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sexta-feira, 18 de agosto de 2006

E Davi derrubou Golias


Após 1 mês da ofensiva sionista, Israel se viu obrigada a deixar o Líbano mais uma vez, deixando mais de 1200 mortos no país invadido e tendo sofrido baixas militares que alcançaram os 3 dígitos (116 soldados). Apesar da destruição nenhum dos objetivos dos sionistas foi alcançado: os 2 soldados continuam presos, o Hizbollah não foi derrotado, desarmado e nem sequer acuado.

Além disso, Israel sai desmoralizada tendo perdido sua fama de invencível e tendo que enfrentar manifestações de solidariedade ao povo libanês por todo mundo, inclusive dentro de seu próprio território. Enquanto isso os libaneses regressam para as ruínas de suas casas celebrando a vitória.

Para nada está garantido que Israel desistiu de seguir o massacre, mas definitivamente Davi derrubou Golias.

Para ler:
E não deixe de conferir o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

From Beirut to ... those who love us

Em 21 de julho, um grupo de cineastas, se reuniu nos estúdios Beirut DC, e gravou a "carta video" From Beirut to ... those who love us. O video foi apresentado na bienal de cinema árabe em Paris e está disponível para download no portal beirutletters.

Simples, bonito e consistente. Assistam.



Não deixe de conferir o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

sábado, 5 de agosto de 2006

Vigésimo quinto dia

O massacre sionista contra o povo libanês está próximo de completar quatro semanas. A carnificina que teve início em 12 de julho, aproxima-se da marca de 1000 libaneses assassinados (perto de 900 civis e em torno de 300 crianças de até 12 anos), 3000 feridos e 1 milhão de refugiados.

Apesar dos números assustadores, Israel imaginava acabar com o Hezbolah rapidamente e se preparou para isso desde sua retirada do Líbano em 2000. Entretanto, por mais que o sionismo tenha um poderio militar infinitamente superior, a resistência libanesa segue e Israel ainda não conseguiu o desfecho que esperava, mesmo com o apoio dos EUA e da cobertura da ONU que faz declarações vazias e não é capaz sequer de defender seu próprio pessoal da chacina.

Enquanto isso cresce o apoio ao Hezbolah em todo o Oriente Médio, e se sucedem manifestações por todo o mundo. Ontem, milhares de pessoas saíram às ruas em Bagdá. Hoje, foram 100 mil pessoas em Londres e até mesmo em Tel Aviv cresce o movimento contra a guerra, lá foram 4,5 mil manifestantes. Neste domingo, será a vez de São Paulo tomar as ruas contra o massacre aos povos do Líbano e da Palestina.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

"Todo o Líbano apóia o Hizbollah"

A Folha Online publicou ontem, uma entrevista com o presidente Libanês, Emile Lahoud que vale a pena a leitura. Seguem alguns trechos da entrevista.
  1. "Israel não está atingindo o Hizbollah, está atingindo os civis e a infra-estrutura do país"... "A única saída é suspender o fogo e respeitar a soberania do Líbano. O que nós pedimos? Primeiro, a troca de prisioneiros. É um direito do Líbano. Eles estão há 30 anos em poder de Israel. Segundo, o território de Shebaa tem que ser desocupado por Israel. Os sírios dizem que é território libanês, então que nos devolvam. Três: não invadam nosso espaço aéreo e marítimo. E queremos os mapas das minas terrestres, para que as crianças libanesas não sejam mortas. Isso é pedir muito?"
  2. "De acordo com a resolução 194 da ONU, os palestinos têm direito de retornar à Palestina. Tudo o que queremos, de acordo com a nossa Constituição, é evitar a divisão do Líbano. Não podemos integrar os palestinos. Há 500 mil deles aqui"
  3. "Houve um massacre em Qana. O que aconteceu? Ninguém culpou Israel, por causa dos EUA. Todos no Conselho de Segurança queriam responsabilizar Israel, exceto os EUA."..."Mas como ninguém os condena, eles podem continuar. Em 1996 houve outro massacre. Há uma semana mataram quatro observadores da ONU."
  4. "Israel venceu todos os Exércitos árabes em seis dias [em 1967]. Agora já são 22 dias. E eles jamais poderão vencer. Agora estão dizendo que fizeram um pouso em Baalbeck. Isso é bom como show, mas o que fizeram? Mataram inocentes e saíram? Dizem que levaram três membros do Hizbollah. Naquela região todos são do Hizbollah!"
  5. "Todo o Líbano apóia o Hizbollah. Pergunte a qualquer libanês."
  6. "Israel pensou que em três dias acabaria com a resistência. O que Israel está fazendo só serve para o moral de sua população. A fama do Exército israelense acabou."
  7. "Nós temos a Unifil [força de paz da ONU], que está no sul. Essa força pode ser aumentada e fortalecida em pessoal e logística."..."Mas essa força tem que ser enviada aos dois lados da fronteira. Por que só no Líbano?"
  8. "Eu sei o que vejo no terreno. Os israelenses não conseguem tomar sequer uma aldeia. Eles mentem. Tudo o que podem fazer são ataques aéreos"
Leia a entrevista completa, clicando aqui.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Blogs libaneses furando o bloqueio

Tal como já havía postado antes, apesar da propaganda criminosa da grande mídia é possível buscar informações sobre o massacre sanguinário de Israel contra o povo libanês. Jornalistas, escritores e intelectuais como Fisk, Galeano e Petras, assim como portais alternativos de notícias como o Rebelion e o Resistir cumprem um papel muito importante na guerra da informação.

Além deles é possível encontrar muita coisa na blogosfera e parte dela vindo direto do próprio Líbano.

Esses eu conferi e recomendo a visita:
  • The Lebanese Bloggers "criado para honrar a memória dos heróis de todas as partes do Líbano que foram assassinados por seus atos patrióticos...". Neste, 8 blogueiros se revezam com notícias e opiniões sobre o Líbano.
  • Kerblog de Mazen Kernbaj, recheado de gravuras e charges. No post numbers, Kernbaj faz as contas: 50 israelenses mortos (com 19 civis) , 750 civis libaneses mortos, resultado: o preço do sangue civil libanês equivale a 2.5% do preço do sangue civil israelense.
Caso você conheça alguma fonte de informação que vale a pena a espiadela não deixe de comentar.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Sr ruim e o bociote a Israel

O companheiro Sérgio Caetano, passou pelo blog e deixou comentário na postagem Somos todos libaneses do dia 22/07 parabenizando pelo artigo. Aproveito para retribuir a gentileza do Sérgio recomendando a visita ao seu blog, o mr ruim. Na postagem Israel terrorismo profissional, o "sr ruim" inicia com a chamada "Somos todos libaneses!" e chama o boicote aos produtos fabricados em Israel divulgando a campanha que corre pela web afora.

Me somo ao chamado ao boicote, mesmo sabendo que o mesmo é insuficiente e que é preciso forçar nas ruas que cada um dos governos aos quais estamos submetidos rompa com Israel. No Brasil, é preciso exigir que Lula não feche o acordo comercial com os sionistas.

De toda forma, que o boicote cresca. E que nenhum centavo brasileiro sirva de fundos para a sede sanguinária de Israel.

Para ler sobre o boicote, acesse:
Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

domingo, 30 de julho de 2006

Massacre sem fim


No dia de hoje, 30/07, Israel realizou o maior ataque terrorista ao povo libanês desde o início do massacre há 18 dias, assassinando 56 pessoas que estavam em um abrigo situado em uma colina de Qana, o qual servia de abrigo a famílias que haviam fugido de outras cidades do sul do Líbano. Entre as vítimas, 37 crianças e 16 mulheres.

O atentado provocou uma forte repercussão em todo o mundo, que forçou Israel a declarar que suspenderá os ataques aéres pelas próximas 48 horas, o que não quer lá dizer grande coisa. Enquanto isso o Conselho de Segurança da ONU, segue dandos fortes demonstrações do seu servilismo aos interesses sionistas e estadunidenses, sendo incapaz de sequer condenar o massacre.

O portal From Israel To Lebanon que tem realizado a cobertura da violência israelense por meio de imagens traz uma sequência de fotos do resultado de mais esse ataque sionista, lembrando que esse é o segundo massacre realizado na cidade de Qana. O primeiro foi em 18 de abril de 1996, quando a força aérea israelense bombardeou a cidade assassinando 106 civis que estavam refugiados em um abrigo da ONU.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

sábado, 29 de julho de 2006

Até quando?

A revista digital la Jiribilla, em seu número 273 (29/07 a 04/08) publicou o artigo ¿Hasta Quando? do escritor uruguaio Eduardo Galeano. Com uma clareza sem igual, Galeano, descarrega sua indignação com uma bateria de questionamentos precisamente disparados.

"Esta carnificina de civis se desatou a partir do sequestro de um soldado. Até quando o sequestro de um soldado israelense poderá justificar o sequestro de toda a soberania palestina? Até quanto o sequestro de dois soldados israelenses poderá justificar o sequestro de todo Libano?".

E assim Galeano vai disparando em cada um dos alvos da hipocrisia de Israel, da Casa Branca e da grande mídia.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

quarta-feira, 26 de julho de 2006

CHEGA DE GENOCÍDIO! Israel massacra os povos palestinos e libanês.

Esse é o título de manifesto assinado por diversas entidades, entre elas a CONLUTAS e a Frente de Esquerda (PSTU,PSOL,PCB), convocando manifestação para o dia 27 de julho, às 17h, na Cinelândia, Rio de Janeiro.

O manifesto é claro e direto e afirma que "A condenação dos crimes do Estado racista de Israel e a solidariedade com o povo Palestino e Libanês é um dever de todos" e termina com as seguintes exigências:
  • O fim dos bombardeios sobre o Líbano e a Palestina.
  • A retirada do exército sionista dos territórios ocupados, e os EUA do Iraque e Afeganistão.
  • A libertação dos prisioneiros palestinos e de Guantanamo.
  • E, por fim, que o governo do Brasil oponha-se publicamente à agressão, e retire-se e encerre desde já as negociações do Tratado de Livre Comércio entre o Mercosul e Israel. Firmar oTLC com Israel significa manchar com sangue do povo árabe, palestino, libanês, iraquiano todos os estados envolvidos.
O manifesto está publicado no portal CeCAC - Centro Cultural Antonio Carlos Carvalho em formato PDF. Clique aqui para acessá-lo.

Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

terça-feira, 25 de julho de 2006

O massacre aos olhos de Robert Fisk

Apesar da propaganda tendenciosa, parcial e mentirosa dos grandes meios de comunicação sempre é possível buscar informações sobre o massacre que o sionismo vem promovendo tanto no Líbano como na Palestina. Uma das fontes de notícias mais respeitadas vem do jornalista Robert Fisk. Fisk é correspondente do jornal inglês The Independent e mora atualmente no Líbano de onde nos últimos anos tem cobrido a investida contra o mundo árabe.

O portal Rebelión publicou o texto completo do artigo "A war crime?" traduzido para o espanhol com o título "De nuevo sacan israelíes a civiles libaneses de sus casas y los matan", aonde Robert Fisk relata entre outras barbaridades, o caso aonde após despejarem notas sobre a aldeia de Taire, próximo à fronteira com Israel, ordenando que os moradores abandonassem a cidades, os sionistas bombardearam um microônibus que justamente cumpria a ordem, resultando em 3 mortos e 13 feridos. O mesmo ocorreu no povoado de Marwaheen aonde um caminhão transportando refugiados foi atacado pela força aérea israelense matando mulheres e crianças.

O artigo "A gripping diary of one week in the life and death of Beirut" ou "Diario de una semana en la vida y muerte de Beirut" conta o dia a dia do Jornalista em Beirute entre os dias 17 e 22 de julho e o artigo "Once again, truth is the first casualty of war" ou "Llueven mentiras y bombas sobre Líbano" desmantela algumas das mentiras da propaganda de guerra tanto de Israel como do Hezbollah.

Para ler os atigos de Robert Fisk acesse:
Leia o que o blog já publicou sobre o massacre no Líbano:

domingo, 23 de julho de 2006

Israel utiliza armas químicas contra libaneses

O repórter Wayne Madsen publicou em seu portal que Israel estaria bombardeando o sul do Líbano com armas químicas. A denúncia se baseia na análise da seguinte foto:


O portal noticia que fontes da inteligência militar estadunidense haveriam identificado a arma na foto como sendo um tipo de bomba multiuso que poderia tanto ser utilizada como bomba termobárica, arma de fósforo branco e arma química. A forma como o soldado manuseia a bomba com extrema facilidade, indica que a mesma tem munição leve, possívelmente gases venenosos. O portal chama atenção para a inscrição em hebraico no veículo de guerra e no registro de outra arma do mesmo tipo aos pés do segundo soldado ao chão.

Uma outra foto vinda de Sidon, no Líbano, mostra uma garota completamente queimada e com suas roupas intactas, um indicativo da utilização de bombas de fósforo branco. A foto é a seguinte:

A demência sanguinária do sionismo de Israel não tem limites.

Segue o que o blog já publicou sobre o assunto:

sábado, 22 de julho de 2006

Somos todos libaneses


Conflito? Confronto? Guerra? O que ficamos sabendo seja pelos portais de notícias, seja pelos telejornais, por mais que os mesmos digam o contrário, é que está em curso um massacre sanguinário levado adiante pelo sionismo de Israel. Em 10 dias mais de 340 pessoas foram mortas no Líbano e somente 34 em Israel (15 civis e 19 soldados). A imprensa tenta a todo custo dizer que é uma guerra que envolve vítimas dos dois lados, mas os números e as imagens provam que estamos diante de mais uma agressão israelense contra os povos árabes, cujos objetivos honestamente não apontam no sentido de resgatar os soldados "sequestrados", e sim no de construir a Grande Israel como nos fala James Petras em entrevista publicada aqui no blog.

O sionismo que já invadiu o Líbano em 1978 e foi forçado a se retirar em 2000, parece estar disposto a retomar o plano de ampliação de seu estado terrorista. Além das toneladas de explosivos já lançadas e dos bombardeios diários, os israelenses têm feito manobras por terra ao longo da fronteira libanesa, convocaram milhares de militares reservistas para se somarem às suas hordas assassinas, e lançaram panfletos desde aviões avisando que a população da região abandone suas casas e fuja para outras áreas.

Os EUA mantém seu apoio completo e irrestrito ao banho de sangue, liberando inclusive armas mais poderosas e "precisas" ao exército israelense. A ONU se limita a exigir o fim dos ataques, mas não fará mais que isso, até porque os ianques possuem poder de veto no conselho de segurança. E enquanto isso o presidente Lula defende acordo econômico bilateral entre Israel e Mercosul.

É preciso construir a solidariedade ao povo libanês com atos e manifestações como as recentemente realizadas em Brasília, São Paulo e Florianópolis.

Todo apoio à resistência libanesa. Somos todos libaneses!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

O terrorismo de Israel avança sobre o Líbano



Completa uma semana o massacre levado adiante pelo sionismo israelense contra o povo libanês. O pretexto: o "sequestro" de dois soldados israelenses pelo grupo Hizbollah. Israel, armada até os dentes pelo imperialismo estadunidense vem despejando uma chuva de bombas sobre o Líbano, devastando a infraestrutura do país e assassinando mais de 200 pessoas, entre elas estão inclusive brasileiros. Mais de 1 milhão de pessoas tiveram de deixar o país às pressas. E esses números tendem a crescer.

É muito provável que o sionismo de Israel siga adiante no massacre mesmo que o Hizbollah capitule e liberte os soldados israelenses. Isso pode se captar tanto das declarações de autoridades israelenses, como do próprio Bush, quando afirma que a "raiz do problema é o Hizbollah, e esse problema deve ser solucionado". Ou seja, o problema não é o "sequestro" e sim a existência do "sequestador". Além disso Bush, não faz a menor cerimônia de esconder seu interesse em envolver Síria e o próprio Irã no engodo.

Como diz James Petras, não estamos diante de "um simples problema entre Israel e Palestina e dos direitos dos palestinos ou qualquer outra coisa do gênereo. Estamos falando de um perigo mundial". Todos os lutadores do mundo, e em especial os revolucionários, tem a obrigação de neste momento tão delicado, tomar um lado neste campo de batalha. E mesmo sem ter acordos políticos e ideológicos algum com o Hizbollah, não é possível vacilar: somos todos libaneses.

Leia mais sobre o massacre israelense ao Líbano:
Para aprofundar-se um pouco mais sobre o terrorismo de Israel, não deixe de ler: