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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tourada e Aborto

Há uns tempos, aqui e aqui, tive oportunidade de manifestar a minha estranheza pelo facto de - em regra - os defensores do aborto serem adversários das touradas, como se pudéssemos dividir a vida em compartimentos estanques, sendo que num estaria a vida intra-uterina e noutro a vida taurina.
Uns autarcas por esse país fora resolveram declarar que, ou proibiriam ou não licenciariam touradas (a tauromaquia é legal em Portugal) nos seus concelhos. Vai daí a associação Juntos pela Vida resolveu pedir aos mesmos autarcas que não licenciam touradas para não licenciar estabelecimentos onde se realizem abortos.
Para demagogo... demagogo e meio!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Das Touradas e da intolerância

Não sou aficionado das touradas. Quando, por acaso, a minha televisão passa por uma, confesso que faço uma pausa, para ver se vai decorrer alguma pega de caras. Se houver, vejo a pega, e depois mudo de canal. Deve ser um pouco como aquelas pessoas que não gostam de futebol, mas esperam para ver a marcação de um "penalty".
Dito isto, não sou contra as touradas. Nem a favor. Sou - por assim dizer - tauromaquicamente agnóstico. Admito que haja pessoas que não gostam de touradas, como há pessoas que não gostam de concursos de beleza, ou mesmo pessoas que não gostam de pessoas com opiniões contrárias.
Mas uma coisa não admito: a pretensão de superioridade moral, seja daqueles que são contra as touradas, por defenderem a "vida animal", seja daqueles que são contra o aborto, por defenderem a "vida intra-uterina".

Deixo-vos com o excerto de um artigo de Daniel Oliveira, que leva a questão à sua verdadeira dimensão: a simbólica.




«A tourada é um sinal de resistência à industrialização da vida e da morte. O espectáculo da morte do touro, em Barrancos, é em tudo semelhante ao da matança do porco, é aquele que nos mostra de onde vem a nossa vida, que nos diz da nossa dependência em relação à natureza. Na matança do porco, a celebração é privada e familiar, na matança do touro ela é pública e comunitária.
É também a resistência de uma cultura rural em relação a uma cultura urbana. A cultura da cidade e do domínio tecnológico sobre a natureza é, não escondo, mais tolerante e multicultural. Mas ela aflora, neste como noutros casos, uma hegemonia intolerante e insensível aos processos de afirmação de identidade do mundo rural.»

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Há tontices (IV)

Cavaco Silva, na noite em que venceu as eleições presidenciais, com 50,6% dos votos expressos, afirmou o seguinte:
Vamos lá a ver isto por partes:
A eleição presidencial termina aqui: isto significa que Cavaco entende que a luta eleitoral e as divisões ente portugueses terminam quando o voto é exercido.
Neste exacto momento se dissolve a maioria que me elegeu: Terminando a divisão entre candidatos e entre os respectivos apoiantes, deixa de haver votantes em Cavaco, Alegre, Soares, etc., a vontade popular nascida do voto deixa de ser de parte da população e passa a ser a de toda a população.
Ora, assim sendo, e salvo melhor opinião, entendo que Cavaco mudou de agulha na apreciação aos resultados do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, em que o "sim" ganhou com 59,25% dos votos expressos:
O Presidente da República (já agora, ele apelou à participação popular no referendo?...) diz agora que espera que as forças políticas encontrem soluções moderadas e equilibradas que possam contribuir para atenuar as divisões entre os portugueses, numa matéria que pode ter causado rupturas.
Agora Cavaco já não entende que a maioria que teve vencimento no referendo se dissolveu nessa noite, e já não entende que a instrução dada à Assembleia da República é de todo o povo português e não de apenas parte. Ou será que Cavaco intimamente entende que é Presidente de apenas 50,6% dos portugueses?...

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Mais coisa menos coisa

60% - 40%
Pronto acabou.
É como o Pedro diz, já não há noites eleitorais como antigamente.
Vou ver o episódio 7 da 3.ª série do Lost. Pois é... homem prevenido vale por dois!

É a vida

O "Não" acusa os defensores do "Sim" de só ganharem por terem feito mais campanha. Pois... o Varzim também ganhou porque se esforçou mais.
O "Não" acusa Sócrates de se ter envolvido na campanha. O que não sabem (e eu sei porque tenho um amigo que mora na América, e lá os gajos sabem destas coisas) é que Guterres esteve sequestrado numa cave (não posso dizer onde porque prometi dizer que não sabia) para não fazer estragos nas hostes socialistas. Os gajos do P.S. (e não são os do Priorado do Sião, you know what I mean...) estiveram mesmo metidos nisto.

Importa-se de repetir?

A RTP acaba de transmitir a declaração de um representante do Não, pedindo que o mesmo dinheiro que será gasto em cada aborto seja dado como subsídio a cada mulher que decida prosseguir a sua gravidez.
Toda a gente bateu palmas. Toda a gente se esqueceu que esse subsídio já existe: chama-se subsídio de maternidade, e é igual a 100% do vencimento bruto durante 4 meses, ou 80% durante 5 meses.

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (XIII)

Chat ARCADIA.
hoje somos um blogue de referência!

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (XII)

A peixeirada continua na SIC. Agora é a mizé a tentar vender mais e melhor peixe que o Campos.

Ainda assim...

80 freguesias por apurar.
Sim- 58,81%
Não- 41,19%
17% de diferença. Não é um sim assim tão pequeno.

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (XI)

Alguem pode questionar Sócrates, porquê e para quê se gastou uma pipa de massa com este referendo?

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (X)

Ainda bem que eu não fui saudado pelo Primeiro Ministro. Nem eu nem quase cinco milhões de cidadãos eleitores. Este, defenitivamente, não é o Primeiro Ministro de todos os portugueses.

um Sim pequeno é um pequeno Não?

Um Sim pequeno é um pequeno Não? É o que pretendem, nas intervenções televisivas, Marcelo Rebelo de Sousa, Gentil Martins, Miguel Sousa Tavares. Pretendem na secretaria o que perderam no campo eleitoral. É uma maçada a democracia quando não serve os nossos desígnios particulares...

A abstenção e o voto

Aqueles que se demitem dos seus direitos e deveres não têm o direito de condicionar terceiros.

Ganhar sem vincular

Parece claro que o "Sim" ganhou o referendo, mas que este não é vinculativo. Perante este resultado, a Assembleia da República deverá:
  • Como em 1998, actuar em consonância com o resultado do referendo; ou
  • Não actuar em consonância com o resultado do referendo.
É simples: se decidir actuar como em 1998, procederá de imediato à alteração do Código Penal, se decidir actuar de forma diversa, não alterará o Código Penal. Em minha opinião, a Assembleia da República deverá actuar no sentido daqueles que exerceram o seu dever de opinião, não valorando portanto a oculta opinião dos que, não votando, se apartaram da decisão.
Importa agora reflectir profundamente sobre o instituto do referendo, uma vez que acredito que este não é um instrumento adequado à formação da Lei Penal... serve isso sim para aferir da vontade nacional sobre questões estruturais do Estado, como a regionalização, a monarquia, a constituição europeia, etc. .

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (IX)

Vitória, vitória, vitória!!!
De Pirro, de Pirro, de Pirro!!!
...tanta parvoice junta é dificil de encontrar. Vou jantar.

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (VIII)

Hoje venço eu e todos aqueles que optaram por não se pronunciar no referendo deste domingo. A resposta uma vez mais foi clara: a maioriados portugueses (eleitores) estás- se nas tintas para consultaspopulares sobre temas aos quais não atribuem a necessária relevância. O que não significa, como muitos parecem fazer crer, que o institutodo referendo esteja em causa; muito pelo contrario, ele é cada vezmais necessário numa democracia que se quer mais adulta, madura eresponsável. O que verdadeiramente (e definitivamente) está em causa éa classe política que putativamente nos governa.
A que assistimos nos últimos dias?
Uma extrema esquerda liderada, por um lado, por um Anacleto basbaque e autista onde o discurso cada vez mais se radicaliza em direcção ao abismo e, por outro, por um anacronismo militante; uma direita refémde uma defunta democracia-cristã e parvas guerras intestinais; um centrão com ideias de palmo e meio mais à direita e conduzida peloexpoente máximo da mentiria e incompetência personificada no Sócratismo mais à esquerda. O que os portugueses hoje (inequivocamente!) deixaram bem claro é oseu desejo profundo de varrer com esta classe política; uma classepolítica bastarda, medíocre e a anos-luz da grandeza da historia de Portugal.
Senhores políticos que de alguma forma têm algum poder neste pais: por favor saiam, vão se embora. Fechem a porta e apaguem a luz. Osportugueses não vos passam cartão; nem vos atribuem a credibilidade mínima para nos governar. Vocês são o elo mais fraco.

PSL

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (VII)

A peixeirada começou na SIC. A varina Odete é a que vende mais pexum

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (VI)

O que todos olvidam: Com a actual lei do referendo a abstenção tambem vale como declaração negocial.

REFERENDO 2007 - BLOCO DE NOTAS (V)

Marquem já outro para daqui a um mês.
Outros blogues atentos: 31 da Armada.