerramento de 600 farmácia em 2013, e os estudos de reputados académicos, como é o caso do professor Pedro Pita Barros, apontam para uma situação de falência iminente deste sector, é obrigação do Governo agir e corrigir as assimetrias que criou.
Não podemos permitir que o acesso dos cidadãos aos medicamentos fique comprometido tendo, pois, que ser criadas condições para que as farmácias continuem a prestar um apoio de qualidade à nossa população. De acordo com o estudo desenvolvido pelo professor Pedro Pita Barros, as farmácias estarão a funcionar com margens negativas, o que torna insustentável a manutenção dos níveis de assistência farmacêutica à população.
Esta situação de falência, segundo o estudo referido, não resulta de decisões de investimento, uma vez que o próprio estudo se centra apenas na vertente económica, isolando os efeitos financeiros. O desagregar da rede de farmácias terá assim um profundo impacto no país, acrescendo aos custos em saúde que daí decorrerão para a nossa população, um aumento do desemprego, uma maior desertificação das zonas do interior, a redução do acesso aos cuidados de Saúde e ao medicamento, de um modo generalizado, por todo o país.
Face ao que precede os deputados do PS signatários vêm, nos termos constitucionais e regimentais, colocar através de vossa excelência, senhora presidente, as seguintes questões ao ministro da saúde:
1. O ministro da saúde conhece o estudo do professor Pedro Pita Barros, supra referenciado, e está consciente da situação, grave, aí exposta para o setor das farmácias e das suas consequências para o distrito de Viseu em particular, conforme supra expresso?
2. Está o governo a planear efetuar algum estudo sobre o impacto económico, financeiro e social das políticas por si adoptadas, tal como previsto na lei 112/2011, de 29 de Novembro?
3. Estão a ser estudadas soluções de emergência, a curto prazo, que permitam amsustentabilidade da rede de farmácias? Em caso afirmativo, quais os timings?