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domingo, 1 de outubro de 2023

Retro (116)



Eram assim (simples) os anúncios com publicidade, das bebidas alcoólicas ao chocolate, no ano de 1909.  

terça-feira, 21 de abril de 2020

Retro (108)


O que dantes tinha, publicitariamente, um lado sério e credível, ou era quase um axioma científico, desperta em nós, hoje, no mínimo, um olhar risonho pelos ingénuos métodos utilizados.
Mas como, no momento presente, os curandeiros e charlatães proliferam na net, a darem-nos conselhos sobre a pandemia, este anúncio tem pleno cabimento.
Até por que pululam por aí montes de almas simples que precisam, desesperadamente, de certezas, de psicólogos, de livros de auto-ajuda ou de blogues edénicos (das Fernandes, das Milhazes...) para  sobreviverem ao cataclismo que inundou as suas existências desprotegidas...
E  porque a banana madeirense, embora maneirinha, é das mais saborosas que eu conheço.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Retro (107)


Das variadíssimas edições das obras de Camilo, eu sempre preferi as impressões maneirinhas que foram produzidas na Travessa da Queimada 35, em finais do século XIX. Pese embora o facto de não contemplarem todos os títulos do escritor, mas apenas uma parte. Nem o papel usado pelo impressor ser de primeira qualidade.


De O Senhor do Paço de Ninães, a saborosa advertência inicial de Camilo traz uma competente e bem humorada informação sobre a palavra mulatos. Mas a edição não se fica por aí. Nas capas interiores se publicitam, de forma sugestiva e bem castiça múltiplas actividades relacionadas com livros e encadernações.


E não só...

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Tempos


O tempo consegue dar a volta a muita coisa. É notória a transformação que se verifica, por exemplo, nos anúncios publicitários. O que era sério, ou para ser levado a sério, há 80 anos, hoje provoca-nos um sorriso, pelos meios cândidos e ingénuos, usados nessa altura. Como neste anúncio às meias Kalio... 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Memorabília (3)


Se a antiguidade é um posto, como se dizia na tropa, esta aguardente portuguesa, que já existia há mais de setenta anos, merece graduação elevada, e em dupla dose. Que os seus 46º deitam por terra as suas congéneres que são, normalmente, mais comedidas e macias ao gosto.
Quanto à frase publicitária que a acompanha, creio que não é preciso dizer mais nada, mas vê-se que era dedicada a homens de barba rija...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Comic Relief (148)


Há uma anedota portuguesa antiga, talvez menos asséptica, mas aplicada ao reumatismo masculino, em que se fala de tomates de chumbo... E a frase final da anedota é praticamente igual à da estalajadeira, do postal em imagem.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Modernismo Vienense


No passado ano de 2018, em que se celebravam os centenários da morte dos pintores austríacos Gustav Klimt (1862-1918) e Egon Schiele (1890-1918), Viena de Áustria comemorou, condignamente, a efeméride com exposições subordinadas ao tema do Modernismo Vienense, nos seus museus.
E não deixou de publicitar o acontecimento  no estrangeiro, nomeadamente, em Londres, de forma muito original e bem humorada, embora se tratasse de coisa séria. São dois desses cartazes, colocados no metropolitano londrino, que se mostram, em imagem, neste poste, para ilustração concreta de quem por aqui passe.
Lembremos a polémica portuguesa recente provocada pela exposição Mapplethorpe, em Serralves...
Provavelmente, levamos as coisas demasiado a sério.
Só não sei dizer se a ironia inteligente dos cartazes é de origem austríaca ou inglesa. Inclino-me, no entanto, para atribuí-la aos britânicos.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Retro (102)


Era para arder, mas, ao menos, diziam ao que vinham, limpamente...
O anúncio é de 1944.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Retro (100)


Especialmente dedicado aos hipocondríacos da nossa praça...

P. S.: uma chamada de atenção para o Papo Sêco e para o Moléque. O primeiro, termo hoje em desuso, para significar o ultra-elegante; o segundo, que se integra na nossa campanha contra os puritanos inquisitoriais e fastidiosos infantis do politicamente correcto.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Humor negro (10)


Por aqui (imagem) se pode ver a alta qualidade da propaganda anti-tabágica. Tal como a indigência de pensamento e a proficiente capacidade profissional da agência publicitária que a produziu. A habilidade canhestra e paroquial do fotógrafo que foi contratado, para o efeito. Mas também a craveira mental, o inestético mau gosto e o lado foleiro dos elementos da comissão europeia que aprovaram ou deram origem a  esta campanha ridícula, politicamente correcta.
Quem quiser deixar de fumar, não é por aqui que chega lá, certamente...

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Reacções ao passado


Fotografias muito antigas, nos seus sépias delidos, muitas vezes fazem-nos sonhar. Ou, ao menos, imaginar, sobretudo quando não temos sobre os locais fixados ou figuras inscritas, quaisquer referências concretas. Assim também uma pintura abstracta, bem conseguida, que repercute sobre a nossa imaginação.
Haverá, contudo, outro tipo reacções sobre coisas ou acontecimentos passados. Modas que foram o ai-jesus de um tempo, podem hoje fazer-nos sorrir, benevolamente, ou mesmo rir. As saias-balão de outrora parecem-nos, agora, uma espécie de sacos de batatas. E os antigos fatos de banho, com as suas alças e folhos?
Há dias, ao folhear uma Revista de Occidente, de Junho de 1968, fui surpreendido por um anúncio singular publicitando uma Água de Colónia espanhola. O nonsense criativo era notório. A mescla publicitária, associando crime e literatura, a um perfume, criava uma enorme surpresa, em que o humor, ocupava também um espaço insólito no desprevenido observador...

terça-feira, 27 de março de 2018

A propósito de vinhos, em geral, e o de Colares, em particular


Creio que a mais antiga referência escrita a vinho português é ao Charneco que, provavelmente, identificava o vinho de Bucelas. Shakespeare, no seu Ricardo III, perpetua a lenda (?) de o duque de Clarence (1449-1478) se ter afogado, ou ter sido afogado, num tonel de Malvasia. O que significa que, já nessa altura, o vinho da Madeira (?) era conhecido na Inglaterra.



Se, enologica e literariamente, Eça é cosmopolita e variado, referindo, nos seus romances, vinhos espanhóis e franceses, o Dão e  o Colares (abundante em Os Maias), o Bucelas e outros vinhos nacionais, Camilo é mais terrunho e limitado. O vinho Verde, nomeadamente de Basto, é muito citado, mas pouco mais aparece, para além de um vago vinho de Setúbal (?) e outro do Cartaxo, nos seus livros.



O Estado Novo optou, marcadamente e com bom gosto, é certo, pelo vinho do Dão, seguindo os seus chefes. Que Salazar produzia nas suas courelas de Santa Comba o vinho que ele consumia em S. Bento, e o venerando Thomaz tinha um fraquinho especial pelo Dão Terras Altas que, na época, era seguramente um bom vinho, lotado com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Jaen.



Mas voltemos ao vinho de Colares, predominante da casta Ramisco, em chão de areia, que conseguiu resistir à filoxera, e que era uma referência literária até meados do século XX. Eu não sou grande apreciador da sua rudeza, apenas mastigável nos primeiros anos. Depois, escapa.
Mas que belos cartazes publicitários, e postais se fizeram dele! Aqui deixo, em imagem, alguns que têm como motivo trajes regionais portugueses.
(Pena não saber quem os fez...)


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Para a cabeça


Por entre o cartaz e o bilhete-postal utilizável, duas formas de publicitar coberturas para a cabeça: o boné e o chapéu. Serão de anos próximos, muito embora a imagem do cartaz francês, na sua simplicidade essencial, denuncie a estética do traço profissional de quem o fez. É mais modesto, de ambição, o reclamo do chapéu português (que agrega ainda publicidade a uma marca de calçado), não deixando de ser curioso e definir uma época, que se deverá situar por entre os anos 30 e 40 do século passado.


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Retro (94)


Palavras, para quê? - como referia um célebre anúncio português de finais dos anos 50.
Mas destaque-se a qualidade gráfica de 2 dos cartazes, pese embora a moralizadora mensagem que aparece também, se exceptuarmos a legenda totalmente sintética que identifica as máquinas de costura Oliva, de fabrico português, que rivalizaram com as célebres Singer, alemãs.
Pena que não se consiga saber o nome dos designers nacionais que criaram estas belas imagens, de que eu excluiria o anúncio às Bolachas Triunfo, que me parece excessivamente pobrezinho e canhestro...



segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Como tornar-se iletrado e analfabeto em curso intensivo do Google e quejandos, na Net

Quando reabro, aqui no Arpose, o recentemente postado vídeo dos R. E. M. (At my most beautiful) surge-me, quase invariavelmente, logo no primeiro minuto da audição, ao fundo, um rectângulo impertinente e publicitário. De algum modo, já estou habituado, porque os marcanos aproveitam tudo para ganhar dinheiro...
Mas desta vez, excederam-se. O título é exemplar: Problemas De Próstrata - assim mesmo! E o resto do anúncio não destoa deste português reles, inicial.
Deve ser, em linguagem de ervilhaca, de que falava Camões, na sua carta da Índia, algum remédio para tratar dos Prós... Está muito bem.
E não pensem que isto tem a ver com o A. O.. Quando muito, é mais uma das traduções hilariantes do inefável Google, em conúbio foleiro com o Youtube. Para ganhar dinheiro, sem olhar a meios.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Retro (92)


A publicidade ao tabaco é, hoje em dia, uma actividade quase clandestina ou, pelo menos, politicamente incorrecta. Mas o tema, em si, produziu belos cartazes, como estes, franceses, que aqui se reproduzem. Aquele que encima o poste é, do meu ponto de vista, esteticamente muito agradável, datando dos primeiros anos do século XX. O segundo, menos conseguido, feito por Germaine Bouret, em 1936, destinava-se a publicitar os cigarros Naja.


agradecimentos a H. N..

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Desmesura e desproporções


Já não nos bastava o canónico Espesso, com os seus quilos de publicidade, atrás...
Pois hoje o Público esmerou-se, talvez com inveja. Mimoseou-nos com palha imensa. Ao jornal, propriamente dito, com 48 páginas, acrescentaram de brinde o suplemento Empresas (96 + XVI páginas), mais o lindo encarte Share, a cores, com 52. Arre!
Eu sei que os jornais precisam de publicidade para sobreviver, mas assim é demais. Ao menos, que distribuíssem a palha, que ninguém quer ler senão os próprios anunciantes, por vários dias. É que assim nem os braços dos leitores aguentam...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Criatividade


Perdoe-se a publicidade, mas com o Renault 4, Fiat 500 e o Volkswagen "carocha", o Mini inglês foi sempre um dos carros mais simpáticos, económicos e atraentes.
E o vídeo promocional foi um bom achado, por isso, aqui fica, a buzinar a manhã...

com agradecimentos a N. C. .