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sábado, 1 de abril de 2017

Conjunturas


Apesar dos esforços e campanha movida por Daniel da Ponte (1978) e Devin Nunes (1973), ambos senadores de origem familiar açoreana, a Administração norte-americana recusou-se, terminantemente, a excluir os Açores da lista dos 4 novos países, cujos cidadãos estarão interditados, a partir de amanhã, de viajar para os E. U. A., ou aí permanecer.
E tudo isto porque a família presidencial terá recebido um postal armadilhado em cujo verso apareciam imagens de um traje antigo da ilha de S. Miguel (Açores), que o Presidente norte-americano interpretou como sendo de burcas muçulmanas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A queda do anjo


Um desastrado turista brasileiro, em busca de um melhor ângulo fotográfico, no MNAA, ontem, ao recuar fez cair uma preciosa escultura do séc. XVIII, representando S. Miguel. Sendo de madeira, policromada, embora bastante danificada pode vir a ser recuperada, mediante um restauro competente.
Assisti a uma situação parecida, era criança, no Museu Soares dos Reis (Porto), pelos anos cinquenta do século passado. Um rapaz turbulento e buliçoso, em correria desenfreada, deitou abaixo, partindo, o braço direito de Ismael, da bela escultura de  Augusto Santo (1868-1907). Felizmente, era a cópia de gesso...
Na altura, ficaram com o nome dos pais da criança, que não sei se vieram a pagar o restauro. Seria moralizador e um bom exemplo, que o adulto brasuca viesse a pagar o estrago que causou, para aprender a saber andar pelos museus, com mais atenção...


terça-feira, 1 de maio de 2012

Produtos Nacionais 7 : Chá



É sabido de muitos que o chá, bem como a geleia de laranja, foram introduzidos na corte inglesa pela filha de D. João IV, Catarina de Bragança (1638-1705), que casou com Carlos II, e foi a única portuguesa que reinou na Grã-Bretanha. Contribuiu, assim, para amenizar um pouco a sensaboria da gastronomia britânica e deu início ao tradicional five o'clock tea. O que nem todos saberão é que somos o único país europeu a produzir chá. Mais concretamente, na ilha de S. Miguel, dos Açores, no lugar da Gorreana, concelho da Ribeira Grande.
É bastante provável que o chá açoreano tenha sido produzido já no séc. XVII, mas há várias datas em litígio: 1750, 1801 e 1878. Ao que parece, o primeiro envio da planta aromática para o Continente, deu-se em 1801. Mas o seu tratamento ainda não era perfeito, por isso, em 1878 vieram 2 macaenses (Lau-a-Pan e Lau-a-Teng) especialistas na matéria, para os Açores, fazer formação e aperfeiçoar os conhecimentos dos ilhéus, no cultivo da famosa planta. Aí se demoraram cerca de ano e meio.
Numa altura em que devemos, por várias razões, preferir os produtos portugueses, sobretudo quando são bons, quero sublinhar a excelência do Chá Gorreana, que se produz nos Açores: preto ou verde. Das variedades, eu prefiro o Orange Pekoe, mas todas elas são boas, sendo que esta é mais aromática. Pode comprar-se em Lisboa, nas lojas da especialidade, ou no ponto de venda de artigos açoreanos, na rua de S. Julião. É uma aposta segura, e um chá delicioso para as tardes ou noites frias de Inverno, e não só - é um produto nacional.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Adagiário XVII : pelo S. Miguel


1. Em 29, S. Miguel fecha as asas.
2. S. Miguel (29) e S. João passado, tanto manda o amo como o criado.
3. S. Miguel das uvas, tanto tardas e tão pouco maduras; se mais vezes vieras no ano, não estivera eu com amo.