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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Daniela Mercury, boicote o Estado de Israel!

A Frente em Defesa do Povo Palestino, da qual o PSTU faz parte, divulgou um vídeo na internet em que pede à cantora bahiana Daniela Mercury que se recuse a fazer um show em Israel, no próximo mês de maio. Diversos artistas de renome internacional já estão fazendo o boicote, que é uma clara posição de enfrentamento contra as atrocidades cometidas pelo estado sionista, representante do imperalismo na região do Oriente Médio. Segue abaixo a carta aberta enderaçada à cantora e o vídeo divulgado na internet.



Abril de 2012

Cara Daniela Mercury,

Amigos palestinos, admiradores de sua música, nos escreveram assim que souberam que você pretende fazer um show em Israel, em maio próximo. Como parte do chamado feito pela sociedade civil palestina em 2005 para o Boicote, o Desinvestimento e Sanções (BDS), e inspirado pelo boicote cultural ao apartheid na África do Sul, o povo palestino pede a artistas internacionais que se juntem ao movimento BDS cancelando shows e eventos em Israel, que só servem para igualar o ocupante ao ocupado e, portanto, promover a continuação da injustiça.Em outubro de 2010, o sul-africano Desmond Tutu, consagrado com o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o apartheid, apelou à ópera de seu país cancelar a apresentação agendada em Israel. Um show em território israelense enfraquece a chamada para o BDS até que Israel cumpra os requisitos básicos do direito internacional, pondo fim à ocupação militar, à tomada de terras e à construção de novas colônias nos territórios palestinos. Na mesma linha, respeite os direitos humanos, à autodeterminação do povo palestino e ao retorno a suas terras e propriedades.

A participação em um show em Israel não é um ato neutro, desprovido de qualquer mensagem política. Ao participar de um evento em Israel, você estará apoiando a campanha israelense para encobrir violações do direito internacional e projetar uma imagem falsa de normalidade. Qualquer afirmação em contrário que um artista deseje fazer por meio de sua participação nesse evento será ofuscada pelo fato de que está atravessando um piquete internacional, estabelecido pela grande maioria das organizações da sociedade civil na Palestina. Na verdade, uma mensagem de paz justa atingirá muito mais pessoas, incluindo israelenses, se você cancelar a sua participação.

Desde a ofensiva de Israel a Gaza em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, que deixou 1.400 palestinos mortos e conduziu à elaboração do relatório Goldstone, o qual não deixa dúvidas que Israel cometeu crimes de guerra, muitos artistas internacionais se recusaram a tocar em um país que se coloca acima dos direitos humanos e do direito internacional. Após o ataque de Israel a um navio de ajuda humanitária com destino a Gaza em maio de 2010, o número de artistas cresceu. Elvis Costello, Gil Scott Heron, Carlos Santana, Devendra Banhart e os Pixies são apenas alguns dos que se recusaram a realizar shows em Israel naquele ano. Roger Waters é outro exemplo de pessoa pública que assume posição contrária às violações dos direitos humanos por Israel. No período em que realizou t u rnê no Brasil, entre final de março último e início deste mês, fez declarações à imprensa nesse sentido e em apoio à campanha por BDS.

Pedimos-lhe para se juntar à lista crescente de artistas que têm respeitado o pedido de boicote. Como disse o sul-africano Desmond Tutu, "se o apartheid na África do Sul terminou, essa ocupação também terminará, mas a força moral e a pressão internacional terão de ser tão determinadas quanto". Por justiça, o chamado palestino para o BDS deve alcançar o mundo, incluindo Israel. Ficaremos felizes em discutir isso mais a fundo com você e apoiá-la no quer for necessário. Nós estamos simplesmente pedindo que você cancele seu show em Israel, de modo a não prejudicar o aumento global do movimento por boicotes ao apartheid a que está submetido o povo palestino. Aproveitamos para convidá-la a participar dessa nobre luta por uma causa da humanidade. Com grande respeito,

Frente em Defesa do Povo Palestino

União Democrática das Entidades Palestinas no Brasil
Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro
Centro Cultural Árabe-Palestino Brasileiro de Mato Grosso do Sul
Sociedade Árabe-Palestina de Corumbá
Comitê Árabe-Palestino do Brasil
Sociedade Palestina de Santa Maria
Centro Cultural Árabe-Palestino Brasileiro do Rio Grande do Sul
Sociedade Palestina de Brasília
Sociedade Palestina de Chuí
Sociedade Islâmica de Foz do Iguaçu
Sociedade Islâmica do Paraguai
Associação Islâmica de São Paulo
Coletivo de Mulheres Ana Montenegro
Movimento Mulheres em Luta
Marcha Mundial das Mulheres
PCB – Partido Comunista Brasileiro
PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e da Resistência Urbana – Frente Nacional de Movimentos
CUT – Central Única dos Trabalhadores
CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular-Coordenação Nacional de Lutas
Mopat – Movimento Palestina para Tod@s
Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada
Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
Coletivo de Juventude dos Metalúrgicos do ABC
Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre
SindiCaixa-RS
Grupo M19
SOS Racismo, Portugal
Comitê de Solidariedade com a Palestina, Portugal
GAP - Grupo Acção Palestina, Porto, Portugal
Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGay Transfobia, Portugal
Amyra El Khalili – economista
Claudio Daniel - poeta
Sindicato dos Metroviários de São Paulo
FENAMETRO - Federação Nacional dos Metroviários

sexta-feira, 30 de março de 2012

Roger Waters e o muro

O muro, que sempre foi tema de incontáveis turnês do Pink Floyd, continua sendo um dos temas mais lembrados por Roger Waters, ex-líder da banda inglesa, tanto nos shows, quanto no ativismo. Um dia antes de fazer a segunda apresentação do ano no Brasil, Roger Waters deu uma coletiva à imprensa, não para falar de sua turnê no Brasil. É o muro que Israel construiu ao redor da Palestina que chama a atenção do cantor.

Na coletiva, Roger Waters tratou principalmente da defesa do povo palestino, causa da qual se tornou ativista desde seu show em Tel-Aviv, em 2006. Além de defender o povo palestino, o ex-líder da banda Pink Floyd anunciou à imprensa a realização, em novembro, em Porto Alegre, do Fórum Mundial Social Palestina Livre. (Veja a notícia no site do jornal Globo)

Imediatamente, a ofensiva israelita - que não se restringe ao território palestino - através da Federação Israelita do Rio de Janeiro entrava na justiça para proibir o músico de veicular estas ideias no Brasil. A denúncia saiu na coluna do jornalista Ancelmo Gois, do site do Globo (link 1, link 2, link 3).

Ontem, 29, o Comitê de Solidariedade do Povo Palestino do Rio de Janeiro e a Frente em Defesa do Povo Palestino de São Paulo divulgaram notas denunciando a ação da Federação Israelita e em defesa do cantor (veja abaixo a nota da Federação Paulista). Também ontem, durante o show, Roger Waters voltou a homenagear o brasileiro Jean Charles Menezes, morto pela polícia de Londres por ter sido confundido com um árabe.



CARTA ABERTA EM SOLIDARIEDADE A ROGER WATERS

A Frente em Defesa do Povo Palestino vem a público manifestar seu apoio às declarações do cantor e ativista político George Rogers Waters. Em turnê pelo Brasil para apresentar seu show The Wall, o artista tem divulgado a realização do Fórum Social Mundial Palestina Livre, a se realizar em novembro próximo em Porto Alegre. Engajado em favor da causa palestina e na campanha por BDS (boicote, desinvestimento e sanções) ao apartheid promovido por Israel, também tem feito declarações contra a ocupação israelense e a violação de direitos humanos por parte do Estado sionista.

Por esse posicionamento em favor da justiça e liberdade, conforme divulgado hoje na coluna do jornalista Ancelmo Gois em O Globo Online, a Fierj (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro) estaria tentando cercear suas palavras em defesa do povo palestino na Justiça. Repudiamos qualquer tentativa de intimidação e censura à liberdade de expressão por parte dessa ou de qualquer outra organização.

Tal ato inconstitucional, nos moldes da ditadura militar, não tem mais espaço no Brasil. A Constituição Federal de 1988 diz o seguinte sobre a liberdade de expressão:

Constituição brasileira de 1988
§ Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
§ V - o pluralismo político
§ Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
§ IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
§ VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
§ IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
§ Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Talvez alguns argumentem que a Constituição Federal não se aplica a Roger Waters por não ser brasileiro. Então vejamos o que diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Artigo 19°
“Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.”

Portanto, é ilegítima e só podem ser encaradas como censura e perseguição as ameaças da Fierj ao cantor e ativista. Uma postura tão conhecida quanto inaceitável de se tentar criminalizar os movimentos sociais e pessoas de consciência que se levantam contra a opressão ao povo palestino e a ocupação de suas terras.

Repudiamos veementemente tal atitude e ameaças e reafirmamos nosso apoio a Roger Waters, à liberdade de expressão e aos valores democráticos.

Aproveitamos para agradecê-lo por não silenciar diante da injustiça e emprestar sua imagem e voz para essa nobre causa da humanidade.

São Paulo, 29 de março de 2012.

Frente em Defesa do Povo Palestino
frentepalestina@yahoo.com.br

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Ou eles, ou nós!"

Israel (sempre apoiados pelos EUA) saindo da Unesco porque os palestinos entraram? E ainda dizem que são os palestinos que são fundamentalistas incapazes de conviver com a pluralidade...


Olha a cara de frustração do Tio Sam! Boa, Latuff!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Alguém acredita?

bush-obama

O Blog do Bourdoukan perguntou e nós reiteramos a questão:

Alguém pode acreditar que Israel agiu da forma como agiu sem a cumplicidade dos Estados Unidos?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Israel promove maior bombardeio à Gaza desde janeiro de 2009

Boycotting_HM_2_by_Latuff2 Foram sete ataques ontem e outros nove hoje em represália ao suposto lançamento de um “projétil” lançado ontem contra uma comunidade agrícola ao sul de Israel que não foi reivindicado por nenhuma corrente palestina. Três crianças palestinas ficaram feridas. Segundo o vice-primeiro ministro sionista, Sylvan Shalon, uma nova ofensiva a Gaza poderá ser levado a cabo caso os supostos ataques não cessem.

A charge ao lado é de Latuff.

segunda-feira, 23 de março de 2009

“1 shot, 2 kills”: Sionistas incitam assassinato de grávidas palestinas

A barbárie sionista não tem limites.

O jornal "Ha'aretz" informou neste sábado, dia 21, que cresce entre os soldados israelenses a propaganda anti-semita, racista e genocida contra os palestinos. O descaramento é tamanho que os assassinos tem a coragem de estampar em suas camisas as imagens de “crianças mortas, mães chorando sobre os túmulos de seus filhos e mesquitas destruídas por bombas”. Mas o maior sucesso entre os chacais de Israel é a da estampa que mostra uma palestina grávida no centro de uma mira com a frase: “1 tiro, 2 mortes”.

A notícia pode ser lida aqui ou em inglês no próprio Ha'aretz.

1shot2kill

quinta-feira, 19 de março de 2009

Closed Zone

O Centro Legal para a Liberdade de Circulação (Gisha) publicou via YouTube, uma muito bem elaborada animação chamada “Zona Fechada” (Closed Zone) tratando do bloqueio de Israel ao povo da faixa de Gaza. A animação dirigida por Yoni Goodman mostra um jovem tentando unicamente perseguir um pássaro azul e sendo permanentemente proibido pelas mãos do Estado sionista de Israel ou do Egito com o reforço de Israel.

Closed Zone

sábado, 31 de janeiro de 2009

"Seguiremos sendo inquebrantáveis"

Zeitun é um bairro na zona leste de Gaza que foi um dos palco do horror sionista contra o povo palestino. O video abaixo é o depoimento de uma menina sobrevivente do massacre em Zeitun. Imperdível.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Anistia Internacional acusa Israel de utilizar flechettes contra a população de Gaza.

gaza-fletchette

Flechettes são minúsculos dardos metálicos (4 centímetros de comprimento e com quatro barbatanas na traseira), que são condicionadas em bombas de 120mm. Essas bombas, geralmente disparadas de tanques, explodem no ar e espalham de 5000-8000 flechettes em uma área de cerca de 300 metros.

Segundo a Anistia Internacional, o exército sionista, além das bombas de fragmentação e de fósforo branco, também usou bombas de flechettes contra as áreas residenciais de Gaza durante o ataque iniciado em 27 de dezembro.

Leia mais aqui e também no Blog do Bourdoukan.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Bush e Israel nas charges do Lute

0118q2009

0117q2009

"Quero saber por que as mataram? Quem deu a ordem?"

Izz el-Deen Aboul Aish é um médico palestino que concede entrevistas a um programa de TV israelense e que sempre defendeu uma solução negociada entre palestinos e israelenses. No video a seguir, o médico entra no ar por celular, absolutamente desesperado, por ter perdido 3 de suas filhas em um bombardeio da IDF que destruiu sua casa. O video está com legendas em espanhol.

O caso pode ser lido no portal FRGDR.com.

Assista "Ocuppation 101: Vozes da maioria silenciada"

Se você tem 1:30h para ficar na frente do seu computador, deve fazê-lo. "Ocuppation 101" é um daqueles documentários imperdíveis.

O filme de 2006, ganhador de 8 prêmios de melhor filme, é dirigido por Sufyan Omeish e Abdallah Omeish, e narrado por Alison Weir, apresenta desde o surgimento do movimento Sionista até a segunda Intifada, a limpeza étnica da Palestina, as relações entre Israel e Estados Unidos e as violações dos direitos humanos e abusos cometidos por colonos e soldados israelenses contra o povo palestino, que tal como lembra Eduardo Galeano, são semitas, e nunca foram antisemitas.

Para mais informações acesse o portal oficial. Para assistir, é só clicar no play aí embaixo.

Eduardo Galeano: "Operacion Plomo Impune"

 galeano O uruguaio Eduardo Galeano publicou um excelente artigo de opinião no último dia 16 acerca do atual massacre sionista em Gaza que se encontra em vários portais entre eles o Brecha Digital e o Kaosenlared. A tradução para o português feita por Katarina Peixoto se encontra no blog RS Urgente e a replicamos por inteiro aqui:

Para justificar-se, o terrorismo de estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe pretextos. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, acabará por multiplicá-los.

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Nem sequer têm direito a eleger seus governantes. Quando votam em quem não devem votar são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se em uma armadilha sem saída, desde que o Hamas ganhou limpamente as eleições em 2006. Algo parecido havia ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e, desde então, viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.

São filhos da impotência os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desajeitada pontaria sobre as terras que foram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à margem da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está negando, há muitos anos, o direito à existência da Palestina.

Já resta pouca Palestina. Passo a passo, Israel está apagando-a do mapa. Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão corrigindo a fronteira. As balas sacralizam a pilhagem, em legítima defesa.

Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma de suas guerras defensivas, Israel devorou outro pedaço da Palestina, e os almoços seguem. O apetite devorador se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico que geram os palestinos à espreita.

Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que burla as leis internacionais, e é também o único país que legalizou a tortura de prisioneiros.

Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não conseguiu bombardear impunemente ao País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico pôde arrasar a Irlanda para liquidar o IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional de seus vassalos?

O exército israelense, o mais moderno e sofisticado mundo, sabe a quem mata. Não mata por engano. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de “danos colaterais”, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez “danos colaterais”, três são crianças. E somam aos milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está ensaiando com êxito nesta operação de limpeza étnica.

E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. Para cada cem palestinos mortos, um israelense. Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos convidam a crer que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos convidam a acreditar que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que aniquilou Hiroshima e Nagasaki.

A chamada “comunidade internacional”, existe? É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos adotam quando fazem teatro?

Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial se ilumina uma vez mais. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações altissonantes, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.

Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam as mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos. A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama alguma que outra lágrima, enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caçada de judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinas, que também são semitas e que nunca foram, nem são, antisemitas. Eles estão pagando, com sangue constante e sonoro, uma conta alheia.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Latuff: "muito obrigado"

Felizmente não tivemos somente "visitas" de sionistas incomodados com nosso programa de TV do último dia 15. Muitos companheiros compareceram a nossa área de protestos e defenderam bravamente a resistência palestina. Alguns protestos com certeza deixaram boas munições para futuros arremessos.

Latuff_portrait_by_Latuff2Esse arremesso em específico é para registrar a passagem do cartunista Latuff pelo blog. Eis as palavras de Latuff acerca do programa deixadas no post Perdeu o programa do PSTU na TV? Seus problemas acabaram...:

"Nenhuma palavra me vem no momento, além de...muito obrigado."

Valeu Latuff, nós é que agradecemos a visita.

E você? Gostou do programa? Já respondeu nossa enquete? Vota aí que ela já encerra amanhã.

Trégua unilateral?

Os jornais burgueses avisam que Israel estaria disposta a começar uma trégua unilateral neste final de semana. Trégua unilateral? Uma trégua unilateral pressupõe uma "guerra" ou um "conflito" entre duas partes.

O blog do Bourdoukan publicou hoje uma postagem com o nome trégua ou fuga? que em parte reproduzimos aqui.

Durante 19 meses os palestinos sofreram um cerco brutal.
Ninguém entrava ou saia do campo de concentração de Gaza.
Israel cortou a entrada de alimentos, medicamentos, água, combustível, energia elétrica e por aí vai.
Israel violou todas as convenções de Genebra.
Israel cometeu crimes contra a humanidade.
Israel invadiu.
Israel ocupou.
Israel assassinou.
Israel destruiu escolas.
Israel destruiu hospitais.
Israel destruiu mesquitas.
Israel destruiu cemitérios.
E todas essas barbaridades cometidas pelo estado homicida, aconteceram com a cumplicidade do Ocidente.
E agora eles falam em trégua unilateral?

Não faz sentido falar em trégua unilateral, pois não há guerra, muito menos conflito, em Gaza. Há um massacre em curso. E é preciso pará-lo imediatamente. Mas não é só isso. É preciso exigir que Israel seja condenada por crimes contra a humanidade e que se suspenda imediatamente as relações diplomáticas e comerciais com esse estado racista e genocida.

Sionismo não é judaísmo!

O Língua Ferina, blog do Candido, lembra: Sionismo não é judaismo!

zionism-is-not-jewry 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

UST: "Ninguna gota del petróleo venezolano para la máquina de guerra israelí"

A seção venezuelana da LIT-QI tornou pública no último dia 9 sua declaração por ocasião da expulsão do embaixador israelense da Venezuela pelo Governo Chavez.

Transcrevemos o texto aqui:

FRENTE AL GENOCIDIO DEL PUEBLO PALESTINO DE GAZA Y LAS RELACIONES DEL GOBIERNO HUGO CHÁVEZ CON EL ESTADO DE ISRAEL

La Unidad Socialita de los Trabajadores (UST) declara su más completo e incondicional apoyo a la resistencia del pueblo palestino en la franja de Gaza frente al brutal e inhumano genocidio promovido por el Estado Nazi Sionista de Israel. Nuestra organización también se manifiesta categóricamente por la derrota de la invasión israelí en la franja de Gaza y por la destrucción del Estado de Israel.

LA EXPULSIÓN DEL EMBAJADOR ISRAELÍ DE VENEZUELA DEBE SER APENAS EL PRIMER PASO

La UST saluda la expulsión del embajador israelí Shlomo Cohen por el gobierno venezolano, pero la consideramos insuficiente.

Exigimos del presidente Hugo Chávez que cese el envío de petróleo que alimenta al ejercito de Israel, lidere en la OPEP un boicot petrolero contra este enclave imperialista y encabece un llamado internacional de ruptura de relaciones diplomáticas y comerciales con el Estado Nazi Sionista, empezando por boicotear los productos israelíes que se comercien en nuestro país.

Además, si el gobierno Hugo Chávez está de hecho a favor de la resistencia palestina debe tener la osadía y coraje de enviar no sólo comida, ropa y medicinas, sino también armas y todo tipo de apoyo material que auxilie a la derrota y expulsión del ejército genocida israelí de la franja de Gaza.

MOVILIZACIÓN UNITARIA PARA PARAR LA AGRESIÓN A LA FRANJA DE GAZA

Reivindicamos la marcha unitaria realizada en Caracas en horas de la mañana de este jueves, 08 de enero, a partir de la iniciativa del Foro Itinerante de Participación Popular y más de 27 organizaciones políticas y sociales, que reunió más de 2 mil personas y culminó en un acto frente a la embajada del Estado de Israel.

Por otra parte denunciamos la actitud divisionista y repudiamos el saboteo realizado por el PSUV, en la medida que este partido convocó otra concentración en horas de la tarde no sumándose a la marcha unitaria del Foro Itinerante. Por eso nos solidarizamos con la crítica hecha por Hindu Anderi, representante del Foro Itinerante de Participación Popular, al gobierno del presidente Hugo Chávez. Anderi dijo que "el pueblo venezolano se moviliza independientemente de lo que diga Chávez", y agregó: "No tenemos que esperar a que Chávez nos diga que tenemos que ser solidarios" (laclase.info).

En un momento tan crítico para el pueblo palestino, es necesaria la más amplia unidad de acción de todo el movimiento obrero, popular, estudiantil y democrático en defensa de la vida y de la autodeterminación del pueblo palestino frente a la más terrible masacre promovida por el Estado asesino de Israel.

Por fin, exigimos al PSUV que se subordine a las organizaciones palestinas y sociales y no divida más las manifestaciones unitarias en solidaridad con la causa del pueblo palestino.

POR UNA PALESTINA LAICA DEMOCRÁTICA Y NO RACISTA

POR EL FIN DEL ESTADO DE ISRAEL

NINGUNA GOTA DEL PETRÓLEO VENEZOLANO PARA LA MÁQUINA DE GUERRA ISRAELÍ

QUE EL GOBIERNO VENEZOLANO LIDERE EN LA OPEP UN BOICOT PETROLERO CONTRA ISRAEL

BOICOT A LOS PRODUCTOS ISRAELÍES COMERCIADOS EN EL PAÍS

APOYO MATERIAL Y MILITAR DEL ESTADO VENEZOLANO A LA RESISTENCIA PALESTINA

POR LA VICTORIA DE LA RESISTENCIA PALESTINA

Caracas, 09 de enero de 2008.

Unidad Socialita de los Trabajadores (UST)

Sección venezolana de la Liga Internacional de los Trabajadores - Cuarta Internacional (LITci)