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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Romaria


Elas já começaram a chegar, as visitas. Este ano talvez um pouco mais tarde do que habitualmente. Elas vêm da Suiça, do Brasil, do Portugal profundo, de França, dos Estados Unidos, eu sei lá...
Peregrinam, devotas e gulosas, até à receita dos Mexidos de Natal (poste de HMJ, de 24/12/2012), numa sofreguidão talvez platónica, que decerto não dará sequer receita objectiva e concreta nas suas casas...
Como moscas esvoaçantes sobre a marmelada recém-feita, as visitas chegam em bandos, todos os anos, pouco antes do Natal. Previsíveis e sazonais, em rebanhos atávicos de romaria estereotipada, sempre...
Terceiro poste mais frequentado do Arpose, conta até hoje com 1.223 donas (?) de casa-romeiras.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Os Trabalhos e os Dias (11): Entrançado do Ano Novo



Durante a recente estada em casa da minha amiga, em Colónia, recebi um livro sobre os costumes, na cidade, durante os meses de Inverno, o que me fez recordar o universo de vivência do passado.

De contribuições variadas, até de lenga-lengas em dialecto de Colónia, apresento uma página com uma receita.


Trata-se, pois, de um bolo característico da época e “soube-nos pela vida” o entrançado do Ano Novo, que comprámos, na primeira semana de Janeiro de 2018, numa pastelaria da aldeia.

Hoje, dediquei-me, então, ao trabalho, experimentei a receita acima e, pela imagem final, parece que é de guardar para experiências futuras.


[Tradução dos ingredientes: 500 g de farinha, 42 g de fermento de padeiro, 210 ml leite morno, 100 g de manteiga amolecida, 3 gemas, 75 g de açúcar, 1 pitada de sal, e açúcar grosso para enfeitar – (utilizei pasta de açúcar pilé + sumo de limão para barrar no final o entrançado e poder colar as lascas de amêndoa); dos ingredientes faz-se uma massa que deve levedar bem; divide-se a massa em três, fazendo rolos de ca. de 70 centímetros para poder fazer o entrançado e, por fim, vai para o forno ca. de 25 minutos a um temperatura de 180 º C.]

Post de HMJ

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Tendo em consideração os puristas...


...aqui vai, bisando, a genuína e autêntica receita da Fabada (Feijoada) asturiana. Acompanhada até por um castiço vinho da casa, sem nome famoso ou sofisticado. Para que conste.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Geleia de Limão - Do engenho e da Arte

Há algum tempo recebemos, por gentil oferta, uma quantidade de citrinos, limões e laranjas. Depois de encher o olhar com a frescura dos frutos, resolvi procurar receitas para aproveitar e prolongar a vida da dádiva, em frascos, fazendo geleia.

A receita era simples:
30 g de gelatina (que usei em pó)
1 kg de açúcar
9 laranjas (quantidade que tanto usei para as laranjas como para os limões)

Eis o engenho da feitura:
Com o sumo dos citrinos e o açúcar fiz uma calda, deixando-a apurar um pouco ao lume antes de juntar a gelatina, dissolvida em 60 g de água. Depois de juntar a gelatina à calda, fui mexendo até obter uma calda em "ponto de pérola", deitando, no final, as raspas da casca de vários limões (ou laranjas) para embelezar a geleia. A receita simples acolheu a aprovação, após degustação, de amantes de culinária e nasceram frascos, no PROSIMETRON, como os representados abaixo.


Para além de ter passado o engenho da receita, estava longe de imaginar que uma simples habilidade culinária se transformasse em Arte verdadeira que, de facto, não domino.
Ei-la ! E com o consentimento do artista, aqui vai o fruto de uma história, não de "perdizes", mas de citrinos.



Post de HJM, dedicado a A. de A.M.