O passeio de hoje surgiu a caminho e no final de outros
afazeres menos prosaicos. Ao entrar na vasta área de implantação do Ecomuseu, a
vista fixou-se no próprio edifício que, por fora e com a maré baixa, permite
ver por onde a água passa ao encher a pequena baía.
Na entrada do edifício consta a data de 1725, embora o
edificado remonte ao ano de 1403, pertencendo a iniciativa da construção ao
Condestável D. Nuno Álvares Pereira, conforme documentação exposta no interior
do espaço museológico.
Lá dentro, no rés-do-chão, somos recebidos por um diligente
funcionário municipal, que fornece os muito didácticos folhetos acima
reproduzidos e abrangendo todo o conjunto de espaços culturais da Câmara Municipal do Seixal.
A imagem captou apenas um dos moinhos em exposição, para
além do conjunto de cereais, identificados com os respectivos letreiros.
Por fim fica o convite para um belo passeio, fornecendo até
um mapa para quem quiser sair da Fertagus, em Corroios, e deslocar-se, a pé, até
ao Ecomuseu Moinho de Maré. Vale bem a pena, até pelos folhetos que nos
oferecem.
Post de HMJ