Essa é pra quem gosta de numerologia e afins. Todo mundo já sabe que a agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou a nota da dívida americana de AAA para AA+. Entretanto, talvez o que muitos não saibam é que foi a primeira vez que isso aconteceu desde 1917. E todos sabem, claro, que 1917 foi um ano fabuloso. Não para o capitalismo, evidentemente.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Dívida estadunidense caiu de AAA para AA+. Sabe desde quando isso não acontece?
sábado, 30 de julho de 2011
Capitão América? (charge)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
"Quem é o novato?" (charge)
"Dívida americana..." (charge)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O relato de um veterano do Iraque: a verdadeira guerra
Assim começa o o vídeo com o discurso de Mike Prysner. Veterano da guerra do Iraque, ele denuncia, com a autoridade de quem lutou ao lado dos invasores, a verdadeira face deste conflito.
- “Trabalhadores pobres desse país são enviados para matar trabalhadores pobres de outros países, a fim de tornar os ricos mais ricos. Sem o racismo, os soldados perceberiam que têm mais em comum com o povo do Iraque do que têm com os bilionários que nos enviam à guerra.”
- “Nosso inimigo não está a 5.000 milhas de distância, estão aqui em casa. Se nos organizarmos e lutarmos em conjunto com nossos irmãos e irmãs, podemos parar esta guerra, podemos deter este governo, podemos criar um mundo melhor.”
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Deu no Washington Post
Na legenda da foto: Uma mulher, no Rio, usa uma máscara onde se lê, em espanhol 'Fora Uribe'. Preocupações sobre o plano antidrogas dos Estados Unidos levou Uribe a visitar outros líderes.
Leia sobre o ato na Agência Petroleira de Notícias
Leia no Portal do PSTU: Presidente da Colômbia libera sete bases militares ao imperialismo norte-americano
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Michael Moore: Adeus General Motors
O Estadão publicou hoje tradução do texto Goodbye, GM do cineasta Michael Moore. Como para acessar é preciso ser assinante, publicamos aqui na íntegra o texto de Moore.
Escrevi isso na manhã do fim da antes poderosa General Motors. Por volta do meio-dia, o presidente dos Estados Unidos tornaria oficial: a GM, tal como a conhecemos, teve perda total.
Enquanto estou aqui sentado no berço da GM, em Flint, Estado de Michigan, estou cercado de amigos e famílias cheios de ansiedade pelo que acontecerá com eles e com sua cidade. Quarenta por cento das casas e negócios da cidade foram abandonados. Imaginem como seria viver numa cidade em que quase metade das casas está vazia. Qual seria seu estado de espírito? É uma triste ironia que a companhia que inventou a “obsolescência planejada” - a decisão de construir carros que se desmantelariam após alguns anos para que o consumidor tivesse de comprar um novo - agora se tornou obsoleta.
Ela se recusou a fabricar automóveis que o público queria, carros mais econômicos, que fossem tão seguros quando poderiam, e fossem expressivamente confortáveis de dirigir. Oh… e que não começariam a se desmanchar depois de dois anos. A GM teimosamente combateu regulamentos ambientais de segurança. Seus executivos arrogantemente ignoraram os carros japoneses e alemães “inferiores”, carros que se tornariam o padrão ouro para compradores de automóveis. E ela foi determinada em punir sua força de trabalho sindicalizada, cortando milhares de empregos por nenhuma boa razão além de “melhorar” os resultados financeiros de curto prazo da corporação.
A partir dos anos 80, quando a GM registrou lucros recordes, ela deslocou incontáveis empregos para o México e outros lugares, destruindo assim as vidas de dezenas de milhares de americanos que trabalhavam duro. A flagrante estupidez dessa política foi que, quando eles eliminaram a renda de tantas famílias de classe média, quem vocês acham que seria capaz de comprar seus carros? A história registrará essa trapalhada da mesma maneira como escreve hoje sobre a construção francesa da Linha Maginot ou de como os romanos envenenaram inadvertidamente seu próprio sistema de água com chumbo letal em seus canos.
Então, aqui estamos ao pé do leito de morte da GM. O corpo da companhia ainda não esfriou, e eu me vejo cheio de - ousaria dizê-lo - alegria. Não é a alegria da vingança contra uma corporação que arruinou minha cidade natal e trouxe miséria, divórcio, alcoolismo, sem-teto, debilitação física e mental, e vício em drogas para as pessoas com as quais cresci. Eu não tenho, obviamente, nenhuma alegria em saber que mais 21 mil trabalhadores da GM serão informados de que também eles estão sem trabalho.
Mas os Estados Unidos agora possuem uma empresa automobilística! Eu sei, eu sei… quem, na terra, quer gerir uma montadora de carros? Quem de nós quer 50 bilhões de nossos dólares atirados no buraco sem fundo para tentar ainda salvar a GM? Salvar a nossa preciosa infraestrutura industrial, porém, é outra questão e deve ser uma alta prioridade. Se permitirmos o fechamento e desmantelamento de nossas plantas automotivas, nós dolorosamente desejaremos ainda as possuir quando percebermos que essas fábricas poderiam ter construído os sistemas de energia alternativa de que hoje desesperadamente precisamos. E quando percebermos que a melhor maneira de nos fazer transportar é em trens-bala e de superfície e ônibus mais limpos, como faremos isso se tivermos permitido que nossa capacidade industrial e sua força de trabalho especializada desapareçam?
Tal como fez o presidente Roosevelt após o ataque a Pearl Harbor, o presidente Obama precisa dizer à nação que estamos em guerra e precisamos imediatamente converter nossas fábricas de automóveis em fábricas que produzam veículos de transporte de massa e dispositivos de energia alternativa. Em poucos meses de 1942, em Flint, a GM paralisou toda a produção de carros e usou imediatamente as linhas de montagem para construir aviões, tanques e metralhadoras. A conversão não tomou nenhum tempo. Todos se empenharam. Os fascistas foram destruídos.
Estamos agora num tipo diferente de guerra - uma guerra que foi conduzida contra os ecossistemas e foi movida por nossos líderes corporativos. Essa guerra atual tem duas frentes. Uma tem seu quartel-general em Detroit. Os produtos construídos nas fábricas de GM, Ford e Chrysler estão entre as maiores armas de destruição em massa responsáveis pelo aquecimento global e o derretimento de nossas calotas polares. As coisas a que chamamos “carros” podiam ser divertidas de guiar, mas são como um milhão de adagas no coração da mãe natureza”.
Persistir na sua fabricação só levará à ruína de nossa espécie e de boa parte do planeta.
A outra frente nessa guerra está sendo travada pelas companhias de petróleo contra você e eu. Elas estão empenhadas em nos depenar sempre que puderem, e têm sido as gerentes implacáveis da quantidade finita de petróleo que está localizado sob a superfície da terra. Elas sabem que o estão sugando até o bagaço. E como os magnatas da madeira no início do século 20, que não davam a mínima para futuras gerações quando derrubaram as florestas, esses barões do petróleo não estão dizendo ao público o que eles sabem que é verdade - que existem apenas algumas poucas décadas de petróleo aproveitável. E à medida que os últimos dias do petróleo se aproximam, nos preparar para algumas pessoas muito desesperadas dispostas a matar e ser mortas apenas para pôr as mãos num galão de gasolina.
Há 100 anos, os fundadores da GM convenceram o mundo a desistir de seus cavalos, selas e carruagens para tentar uma nova forma de transporte. Agora chegou a hora de nós dizermos adeus ao motor de combustão interna. Ele pareceu nos servir tão bem por tanto tempo. Nós gostávamos de fazer malabarismos com os carros, tanto sentados no banco da frente como no de trás. Assistíamos filmes em grandes telas ao ar livre, íamos as corridas da Nascar por todo o país. E víamos o Oceano Pacífico pela primeira vez através da janela na Highway 1. E agora isso acabou. Este é um novo dia e um novo século.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
5 milhões de empregos a menos nos EUA
O relatório aponta ainda que a taxa de desemprego no país atingiu 8,5% em Março.
Além disso, o número de pessoas que perderam o seu último emprego há mais de seis meses, e ainda não conseguiram outro até agora, atingiu 3,2 milhões.
segunda-feira, 9 de março de 2009
50 mil protestam nas ruas de Nova York
Mais de 50 mil pessoas participaram de uma marcha de protesto organizada pelos trabalhadores municipais e estaduais de Nova York, na última quinta-feira, dia 5.
A marcha dos trabalhadores do setor público ocupou dezenas de quarteirões nas ruas da ilha de Manhattan, em protesto contra as propostas de cortes no orçamento da cidade de Nova York, governada pelo bilhonário Michael Bloomberg, e do Estado de Nova York, governado pelo democrata David Paterson.
Em consequência da crise econômica, ambos os governantes pretendem realizar cortes significativos nas despesas públicas, inclusive na saúde e na educação.
Leia a notícia (em inglês) aqui e aqui.
domingo, 1 de março de 2009
A “retirada” nas charges de Latuff
Obama e a “retirada” do Iraque
Na última sexta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou seu plano de retirada das tropas estadunidenses do Iraque até agosto de 2010. O plano prevê que até essa data devam sair do Iraque de 92.000 a 107.000 soldados ianques seguindo no país um contingente de 35.000 a 50.000 homens até o final de 2011. No fim das contas a retirada de Obama segue os mesmos compromissos e prazos firmados por Bush em 2008, deixando de lado suas promessas de campanha de sair do Iraque em no máximo 16 meses com a retirada de no mínimo uma brigada por mês a partir do primeiro dia de governo.
Os 50 mil invasores que permanecerão no Iraque ficam com incubência a responsabilidade de “treinar e equipar as forças de segurança iraquianas”.
Até o momento a invasão custou 1 trilhão de dólares, a morte de 4.253 soldados estadunidenses e a de 99.180 civis iraquianos.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Nenhuma mudança à vista
Essa é a opinião comungada pelos embaixadores de Israel, Giora Becher, e da Palestina, Ibrahim Al Zeben, acerca das possíveis mudanças nas relações Israel e Palestina com a posse de Barack Obama. Becher lembra que “Barack Obama foi sempre muito claro a respeito de seu apoio a Israel e à segurança de Israel”. No mesmo sentido Al Zeben deixa claro que “Os Estados Unidos apóiam Israel há muitos anos. Não é um novo presidente que vai romper esse establishment”.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz 2009 na Casa Branca
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Free, free Palestine
Chicago
NY
NY
domingo, 7 de dezembro de 2008
Mais de meio milhão de novos desempregados nos EUA
Atualmente 10,3 milhões estão desempregados nos EUA, sendo que 2,2 milhões estão assim há mais de 27 semanas. Os dados do Departamento de Trabalho somente confirmam a informação de que o país está em recessão desde 2007 divulgada pelo Nber.
Leia aqui.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
EUA: Em recessão desde 2007
Tecnicamente, afirma-se que um país está em recessão após dois trimestres seguidos de crescimento negativo. No terceiro trimestre de 2008, os EUA marcou crescimento econômico de -0,5%. E no rastro do que já foram outubro e novembro, o ano de 2009 deve começar com os senhores do mercado ainda mais desesperados com a confirmação da recessão apontada pelo NBER.
Leia o relatório do NBER aqui (em inglês).
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
O mapa do despejo nos EUA
Para ilustrar essa tragédia que paira sobre os estadunidenses, o artigo faz mão de um mapa que dá uma idéia do nível de despejos ocorrendo no país.
Recessão inevitável e possível depressão
O megaespeculador George Soros soltou mais uma de suas afirmações contundentes sobre a crise econômica mundial ontem. Para Soros a recessão dos EUA é inevitável e não está descartada a possibilidade de uma longa depressão.
Leia aqui.
sábado, 8 de novembro de 2008
EUA enfrentam o maior nível de desemprego dos últimos 14 anos
Leia aqui.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Demissões nos EUA atingem maior nível desde 2004
O número de demissões em 2008 chega a quase 1 milhão de pessoas com grandes cortes principalmente no setores financeiro e automotivo. Com isso o nível de desemprego no país subiu de 6,1% para 6,3% e deve chegar a 8%.
A notícia está na Folha Online.