quinta-feira, 1 de março de 2012
Rádio livre é atacada na USP
Ainda segundo o coletivo, desde outubro do ano passado a rádio vem sendo perseguida pela Anatel, que acatou uma denúncia apresentada pelo Grupo Bandeirantes (que detém a concessão de várias emissoras de rádio e televisão no país).
Na época, além das reportagens veiculadas pelas emissoras do Grupo Band criminalizando as rádios livres, a Anatel anunciou que aguardava a decisão judicial para proceder à interdição da rádio, o que não aconteceu.
Perseguições em 2011
No ano passado, além da Rádio Várzea, outras importantes rádios livres foram atacadas pela Anatel. Tiveram problemas para seguir funcionando a Rádio Muda de Campinas e a Rádio Pulga, no Rio de Janeiro. Os episódios confirmam a política do governo federal em não atender às reivindicações de uma maior democracia no setor das comunicações, mantendo os privilégios dos grandes grupos de mídia e impedindo a livre expressão da população.
Movimento estudantil
Na Universidade de São Paulo, o ano começou com forte polêmica e enfrentamento com a reitoria. Ontem, a reitoria da USP havia proibido a entrada de equipamentos de som, banheiros químicos e bebidas para a realização da calourada da USP, organizada pelo comando de greve. Apesar da proibição, que o comando de greve classificou como arbitrária, o show-protesto aconteceu e não houveram enfrentamentos com a polícia, que acompanhava de longe com poucos homens.
Na última terça-feira, entretanto, 4 calouros foram presos dentro da universidade e levados à delegacia de Pinheiros, onde foram fichados por porte de entorpecentes. Segundo foi divulgado, um dos estudantes portava 0,4 grama de maconha. O Núcleo de Consciência Negra da USP acusa ainda a polícia de racismo, por haver entre os estudantes um negro com dreads no cabelo.
domingo, 6 de novembro de 2011
Visibilidade e invisibilidade na luta pela educação
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Fortalecer a luta contra a Polícia Militar no campus da USP
Após o trágico incidente do assassinato de um estudante dentro do campus Butantã da Universidade de São Paulo, o reitor João Grandino Rodas firmou um convênio com a Polícia Militar, permitindo sua entrada na Universidade por mais cinco anos, sob o argumento de um suposto combate à violência no campus. Alguns meses depois, é possível afirmar que o problema de segurança está longe de ser solucionado. A PM não resolveu nosso problema; pelo contrário, iniciou um processo de perseguição e controle dentro da Universidade.
Todos os dias estudantes e funcionários são abordados e revistados, mesmo nas portas dos prédios e bibliotecas. A Polícia já entrou em Centros Acadêmicos e prédios de aula, interferindo diretamente nos espaços que deveriam permitir um debate livre e democrático de ideias. E a violência segue. Assaltos e estupros continuam ocorrendo e o clima de medo permanece na Universidade.
No último dia 27, policiais militares abordaram três estudantes na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), porque eles portavam maconha. Centenas de estudantes se reuniram para repudiar a ação da polícia no campus. Um grande ato foi realizado. A Polícia Militar teve que se retirar, mas não sem demonstrar a que veio: mais uma vez utilizou dentro do campus de instrumentos de repressão aos estudantes, com bombas e balas de borracha.
Reunidos em assembleia logo após este trágico acontecimento, os estudantes decidiram ocupar o prédio da Administração da FFLCH. Nós, da Juventude do PSTU, fomos contra a ocupação naquela assembleia. Avaliamos que a luta contra a PM no campus é fundamental, uma pauta crucial de ser levada à frente por toda a esquerda dentro da Universidade. Mas não concordamos que essa luta deva se dar de maneira isolada. Devemos buscar o apoio de mais estudantes em toda a USP, construir uma grande mobilização e usar dos métodos mais radicais do movimento, como as ocupações, a partir do momento em que eles aproximem mais pessoas e disputem a opinião pública para as nossas posições. Ocupar naquele momento significava isolar a vanguarda do movimento, e essa não é a melhor forma de construir uma mobilização vitoriosa. Contudo, a opinião favorável à ocupação foi majoritária e nós, respeitando às deliberações de um fórum legítimo do movimento estudantil, construímos essa ocupação.
Estivemos nas comissões, construímos o ato contra a PM no campus no dia 31, e passamos todos os dias seguintes dentro da Administração da FFLCH. No dia 01 de novembro, fizemos uma grande assembleia que, após horas de debate político, votou por desocupar a Administração da FFLCH. A avaliação feita pela maioria dos estudantes naquele momento foi a de que era necessário ampliar o alcance da mobilização contra a Polícia no campus, e que a ocupação não era o instrumento apropriado para isso neste momento. Havia a proposta da construção de um calendário de lutas, que inclui um ato em frente ao Conselho Universitário no dia 08 de novembro.
A assembleia terminou um pouco após essa votação. Passado das 23h, estudantes se levantaram pedindo o fim da reunião para que pudessem voltar para suas casas, e a assembleia foi oficialmente encerrada aproximadamente às 23h30. Contudo, alguns membros de correntes políticas como a LER-QI, o PCO e o MNN se autodenominaram a continuidade da assembleia e votaram a ocupação imediata da Reitoria da Universidade.
Democracia se faz com respeito à opinião da maioria dos estudantes
O PSTU reivindica a democracia operária em todos os movimentos dos quais faz parte. Para nós, as decisões do movimento devem ser tomadas em reuniões abertas à participação de toda a base, onde as opiniões da maioria definem legitimamente os rumos do movimento.
É por este motivo que, mesmo discordando, ocupamos a administração da FFLCH. E é por esse motivo que hoje não apoiamos como método legítimo da luta atual dos estudantes da USP a ocupação da Reitoria.
Somos contra a construção do movimento isolada dos estudantes. Para nós, é tarefa dos lutadores ganhar cada dia mais estudantes para as nossas opiniões e atividades. E parte disso é respeitar a opinião da maioria mesmo quando somos contrários a ela.
A assembleia do último dia primeiro deliberou pela desocupação da Administração da FFLCH. O recado dos estudantes foi claro: continuar a luta contra a PM no campus, mas não manter o método da ocupação. Quem decidiu ocupar o fez à revelia da opinião da maioria, e este é um erro grave.
O método da calúnia e das mentiras não faz parte do movimento democrático
A acusação de que a Juventude do PSTU fez acordo com a Reitoria da USP para terminar a ocupação da Administração da FFLCH é absolutamente falsa. E mentiras como essa não fazem parte da concepção de movimento historicamente defendida pela esquerda.
Estamos ao lado dos estudantes e do movimento estudantil combativo contra a Polícia no campus e contra a Reitoria. Nossa corrente se constrói há anos nas lutas. Estivemos em todas as greves e ocupações da USP. Somos parte da disputa por outro projeto de educação e universidade. Acusar-nos do contrário não passa de uma grande mentira.
Defendemos a desocupação abertamente e apresentamos os argumentos para tal. Não acreditamos ser essa a melhor tática para o movimento agora. Mas não negociamos com a Reitoria por fora do movimento, e não o faremos em nenhum momento. Não é este o nosso papel nem nossa concepção. Nos submetemos às decisões do movimento e não faremos nenhuma ação desse tipo por fora.
Por outro lado, não aceitamos esse tipo de calúnia. Isso tudo faz parte de um método que não ajuda o movimento, mas o divide. E a responsabilidade é dos mesmos grupos que ocuparam a reitoria sem legitimidade nos fóruns do movimento. Ou seja, de grupos que, sob a falsa pretensão de serem os mais radicais e combativos, são burocráticos e não respeitam os métodos, o programa ou a moral do movimento, seguindo apenas e tão somente sua própria opinião e seus interesses.
Em defesa dos lutadores! Contra a repressão!
Apesar de discordarmos da ocupação e da metodologia com que foi feita, não aceitamos nenhuma repressão aos estudantes que ocuparam. Queremos deixar claro que repudiamos qualquer tipo de atitude violenta por parte da reitoria para reprimir o movimento e somos contrários a qualquer processo contra estudantes e trabalhadores. Exigimos também a revogação completa dos processos criminais e administrativos que existem contra companheiros da Universidade.
Um chamado à unidade na luta contra a Polícia no campus
Continuaremos nesta luta. Não podemos aceitar a Polícia Militar na Universidade, sob qualquer desculpa. Queremos uma universidade segura, mas para isso defendemos outras alternativas: mais iluminação e alternativas de transporte no campus, ocupação de seus espaços pela população, contratação e treinamento de uma guarda universitária concursada, que seja composta por funcionários treinados para a identificação e prevenção dos problemas de segurança, em especial com um corpo feminino que responda aos casos de violência contra as mulheres. Somos contra a PM no campus porque sabemos que seu papel é outro – abordar estudantes e trabalhadores, observar e reprimir o movimento organizado, impedir o clima de livre difusão de ideias, tão importante à autonomia universitária.
Convidamos a todo o movimento estudantil e aos movimentos sociais a participarem da luta, com o calendário que o movimento estudantil, a partir de suas entidades e fóruns, defende para os próximos dias:
Ato em frente ao Conselho Universitário no dia 08/11/2011 a partir das 10h
Aula pública na FFLCH no dia 08/11/2011 a partir das 18h
Defendemos a realização de uma nova assembleia geral dos estudantes para continuar a discussão e organizar nossos próximos passos.
Pela revogação imediata do Convênio entre a PM e a USP!
Fora PM do campus!sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Nota oficial sobre a ocupação da administração da FFLCH-USP
Esta não foi a primeira vez que a PM entrou no campus para reprimir estudantes. Trata-se de mais uma demonstração da política de repressão que vem sendo imposta na Universidade pelo reitor João Grandino Rodas, investigado por corrupção pelo Ministério Público. Este reitor, que não foi eleito pela comunidade universitária, tem uma ampla ficha de repressão aos estudantes e movimentos sociais.
A repressão foi acentuada com a assinatura de um convênio (entre a reitoria da USP e a PM) que foi firmado em setembro deste ano, sem a mínima consulta à comunidade universitária. Este convênio permite a entrada ostensiva da polícia no campus e prevê a instalação de quatro bases militares no campus Butantã. Os policiais têm abordado indiscriminadamente estudantes e trabalhadores. Com isso, o Reitor tenta impor seu projeto de privatização da Universidade, que já vem se concretizando através da terceirização e a precarização do trabalho e ensino.
A abordagem da PM indignou @s estudantes, que começaram a se reunir em volta d@s policiais buscando impedir uma ação mais violenta contra @s alun@s. Mais de quinhentos estudantes se uniram para impedir a prisão dos três universitários que haviam sido abordados. A polícia continuou irredutível e chamou reforços, totalizando 15 viaturas, só no estacionamento da FFLCH. Com o aumento da força policial mais estudantes se juntaram para defender a autonomia da universidade, se posicionando contra a repressão policial.
Em um ato de protesto contra a repressão, centenas de estudantes se colocaram em frente as viaturas para evitar a detenção dos estudantes. A partir deste momento, @s políciais, que estavam, em sua maioria, sem identificação pessoal, partiram para um violento confronto físico, saindo do campo das ameaças e ofensas verbais para agressões com gás lacrimogênio, spray de pimenta, bala de borracha e cassetete.
Diante da truculência da polícia, @s estudantes, que se mobilizaram contra a repressão e a violência, se defenderam conforme podiam. Após três horas de tencionamento e meia hora de confronto físico, os polícias deixaram a universidade. @s estudantes não se deixaram intimidar pela violência da polícia. Após a assembleia realizada pel@s mais de quinhentos presentes foi decido pela ocupação da Administração da FFLCH como forma de lutar contra a repressão na USP.
Seguiremos ocupad@s até que o convênio (USP- PM) seja revogado pela reitoria, proibindo a entrada da polícia militar no campus em qualquer circunstancia, bem como a garantia de autonomia nos espaços estudantis, como o Núcleo de Conciência Negra, a Moradia Retomada, o CANiL_Espaço Fluxus de Cultura da USP, entre outros. Continuaremos aqui até que se retirem todos os processos crimininais e administrativos contra @s estudantes, professores e funcionári@s.
São Paulo, 28 de outubro de 2011.
Movimento de ocupação.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Veja o video-paródia dos estudantes da UFPB da música oração
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Latifundiário e bando armado torturam e assassinam camponeses
Abaixo, a nota da Liga dos Camponeses Pobres dá mais detalhes da frieza com que atuam os donos de terras. Agradecemos ao cartunista Latuff pela sugestão de pauta e pelas suas charges que também publicamos aqui.
Fonte: Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental
No dia 8 de dezembro, mais dois jovens camponeses foram assassinados por lutarem pela terra em Rondônia. Élcio Machado, conhecido como Sabiá, e Gilson Gonçalves participavam com outras 45 famílias do Acampamento Rio Alto, em Buritis. Élcio era casado e pai de três filhos. Gilson também era casado, mas ele não chegou a conhecer seu filho que deve nascer daqui a quatro meses.
O latifundiário Dilson Cadalto foi o mandante, e seus pistoleiros foram os executores. Eles sequestraram os companheiros quando passavam de moto pela estrada que liga o acampamento à cidade de Buritis.
Amarraram os pés e as mãos de Élcio e Gilson e os torturaram durante horas. Quebraram seus dentes a coronhadas. Com alicates e facas arrancaram as unhas e tiras de couro das costas dos companheiros. Élcio levou um tiro no braço e teve sua orelha esquerda decepada. Ambos foram executados com um tiro de espingarda calibre 12 na nuca.
Este foi mais um crime anunciado. Há vários meses temos denunciado o clima de terror que Cadalto e seus pistoleiros impuseram aos camponeses acampados e vizinhos.
As terras do acampamento Rio Alto são de um antigo Projeto de Assentamento do Incra griladas por Cadalto. Ele tem ganhado rios de dinheiro com a venda de madeira da área e é testa de ferro do deputado estadual Tiziu Jidalias (PP), do ex-senador Amir Lando (PMDB) e de Sobral, delegado da polícia civil de Ariquemes.
Em julho, seu bando armado despejou o acampamento. Eles já chegaram atirando e atingiram um jovem no quadril. Depois colocaram fogo nos barracos, destruindo todos os pertences dos camponeses.
O gerente e afilhado de Cadalto, conhecido como Kaleb, é quem comanda os cerca de 14 pistoleiros. Eles ameaçaram de morte cinco coordenadores, dois camponeses vizinhos, dirigentes de uma Igreja e qualquer um que apoiar o acampamento. Tentaram assassinar dois camponeses que chegavam ao acampamento, que só não foram mortos porque pularam da moto e conseguiram se proteger na mata. Kaleb teria recebido R$200 mil de Cadalto para "limpar a área" e também um caminhão da família do vice-prefeito de Buritis.
Kaleb teria dito aos vizinhos do acampamento que quebrou os dentes dos dois coordenadores e que fará o mesmo com os outros acampados.
Viaturas da Polícia Militar de Buritis e do Comando de Operações Especiais de Ariquemes estiveram na sede da fazenda junto com os pistoleiros.
Veículos com placas frias estão fazendo ronda nas casas de apoiadores e coordenadores da LCP, em Buritis.
Quando a esposa de Élcio ainda aguardava notícias sobre o desaparecimento dos companheiros foi abordada por policiais à paisana no centro de Buritis que disseram com sarcasmo: “Nós te conhecemos. Agora não adianta mais levar bilhetinho para os coordenadores”.
Denunciamos estes e outros crimes inúmeras vezes. Mas a providência que o Ouvidor Agrário Nacional Gercino Filho e o Incra de Rondônia tomaram foi apoiar os crimes do latifúndio e atacar a justa luta dos camponeses pela terra. Como sempre! Gercino e o Incra deram carta branca ao latifúndio para matar, portanto também são responsáveis pelo assassinato de Élcio e Gilson.
Élcio era a principal liderança do acampamento, mas os pistoleiros não conheciam seu rosto. Foi numa reunião no Incra no dia 3 de dezembro que os pistoleiros que estavam presentes puderam identificá-lo. Mais uma vez o Incra cumpriu seu papel de dedurar líderes camponeses para os latifundiários executarem sumariamente.
Punição ao latifundiário assassino Dilson Cadalto, ao Kaleb e pistoleiros!
Corte imediato do PA Rio Alto e entrega das terras às famílias acampadas!
O povo quer terra, não repressão!
Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres
LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
DCE da UFMS coibido a pagar 14 mil reais por ocupação da reitoria
Chamamos a todos os companheiros a encaminharem moções de apoio ao DCE da UFMS repudiando a perseguição levada a cabo pela reitoria contra os estudantes.
Maiores detalhes sobre a multa no portal do DCE da UFMS e no blog da ocupação.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Nada será como antes no DCE da USP!
A apuração viveu momentos de tensão. A comissão eleitoral, controlada pela chapa Baião de Todos, impugnou as urnas do campus de Ribeirão Preto por causa de uma urna supostamente violada. Com uma política de tentar anular todo o processo eleitoral, a comissão paralisou a apuração por várias horas. No entanto, os votos foram apurados, revelando, na noite do dia 27, a vitória acachapante da chapa de oposição.
Veja como foi a votação:
NADA SERÁ COMO ANTES (PSTU e independentes) : 3314 votos
BAIÃO DE TODOS (MES, APS, CSOL, PCB, ROSA DO POVO e independentes) : 2127 votos
QUE PICADEIRO É ESSE? (PT, PC DO B, MR8 e independentes) : 514 votos
TERRITÓRIO LIVRE (Negação da Negação e independentes) : 451 votos
AJR (PCO e independentes) : 91 votos
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Confira o novo portal da CONLUTE
A CONLUTE está de casa nova na web desde meados de abril. Um novo portal bem incrementado foi disponibilizado. O visual tá bem agradável com destaques em video, chamada especial para campanhas, RSS de notícias e de comentários, área de busca rápida, possibilidade de ver as matérias mais lidas e de postar comentários. Enfim, tá um show mesmo!
Recomendamos!
quinta-feira, 10 de abril de 2008
E o reitor se afastou
Após uma semana de ocupação e diante da ofensiva de paralisação da universidade proposta pela companheirada, não coube ao "magnífico" outra saída a não ser afastar-se por 60 dias.
Parabéns aos estudantes da UNB pela conquista brilhante e suada de hoje.
Mas a luta continua. Mais notícias no blog da Ocupação da UNB.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
As Rosas do Amanhã: uma homenagem a Edson Luís
Letra e Música: Thiago Baptista
Quem segue
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Não sabe o tempo de esperar
O seu tempo passar
A flor do futuro
Floresce sangrando
Sem pedir licença
E sem fraquejar
E podem vir
Mil tanques, mil bombas
Mil choques, mil desenganos
Que venham os poderosos
Que jamais nos deterão
Pois se matam uma rosa
Mil outras nascerão
Nas ruas, nas praças
Quem disse que sumiu?
A primavera já florece
Num peito estudantil
E seguimos loucos,
Audazes, caminhando
Pela mesma estrada sã
Pois somos
As rosas do amanhã
* Desligado o auto-play da música. Para ouvir clique no Play.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Polícia invade Universidade Federal da Bahia, agride e prende estudantes
O reitor Namor de Almeida Filho pediu reintegração de posse da reitoria e de “qualquer imóvel da universidade”, pois “o patrimônio público” estaria ameaçado. A ação bárbara da polícia na UFBA demonstra a escalada da violência contra o movimento estudantil. Unesp de Araraquara, Fundação Santo André, USP, PUC-SP, a lista da repressão contra os estudantes aumenta cada vez mais.
Leia também no Portal do PSTU:
PM invade PUC-SP e desocupa reitoria
Derrotar o Reuni de Lula e FMI
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Leia o manifesto dos estudantes ocupados na PUC
MANIFESTO DOS ESTUDANTES OCUPADOS NA REITORIA DA PUC-SP
Ocupamos a Reitoria nesta noite como forma de protesto pela maneira com a qual o Redesenho Institucional, demissões e bolsas vem sendo tratadas nesta universidade. O verticalismo burocrático tem mantido toda a comunidade puquiana à margem de um dos mais importantes processos pelo qual essa universidade já passou. Nós, os estudantes, seguidamente pagamos o pato das políticas desastradas da gerontocracia universitária. Basta! Não aceitaremos a intervenção da tropa de choque neste ato político, como é costume dos poderosos da burocracia universitária. Basta! Não ficaremos calados, conforme é a vontade dos de cima. Basta! Democracia se faz de forma direta, sem conselhos de fantoches, sorrisos e bocas. Basta de laboratórios picaretas e mensalidades altas. Realmente, do alto do castelo, a vista é linda.
Quem sabe o que é o Redesenho? Estamos aqui para debater com cada estudante, de portas abertas, para construir opiniões e consensos. Sim, a Reitoria da PUC-SP não é mais um claustro, à mando da Santíssima Trindade (Pai, Cúria, Bradesco Santo).
O movimento estudantil da PUC não consentirá com tais medidas arbitrárias. Propomos pelo momento:
- Só haverá negociação mediante o resultado das assembléias de curso e com a garantia de não haver nenhuma forma de repressão tanto pela Graber quanto pela polícia.
- Anulação do Processo de Redesenho Institucional. Por um processo realmente democrático, construído pela comunidade.
- Pela revogação da atual política de bolsas que impede os primeiranistas de terem acesso à universidade. Queremos bolsas que atendam as reais necessidades dos estudantes e que a abertura deste novo edital se dê mediante à participação dos estudantes.
- Nenhuma demissão de professores e funcionários. Chega de demissões!
- Nenhuma punição aos estudantes ocupados. Choque então, nem pensar.
- Solidariedade as demais ocupações em todo o Brasil. A nossa luta é uma só!
Amanhã acontecerão assembléias por toda a universidade para discutir as demandas especificas de cada curso frente ao processo de Redesenho.
NÃO PASSARÃO
Estudantes ocupados da Reitoria da PUC-SP
Acesse o Blog da Ocupação
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Estudantes ocupam reitoria da PUC-SP
O Redesenho Institucional impõe uma “flexibilização” da gestão universitária, aumentando a centralização das decisões, diminuindo a democracia e acabando com a autonomia dos cursos. O projeto aumenta ainda a burocracia da universidade e impõe uma lógica de mercado aos cursos, privilegiando as carreiras “lucrativas”.
A direção da PUC promoveu uma audiência pública na noite do dia 5, no Tuca, tradicional teatro da universidade. Porém, o que era para ser uma discussão sobre o projeto se transformou num ato pró-Redesenho, com o impedimento das falas contrárias à medida. Centenas de estudantes se concentraram na saída do teatro e realizaram uma assembléia emergencial na qual decidiram pela ocupação da reitoria.
Após a ocupação, os estudantes realizaram nova assembléia no salão nobre da reitoria. A principal reivindicação é contra o projeto de Redesenho Institucional, porém, os alunos também deliberam suas pautas específicas, a fim de negociar com a direção da universidade.
Atualização 0h35: Informações dão conta que viaturas do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil chegaram ao local. Os policiais estariam preparando bombas de gás. Os estudantes organizam uma comissão para negociar.
Ocupação da Unirio começa a sofrer represálias
Salve, companheirada!
Como em todas as federais do país, na Unirio, o Reuni foi aprovado na calada da noite, sem nenhuma discussão com os estudantes, que, em sua maioria, foram pegos de surpresa, sem saber que existia este tal decreto.
Até agora, a postura da reitora Malvina Tuttman – que também é presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), a associação dos reitores – foi demagógica, dizendo que “entendia a posição dos alunos” e que achava “legitima” nossa mobilização. Alguns assessores dela até disseram que ‘se precisássemos de alguma coisa, podíamos pedir’.
Porém, com dez dias de ocupação, o calo começou a doer... Vendo que nossa mobilização – que é a primeira deste porte na história dessa universidade, que não tem tradição de Movimento Estudantil – não pára de ganhar força, algumas atitudes repressivas começam a ser tomadas.
Neste final de semana prolongado, de 2 a 4 de novembro, por exemplo, a entrada de pessoas no campus onde se localiza a reitoria foi proibida das 23h de quinta-feira até amanhã, segunda-feira, às 6h, com a desculpa de manter a segurança do patrimônio público. Na prática, isso fez com que nós ficássemos esses dias presos aqui na reitoria, pois se saíssemos não poderíamos retornar!
Além disso, como estamos ocupando os dois andares do prédio da reitoria – onde funciona toda a burocracia da universidade –, a reitoria faz chantagem conosco, dizendo que estamos prejudicando os alunos, que por conta de nossa ocupação deixam de receber bolsas ou diplomas.
Não bastasse isso, alguns professores ligados à reitoria – com o mesmo discurso demagógico – começam a se dizer “preocupados com nossa segurança”, uma vez que é possível que logo haja um pedido de reintegração de posse do prédio.
Essa mudança de postura só pode ter um motivo: estamos sendo vitoriosos! Estamos conseguindo levar o debate do Reuni para o conjunto dos estudantes, e o Movimento Estudantil da Unirio está cada vez mais fortalecido. E vamos até o fim para barrar o Reuni e derrotar essa reitoria demagógica cujo único compromisso é com o governo federal!
Bem, é isso, minha gente. Saudações revolucionárias!
Thiago Baptista
domingo, 4 de novembro de 2007
Ocupação da UFC chega ao nono dia
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Blogosfera ocupada contra o REUNI
- UFBA - Movimento de Ocupação da Reitoria da UFBA - MORU
- UFC - Blog da ocupação da reitoria da UFC
- UFPE - Ocupação UFPE
- UNIR - Estudantes Em Luta na Universidade Federal de Rondônia
- UFSCAR - Ocupação da Reitoria da Ufscar
- UNIFESP - Ocupe Unifesp
- UFF - UFF contra o REUNI
- UFRJ - UFRJ ocupada
- UFRuralRJ - Ocupação da Reitoria na UFRuralRJ
- Unirio - Diário da ocupação - UNIRIO
- UFPR - Fora Reuni da UFPR - Plebiscito JÁ!
- UFSC - Blog da Ocupação da Reitoria da UFSC
domingo, 28 de outubro de 2007
UFBA ocupada!
"Nós estudantes da UFBA estamos ocupando a reitoria desde o dia 1 de outubro. Tudo começou com um vasamento de gás que dura meses na residência universitária, fez com que os residentes resolvessem ocupar a Reitoria. O tempo passando e logo se viu que existiam problemas maiores que esses, e que o maior deles era o REUNI. O DCE (AE,DS) tentou a todo momento desviar o foco do REUNI, mas como não conseguiu abandonou a ocupação.
No dia 18 de outubro em Assembléia geral com mais de 600 estudantes que votou CONTRA o REUNI, o DCE foi obrigado a retornar a ocupação. Hoje, Temos a mais longa ocupação das contra o REUNI com 27 dias tendo que enfrentar a truculência do REItor que fez um CONSUNI fraudado, e um DCE que joga contra mobilização dos estudantes, mesmo assim sabemos que cada dia que passa ganha mais força o movimento contra o REUNI."
A ocupação da UFBA também possui um usuário no YouTube com videos da ocupação. Eis os videos publicados até agora em ocupacaoufba:
UFPR ocupada!
Ocupadas 00:15 | |
Moções de Apoio 00:33 |