Os outros acham que é normal perdoar aos seus inimigos. E eu bem gostaria de os ver seguir esses belos preceitos. Pode perdoar-se a um inimigo; mas, como dizia Mauriac, não podemos esquecer que lhe perdoámos. Não há nada menos puro do que o perdão.
E. M. Cioran (1911-1985), in Cahiers - 1957/1972 (pg. 853).