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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Citações CDXCIV

 


A sabedoria das nações reside nos seus provérbios, que são breves e expressivos.

William Penn (1644-1718).

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Recomendado : vinte e três - "O Grande Livro dos Provérbios"


Sempre fui grande apreciador de provérbios, desde os transmitidos pelos escritores clássicos (Gil Vicente, Sá de Miranda, Francisco Manuel de Melo, Jorge Ferreira de Vasconcelos...) até aos que fui lendo em almanaques, rifoneiros, ou aqueles que ouvi, directamente, da boca de populares (por ex.: "Casa que não é ralhada, não é bem governada").
Não há muitas obras onde se agrupem e reúnam os provérbios portugueses. Refiram-se as principais:
- Adágios Portugueses, de António Delicado, de 1651. Há uma reedição de 1923, feita por Luís Chaves.
- História Geral dos Adágios Portugueses, de Ladislau Batalha, editada em Lisboa, no ano de 1924.
- Rifoneiro Português, de Pedro Chaves, impresso no Porto (1928, reeditado em 1945).
- Adagiário Português, reunido por Fernando de Castro Pires de Lima, editado em Lisboa, no ano de 1963.
Mas, por outro lado, estes livros estavam esgotados e raramente apareciam à venda em alfarrabistas, ou em leilões, e os preços eram altos, pela grande procura que tinham.
Por isso tenho que saudar a publicação (Novembro de 2011), em reedição da Casa das Letras, de "O Grande Livros dos Provérbios" de José Pedro Machado (1914-2005), para mais a preço que considero módico. Para quem se interesse por adágios, posso adiantar que o livro tem mais de 27.000 entradas e/ou ditados. É obra!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Oriente e Ocidente


É interessante o paradigma, comum a vários países ocidentais, para justificar uma vida: "escrever um livro, ter um filho, plantar uma árvore".
Mas será muito mais curioso pô-lo em confronto com um provérbio chinês, que afirma: "Não serás homem, enquanto não conheceres a pobreza, o amor e a guerra".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Pragmática dos provérbios e a hipocrisia do novo-riquismo


O vinho, embora bom, tinha excesso de sabor a madeira. Lembrava-me verniz, infelizmente...
O provérbio era de origem flamenga e veio-me à cabeça, por ideias associadas e travessas, porque também não o conheço em mais nenhuma língua. Reza, mais ou menos, assim: "O verniz gasta-se depressa."
Lembrei-me dos comunistas do 26 de Abril, recordo alguns aristocratas que não de sangue, vi alguns novos-ricos industriais dos anos 60 estenderem-se ao comprido, alguns cristãos-novos serem mais papistas que o Papa. Não me esqueço daqueles  abstémios convertidos frenéticos, agora na condenação, e que foram fumadores compulsivos - vade retro! Tão iguais a rameiras arrependidas que casaram e apregoam a Virtude.
Também sei de quem comprou títulos à Igreja e ao Mercado, roupagens medievais de Ordens secundárias, solares de província, arruinados, para habitar e "épater le bourgeois", cursos universitários em escolas de fim-de-semana. A insuficiência e a mediocridade procuram o excesso com avidez, frequentemente.
O tempo, muitas vezes, se encarrega de dizer que "o rei vai nu". A capa da Ordem de Cristo, ou da Ordem de Malta (ao que parece, agora atribuída a alguns empregados  bancários, maioritariamente), nem sempre dá com o conteúdo (muitas vezes mecânico), porque o verniz estala depressa, sobretudo, com o calor. Mais vale andar mal vestido, do que bem "adornado" - como dizia um catedrático de Geografia, em Coimbra, nos anos 60.
Por isso gosto deste provérbio flamengo, pragmático, que nos avisa, sincero: "O verniz gasta-se depressa."

com agradecimentos a Rosane de Smet. 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Provérbios que o não foram



1. Os países pequenos limitam os horizontes das suas criaturas.
2. O Norte sonha com o deserto, o Sul com a neve.