Fila J, Balcão, cadeiras 7 e 9, ou, eventualmente, 9 e 11. Ao Domingo, sessão da noite, no Teatro Jordão. Foi assim, durante alguns anos, até que me fixei em Lisboa.
Eram os nossos lugares cativos, de que íamos levantar os bilhetes, na manhã dominical, independentemente do filme que passasse. Uma espécie de ritual obrigatório, acrescido por minha sugestão, de algum outro dia semanal, quando o Teatro Jordão levava alguma película a que eu reconhecia boa qualidade.
O S. Mamede abriu muito mais tarde. A família Jordão, grande de muitos ramos, teve assim o monopólio do cinema na cidade, pelo menos, durante toda a minha juventude. Amigo chegado do Dino, do Zé, da Sofia e do Filipe Jordão, tive muitas vezes o privilégio de ser convidado para o camarote reservado do clã - sempre era outra louça...
A província tem destas coisas, nascidas do amor acendrado à terra e da curiosidade de lhe saber a história, em que se incluem estas monografias, algumas vezes, específicas, como é o caso desta Cinema e Cinefilia em Guimarães - 1895-1957, com edição do Cineclube local (de que fui sócio durante alguns anos) e autoria de Paulo Cunha. Terão, talvez, um interesse particularmente regional, mas não deixam de ter valor cultural e de património. E serem uma memória para o futuro.
Pela obra se fica a saber que as primeiras sessões de cinema ocorreram em Guimarães, em Julho de 1897. E do papel primordial que teve Bernardino Jordão (1868-1940) na criação de condições permanentes que permitissem aos vimaranenses verem cinema.
O Teatro Jordão, tendo iniciado a sua função lúdica e cultural, em finais de 1938, cessou as suas actividades em 1994. Recuperado, será posto ao serviço da cidade, em breve, como equipamento cultural, dignificado.
A província tem destas coisas, nascidas do amor acendrado à terra e da curiosidade de lhe saber a história, em que se incluem estas monografias, algumas vezes, específicas, como é o caso desta Cinema e Cinefilia em Guimarães - 1895-1957, com edição do Cineclube local (de que fui sócio durante alguns anos) e autoria de Paulo Cunha. Terão, talvez, um interesse particularmente regional, mas não deixam de ter valor cultural e de património. E serem uma memória para o futuro.
Pela obra se fica a saber que as primeiras sessões de cinema ocorreram em Guimarães, em Julho de 1897. E do papel primordial que teve Bernardino Jordão (1868-1940) na criação de condições permanentes que permitissem aos vimaranenses verem cinema.
O Teatro Jordão, tendo iniciado a sua função lúdica e cultural, em finais de 1938, cessou as suas actividades em 1994. Recuperado, será posto ao serviço da cidade, em breve, como equipamento cultural, dignificado.