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Vamos conversar?

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Posso ligar para você? Essa é uma pergunta que, quase obrigatoriamente, devemos fazer para as pessoas com quem queremos conversar pelo celular. A pergunta segue pelo whatsapp, e a pessoa, com quem queremos conversar, dá a aprovação, ou não. Caso ela possa atender o telefone no momento, a ligação se completa. Em caso contrário, temos que aguardar um horário mais conveniente. É evidente que devemos ser cuidadosos, respeitando os horários de trabalho do receptor (a). Ou os de descanso. Mas, tirando isso, o que nos impediria de tentar uma conversa com um amigo? Com a evolução dos meios de comunicação, os códigos de comportamento sofreram uma grande mudança. Hoje, temos que ser cautelosos, e devemos telefonar para alguém somente após o consentimento. Aqueles tempos em que podíamos ser mais espontâneos, ficaram para trás. Assim como ficaram para trás os telefones fixos, que usamos durante muito tempo para nos comunicarmos com os amigos. A qualquer hora. Os tempos são outros e, agora, é obrig...

Tempo das valsas

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Hoje recebi uma mensagem de uma amiga, acompanhada por um vídeo com algumas valsas que seriam as mais ouvidas no mundo. Que lindas. Impossível não sentir emoção. Ao ouví-las fui sendo transportada aos anos da minha juventude, principalmente anos 50, com seus bailes de formatura e os momentos importantes das valsas.  Os bailes de formatura marcavam solenemente o final de alguns anos de estudo, não só dos cursos universitários como também de cursos médios, técnicos ou artísticos. Ao terminar meu Curso de Piano, após 9 anos de estudo, tive meu baile de formatura com todo refinamento possível. As moças iam aos bailes com vestidos longos, de tule ou tafetá de seda pura. Ou, ainda, de renda. Às vezes era usado o vestido "ballet" (hoje, midi).  Lembro muito de um vestido longo de tafetá "changeant" que me vestiu em alguns bailes. Tecido também conhecido, na época, por furta-cor, era muito delicado com nuances diversas dentro da sua escala de cor. Na parte da blusa o vestid...

Por onde estão?

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Já comentei que iniciei meu blog no ano de 2008, numa época em que os blogs fervilhavam. Fazíamos uma pesquisa pelo assunto, e passávamos a acompanhar o blog que nos atraía. Pelos comentários, íamos conhecendo as pessoas, e aumentando o número dos blogs que seguíamos. O dia sempre começava com a leitura dos blogs amigos. Havia uma troca interessante de comentários, e o início de muitas amizades que muitas vezes saíam do mundo virtual e passavam para o físico. Tive a oportunidade de conhecer algumas blogueiras residentes em outros países, e nossos encontros foram muito agradáveis. Em Lisboa conheci as irmãs Claudia e Isabel Marques, e a simpática avó Gabriela, que morava em Torres Vedras e que foi nos visitar em Lisboa, na companhia de filha e neta. Quando em Aix en Provence, conheci a Ana Tereza , uma brasileira que havia se transferido para a Provence, e que foi me visitar  no hotel onde eu estava hospedada, com seu filhinho que na época (2009) tinha 1 mês.  Conheci, também, ...

Retomando hábito

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 Sempre gostei muito de cinema. Nos meus tempos da juventude, o grande programa da semana era o cinema aos domingos. Havia muitos cinemas de rua, e as garotas colocavam seus vestidos de sair para as matinês do final de semana. O tempo passou, a televisão chegou e as idas aos cinemas foram afetadas. Muitos achavam que era mais confortável assistir a filmes em casa, pela televisão. A programação era a do canal de tv, e os filmes, geralmente, eram filmes meio antigos. Depois chegaram os vídeos e as inúmeras locadoras, com filmes de várias épocas e de diversas procedências. Já existia mais poder de escolha e, muitas vezes, filmes recém-lançados já se encontravam nas prateleiras das vídeos-locadoras. E as mudanças continuaram. Começaram a aparecer os "streamings", que aniquilaram os aluguéis de vídeos. Entre nós, parece que o primeiro foi a Netflix. Passei por tudo isso, mas me mantive fiel aos filmes nos cinemas. Continuava a achar que nada se igualava a sentar diante de uma tela...

Aquecimento

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Estava tão decidida a retomar meu blog, que  não me dei conta de que antes de toda largada deve haver um aquecimento. E me lancei com toda vontade na atividade da escrita, mas sem ter pensado num preparo para a empreitada. Depois de alguns anos sem escrever, sinto-me um pouco travada, e percebi que para desenvolver os vários assuntos terei que fazer um aquecimento concomitante ao desenrolar dos textos. Preciso ter uma atenção especial a tudo que acontece ao meu redor, aos acontecimentos sociais, aos meus sentimentos, aos sabores e perfumes, à natureza, aos fatos passados, à vida. A observação apurada, permite que se encontre temas diversos, e esse exercício funciona como um aquecimento potente para a escrita. Com certeza, olhando para os fatos da vida, focada em encontrar histórias que mereçam ser contadas, logo estarei pronta para dar sequência à minha largada. Assim espero.

Dando a largada

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Blog da vovó...mas não só. Esse é o nome do meu blog, que esteve ativo durante 13 anos, desde 1º de junho de 2008, até 25 de abril de 2021. Foram 13 anos, com 721 textos com assuntos variados, como família, crianças, idosos, filmes, livros, acontecimentos mundiais, comemorações, viagens, reflexões sobre a vida, enfim, tudo que pudesse ter algum interesse e merecesse um registro. Foi uma época muito gostosa, com um grande número de blogueiros/as, facilitando o contato e a amizade com pessoas de várias localidades, e até de países diferentes. Com a chegada das redes sociais, esse panorama mudou bastante e muitos blogs foram sendo encerrados. Nunca encerrei o meu, mas fui diminuindo os escritos, até pausar completamente. Mas sem pensar em encerrá-lo.  Volta e meia eu lembrava dos tempos bons do blog, e em como eu gostava de colocar as ideias no papel, ou melhor, na tela do computador, e me perguntava: que tal voltar a escrever? E agora, com decisão, resolvi retomar meus escritos. Aind...

Papéis, lembranças e emoções

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Contas de luz, telefone, água, gás, boletos diversos, vencidos e pagos, carnês de imposto predial, guias de imposto de renda e de previdência social, papéis, papéis e mais papéis.  É uma loucura guardá-los e, após tempos variáveis, descartá-los.  Procuro fazer esse tipo de descarte, de ano em ano. É um trabalho maçante e extremamente cansativo. E toca a olhar, um por um, a rasgar e a descartar.  Nesse ano, para facilitar, resolvi usar uma guilhotina elétrica para, pelo menos, não ter o trabalho extenuante de rasgá-los à mão.  Alguns papéis ficam guardados por um ano, mas há outros que devem ficar por cinco, e até dez.  O fato é que todo ano é necessária uma faxina de papéis, para evitar o acúmulo e uma dificuldade maior, na hora da arrumação.  Só que, além desse tipo de papel ou documento descartável, há outros que se mantêm pela vida.  São anotações do tempo da juventude, boletins escolares com assinatura dos pais, cartas de amigas, de familiares...