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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Caixa Geral de Depósitos - Um não assunto?

Deveria ser, mas não é. Pelo contrário, é um assunto muito sério. 
O banco público deveria estar resguardado de qualquer polémica. Infelizmente está na ordem do dia pela polémica. O governo, nesta matéria, falhou politicamente
Parece mesmo uma história de meninos. Tentar aumentar de 11 para 19 o numero de administradores não lembraria a ninguém, sobretudo quando PS disse o que disse do governo anterior quando este também passou de 7 para 11 o conselho de administração. Foi preciso um travão vindo de fora para resolver a questão.
Depois, pagar aos administradores do banco público tanto como no privado - e mais do que aos seus antecessores -  foi outro erro. E a justificação é um erro bem maior. 
Diz o primeiro-ministro que se justifica, porque a Caixa não pode falhar. Mas pagar muito a alguém significa competência, boa gestão, bons resultados? Basta olhar para o que se passou no BCP, no BPN, no BES, no BPP, entre outros, ou em empresas bem conhecidas do público para obter a resposta. Os ordenados chocantes dos gestores não evitaram gestão danosa, despedimento de bancários, ruína dos clientes e encargos para todos os cidadãos do país.
Finalmente, o erro mais fraturante: recusar a declaração pública dos interesses de cada um dos administradores. Era o que mais faltava! O que é exigido a todos os titulares dos órgãos de soberania, a todos os autarcas, a todos quantos desempenham na administração pública lugares de especial responsabilidade, não poderia nunca ser exceção na Caixa Geral de Depósitos. 
Um dia escrevi que o governo anterior poderia cair pelas tentativas de privatização da CGD. Hoje sou obrigado a constatar que o governo, tal como o anterior, se não arrepiar caminho, arrisca-se a ter o primeiro rombo sério no porta-aviões.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

(Opinião) Agitação dramática no sistema financeiro e no Governo


O Governo vive um frenesim verde por fora e laranja por dentro

Tentou passar pelos intervalos da chuva na crise BES. Dotou de poderes absolutos o BdP. O regulador decidiu-se por uma solução bicéfala: um "banco bom" e um "banco mau". 

Usou os dinheiros em caixa, do empréstimo da "Troika", para o resgate bancário fazendo crer que aos contribuintes que nada terão a pagar como se os juros não fossem já um encargo. Ou seja, tudo isto foi "nuvem passageira", não aconteceu nada que os incomode.

Infelizmente aconteceu. Todo o sistema financeiro treme. A bolsa regista oscilações telúricas e perdas sem precedentes. BdP e Governo falharam na regulação e na ação. E a história do "banco bom" não teve em conta as consequências do "banco mau": a fuga de acionistas, capitais e até levantamentos inusitados de verbas por quem teve informação privilegiada. Assim parece. 

As palavras de Carlos Costa, no início da crise, espelharam uma confiança injustificada que induziu em erro aqueles que acreditaram, investiram e perderam. No entanto, aproveitaram aos mais atentos nestas coisas e que se retiraram em tempo útil, pois a reação das autoridades foi tardia, errada e inútil. Ouviremos, dentro de horas, as  explicações do Governo na AR sobre a sua própria agitação e de todo o sistema financeiro.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Já em pré-campanha, o Governo omitiu os "acionistas" do défice

Tal como parecia "adivinhar" em vários artigos que publiquei, o défice foi muito mais pequeno do que a Troika exigia. E, segundo a ministra, mesmo sem receitas extraordinárias, ficaria sempre mais pequeno do que era necessário. 
Como o país terminou 2013 em recessão, não foi pela produtividade e crescimento que o Governo conseguiu mais receitas. Foi, como estamos a dar conta, através de cortes que apanharam as pensões de sobrevivência, as reformas, os salários, o aumento do IRS, a tal CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade) o aumento dos descontos para a ADSE, a menor cobertura do sistema, enfim, uma teia de subtração ao nosso rendimento disponível. Para este ano, a partir de março, será ainda pior, como sabemos.
O Governo foi para além da Troika, preparou um clima publicitário de "suposto sucesso" para eleições, ficou noivo dos mercados, mas divorciou-se dos portugueses, inseriu-os num sofrimento desnecessário, como agora todos percebemos, transformou-os em acionistas involuntários do défice e não se lembrou deles para outra coisa. 
O Governo está em pré-campanha, mas estou convencido de que os eleitores vão demonstrar à maioria que quando a inteligência foi distribuída, estávamos cá todos.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Irlanda e os comentários políticos: Marques Mendes, Sócrates e Marcelo

Os ex-presidentes do PSD, que se demitiram da liderança por terem falhado, treinam na bancada. À sua maneira, dizem que o "Programa Cautelar", é uma inevitabilidade. Deixaram de falar em "segundo resgate" no espaço de uma semana, facto que denuncia uma encenação com as ameaças ao TC.  Marques Mendes afirma que, pela Troika, o PS não é preciso para nada. Marcelo defende a tese contrária: o PS é preciso para tudo. 
Sócrates, tal como já fizera António Seguro, põe o dedo na ferida: no "tal" memorando nada havia escrito sobre isto, não estavam previstos, nem programa cautelar, nem segundo resgate. E deixa claro que o "ser bom aluno", contrariamente à Irlanda, derreteu a economia, as famílias e as empresas. Os irlandeses não foram, como é óbvio para além da Troika.

domingo, 3 de novembro de 2013

OE 2014 - Até finais de novembro tudo ficará tudo como dantes ...

A Maioria na AR não introduzirá modificações substantivas na proposta para o OE de 2014. As pequenas alterações serão mais de forma do que de conteúdo e já estavam previamente combinadas com o governo antes da entrada da proposta. É o tempo do "faz-de-conta", da dissimulação política do PSD e do CDS. 
A coadoção, a Reforma do Estado são dois exemplos de tentativas falhadas apara desviar as atenções. A primeira foi introduzida pela JSD e a segunda pelo próprio governo. Interessava discutir tudo menos o OE 2014. E até final de novembro mais alguns números se seguirão. 
A verdade é que vamos ter mais austeridade, menos dinheiro e mais sacrifícios e, tal como até aqui, depois de nove orçamentos em dois anos, retificando-se uns aos outros, e depois de 13 mi milhões de impostos, a experiência o que nos diz é que estamos pior e não melhor. É pena que ao governo continue a ser difícil aceitar as muitas propostas do PS ao mesmo tempo que pergunta por elas!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Opinião - Atingimos um ponto de não retorno

É a minha convicção. O alarido na praça pública resulta do desencanto com a grave situação que vivemos, sobretudo porque os que nos governam, em vez de esperança, alento, só nos deprimem com notícias e medidas sucessivamente piores.
Contraditórios nas decisões que assumem e logo desmentem, mas depois aplicam, os 56 membros do executivo não se entendem entre si e a disputa interna, PSD/CDS, não deixa espaço para, ao menos, um pouco de razoabilidade.
Já todos sabemos que não há dinheiro que chegue para o ano de 2014 e a ida aos mercados com êxito, nas atuais circunstâncias, é muito improvável, mesmo cautelarmente almofadada. Há mais de uma ano que, na televisão e nos jornais, Marcelo, Marques Mendes ou Catroga, pregadores da Maioria, afirmaram que precisaríamos de mais dinheiro. Este último quantificou mesmo essa premência em 30 mil milhões de euros. Está tudo dito. Tudo a assobiar para o ar até ao tal dia, o da inevitabilidade.
Agora a SEDES, antes e sempre o CES, alertam-nos para um caminho errado. Agora não é só a rua, são as elites a funcionarem. Passos Coelho procura, afanosamente, estampar-se contra o Tribunal Constitucional. Já só quer sair. Só não percebo por que motivo teve tanta pressa em entrar. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Opinião - "Alguém viu o sr. Presidente da República? Está por cá?"

Esta semana foi pródiga  em declarações sobre o segundo OE retificativo de 2013 e o OE 2014. Passada a "vozearia" podemos concluir que 8 orçamentos em dois anos só se justificam, porque o governo não acertou em nenhuma das suas previsões. 
E sabemos que hoje estamos pior e não melhor. Chegámos aonde chegámos por sucessivos erros desta Maioria,  tal como disse Marques Mendes, ex-presidente do PSD, antes e depois de ser governo, digo eu. 
Temos mais austeridade, apesar de Paulo Portas ter representado no circo mediático uma tragédia ao contrário. E, agora, o PM, depois de ter falado em segundo resgate e não tendo sido ainda aprovado o OE 2014, vem dizer que não garante a execução deste futuro OE. Alguém viu o sr. Presidente da República? Está por cá? (José Junqueiro)

sábado, 5 de outubro de 2013

O governo escondeu a austeridade! Antes e depois das autárquicas

António Seguro, ontem, durante o debate quinzenal na AR, perguntou diretamente a Passos Coelho "... mas o senhor pensar qua anda a enganar quem?". De facto o PM tentava o contrário do que todas as manchetes de jornais disseram sobra a comunicação conjunta de Paulo Portas e Maria Luis Albuquerque: esconderam a austeridade. Por quanto tempo mais esta farsa, perguntamos nós? 

Então não é uma evidência que todos nós temos mais cortes, vamos sofrer mais e os reformados, que já descontaram uma vida inteira, vão também ter cortes, retroativos? Diz o "inteligentíssimo" PM: "retroativos não, porque ninguém vai ter de devolver pensões". Lindas palavras deste fraquíssimo láparo!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

PS ganhou maioria de câmaras, a ANMP e a ANAFRE

Marcelo e Marques Mendes devem ter gostado da vitória autárquica do PS. Um dizia que vitória era o PS ter, pelo menos, mais 15 câmaras e outro, Marques Mendes, não fazia a coisa por menos de 20.  Ironizando, a vontade dos dois, somada, atingia 35. O PS teve muito mais do que isso e até ganhou a presidência da ANMP e a presidência da ANAFRE. 
Já voltei a ouvir os dois. Concordam que foi a maior derrota autárquica do PSD e Marcelo diz mesmo que Passos Coelho foi "esmagado", segundo os seus próprios critérios. Mas, mesmo assim, ficam-se à volta dos votos dizendo que o PSD perdeu por poucos e que o PS deveria reter ganho por mais. Por este andar, na próxima, devem anunciar o voto favorável no PS. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O PS é preciso para aprovar o OE de 2014? Dizer que o PS não tem propostas foi "chão que deu uvas"

Não, não é. O OE 2014 será sempre aprovado com a maioria absoluta do PSD/CDS. Nunca foi preciso para as 7 revisões do Memorando, para o DEO (Documento de Estratégia Orçamental), nem para definir um corte de 4,7 mil milhões nas garantias sociais das pessoas. O Governo sempre quis fazer tudo sozinho.

O que o Governo quer é uma espécie de "PS almofada" para suavizar os efeitos abrasivos sobre a reputação do 1º Ministro. O que quer é alguém que ajude a disfarçar o desaire do caminho seguido. 

Aliás, se quisesse colaboração, tinha posto em prática as 8 medidas que aprovou ao PS apresentadas junto ao Verão. Fez um número, aprovando, mas faz outro, lamentável, não as pondo em prática. Isso de se dizer que o PS não tem propostas foi "chão que deu uvas"

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Opinião - OE 2014 - O Governo também não contará com o meu voto!

O Governo insiste no corte de 4,7 mil milhões de euros nas despesas sociais. Não reduziu os desperdícios do Estado, como prometeu, tem neste momento um dos maiores governos pós 25 de Abril, contrariamente ao que tinha prometido, cortou salários, subsídios, pensões, reformas e prestações sociais, atitude que considerava um disparate antes de ser eleito ... e por aí adiante... sempre com o país em recessão, ainda hoje. Falhou! 
António Seguro e o PS propuseram-lhe uma Reforma do Estado e um calendário que terminaria em junho, envolvendo as universidades e a sociedade civil. O 1º Ministro rejeitou dizendo que não havia tempo para essas demoras. Estamos em Setembro, nove meses depois da proposta, e não há Reforma do Estado. Os comentadores esqueceram-se disto? Lamento!
É agora que o Governo quer novamente o PS? Sim. E o que quer fazer? O mesmo. E o que é isso? Voltar a cortar salários, subsídios, pensões, reformas e prestações sociais. Se alguém quer votar o OE 2014 insistindo na receita que vote, comentadores incluídos, mas na AR, para isto o Governo também não contará com o meu voto! 

sábado, 7 de setembro de 2013

Mais do mesmo - 3º ano de recessão - Governo esconde nova austeridade do país e do Parlamento

O Governo está a negociar um novo plano de resgate, batizado de "programa cautelar", em completo segredo. Depois de 7 revisões do memorando, a solo, da elaboração do DEO (Documento de Estratégia Orçamental) nas costas do parlamento, Passos Coelho tem andamento acelerado um novo pacote de austeridade. Depois de todos os cortes, despedimentos ou destruição de 459 mil postos de trabalho em dois anos, bem como de ataque às decisões dos tribunais, nomeadamente do Tribunal Constitucional, o Governo está no terceiro ano de recessão.

LUSA - "O PS disse hoje desconhecer "em absoluto" uma eventual preparação de um programa cautelar de assistência financeira a Portugal a vigorar no final do atual programa de resgate firmado com a ´troika'. "O PS não sabe se esse programa está a ser preparado. Não me parece que um assunto tão importante possa ser tratado nas costas dos portugueses. Não me parece que um assunto tão relevante para a vida de Portugal possa ser escondido dos portugueses, em particular quando sabemos que os portugueses dentro de muito pouco tempo serão chamados às urnas para votar", realçou Eurico Brilhante Dias.
O PS lembrou hoje que 2013 será o "terceiro ano consecutivo de recessão" em Portugal, sublinhando que é "preciso parar com a austeridade" e o Governo tem de "perceber os sinais" dados pela economia do país."


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

As eleições autárquicas ~alguém quer discutir alguma coisa, candidatos e eleitores?

As eleições autárquicas estão praticamente resumidas ao circo mediático de quem pode ou não candidatar-se, às sondagens sobre as corridas de algumas personalidades e pouco mais. 

Em substância, o que muda no poder local, as propostas inovadoras para qualificar as pessoas, a economia e o território, o perfil dos candidatos, os "curricula" (que nalguns casos são cadastro), nada disso ocupa lugar de relevo.

Uma decisão sobre uma boa informação, em tempo útil, que permita fazer opções não aparece. Significa que pouco mudou, mas candidatos e boa parte dos eleitores, pelos vistos, não se importam. 

Também nunca foi diferente. É pena!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PIB - As boas notícias devem ser e não apenas parecer boas.


Pires de Lima, o novo ministro da Economia, reagiu com prudência à estimativa rápida do INE sobre o desempenho da economia do 2º trimestre. Os analistas e o PS também. Nem entendo como poderia ser de outra forma. 

Objetivamente o INE disse duas coisas: 
  1. A economia cresceu no 2º trimestre 1,1% se comparada com o mau desempenho do primeiro. E isso é um sinal positivo. É bom! Não é mau; 
  2. E disse que este indicador, se comparado com o período homólogo do ano anterior, revela que a economia se afundou em mais 2%. E isso é um sinal negativo. É mau. Não é bom!
O que se deseja é que existam mais sinais positivos e o melhor de todos eles será quando a economia, no final do ano, estiver positiva e não negativa. E o motivo é simples: os dados ontem conhecidos são estimativas rápidas, não são dados definitivos. Os dados definitivos que o país conhece apontam para cerca de 900 mil desempregados, quebra de 125.000 pessoas na população activa, recessão da economia superior a 6% desde 2011 e mais de 3.800 falências de empresas este ano. 
Quando tivermos sinais de inversão deste contexto, então sim, teremos razões para esperar que possamos seguir em frente.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Isto não é um bom caminho - 28 Famílias dia declararam falência no 1º trimestre.

A interpretação criativa do Governo sobre os números do desemprego e do PIB, em véspera de autárquicas, demonstra que muitos políticos nada aprenderam durante estes anos e que não compreendem, verdadeiramente, o que o povo está a sentir. 

Eis uma realidade crua: 28 Famílias por dia declararam falência no primeiro trimestre. O Diário de Notícias conta na sua edição que, desde o início do ano e até 31 de Março, tinham sido decretadas 4149 falências de famílias, mais 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Governo esmaga tudo o que é educação - Retrocesso no Ensino Superior - menos vagas, menos alunos

O Governo esmaga tudo o que é educação. Tal como no tempo da "outra senhora" acha que o "saber" é um perigo. Deveria ter aprendido com os factos, ao longo do último século, que a ignorância é bem mais cara do que a educação. 
Hoje temos muito orgulho em saber que jovens portugueses são premiados na investigação, ganham bolsas internacionais, descobrem, inventam, mas para ajudar as suas capacidades e o seu esforço, foi fundamental o apoio e o investimento dos governos socialistas. O dinheiro para a educação não é uma despesa, é um investimento

"A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior termina hoje, com um total de candidaturas contabilizado a dois dias do encerramento que aponta para menos cerca de cinco mil candidatos a caloiros do que em 2012.
De acordo com os dados disponíveis na página na Internet da Direção Geral do Ensino Superior, a 07 de agosto, quarta-feira, e dois dias antes do encerramento da 1.ª fase do concurso, foram recebidas pelos serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) 37.823 candidaturas, contra as 42.356 entregues no mesmo período em 2012.
Apesar de o concurso se ter iniciado com menos 837 vagas do que as que foram disponibilizadas, os representantes dos reitores das Universidade e presidentes dos Politécnicos acreditam que, este ano, o número de vagas sobrantes possa vir a ser igualado ou até superado em relação ao ano anterior, altura em que sobraram 8.547 lugares, tendo em conta que o número de candidatos também tem vindo a diminuir. Em 2009 eram cerca de 60 mil candidatos, enquanto no ano passado foram apenas 53 mil."

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A "psico" da crise que conduz à resignação. Um "Governo de casos" ... Onde está o dinheiro?

O Governo investe tudo na ideia de que tudo quanto faz é por causa do passado. Nesse "passado", há dois anos, a dívida era 92% do PIB e agora é 130%. 

À época, faziam-se investimentos na investigação, na tecnologia, equipamentos sociais, escolas, unidades de cuidados continuados, barragens, energias alternativas, redes de mobilidade, enfim, sabe-se onde está o dinheiro, concorde-se ou não. Agora, sem nenhum investimento, a dívida aumentou, nada foi construído e não se sabe ou está o dinheiro.

Só a incapacidade do atual governo agravou até ao limite a crise que temos. Aumentar a idade de reforma, cortar subsídios, salários, prestações sociais, pensões ou reformas não resultou em nada. Tudo se agravou. Os pobres ficaram mais pobres e os ricos mais ricos. A classe média foi dizimada. 

Compreende-se, por isso, que o Governo, um dos maiores e indisciplinados da democracia portuguesa, seja um "Governo de casos" e tente insistir na "psico" da crise, na sua inevitabilidade e na resignação geral. E de que eles, coitadinhos, os do Governo, fazem tudo o que podem ( e lá isso fazem, até o que não podem), e nem tão pouco dormem com o sobressalto em que trazem o país ou com o dar o dito por não dito, todos os dias. É a estratégia para esconder os erros, mas não se engana ninguém uma vida inteira. 

Afinal, nada se fazendo, não havendo obra, onde está o dinheiro que nos é exigido todos os dias ?

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A precariedade de Passos Coelho


António Seguro ouve Marcelo reproduzir as suas afirmações sobre Passos Coelho. Disse o comentador do PSD: "A expressão “União Nacional” não é feliz, e só revela falta de memória de Passos Coelho, primeiro porque nem há ano, ou ano e meio, era contra as uniões nacionais, em resposta a um apelo vindo do PS; segundo lugar, porque  os mais velhinhos lembram-se que união nacional era o partido único do tempo de Salazar."
Ontem, ouvimos o PM a perorar contra os impostos, dizendo que não é possível aumentar mais a carga fiscal. 
De acordo, há muito que também digo isso, eu e toda a gente. Mas, que raio,  como explica Passos Coelho, que só no último ano tenha aumentado a carga fiscal em 30%?
O governo, durante dois meses, até às autárquicas, vai fingir-se de morto, que chegou agora, que nada se passou e que não vai afiar mais a tesoura. Ninguém acredita nisso, mas todos sabemos que a precariedade de Passos Coelho é cada vez maior.

domingo, 28 de julho de 2013

António Seguro responde a Passos Coelho que "propõe" uma nova "União Nacional"

A braços com com a crise da nova ministra das Finanças que Campos e Cunha não ter "peso político e técnico para substituir Vítor Gaspar", "A partir deste momento o primeiro-ministro é verdadeiramente o ministro das Finanças" (Em entrevista ao DN), Passos Coelho desfaz-se em "fait-divers"  de moderação e diálogo e propõe uma "União Nacional"

Seguro respode: "Eu considero que o nosso país precisa menos de palavras e mais de ação. E quem apela à união tem de se recordar do que fez durante dois anos: desunir os portugueses, criar pobreza, criar miséria e criar desemprego" ... "Confesso que não gostei da expressão, união nacional, porque ela está associada a um dos piores períodos da história do nosso país".

E eu lembro, perguntando:  por que motivo, só agora, depois de sozinho, nas costas da AR e do PS, ter feio 7 revisões do memorando, ter elaborado o DEO e ter feito a combinata para o corte de 4,7 mil milhões de euros nos salários, pensões e reformas, repito, por que motivo, só agora, é que Passos Coelho se lembra do PS?


domingo, 21 de julho de 2013

PR fala hoje ... dirá que não há limite para os sacrifícios? Tudo dito e combinado ...

O PR decidiu mal há uma semana, quando, depois  de insuportável trapalhada da Maioria, e depois de rejeitar a remodelação governamental, proposta pelo 1º Ministro, não convocou eleições. 
Quis meter o PS ao barulho tentando fazer o que parecia, e foi, impossível: que três partidos encontrassem em três dias o entendimento que os dois da Maioria não encontraram em dois anos.
O PS foi convocado para um único entendimento: cortar 4,7 mil milhões de euros de salários e pensões, tendo como "cenoura" eleições antecipadas e um governo a prazo!!! 
Esse é o caminho do Governo e, ao que parece, o do próprio PR, mas não é o caminho do PS. O que dirá logo o PR? Que não há limites para os sacrifícios? Que aceita a proposta que rejeitou? Sim, poderá ser. 
O Público traz o "click": até agora não houve uma apresentação "formal" de uma remodelação ao PR. A ser assim, está tudo dito e combinado.