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quarta-feira, 25 de julho de 2007

Repressão no PAN chega a Latuff

O cartunista Latuff foi intimado a prestar depoimento à Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Propriedade Imaterial (D.R.C.P.I.M). A razão? Desenhar o tal do solzinho com um fuzil na mão ao lado do Caveirão configurando assim "apropriação da imagem oficial do Pan".

Fosse plausível a justificativa de "apropriação indevida", a relação de chargistas seria beeemm maior (Aroeira, Ique, Ponciano...). As razões são outras: Latuff teve a petulância de colocar um fuzil na mão do Caô (vamos combinar que esse é o melhor nome pro mascote) e essa imagem virou símbolo de denúncia da violência policial. Assim como foram presos os jovens na madrugada de segunda por picharem os muros com o Caô armado, assim como foram apreendidas as camisas com a mesma imagem, nada mais coerente que intimar o autor do símbolo de protesto.

Esse é o PAN. Rios de dinheiro para empreiteiras e patrocinadores. Festa para turista ver. Repressão para pobres de uma maneira geral e em especial para os que ousam protestar.

terça-feira, 17 de julho de 2007

O ouro do pantera Diogo Silva


O primeiro ouro do Brasil veio pelas mãos (e pernas) de um atleta negro: Diogo Silva. Os organizadores do PAN esperavam e ainda esperam muitas medalhas de ouro para justificar os gastos milionários e as medidas de segurança (leia-se chacina do PAN). Mas receber a primeira medalha de ouro justo por obra do lutador negro não deixa de ser uma verdadeira PANcada.

Para quem não lembra, Diogo Silva foi o atleta que em 2004, segundo ano do governo Lula, ficou em quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas e entrou para a história como o primeiro brasileiro a chegar nas semifinais de taekwondo e principalmente por sua atitude. Na ocasião, em protesto ao descaso com o esporte no Brasil, Diogo repetiu o gesto de Tommie Smith e John Carlos nos Jogos Olímpicos do México, em 1968, erguendo o punho cerrado com uma luva negra, em referência ao cumprimento dos Panteras Negras.

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