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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Recomendado : oitenta e cinco - JL


Há muito que o JL deixou de ser o que era. Gráfica e textualmente. Faz tempo que parei de o comprar quinzenalmente: eram sempre os mesmos suspeitos do costume, mais uns arrivistas novatos, colaboradores com mentalidade e escrita de província. E mais 2 ou 3 pseudo-eruditos que citavam, citavam muito...
Não foi por eles que comprei o JL, saído ontem. Foi pelo Rúben A. (1920-1975), que era tudo menos isso. O dossiê do jornal é-lhe dedicado, pelo centenário do nascimento. E bem.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Memória (117)


O Vouga, de quem Rúben A. dizia ser o rio mais tímido que há em Portugal, e o Douro, estão na mira de deambulações, esta semana. Mas se, para o primeiro, o objectivo há-de ser museológico, no segundo se irão provavelmente enquadrar aspectos mais prosaicos, como sejam as vindimas.
Delas, as recordações também a Norte, são muito longínquas. E de uma camioneta grande e de caixa aberta em que, com o meu amigo Fernando, rumámos às Taipas, para colher as uvas tintas de uma pequena quinta, que quase bordejava o Ave. Da sequência é que já não me lembro...
Mas, de tempos remotos, recordo a primeira e única vez em que pisei uvas, num enorme lagar vimaranense. Meu tio Jorge pontificava, soberano, e dando indicações. Ainda hoje, esse cheiro intenso a mosto me chega às narinas, vindo da infância, quando o chamo à memória.