Mostrar mensagens com a etiqueta TAP. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta TAP. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Ontem como hoje


A incomunicabilidade alarga-se a praticamente quase todos os grandes serviços públicos e privados nacionais, onde, muito provavelmente, refastelados nos seus sofás, os CEO's não querem ser incomodados com perguntas ou reclamações. A crónica de Clara Ferreira Alves vem na revista do Expresso de 15/12/2023.

terça-feira, 21 de março de 2023

Ficção científica



Segundo a imprensa e alguns mídias portugueses credíveis, a TAP terá tido no seu exercício, em 2022, lucros da ordem de 65,6 milhões de euros. Depois disto, não me custa a acreditar nas palavras paliativas da sra. Lagarde sobre a inexistência de riscos sistémicos na banca europeia, nem na existência de unicórnios ou de gambozinos.

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Desabafo (73)


Ou rolam cabeças (Governo/ TAP), ou isto (Portugal)  é uma república das bananas!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Lang e Tati


A meio termo entre Metropolis (1927), de F. Lang, e Há Festa na Aldeia (1951), de J. Tati, ficaria talvez a Aldeia da Roupa Branca (1939), de Chianca e Beatriz, que poderia ser o aeroporto Sá Carneiro, no Porto, por onde também passámos, antes de regressarmos a Lisboa, provenientes, desta vez, do Luxemburgo.
O aeroporto da capital do Grão-Ducado reconciliou-me com o mundo das viagens aéreas, pela sua pacatez e dimensão humana, pelo seu serviço simpático. Sobretudo, depois de passar pelo inferno sofisticado e kitsch de Frankfurt, que me lembrou Fritz Lang ou, à volta, pela canhestrice lusitana mal-educada e parola das tias tripeiras da TAP-Porto, no check-in.
Foram quase duas horas luxemburguesas de cidade de província, com todos os aconchegos felizes, essas que nos repousaram e robusteceram de esperança, humanidade e fé nos outros, enquanto esperávamos o avião que nos traria de novo para Portugal. A destoar, apenas um bando de jovens africanos, acantonados em local à parte, que pareciam esperar a deportação - mas o mundo não é perfeito, já o sabíamos.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A relação selvagem

Ouvido num check-in da TAP, no aeroporto Humberto Delgado, aqui há alguns dias atrás:

- Tenho a dar-lhe uma má notícia... Está em lista de espera e não sei se será possível embarcar neste voo...
- Não me diga que a TAP também faz overbooking!? Era o que me faltava!
- Acontece e lamento, mas eu sou apenas o mensageiro.
- Pois é, mas o mensageiro é que costuma levar, normalmente, nas trombas.
- Olhe que você está a ofender-me...

Viemos a saber, mais tarde, que, presentemente, quase todas as companhias aéreas estão a fazer overbooking com cerca de 10% dos passageiros inscritos, excepto no que diz respeito àqueles que pagaram pela classe executive.
Acabou-se o tempo em que as grandes instituições (bancos, multinacionais, companhias aéreas...) tinham, com os utentes, uma ligação de honesta seriedade, confiança e lisura. A desregulação selvagem, feita de um capitalismo sem regras, começou pela Banca e seus colapsos fraudulentos, para contagiar rapidamente as grandes empresas na sua relação com os clientes. Veja-se a Ryanair, a Air Berlin, por exemplo, no que ao transporte aéreo diz respeito. E os governos ou a UE nada fazem, a não ser declarações inócuas e patéticas de intenção.
Não posso deixar de referir que a organização de serviço no aeroporto de Heathrow (Londres) era absolutamente caótica. Se não tivemos a ameaça do overbooking, no entanto, fomos metidos, à última da hora, num voo anterior àquele em que tinhamos reserva, no regresso para Portugal. Com 2 horas de antecedência - ambos voos da TAP. As nossas correrias tiveram que ser mais que muitas, para além do stress decorrente...

domingo, 22 de outubro de 2017

Apontamento 107: A acentuada caminhada para a degradação


  

Aqueles que se encontram já – e felizmente – fora do chamado “mundo do trabalho”, que mais apropriadamente se devia designar actualmente por nova escravatura, afastaram-se de um ambiente de extrema hostilidade e ignorância sobre o mais elementar senso comum e respeito pelas normas mínimas de civilidade e dignidade humanas.

Pontualmente, ou por opção de manter a comunicação com o mundo real, ou por invasão abusiva dos tentáculos do MUNDO ECONÓMICO E FINANCEIRO que nos entra pela casa adentro – por via de telecomunicações e empresas quejandas – termos de nos confrontar com esse “mundo às avessas” que nos pretende tornar, nos seus ritos publicitários, preventivos e securativos, em “gado a caminho do matadouro” sem pensamento autónomo.

Por acaso, não consegui melhor imagem quando me vi, naqueles “SSS” tolos e repetitivos dos aeroportos, todos iguais e desumanos, a aproximar-me do “matador”, ou seja, do “sigurança” de poucas falas e ainda menor civilidade para atender seres humanos, já que foi escolhido e ensinado, pela eficácia do mundo financeiro, apenas para prestar um serviço inócuo, repetitivo e completamente degradante.

No meio deste deserto de humanidade em que se tornaram os aeroportos e toda a economia turística, espanta-me, pela revolta íntima que senti, que ainda haja tanta gente a querer viajar e sujeitar-se a esses tratamentos caninos, sem levantar voz ou reclamar.

No passado, andei pela Europa em muitos transportes – pedestres, automóveis, fluviais, aéreos e ferroviários – com muitas deficiências próprias da época e dos países em questão.

Confesso, no entanto, que nunca senti tanto desprezo pela pessoa humana como na última viagem, fruto de um novo domínio do ECONÓMICO, sem regras, sem limites e sem consideração pela essência e dignidade humanas, completamente desorganizado e caótico nos pretensos serviços prestados ao CLIENTE.

Assim, as “boas vindas” das hospedeiras da TAP, com o seu refrão “chapa-zero” e completamente vazias de conteúdo, não conseguem anular, de todo, uma actividade económica de turismo, montada com objectivos opostos, revelando-se, efectivamente, como uma ofensa insuportável e contínua à dignidade humana, física, mental e assistencial.

A imagem acima não tem nada a ver com as contrariedades e a gravidade do texto. Serve, exactamente, de contraste para saber se, nas condições expostas, valerá a pena sair do nosso lugar de sossego e humanidade possível.

Fica o testemunho do cumprimento de um “dever metodológico” de investigação que, embora associado a outros afazeres de natureza diversa, representa, até ao momento, a pior experiência de deslocação para o lugar de “meninos a dormitar em acervos distantes”. Gostei, no entanto, do “berço” em que os “meninos” estavam dormitando.


Salvo seja !

Post de HMJ

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Divagações 91


São já poucas as andorinhas em voo, visíveis, e as gaivotas lúgubres, nos seus pios roucos, não vieram ainda ocupar o céu nocturno. Vejo os últimos raios de Sol sobre o Tejo, de águas azul cobalto, que não foi possível, ainda, privatizar - talvez já não haja tempo.
Respiro, em haustos fundos, este ar lisboeta que, talvez ilusoriamente, me parece livre, depois de tanta almoeda e hecatombe. E, como me contento com pouco, penso que tudo aquilo que vier já não pode ser pior. 

sábado, 26 de julho de 2014

De novo, as agências de ratos


Há muito que não falo, aqui no Arpose, das agências de ratos (rating agencies), que são uma espécie de organizações terroristas a soldo do capitalismo mais selvagem e que, segundo Paul Krugman, empregam um bando juvenil de cocainómanos e alcoólicos anónimos. Aparentemente, a racionalidade e a lógica dos factos não predomina nestes ratos da finança, mas eu suspeito que, no fundo, terão agendas escondidas com objectivos pré-determinados.
Ora, esta semana houve uma notícia que me surpreendeu. Então, não é que a Moody's nos subiu a nota de rating (muito embora ainda nos mantenha no lixo)?  Com as exportações a diminuir e as importações a aumentar, com o caso BES em desenvolvimento, com as anunciadas greves da TAP, isto é de doidos...  Ou talvez de drogados ou bêbados irrecuperáveis, que já nem conseguem raciocinar sobre a economia portuguesa.
(Na imagem, aparece o patrão da Moody's que, ao que parece, sofre de acne.) 

sábado, 25 de junho de 2011

Ridículas, festivas e pimbas


Passos Coelho optou por viajar em classe económica, para Bruxelas, para dar exemplo ao país. Poupança para o Estado português: zero - desde o tempo de Salazar que os membros de qualquer Governo luso são transportados gratuitamente, pela TAP. E também não valia a pena querer transpor Massamá para os altos céus. Nem havia necessidade... Mas o País agradece o nobre gesto e regista a ignorância administrativa.
A Net (Wikipedia) anota que hoje se celebra o dia do "cotonete" - rima, e é verdade. Fiquei curioso em saber quando se comemora o dia do palito, o dia da melga e da varejeira, e o dia do disparate. Será que temos de viver sempre em festa, assim feios, assim porcos, assim estupidamente consumistas? Viva o dia da Mãe!, com esse, ao menos, ainda concordo.