Mostrando postagens com marcador filosofia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filosofia. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de abril de 2024

E-book gratuito: 150 Frases de Soren Kierkegaard - Um pouco do melhor do Filósofo da Existência

 

Complexo, arguto, irônico, poético, multiplamente genial: Assim foi o dinamarquês, nascido em Copenhague, Søren Aabye Kierkegaard (1813 – 1855).

Ao compreender o peso que se estabelece sobre cada ser humano – a liberdade que exige uma tomada de posição, e ao postular que o mundo interior, subjetivo, era muito mais importante que o exterior, Kierkegaard antecipou temas da psicologia e da filosofia que, doravante, nortearam boa parte dessas disciplinas.


Viveu uma vida reclusa e conturbada, na qual sua profunda percepção da situação angustiante e mais do que isso, absurda do homem – enquanto criatura afastada de seu Criador – lhe infligiram duros pesares.

Seu entendimento profundo do cristianismo o levou a ser um crítico da igreja de seu tempo, pois Kierkegaard, mais do que talvez qualquer homem em séculos antes e depois dele, sabia que a verdadeira vivência da fé cristã era um salto – oneroso ao máximo – dentro do absurdo, salto paradoxal (pois a fé é a superação da racionalidade) que significava a única oportunidade de transcender tal absurdo rumo ao absoluto, e o ápice a que o homem poderia almejar, dentro dos três estágios existenciais propostos pelo pensador: o estético, o ético e o religioso.

Sua vasta obra, desenvolvida através de pseudônimos que dialogam entre si, tem influenciado pensadores e artistas das mais variadas correntes, desde seu advento. Não sem razão ele é considerado o pai do Existencialismo.

Aqui, um pouco do melhor de Kierkegaard.

Para baixar gratuitamente o e-book em formato PDF pelo Google Drive, clique AQUI.


Este e-book possui uma versão ampliada (250 citações) na Amazon, gratuita para assinantes Kindle. Confira AQUI.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CHOMSKY, LEVY-STRAUSS E MAUSS - Pensadores e antropólogos reconhecem: é necessário que exista um Deus



Ronaldo Lidório



     A filosofia antropológica é uma das minhas áreas de interesse, sobretudo as teorias que giram em torno das formas normativas para agrupamentos sociais. Nos últimos tempos tenho lido pensadores contemporâneos que, em algum instante de suas conclusões teóricas, propuseram a não existência de Deus. Já estudava Chomsky há algum tempo e recentemente interessei-me por outras mentes brilhantes que igualmente iniciaram suas carreiras acadêmicas tentando dispensar teoricamente a existência do Eterno na formulação social humana. Minha pequena pesquisa pessoal tinha como alvo avaliar as conclusões finais em seus estudos já que todo pensador possui valores ainda inconclusivos ao longo da pesquisa. Como interessado na antropologia sinto-me atraído pelo que podemos chamar de ‘acuo filosófico’. Um momento dialético em que o pensador (ou uma sociedade pensante) conclui, mesmo com amargura e não raramente revolta acadêmica, a necessidade do Eterno sem o qual a humanidade torna-se empírica e filosoficamente inviável. Reconheço como leitor da Palavra que não há aí nenhuma luz que os conduza a Deus. Somente a Graça o faz. Entretanto há certamente uma escuridão que faz compreender o vácuo existencial sem a concepção de Deus. 
     Lendo o pensamento científico destes pensadores torna-se quase facilmente perceptível a sua divisão conclusiva em dois grupos. Aqueles que se frustram existencialmente e inconcluem suas teorias como Nietzche com seu niilismo onde se torna "negador de Deus" (1) e posteriormente (como seria diferente?) negador da vida sendo claramente influenciado pelo trauma da morte do pai, ministro luterano, já por algum tempo enlouquecido, quando ainda era criança. Ou por Kafka em seu ceticismo disfuncional onde jamais chegou a conceber sentido para a vida e vendo o mundo como "uma sociedade esquelética sem qualquer fim" (2) e sem conseguir detectar ‘a fonte da formulação deste cenário socio humano que chamamos de vida’ (3) que aparentemente era seu alvo inicial. Seguem-se a estes, outros como Derrida, Freud, atualmente Goleman e quase todos à sombra de Darwin sem mencionar Kant com seu racionalismo irônico onde diz ter "destruído Deus para depois o reinventar, apenas em benefício da necessidade teísta de Lampe, seu criado". (4) 


     O segundo grupo é formado por aqueles que, ao fim, conseguem achar humildade de espírito suficiente para concluir que, mesmo não defendendo cientificamente a existência de Deus, a vida (especialmente a humana) não poderia ser concebida sem a presença interventora do Eterno. Rendem-se, não à adoração a Deus, mas à sua necessidade, para eles próprios existirem. Dentre eles encontramos Levy-Strauss, Chomsky, Mauss e o próprio Kant, em seus arroubos de iluminação. 


     Gostaria inicialmente de destacar Noam Chomsky, um dos mais respeitados lingüistas do século XX, conhecido por sua busca axiomática das estruturas de comunicação e influente no mundo acadêmico e filosófico. Judeu, filho de um estudioso da língua Hebraica, tentou ele explicar racional e empiricamente as raízes de comunicação socio-humana quando, desenvolvendo seus principais estudos em Harvard foi tomado pela síntese teórica, óbvia ao seu ver, da ‘cognição inata’. Em poucas palavras trata-se da compreensão de que a comunicação socio-cultural foi desenvolvida antes dos agrupamentos sociais. Ou seja, toda a estrutura de comunicação humana, verbal ou semiótica, foi criada antes do ser humano se agrupar. Ele afirma que ‘a liberdade lingüística e a criatividade não são adquiridas, mas sempre existiram de forma apriorística" (5) e finalmente sucumbe reconhecendo que usuários de linguagem jamais poderiam compreender novas estruturas gramaticais sem jamais as ter encontrado na prática, o que torna a linguagem inata, e primeira, antes da dispersão social. Chomsky concluiu a necessidade do Eterno para que a humanidade pudesse se comunicar. 


     Chomsky trata também em outros estudos da aquisição da linguagem e a sua competência pressupondo a criatividade como sendo algo nascido do "estímulo/resposta" (6). Entretanto mais uma vez conclui que a linguagem, por sua estrutura socio-comunicativa, não poderia ter sido assimilada. Antes precisaria ter sido criada pré-homem. Afirma que ‘a linguagem não possui, como muitos imaginavam, um status autônomo, ..... mas sim a expressão do sujeito psicológico’ (7). Segundo o lingüista Saussure (8) ‘primeiro surgiu a parole (fala), depois a langue (estrutura gramatical)’. Garnins reconhece que ‘a fala surgiu com o primeiro homem, portanto não evoluiu com as escalas pré-humanas, e indica o dedo de Alguém que, antes do homos, já se comunicava’ (9). Mais uma vez não podemos entender aqui qualquer apologia teológica mas ver tão somente pensadores e filósofos reconhecendo a necessidade de Deus. Um acuo filosófico. 


     Claude Levy-Strauss é um dos mais renomados, e citados, antropólogos em nossos dias. Filho de pais artistas, intuitivo e acadêmico, completou sua agregation em filosofia na Sorbonne nos anos 30 e até mesmo teve uma rápida passagem por São Paulo como professor de antropologia. Sua obra clássica (As Estruturas Elementares do Parentesco) possui clara e forte influência de Mauss (que alías chegou próximo das suas conclusões chamadas ‘místicas’). Em sua tese inicial Levi-Strauss estuda o agrupamento humano em uma perspectiva evolutiva e assim esperava-se encontrar ao longo das pesquisas etnológicas uma paralela evolução dos valores humanos. Entretanto, para surpresa do racionalismo e existencialismo reinantes na época, Levy-Strauss analisa os agrupamentos humanos históricos e presentes sob a ótica de uma pesquisa empírica e conclui que os valores sócios culturais sem sombra de dúvidas eram pré-estabelecidos. Em outras palavras, o valor moral existiu antes dos agrupamentos humanos se dispersarem para a formação de grupos maiores. Utilizando o estudo antropológico de alguns axiomas gerais como o incesto ele concluiu que tais valores existiam antes da formação da sociedade alvo. Se o homem ainda não havia tido ‘história’ suficiente para, ele mesmo, desenvolver seu padrão moral e transmiti-lo a grupos posteriores, qual a raiz do padrão moral ? Não há resposta fora da pessoa de Deus. Levy-Strauss menciona que ‘...o princípio da vida não pode ser unicamente explicado por uma versão do funcionalismo (vive-se para um fim) nem tampouco empiricamente por fatos condenados a falares por si mesmos... De fato, sistemas de parentesco mantêm a natureza em xeque pois o incesto, a priori, não é um fenômeno natural, evolutivo, mas sim axiomático, pré-existente’ (10). 


     Curiosamente passei a ler um pouco mais de Mauss, que fortemente influenciou Levy-Strauss. Apesar de não possuir conclusões tão expressivas ele expõe exaustivamente o conceito de ‘mana’. ‘Mana’ para Mauss é uma inexplicável sobrenaturalidade sem a qual as sociedades tornar-se-iam inviáveis. A conclusão nesta fase inicial de Mauss foi a de unicidade. A humanidade é uma pois vivemos sob a sombra de um só ‘mana’. Chegou a esta conclusão após o estudo exaustivo etnográfico de três grupos, os Potlatch na América, os Kula no Pacífico e os Hau da Nova Zelândia. Afirmou, ao fim, que ‘passo a crer em meios necessariamente biológicos de se entrar em comunicação com Deus’ (11). Não pensemos entretanto que ‘comunicação com Deus’ provém de uma concepção teológico/revelacional. Ele jamais chegou perto disto. Entretanto reconhece que sem ‘mana’, a existência autônoma do Eterno interventor, a sociedade como existe hoje seria inconcebível pois ‘todos os grupos culturalmente definidos concordam, buscam e reconhecem submissão do invisível sobre a natureza humana’ (12). Mais uma vez enfatizo que não há apologia teológica mas sim reconhecimento da necessidade de conceber Deus, sem o qual invibializaria a própria transmissão cultural. 


     Temos aqui, portanto, uma tríade de conclusões filosóficas as quais, distintas e teóricas, desembocam na expectativa por Deus. Chomsky reconhece a necessidade de Deus para justificar a existência da comunicação pré-social e pré-evolutiva. Levy-Strauss o faz para conseguir explicar a existência de um padrão moral na raiz dos agrupamentos sociais e Mauss torna-se quase obcecado pelo ‘existente espiritual‘ que chama de ‘mana’ sem o qual a transmissão de cultura se tornaria inviável. 


     Como temos a Revelação Bíblica, que expõe um Deus existente e redentor a busca do homem não precisamos de conclusões filosóficas para fundamentar nossa fé. Entretanto faz bem à alma perceber que, mesmo na escuridão anti-teísta, homens, imagem de Deus, não conseguem parar de buscar no Eterno o Ser iniciador e mantenedor social. E isto me faz pensar que, no vácuo existencial do pecado, sob a escuridão da incredulidade e ante as hostes do inferno, a existência de Deus é a único alento perante o desespero de um homem a procura do sentido da vida, qualquer vida. Não há vida sem Deus. 


     Notas 
(1) Human All Too Human, Cambridge Univ. Press 1986 
(2) The Diaries of Franz Kafka, Peregrine 1964 
(3) Literature and Evil, G. Bataille, 1973 
(4) Crítica da Razão Prática – Grandes Filósofos, Ed. Globo 1952 
(5) Do Estruturalismo à pós modernidade, John Lechte, Difel 1994 
(6) Chomsky: Selected Readings, J. Allen, Oxford University Press. 1971 

(7) Language and Problems of Knowledge, Cambridge, MIT Press 1988 
(8) Ferdinand de Saussure, chamado de "pai da lingüística e do estruturalismo" nos círculos de Genebra no início do sec XX 
(9) Signs and System, Holdcroft, Cambridge Univ Press 1991 
(10) The Bearer of Ashes, D. Pace, Boston 1983 
(11) As técnicas do corpo, Marcell Mauss, Editora da Univ de São Paulo 1974. Na verdade Ele aqui se referia a Pascal quando afirmou instruiu: "Ajoelhe-se, mova os lábios em oração e você acreditará em Deus". 
(12) Do Estruturalismo à pós modernidade, John Lechte, Difel 1994 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Processos de criação meta-autorais

Por Artur Matuck

Escrituras Mediáticas
Níveis de autoria no processo de criação artística


O conceito de Escrituras Mediáticas fundamenta-se numa perspectiva do processo de autoria desenvolvido em muitas obras contemporâneas de arte e tecnologia. Este conceito desdobra o processo de criação em estágios distintos e sucessivos: o primeiro, chamado meta-texto, atua como gerador, determinador do segundo, o textopropriamente dito, que atualiza o metatexto, realizando o projeto enunciado.
Propõe-se, assim, uma metodologia de criação e produção mediática. No primeiro nível, estabelece-se um metadiscurso, uma espécie de partitura mediática, que determina, planeja e direciona as interfaces operacionais entre o criador, seus processos escriturais, seus instrumentos, programas e eventuais colaboradores.
Segundo este protocolo, os trabalhos a serem realizados seguirão diretrizes pré-determinadas de ordem processual, conceitual, tecnológica e computacional, que constituem o metatexto. O metatexto tem portanto a função de orientar atos performáticos de expressão estética, procedimentos de organização de informações, processos generativos de sequências significantes ou sistemas de produção co-autorada, ou mesmo o meta-texto pode orientar a produção de outros meta-textos que por sua vez desencadearão processos escriturais.
Esta conceituação do processo criativo busca evidenciar um estágio implícito do pensamento, o esquema estruturador de uma obra, tornando-o explícito. Ao mesmo tempo, o metatexto constitui-se num texto autônomo com linguagem, estilo, grafia e estética próprias ainda em processo embrionário enquanto forma reconhecida no universo estético. Ainda assim o meta-texto poderá ser considerado como um elemento do discurso final em sua totalidade.
Neste processo autoral, um autor atua inicialmente como meta-autor, concebendo e escrevendo o metatexto em sua forma definitiva. Posteriormente, como artista procedimental, o mesmo autor ou os co-autores produzem o trabalho, isto é, escrevem o texto, segundo o projeto metatextual.
As diretrizes do projeto meta-textual, no entanto, não tem que necessariamente propor restrições: as estratégias processuais sugerem, orientam ou modificam os fluxos criativos, mas apenas parcialmente podem pré-determinar conteúdos finais, desde que estes estão sujeitos à contingência de situações escriturais.
É previsível ainda que durante o processo de se produzir o texto, de se atualizar as diretrizes previstas no metatexto, a prática atue reflexivamente, provocando uma possível reelaboração do metatexto. Neste caso ocorre um processo de realimentação que enriquece e aprimora o metatexto original que pode incorporar processos antes imprevistos e mesmo imprevisíveis.

Além disso, podem ser identificados diversos níveis de meta-textos, textos, e pós-textos, que se desdobram em níveis hierárquicos na gradativa construção das informações. São escrituras que determinam novas escrituras, planejamentos que orientam planejamentos mais detalhados, processos que sugerem procedimentos de criação individual ou coletiva, que são ao final editados, revisados, preparados para serem exibidos, divulgados em conferências, exposições, concertos, publicações impressas, CD-Roms ou sítios computacionais.

Uma teoria para a criação artística na era digital

Criação mediática em dois estágios: metatexto e texto
o primeiro, metatexto, atua como gerador, do segundo, o texto

metatexto projeto
nível de pré-criação que determina, planeja e direciona
as interfaces operacionais entre o criador,
e processos escriturais, instrumentos e programas

metatexto planejamento
diretrizes pré-determinadas de ordem
processual, conceitual, tecnológica e computacional

metatexto função
orientar atos de expressão estética,
procedimentos de organização de informações
processos generativos de sequências significantes

metatexto estética
(meta) texto autônomo com linguagem, estilo, grafia e estética próprias
um possível elemento do discurso final em sua totalidade

Esta conceituação do processo criativo evidencia estágio implícito
do pensamento, o esquema estruturador da obra, tornando-o explícito

o autor meta-autor
concebe e enuncia o metatexto em sua forma definitiva

o autor /co-autores artistas procedimentais
enunciam o trabalho segundo diretrizes do metatexto

o autor artista processual
avalia o processo criativo

o autor meta-autor
reelabora o metatexto original

Intertextos

Abstrato analítico e concreto sensível

"A questão fundamental para uma reflexão sobre objetos de arte e para sua análise adequada, consiste em dispor de alguns métodos ... de modo a formular de novo e explicar, a níveis mais formais ou mais abstratos, o material que se oferece à experiência, desprendendo-se progressivamente do sensível, em quanto este se dá de uma maneira imediata em sua qualidade. Desta maneira um modelo rítmico pode servir tanto para a dimensão sonora de um filme como para sua dimensão visual.
Poder-se-ia pensar ... que a realidade autêntica de uma obra fílmica ou de qualquer outro tipo, está precisamente neste nível mais abstrato (de hipótese formal construtiva) e que sua manifestação concreta seja não essencial.
Mas precisamente, o sensível, enquanto se organiza em percepção e em semiose, enquanto é captado como um complexo estruturado de elementos, somente pode justificar-se fora do sensível ou de sua pura qualidade, por meio de referência a modelos.
Assim pois, captamos identidades e diferenças, estabelecemos analogias e oposições, instituímos uma fina rede de relações e de correlações no âmbito do material sensível, e somente desta maneira este é para nós verdadeiramente sensível."
Emilio Garroni, Proyecto de Semiótica, Editorial Gustavo Gilli, Barcelona, 1973

Searle sobre a língua e o mundo

"Deve-se admitir uma invenção da língua e do mundo, invenção paralela que, apesar de sua opacidade, as faz se interpenetrar e designar reciprocamente. Autonomia da língua. Autonomia daquilo que a língua tenta designar. Em sua interação, afirma-se a possibilidade dessa disjunção e, portanto, a possibilidade quase infinita de re-composição e de intervenção."
Lucien Sfez, Crítica da Comunicação, Edições Loyola, São Paulo, 1994


O signo como diferença

"No breve escrito De organo sive arte magna cogitandi, de Leibniz, procurando poucos pensamentos a partir da combinatória dos quais todos os outros possam ser derivados, como acontece com os números, estabelece a matriz combinatória essencial na oposição entre Deus e o nada, a presença e a ausência. Desta dialética elementar é maravilhosa similitude o cálculo binário."
Umberto Eco, Signo, Enciclopédia Einaudi, Imprensa Nacional, Lisboa, 1994


Artur Matuck é professor da pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da USP e um dos organizadores do 8º Simpósio Internacional de Artemídia e Cultura Digital - In-Pacto "Processos Criativos nas Artes: O Tradicional e o Contemporâneo".

Fonte: http://filosofiacienciaevida.uol.com.br