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sábado, 15 de fevereiro de 2025

AMPLITUDE #5 - Revista Cristã de Literatura e Artes: Baixe a sua

 

Janeiro de 2025: temos já 1/4 de século XXI transcorrido, desterrados em meio à virtualização de tudo — homens, objetos, lugares, logo animais — ; enquanto a crise climática solapa todas as latitudes da Terra, a ameaça de uma nova Grande Guerra, com iniciais assim mesmo, em maiúsculas, ruge no horizonte. Em meio ao caos, ulula a antiga promessa, com cada vez mais potência, urgência, certeza: ELE vem!

Chegamos à nosso quinto número, e agora contamos com ISSN (International Standard Serial Number), o código internacional que demarca as publicações seriadas.

Nesta  edição, Amplitude traz contos de Ageu Magalhães, Eduardo Eiji Araki, Jorge F. Isah, Lucas Roberto, Paul Flucke e Tiago Lyra de Carvalho.

Na seção Poeta em Destaque, a voz da vez é a de Luiz Guilherme Libório, paulistano radicado nas Minas Gerais e que, do alto de seus 30 anos, tem entregado uma muito boa literatura – ensaios, estudos, romance – cujo destaque é a poesia.

Em Jardim dos Clássicos, a poesia da maior família de romancistas da literatura, as irmãs Brontë.

Falamos também sobre duas revistas que, cada qual à sua maneira, têm aberto espaço para a literatura cristã, a De Higgs e a Bulunga.

Rememoramos o projeto Águas Vivas, coleção antológica que celebrou, em seus cinco volumes, a obra de poetas evangélicos contemporâneos. E publicamos uma seleção de poemas de cada volume da antologia.

Em Hot Spots, um pouco da sabedoria desconcertante de Liev Tolstoi.

No mais, as seções tradicionais aqui estão: ParlatoriumPharmaciaHQGaleriaGames e Notas Culturais.

Compartilhe esta revista, docemente gratuita, com quantos você puder.

 

      Sammis Reachers, editor


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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A arte cristã em revista: Revista AMPLITUDE chega à segunda edição



    É com felicidade que apresentamos o segundo número de AMPLITUDE. Durante estes seis meses de espera ou gestação desta segunda edição, pudemos auferir a boa recepção que a nossa primeira edição obteve entre autores e leitores. Isso nos incentiva a avançarmos na jornada, cientes da seriedade e importância da iniciativa de reunir em revista, o melhor da produção literária poética e ficcional, além de outras expressões artísticas levadas a cabo por cristãos protestantes e de outras filiações.

      Vamos ao panorama da edição: Na seção Hot Spots, a sapiência de um dos maiores nomes da mística cristã, Ramon Llull (Raimundo Lúlio). Em Galeria, a obra da pastora, artista plástica, grafiteira, quadrinista e ativista cultural Lya Alves. Na seção Cinema, destacamos a realização da terceira edição do Festival Nacional de Cinema Cristão.

      Esta edição chega inaugurando diversas novas seções. Uma delas é Poeta em Detaque, iniciando com a obra da pernambucana Júlia Lemos.

      Inaugurando a nossa seção Especial, de enfoque temático, temos como mote Estêvão para tempos de perseguição, uma mini-antologia reunindo as percepções de seis excelentes poetas acerca de nosso protomártir, sobre quem nos é oportuno refletir em tempos de recrudescimento das perseguições aos cristãos ao redor do globo.

      E as artes visuais ganharam ainda mais destaque: além da já citada seção Galeria, e de HQ (História em Quadrinhos), inauguramos mais uma seção, Luminares, destacando, em singelas inserções, a pintura, ilustração ou desenho de nossos concidadãos de Reino. E a Fotografia chega com força na seção Álbum, abrindo as portas com a obra de William Rosa.

      Os contos, como diria meu pai, estão de lascar: Iniciamos com Eça de Queiroz, na seção Jardim dos Clássicos, apresentando o conto O Suave Milagre. Seguimos com o humor e a precisão de Judson Canto (A Morte da Encrenqueira); a dramaticidade soberba de J.T.Parreira (O Poeta do Salmo Exilado); Florbela Ribeiro relatando (em O Hóspede) sobre o príncipe que tinha por norma se hospedar junto aos pobres; Lindolfo Weingärtner num conto terno e luminoso (O canto do sabiá preto); Joed Venturini com o impactante & metafísico A Troca; este vosso humilde escriba, num conto de terror(!?), A Matilha Fantasma; e concluímos com nossa saudosa e maravilhosa Myrtes Mathias, num conto com um toque arrebatador (O Menino).

      O objetivo de AMPLITUDE é fomentar a reflexão e a expressão, AMPLIAR visões, entreter com valores cristãos, comunicar a verdade e o belo e estimular o engajamento artístico/intelectual entre nossos irmãos. Convidamos todos a compartilhar esta publicação gratuita, seja por e-mail e nas redes sociais, e ainda em blogs e sites, livremente.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Revista de literatura e artes evangélica para download gratuito






AMPLITUDE é uma revista de cultura evangélica, com foco principal em ficção e poesia. Mas nosso leitmotiv, nosso motivo de ser e de existir, é a arte cristã em geral: Transitamos por música, cinema, fotografia, artes plásticas e quadrinhos. Publicamos artigos, estudos literários, crônicas e resenhas.
      Nossa intenção diz respeito àquela despretensiosa excelência dos humildes. Nosso porto de partida e porto de chegada é Cristo. Nosso objetivo é fomentar a reflexão e a expressão, AMPLIAR visões, entreter com valores cristãos, comunicar a verdade e o belo e estimular o engajamento artístico/intelectual entre nossos irmãos.
Nosso preço é nenhum: a revista circula gratuitamente, no democrático formato pdf.
      AMPLITUDE, revista cristã de literatura e artes, nasce como um espaço inter ou não-denominacional aberto à criação daqueles que por tanto tempo foram silenciados pela visão oblíqua e deturpada do velho status quo que via nas expressões artísticas algo menor, indigno ou mesmo inútil ao cristão ou à igreja.  Um fórum para os que tem-se visto alienados de veículos de expressão, de formas de publicar/expor/comunicar, de interagir entre pares, e para além dos pares.
      Esta revista nasce com dois anos de atraso, desde a gestação da ideia de uma revista dedicada fundamentalmente à nossa literatura, em conversações com o poeta e escritor lusitano J.T.Parreira. Porém, projetos outros impediram naquele momento a concretização da ideia.
      Como a focalização de nossas lentes recai fundamentalmente sobre a ficção e a poesia, esta edição inaugural chega com força total: são oito contos. Na poesia, contamos com nomes consagrados como o próprio J.T.Parreira, Israel Belo de Azevedo, Joanyr de Oliveira, Gióia Júnior e outros, aliados a novos nomes de excelente produção.
      O anglicano George Herbert, uma das figuras centrais dos assim chamados poetas metafísicos ingleses, inaugura a seção Jardim dos Clássicos.
      Marcelo Bittencourt apresenta sua história em quadrinhos Pobre Maria, encantando com seu texto e sua arte.
      Na seção de entrevistas, iniciamos com Veronica Brendler, idealizadora do Festival Nacional de Cinema Cristão.
      As artes plásticas são contempladas na seção Galeria, que abre suas portas com a obra de Rafaela Senfft, que também comparece com o artigo A arte moderna e a cosmovisão cristã.
      E vamos aos contos: O saudoso Joanyr de Oliveira, verdadeiro patrono da (boa) literatura evangélica, faz-se presente com o conto A Catequese ou Feliz 1953, onde o autor revisita os porões da ditadura brasileira, inspirado em eventos autobiográficos. J.T.Parreira comparece relatando sobre as crises ontológicas de Pedro, em Os Pronomes; e ainda o fino humor de Judson Canto em Uma mensagem imprópria; um singelo conto de Rosa Jurandir Braz, Você aceita esta Flor?; Célia Costa com o brevíssimo O que poderia ter sido, sobre o que poderia ter sido naquele Jardim de possibilidades; Margarete Solange Moraes com o pungente Filhos da Pobreza; este humilde escriba comparece com um conto de ficção científica, Degelo, ambientado em futuro(s) distópico(s); e Hêzaro Viana, fechando a edição com um forte e terno conto, Por Amor, em 12 páginas de ótima prosa.
      Confira ainda as seções: Notas Culturais, com pequenos flashes sobre o que rola na cena cultural cristã (e fora dela); Hot Spots, abarcando a cada edição citações da obra de um grande autor; Parlatorium, com citações diversas de autores de ontem e de hoje; e Resenhas, abarcando livros, música, cinema et al.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Charges e histórias em quadrinhos evangélicas em revista - Baixe grátis HUMOREJO


     Eis que no arraial dos crentes se faz ouvir um rumor sutil, um suave rumorejo de humor e graça, que vem crescendo, encantando e divertindo a todos em seu caminho. E isso através de uma galera muito talentosa que põe seu talento para servir – com a sutil arma do humor – a causa de Cristo.

    E para mostrar um pouco do trabalho dessa galera, surge a revista (gratuita!) Humorejo. Mas Humorejo é uma revista, um livro, um fanzine?  Antes de tudo, Humorejo é uma seleção do que se produz de melhor no humor gráfico cristão tupiniquim. Mas não apenas uma seleção de humor evangélico, mas de humor feito por evangélicos – pois a temática aqui, embora fundamentalmente ‘eclesiástica’, é livre. São charges, cartuns, caricaturas e histórias em quadrinhos, que apresentam todo o talento e a versatilidade de nossos artistas. Uma revista humilde e gratuita que vem a lume com o objetivo de mapear e apresentar aos leitores o fabuloso trabalho desses irmãos, dos mais variados traços e de diversas gerações.

    O humor é fundamentalmente crítico, e talvez, com seu caráter ‘inocente’ e seu franco poder de subversão, seja a melhor forma de crítica e de denúncia. E os artistas cristãos não se furtam a fazer humor com o que há de mazelas no meio cristão/evangélico brasileiro, mazelas que, como sabemos, infelizmente são muitas.

A revista traz ainda uma homenagem ao mestre Renato Canini (1936 – 2013), um dos pioneiros do humor gráfico cristão e muito conhecido por ter dado seu traço (e muito mais brasilidade e personalidade) ao personagem da Disney, Zé Carioca. E ainda a seção Rir É Pensar, uma seleção de frases e reflexões de grandes autores sobre o tema do humor e correlatos.

São 17 os artistas presentes: Daniel Cardial (Gospel Tiras), Dão, Diego Barreto (Caio, o Pardal Pensativo), Ewerton Leandro (E-L Toons),  Fabico (Reforma Desenhada), Fabio Torres, Fabrício Falco (Coisa de Crente e Humorgreja), Flamir, Izidro (Karapuça), Jasiel Botelho, Lobinho (Eu Sou Mais Crente Que Você), Luciano Ramos (Mermão), Mario Teixeira, Murilo Pruner (MassaToon), Renato Canini, Rubinho Pirola e Thunder (Cartoon Gospel).

Baixe a revista, leia e compartilhe com seus irmãos e contatos!

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domingo, 28 de outubro de 2012

Três Histórias, Um Destino - Trailer Dublado do Filme que estréia dia 2 de Novembro nos cinemas



Está confirmada para novembro a estreia do filme “Três histórias, um destino” nos cinemas das principais cidades do Brasil.


O longa, baseado em livro homônimo do Missionário R. R. Soares, narra três histórias: a de um pastor que se corrompe, a de um jovem casal cristão que passa por dificuldades e quase vê o fim do casamento e a de um jovem marginalizada Uma ação evangelística será lançada juntamente com o filme.


De acordo com a assessoria de imprensa da GFilmes, a campanha “1+2=150 mil vidas!” visa a estimular cada cristão a convidar duas pessoas de seu convívio às salas de cinema. “Acreditamos que esta ação vai estabelecer, reforçar ou recuperar alianças familiares e de amizade.


Além de transmitir a mensagem do Evangelho”, explica Ygor Siqueira, diretor executivo da Graça Filmes. Em janeiro, quando assistiu à primeira versão do filme, R. R. Soares declarou que teve de enxugar as lágrimas alguma vezes. “Como se diz na gíria atual: vai ‘bombar’”, disse.


Gravado na Carolina do Norte (EUA), “Três Histórias, um Destino” é fruto de uma parceira entre a Graça Filmes e a Uptone Pictures. O lançamento nos EUA e em outros países acontecerá em 2013. 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pré Estreia de "Dom Gratuito", filme cristão nacional da 4U Films


A 4U Films fará a pré-estreia do filme curta-metragem "Dom Gratuito", seu segundo filme, no dia 11/02/2012 (sábado), às 19 horas, no Espaço Um Novo Tempo (Batista da Liberdade).
Endereço: Rua Santo Amaro, 412 - Bela Vista  São Paulo - SP (2° Subsolo).
Pedimos para que confirme sua presença até Quinta-feira, dia: 09/02/2012, enviando um e-mail para: fale@4ufilms.com

Assista ao trailer do filme:
A 4U (for You) Films é um ministério de cinema formado por cineastas cristãos de diversas denominações evangélicas. Jovens que estão inconformados com o mundo e insatisfeitos com a qualidade técnica e criativa do audiovisual gospel nacional.
A equipe conta com servos de Deus que estudaram em diversas instituições, tais como: Academia Internacional de Cinema, PUC, Universidade Estácio de Sá, Escola de Cinema Darcy Ribeiro, IATEC, Escola Livre de Cinema, Adalpho Bloch, Oficina Tela Brasil e UNIRIO. Profissionais que fizeram trabalhos em empresas renomadas no cenário nacional e internacional, por exemplo: Warner Bros, O2 Filmes, Buriti Filmes, 3rd Day Films, MTV, Ouroboros Filmes, ISTOÉ, Record, TV Brasil, Globo e outros.
A 4U Films realizou o curta “Não Me Deixe Te Deixar”, tendo mais de 10 mil acessos na internet, fora exibições em igrejas, lares, eventos e etc. O filme teve um retorno de depoimentos dos espectadores, sobre vidas transformadas, ministradas e abençoadas. O ministério 4U Films tem como principal visão utilizar da arte cinematográfica para falar do amor de Deus e propagar o evangelho de Jesus a toda criatura. Realizando filmes com excelência para Deus, for You!


Aproveite para assistir o primeiro filme da 4U, o curta metragem (14 min.) Não Me Deixe Te Deixar: http://www.4ufilms.com/naomedeixetedeixar/

sábado, 17 de dezembro de 2011

A importância do cinema na obra de evangelização

Moisés Menezes
A importância do cinema nas missões (em 3 atos)
Ato 1 – O Contexto
“O Menino e o Barco” 2Já está consagrado: mídia, TV e cinema são os instrumentos mais poderosos de comunicação que há. A musica não fica para trás, tem seu lugar especial. A TV e o cinema, no entanto, ocupam um espaço prioritário. Quase todos os dias, bilhões de pessoas no mundo todo assistem ou a um programa de TV, ou a um filme. Os cinemas ficam cada vez mais lotados – principalmente nas grandes cidades. O áudio-visual ocupa portanto o primeiro lugar em quase todos os paises. Não há dúvida de que pessoas vão ao cinema, ou alugam um filme por uma razão que vai muito mais além da diversão. Pessoas assistem a filmes porque querem que suas mentes sejam ativadas inteligentemente e estão sempre em busca de uma história que “mexa” com suas vidas. A má notícia sobre tudo isto é que nosso inimigo se apoderou desta eficientíssima arma, e nós, cristãos, ficamos muito, muito para trás!
Ato 2 – O Drama e a Trama
“O Menino e o Barco” 3Seria redundante escrever sobre os danos que filmes, principalmente os produzidos por Hollywood, têm causado em todo o globo. Basta dizer que desde os anos 30 os principais estúdios de cinema estão comprometidos em ridicularizar o cristianismo, as autoridades e a família – e eles têm tido êxito. O cinema produzido por homens e mulheres que não conhecem a Deus tem distorcido o conceito de “beleza”, que é parte da natureza de Deus e sua criação, e beleza é parte essencial da cinematografia e da história.
“O Menino e o Barco” 4Milhares de filmes são produzidos a cada ano e todos eles mostram a cosmovisão dos roteiristas, diretores e diretores de fotografia. Quase todos mostram conflitos reais da vida humana, mas sem solução ou com a solução errada. Alguns, como Quentin Tarantino, mostram uma cinematografia caótica, porque reflete sua visão, seu estilo e sua vida. Se aceitarmos então de fato que se trata de um poderoso meio de comunicação, os pensamentos, os sentimentos e as atitudes podem ser transformados para bem ou para mal. Há um estrago sendo feito, não há dúvidas, mas também cresce o número de espectadores insatisfeitos com a resposta que o cinema mundial está apresentando. Na Academia de Cineastas Cristãos, em 2005, mostraram uma Hollywood ladeira abaixo.
Ato 3 – A Solução
O filme vai chegando ao seu final e pouco a pouco o grande vilão tem sido revelado. Mas o que muita gente não sabe é que a Igreja de Cristo tem sido preparada para usar o cinema como um importante instrumento de evangelização no que pode ser o último avanço missionário na história. Uma das coisas que sabemos e que Hollywood não sabe é que temos as histórias que todos querem ver, temos verdadeiros heróis que constróem nossa fé e um Deus que é o melhor diretor, produtor e financiador em todo o universo. Diretores e produtores comprometidos com Deus estão prontos para começarem a fazer filmes que impactarão o mundo nos próximos anos. Um filme produzido por uma igreja no interior da Geór“O Menino e o Barco” 1gia, “Desafiando os Gigantes” mostra que Davi derrotou a Golias, ou seja, um filme de 100 mil dólares derrubou outras produções milionárias de Hollywood. Milhares de vidas têm sido transformadas por meio desse filme nos Estados Unidos e em outros países do mundo. Não somente o filme em si é uma ferramenta missionária, mas todo o processo de pré-produção e produção cinematográfica pode ser uma grande oportunidade para transformação de vidas.
O cinema, no nosso caso, tem aberto portas no campo missionário. Como diretor posso ter acesso a pessoas e lugares que não poderia como missionário somente. Esperamos com nossas produções poder, no mínimo, levar pessoas a conhecer Jesus por meio de todo processo que envolve fazer um filme. Esperamos aprender o que Hollywood sabe e que nós não sabemos, ou seja, fazer filmes com profissionalismo e excelência cinematográfica. Com os dois elementos, história e arte, nosso vilão será derrotado – porque, em Cristo, somos mais do que vencedores.
The End
Moisés Menezes

Missionário em Varsóvia (Polônia)Membro da Primeira Igreja Batista de Boston (EUA)

Cineasta, diretor dos filmes “My Name is Nadia” e “O Menino e o Barco” (cujas fotos ilustram este artigo)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cultura: A Fé Cristã é Contra ou A Favor?


Gênesis 1:24-31 e Gênesis 2:8-20
Presb. F. Solano Portela Neto


1. O que é cultura?
Definir cultura não é uma tarefa fácil. Ricardo Gondim, em seu livro “É Proibido” (Mundo Cristão, 1998) indica que os antropólogos já criaram mais de trezentas definições. Você, possivelmente, já ouviu ou falou a expressão: “isso faz parte do contexto cultural”? Ou, com certeza, você já ouviu palestras sobre “missões transculturais”. Mas como poderíamos definir esse conceito? Nos dois sentidos empregados acima, cultura se refere ao conjunto de características peculiares que identificam uma sociedade, em uma determinada época. Mas, em outro sentido, cultura é mais do que isso. A palavra em si vem do latim e significa “trabalhar o solo” ou “cultivar”. No seu sentido mais amplo, representa o resultado da aplicação do conhecimento humano no desenvolvimento de obras e atividades que possuem mérito e qualidade, bem como, o envolvimento de outros na apreciação e apreensão dessas. Neste artigo, gostaríamos de discutir um dilema freqüente: aquele que coloca a fé cristã em antagonismo com a cultura, levando o crente a um isolamento social ou a uma aceitação indiscriminada de todos os aspectos da sociedade em que vive. Um dos problemas que confrontamos é que a visão da sociedade secular tende a classificar como “cultura” tudo o que caracteriza uma sociedade, considerando essas formas de expressão como moralmente neutras. Ou seja, tudo que um povo produz é considerado “cultura”, seja ela erudita ou popular Não existe o certo ou o errado, quando se trata de cultura, é apenas uma questão de usos e costumes. Essa compreensão não é bíblica. O crente tem que ter sempre o discernimento moral para separar formas comportamentais que não condizem com a Palavra de Deus, independentemente se são classificadas como “cultura”, popular ou não. Muitos líderes evangélicos têm também aceito esse conceito e procuram uma adaptabilidade total da fé cristã. Qualquer tentativa de correção de aspectos culturais é rotulada de “ocidentalização do evangelho”, ou violência cultural. Chega-se ao ponto de se dizer que temos que ter “teologias regionais”, ou seja – uma teologia sul-americana, uma outra africana, e assim por diante – como se os princípios descritivos revelados de Deus não tivessem uma fonte única e imutável – a Sua Palavra. Não podemos, portanto, simplesmente aceitar uma civilização como ela é sem termos a visão clara do que ela tem contrário à palavra de Deus. O apóstolo Paulo, o maior “missionário transcultural”, não hesitou em fazer observações que, nos dias de hoje seriam consideradas “politicamente incorretas” sobre os habitantes da Ilha de Creta – cultura na qual estava inserido o jovem pastor, Tito. Paulo, citando um próprio poeta daquele povo (Epimênides) diz em Tito 1: “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos, e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé.” (v. 10-13) Paulo reconhece, então, que existiam comportamentos genéricos que caracterizavam aquela cultura e vários desses eram desvios do comportamento que Deus espera dos seus servos. Tito, em seus esforços para edificar aquela igreja, tinha que reconhecer que muito dessa “cultura” havia sido trazida para dentro (1.5). Ele tinha que rejeitá-la e “repreender severamente” (v. 13) e “com toda autoridade” (2.15) os que refletiam tal “comportamento cultural típico dos cretenses” dentro da igreja. Nossa responsabilidade de transmitir e viver adequadamente o evangelho em qualquer cultura, não nos libera de estarmos alertas aos aspectos antibíblicos exibidos na formação dos povos. Por exemplo, por mais cultural que seja e por mais que faça parte de nossa formação, do ponto de vista bíblico nada existe de recomendável para o famoso “jeitinho brasileiro”. O livro já mencionado de Ricardo Gondim, que é polêmico e desafia o nosso pensamento, e, em muitos sentidos, é muito bom, falha ao aceitar a opinião de E. A. Nida, que um cordão para cobrir o corpo de uma mulher é uma questão cultural, dentro da visão indígena, nada tendo de imoral (p.31). Mas será que “cultura” é algo tão supremo e destituído de valor moral, assim? Não foi o próprio Deus que vestiu o homem caído em pecado (Gn 3.21)? Não seria a exigüidade de roupas dos índios, junto com seus costumes de explorar as mulheres no trabalho e até de assassinar as primeiras crianças, quando são do sexo feminino, uma evidência de uma sociedade distanciada dos princípios de Deus, carente do evangelho salvador de Cristo? Será que os missionários terão que preservar todos os aspectos daquela sociedade – porque se constituem em “cultura”, ou deverão procurar reformá-la e transformá-la à luz da Palavra? E nós, que faremos em meio à nossa sociedade? Vamos aceitar também “as danças sensuais” como uma expressão cultural inocente, ou vamos reconhecê-la como a banalização da imoralidade que é?
2. O que tem o crente a ver com a cultura?
Por outro lado, existe a cultura verdadeira. O resultado do conhecimento aplicado no caldeirão das peculiaridades e diversidades operadas por Deus em todos os povos. Enquanto muitos crentes não exercitam discernimento e aceitam tudo que é classificado como “cultura” sem se preocupar com a adequação moral e bíblica do que é apresentado, outros têm a compreensão que qualquer coisa produzida fora da igreja, sendo do campo “secular” não deveria ser apreciada. Qual deve ser a abordagem equilibrada desta questão? O que tem a Palavra de Deus a nos ensinar? O Salmo 24 nos diz, “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” A verdade é que a visão bíblica não faz uma separação entre o secular e o sagrado. Todas as coisas pertencem a Deus. O Diabo tem atuado temporariamente na terra, mas ele é um usurpador–ele não é o rei por direito. Sabemos que um dos sinais da vitória final de Jesus Cristo é que Deus o exalta, “… para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”(Fl 2.13). As demandas de Deus caem sobre todos os homens, crentes e descrentes. Seus mandamentos são válidos em todas as ocasiões e situações. Deus é a fonte de tudo que verdadeiramente tem valor e de todo o desenvolvimento veraz do conhecimento humano.
3. Cultura não é “coisa do mundo”?
Temos nos acostumado a identificar o mundo como sendo uma expressão que indica apenas algo material que podemos ver e tocar. Este tipo de compreensão coloca as coisas materiais como sendo a esfera de domínio de Satanás. Mas a Palavra de Deus nos instrui qual o verdadeiro conceito do “mundo”. Em Gl 5.19-22 temos bem clara a antítese que deve ser alvo de nossa preocupação–qual a diferença entre o mundo e o Reino de Deus: 1. O Mundo, está descrito nos versículos 19-21. Ele é o domínio daquilo que se constitui nas obras da carne. 2. O Reino de Deus, está nos versículos 22 a 26 e se constitui no Fruto do Espírito. A separação que existe entre o bem e o mal é ético-religiosa, não é uma questão de matéria versus espírito. As coisas que constituem o bem são concretas, e são também espirituais. Por outro lado, as coisas que constituem o mal também são de natureza espiritual (Ef 6.12), isto é, não estão identificadas apenas com coisas e questões materiais. Em outra passagem, de 1 Timóteo 4.3-4, Paulo fala contra os que proíbem “…o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade; pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações de graças”. Isto esclarece que a verdadeira religião não é ascética. Ascetismo é a separação artificial entre o mundo material (físico), supostamente inferior, e o mundo espiritual (metafísico), supostamente superior. Como já vimos em Gálatas 5, não podemos identificar maldade com matéria e bondade com espírito. Tudo procede de Deus, tanto as coisas materiais como as espirituais são desvirtuadas pelo pecado e pelo diabo, subvertendo a ordem da criação. A idéia de que matéria é algo ruim é um conceito do monasticismo católico, dos escritos de Tomás de Aquino e do pensamento das religiões orientais, como por exemplo o Budismo e o Hare Krishna, mas não é uma visão bíblica da realidade. Verificamos que criamos, na igreja, uma dissociação artificial entre o sagrado e o profano. Falhamos em reconhecer que todas as coisas provêm de Deus. Estamos em uma criação caída, sob o pecado, mas cabe a nós, servos fiéis, exercermos o domínio que nos foi outorgado por Deus, para a sua glória. Isso quer dizer procurarmos adquirir o melhor conhecimento e desenvolver a apreciação pelas coisas belas da criação e aquelas que Deus permitiu às pessoas desenvolverem. Ao mesmo tempo, devemos ter discernimento cristão para rejeitar as distorções malignas da cultura verdadeira.
4. Cultura e o domínio da Criação
O homem é a coroa da criação, feito de uma forma toda especial à imagem e semelhança de Deus (Gn1.27). Tanto o homem quanto a mulher foram criação especial de Deus. Este tema é retomado e explicado em mais detalhes no capítulo 3 de Gênesis. A maioria dos teólogos fiéis identificam a questão da “imagem de Deus” no fato de que o homem foi criado com a possibilidade de refletir certos aspectos das características de Deus (os chamados atributos comunicáveis), como por exemplo conhecimento, justiça, santidade, amor (algumas características da divindade nunca foram compartilhadas ao homem – os atributos incomunicáveis por exemplo, a eternidade, a absoluta perfeição e a imensidão de Deus). Em outras palavras, a imagem de Deus no homem torna este uma criatura moral. Esta imagem foi afetada pela Queda, pelo pecado, mas permanece como um diferencial do homem e será restaurada em sua plenitude na nossa glorificação (Rm 8.29; 2 Co 3.18). Calvino disse: “a imagem de Deus se estende a tudo aquilo que, na natureza do homem, excede o que existe nos animais” (Institutas, I, 15). A permanência de aspectos essenciais da imagem de Deus no ser humano, mesmo depois da queda, é comprovada, em adição, pela referência de Gn 9.6. O ser humano, com estas características, é, portanto, o recebedor capaz da delegação de domínio sobre a Criação recebida em Gn1.28. Os versos 28 a 30 apresentam os primeiros mandamentos dados ao homem. Eles estabelecem a situação de primazia, comando e administração da criação, recebida diretamente de Deus. O homem não é um acidente na criação. Ele foi especialmente nela colocado, para servir a Deus, e a criação subsiste como base para servi-lo em seu propósito maior. O capítulo 1 º de Gênesis encerra-se com a declaração de adequação da criação, só que desta vez, em seu fecho, o texto sagrado apresenta um qualificativo a mais e registra que tudo quanto Deus fizera “era muito bom”! Gênesis 1.28 nos ensina, portanto, que Deus criou o homem e o comandou a “dominar a terra e a sujeitá-la”. Por esta razão, colocou os outros seres viventes ao seu serviço e sob sua administração. Este mesmo comissionamento foi repetido em Gn 9.1-3, depois da queda e depois do Dilúvio. O exercício do domínio é impossível sem o conhecimento, logo isso tem muito a ver com cultura: 1. Significa que Deus dá legitimidade a todas as áreas do conhecimento e das atividades humanas (exceto, é óbvio, aquelas que representam envolvimento em práticas contrárias à Lei Moral de Deus) e que comandam as pessoas a desenvolverem o conhecimento verdadeiro sobre a sua criação. Todo o estudo das questões e matérias, à luz da Palavra de Deus, está dentro da legítima atuação do servo de Deus. Senão, como vamos “dominar a criação”? 2. 1 Cor 10.31 nos indica como deve ser este envolvimento. Tudo que fazemos na vida, até as coisas mais mecânicas e instintivas, como o comer e o beber, deve ser feito com a plena conscientização da glorificação a Deus. Esta era a visão de vida dos reformadores. Para eles o Cristianismo era vida e não apenas uma filosofia idealista compartimentalizada. Temos que ter cuidado para não apresentarmos a fé Cristã ao mundo como sendo um conceito distanciado que não interage no dia-a-dia das pessoas.
5. Cultura e beleza foram utilizadas por Deus no Tabernáculo e no Templo
O Tabernáculo: Em Ex 25.1-9, temos uma descrição de diversos tipos de matérias primas, trabalhos e artes utilizados sob o direcionamento e prescrição direta de Deus. Isso não somente legitima as diferentes profissões como também a arte e cultura contida em cada um dos artefatos descritos. Um artigo de uma autora cristã nos chama a atenção para o fato que “Deus permitiu que os israelitas recebessem jóias e roupas do povo do Egito e aceitou com agrado a contribuição voluntária de uma parte dessas para serem transformadas em utensílios e enfeites para o tabernáculo, o lugar em que Ele seria adorado. Moisés transmitiu a mensagem: “Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos…, peles…, pedras de ônix e pedras de engaste…”(Ex 35.5-9). Êxodo 35 a 39 descreve a beleza desse tabernáculo e os detalhes das vestes dos sacerdotes, tudo do melhor e do mais bonito. Ouro linho, pedras preciosas, anéis, argolas, coroa... Quando os israelitas tiraram o espólio do povo de Canaã, na medida em que Deus permitiu, ele nunca deu ordens para que deixassem de lado as jóias e roupas bonitas que estariam entre as riquezas que poderiam levar, nem que as aproveitassem de outra maneira.” Portanto, nas diretrizes bíblicas sobre a construção do tabernáculo vemos a aprovação divina de várias expressões de cultura e, o que é interessante, a apreciação de objetos de mérito procedentes de descrentes: O Templo – Em 1 Reis 6.7 lemos sobre planejamento, arquitetura, engenharia. Em 7.14, sobre metalurgia e o trabalho específico em cobre. Sabemos que estas atividades não podiam ser executadas sem conhecimento e cultura. Academicamente falando, seria necessário o saber das ciências exatas–matemática, física, química, além de habilidades artísticas reconhecidamente superiores. O Templo, que foi erguido como um símbolo (1 Reis 8.27) e um testemunho (1 Reis 8.41), é um selo de aprovação da parte de Deus na apreciação naquilo que o homem pode produzir de belo, e no conhecimento básico das diversas profissões, quando isso é encaminhado para a Sua glória.
6. A Cultura Real tem Mérito e Qualidade
Já nos referimos à tendência de definir tão abrangentemente o conceito de cultura, que todas as formas comportamentais são aceitas como valiosas. Essa mesma tendência se estende a outras áreas de realizações humanas, como por exemplo às artes plásticas e à música. Somos ensinados, por algumas pessoas, que tudo que provêm espontaneamente de um povo deve ser aceito e até trazido para a igreja. É tudo uma questão de estilo, nos dizem. Será que é mesmo assim (Fl 4.8-9)? Até os descrentes estão começando a abrir os olhos para um julgamento mais adequado do que é considerado “arte” e “cultura”. O caderno regional de uma revista semanal de circulação nacional publicou um ensaio no qual o articulista descrevia a sua visita à Bienal de São Paulo (Veja, SP, 2.12.98, p.122), feita em companhia de um amigo, conhecedor de “arte”. Em frente a uma tela branca, o seu amigo conhecedor exclamava, entusiasmado: “É um marco!”. Intrigado com várias outras obras estranhas que recebiam a admiração do amigo, entre elas uma pedra cheia de chicletes pregados nela, ele indicou que não estava entendendo nada. O amigo entendido “explicou” ao apreciador perplexo: “A arte não lida com a beleza, mas com transgressão”. Certamente esse não é o critério de Deus. Por mais difícil que seja discernirmos os critérios de julgamento, nossa apreciação da cultura e das artes nunca pode desprezar a pergunta: “mas isso possui realmente qualidade e mérito?” Vimos que Deus, na criação, avaliou o que fez, passo a passo, e viu que era “bom”, ou seja – a criação possuía valor intrínseco. Semelhantemente Ele escolheu formas de artes que eram “belas” para os locais de adoração. Vamos, portanto, ser apreciadores da cultura real (popular ou erudita), que tem mérito e qualidade.
Conclusão
Muitas perguntas pairam sobre nossas cabeças e deveríamos nos esforçar para responder, biblicamente, a cada uma delas: Será que temos absorvido aspectos da nossa sociedade como “cultura” sendo que estes, na realidade, contrariam preceitos da Palavra de Deus? Que devemos dizer da “cultura de negócios” encontrada em nossa sociedade, aquela, que leva vantagem em tudo, será que ela agrada a Deus? Estamos nos destacando pelo nosso testemunho de contraste ou pelo envolvimento inconseqüente com as manifestações “culturais” de nossa sociedade? Ou será que temos nos isolado indevidamente e falhado em reconhecer as bênçãos de Deus, providenciadas por sua graça comum, quando permite que o homem escreva, componha ou produza algo que é belo e agradável? E as igrejas? Estarão elas absorvendo aspectos de uma cultura que contraria a Palavra de Deus. Ou será que têm reagido de forma extremada, proibindo o que Deus não proíbe? E qual tem sido o impacto da cultura, ao longo da história, na liturgia da igreja? Qual deve ser o papel da igreja na transformação da cultura de um povo? Recentemente temos visto muitos artistas que se declaram convertidos, mas que não discernem nenhuma maldade ou imoralidade na forma de expressão que marcou suas carreiras, por exemplo: uma dançarina, meio cantora, famosa por suas músicas entremeadas de grunhidos e suspiros, pelas roupas sumárias que usa e por sua dança erótica de segundas implicações, continua a se apresentar e divulgar essa forma de “cultura” ao mesmo tempo em que se identifica com a igreja evangélica. Será que isso está certo e agrada a Deus? Oramos para que Ele possa nos conceder o discernimento necessário a vivermos vidas cristãs autênticas que O honrem em todos os aspectos de nossas vidas.
Leitura adicional:
1. Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura (S. Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998).
2. Don Richardson, O Fator Melquisedeque (S. Paulo: Edições Vida Nova, 1986)
3. Ricardo Gondim, É Proibido ( S. Paulo: Mundo Cristão, 1998).
4. John Fisher, What on the World Are we Doing? (Ann Arbor: Vine Books, 1996).
Textos Bíblicos Relevantes: Gn 1.24-31 — A cultura é o produto do domínio da criação. Ex 25.1-16 — Deus utiliza o produto da cultura no seu tabernáculo. 1 Pe 3.10-18 — O crente consciente e integrado na sociedade, faz o bem. Cl 1.9-18 — Cristo deve ter a preeminência em tudo em todas as culturas. Cl 1.19-28 — Cristo é a pleniude de Deus para todas as culturas. Jo 14.1-4 e 17.14-23 — Cidadãos dos céus, mas unidos no mundo para transformar. 1 Co 10.26-31 — Tudo deve ser feito para a glória de Deus.