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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Humor negro (22)

 


Ao que isto chegou!...
Ao que parece, corremos o sério risco de virmos a ser condicionados, do faroeste, por uma associação internacional de malfeitores.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Curiosidades 109

 

Vim a saber pelo jornal Le Monde (27/12/2024) que, no Brasil, há ainda cerca de 800 "terres indigénes" de povos autóctones, que ocupam 14% do território do país, onde qualquer forma de exploração económica é proibida. Aí habitam 28 comunidades nativas "não contactadas" e cuja línguagem, cultura, organização social e crenças  permanecem um mistério.
Uma avaliação recente, e à distância, permitiu constatatar, positivamente, que a comunidade Massaco (nome oriundo do rio que lhe atravessa o território) com homens "de cabelos compridos, finos bigodes, corpos musculados, mas sem tatuagens ou adereços", na Amazónia, tem aumentado e é constituída, no presente, por cerca de 250 a 600 indígenas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Humor Negro (20)

 

Uma sucessão possível ou provável...

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Pessoana



Provavelmente, Nicolas Barral (1966) é um bom conhecedor de assuntos portugueses, pois já em 2021 tinha produzido uma BD, em França, com o título Sur un air de Fado. Desta vez, o jornal Le Monde informa que saiu L'Intranquille Monsieur Pessoa, o que não deixa de ser uma boa notícia, para os apreciadores.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Retro (119)

 

Por boas ou más obras, é certo que os ditadores asseguram o seu futuro na História.
Não se esgotou, pelos vistos, nas terras de estranja, o interesse pela figura de Salazar (1889-1970). O jornal Le Monde dá conta, no seu suplemento literário (5/7/2024), através de uma breve recensão crítica de Nicolas Weill, da saída de um grosso volume (528 páginas), Salazar, le Dictateur Énigmatique, de Yves Léonard (1961), historiador e especialista em assuntos portugueses.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Poucos os escolhidos



São raros os artistas portugueses a merecerem destaque ou recensão crítica nas páginas de  Le Monde des Livres. Estou a lembrar-me dos escritores contemporâneos Mário de Carvalho, Mia Couto, J. E.  Agualusa e pouco mais. Por isso é de dar notícia que o livro "L'Autre Rive de la mer" (A outra margem do mar, 2019), de António Lobo Antunes (1942), mereceu uma recensão positiva (em que até o Nobel é aflorado...) de Florence Noiville, no suplemento literário do jornal francês de 10/5/2024.

sexta-feira, 22 de março de 2024

Publicar, ou não

 

Será sempre uma questão interminável, essa que divide leitores e críticos conscientes: se se deve ou não publicar livros que um escritor deixou inacabados. Póstumos e não revistos pelo autor, a dúvida permanece, se se justifica ou não editá-los.
Eça, Sena estão aí para exercício e juízo de quem queira pronunciar-se.
O útimo caso foi a publicação recente de "Vêmo-nos em Agosto", romance póstumo e inacabado de Gabriel García Márquez (1927-2014) que os filhos do Nobel da Literatura de 1982 resolveram editar.
Descontando o habitual acriticismo mediático português, que sempre bate palmas a estas coisas, apoiado provavelmente pela editora lusa que publicou a obra, ao contrário o jornal alemão Die Zeit fez uma abordagem negativa do facto. Mas também Le Monde des Livres (15/3/2024) se pronuncia criticamente assim: "... le livre présente des défauts et incohérences, et la chute laisse le lecteur sur sa faim." Embora atenuando depois: "Mais l'extraordinaire puissance narrative est là, de même que la fulgurance de certaines images, drôles, piquants, ou l'art de mêler truculence et délicatesse."
Enfim, não há nada como ler esta obra de García Márquez, para se fazer um juízo pessoal ainda que subjectivo.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Humor negro (19)

 

O cartoon de Engin Selçuk (1975) consta de Le Monde de 26/1/2024.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

H. K.

 

Polémico no melhor e pior sentido, Henry Kissinger (1923-2023), a quem apelidavam de a "fénix da diplomacia", tem num recente Le Monde (1/12/2023) duas páginas consagradas à sua evocação. São relembradas algumas das suas diatribes, certeiras mas cruéis, em que, por vezes, através de um paradoxo ele definia uma situação ou opinião política: "Mais vale uma injustiça do que uma desordem."
Ou, da última vez que foi a Moscovo, ainda recentemente, ao ser-lhe perguntado por que fez a viagem, retorquiu com bom humor: "Eu faria tudo pelo caviar."

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Para os "soixante-huitards", especialmente






Saído há pouco mais de um mês, este número especial de Le Monde, dedicado ao cantautor Léo Ferré (1916-1993), não deixa por mãos alheias a qualidade gráfica e dos textos a que o jornal francês nos habituou.


Desde 1984 que este anarca monegasco, por nascimento, é um dos meus cantores de língua francesa e de eleição. De Léo Ferré destacaria três das minhas canções preferidas: Ton Style e Tu ne dis jamais rien (ambas de 1971) e ainda Avec le Temps (1972), que já constam no registo do Arpose.


Aqui deixo também uma curiosa foto de 3 amigos: Brel, Ferré e Brassens, da esquerda para a direita.

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Humor negro (18)

 


Lá como cá...


quarta-feira, 19 de abril de 2023

Raul Brandão em França



O suplemento Livres do jornal Le Monde (23/3/23) dá nota da saída de mais uma tradução da obra Húmus, de Raul Brandão (1867-1930). É já a segunda edição deste livro, publicada pelas edições Chandeigne (Paris). Gladys Marivat, que faz a recensão, refere a "voz impiedosa do seu narrador, a sua terrível acuidade que nada perdeu do seu poder de fascinação."  E adianta que Húmus seria uma espécie de ante-câmara do Livro do Desassossêgo de Fernando Pessoa.         

domingo, 2 de abril de 2023

O reverso da medalha

 

Enquanto se vão repetindo greves, sobretudo de professores, os comentadores de serviço se assanham contra o governo, e até o comentador-mor PR dá umas bicadas para dizer mal do primeiro-ministro, o jornal Le Monde, de 17/3/23, dedica cerca de meia página a fazer o elogio dos dois países ibéricos e do seu estreitamento de relações de cooperação a nivel geral, com úteis contributos mútuos. Reflectindo apenas o senão do TGV, nos seus 620 quilómetros, apenas se vir a concretizar em 2030...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Voltar ao Anjo Suspenso de Barlach, pelo rosto de Käthe Kollwitz



Das coisas de cultura as fronteiras são quase sempre muito pouco permeáveis. Daqui até à França vai um instante mas, se prolongarmos o percurso até à Alemanha, em parte por causa do idioma, são precisos talvez anos até lá chegar, culturalmente. Eu levei muito tempo até vir a conhecer o magnífico Schwebender Engel de Ernst  Barlach (1870-1938) que se guarda numa pequena igreja do centro de Colónia (Antoniter Kirche). O rosto  do anjo foi inspirado na também escultora Käthe Kollwitz.



Mas não somos só nós a demorarmos a chegar até tudo aquilo que a cultura alemã tem para nos oferecer. O jornal  Le Monde de 9/12/2022 dá-nos conta disso de forma muito objectiva, quanto à obra maior de Käthe Kollwitz.
Refere, de início, o artigo de Harry Bellet (e traduzo): "Quem, em França, conhece Käthe Kollwitz (1867-1945)? (...) A artista alemã é mais bem conhecida na China. (...)".

domingo, 4 de dezembro de 2022

Justiça...



O cartoon de Serguei (1956), surto no jornal Le Monde de 28/11/2022, bem  poderia aplicar-se, com toda a propriedade também, à velocidade exemplar da justiça em Portugal ...

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Dar notícia



Não sendo dos meus escritores portugueses preferidos, há que referir que o jornal Le Monde (1/7/22) dedicou uma página inteira ao lançamento do último livro de A. Lobo Antunes (1942), em tradução francesa, de La Dernière Porte avant la Nuit, em versão de Dominique Nédellec. A recensão crítica ao romance, de Florence Noiville, é francamente favorável ao romancista português.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Curiosidades 92



Como se costuma dizer: uns têm a fama, outros o proveito.
Assim como eu, muita gente atribuiria a autoria do V de vitória, feito com os dedos indicador e médio, a Winston Churchill (1874-1965), por alturas da II Grande Guerra. Outros ainda, menos frequentadores da História, são capazes de pensar que terá sido Sá Carneiro quem criou o sinal na campanha de eleições da AD. Não. Nem um, nem outro são os seus autores.





Mas foi-me preciso chegar até a um Le Monde recente (25/2/2022), emprestado pelo meu bom amigo H. N., para numa recensão literária (de Florence Noiville)  do suplemento sobre livros, lhe saber a história e origem. E afinal o gesto, pretensamente político, não tem um autor conhecido - é anónimo. Mas não há nada como eu traduzir o texto inicial do jornal francês, para esclarecer o assunto. Aqui vai:

"Eles avançam. Fazem o V da vitória. Com os seus arcos de 7 pés de comprimento, com os seus terríveis longbows em madeira, eles envolvem o inimigo numa chuva de flechas torrenciais. Os frecheiros ingleses da guerra dos Cem Anos (1337-1453). Quando os Franceses capturaram um deles, apressam-se a cortar-lhe o dedo indicador e o médio para ter a garantia que o arqueiro não mais poderá manobrar o arco. É por isso que, antes de cada nova batalha, por desafio, os frecheiros fazem esse V com os seus dedos. Querendo dizer: as nossas mãos estão intactas, temos os dedos todos, vamos vencer-vos."

Interessante a história, não é?!

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Na primeira página

 

Através de Le Monde des Livres, a primeira página do suplemento literário do jornal francês dá destaque significativo à recente saída de La Poésie du Portugal des origines au XX siècle, publicado e traduzido por Max de Carvalho (Brasil, 1961). Uma edição bilingue sob a chancela da Chandeigne, com 1.892 páginas e ao preço de 49 euros. 
Há que saudar o facto.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Casas de escrita



Mão amiga fez-me chegar, de empréstimo, este número especial de Le Monde sobre casas matriciais ou mais importantes de alguns escritores, sobretudo franceses ou que em língua francesa escreveram. No capítulo do turismo esta é uma das temáticas mais frequentadas. Por cá, em Portugal, também terá os seus cultores: Tormes e Seide, são bons exemplos...



O exílio de Victor Hugo em Guernesey ou a opção de Marguerite Yourcenar pela ilha de Monts-Deserts, no Maine, são abordados no magazine, muito embora Maupassant, George Sand e Chopin tenham habitado luxuosas mansões, em suas vidas, conforme a revista também refere.



No entanto, pelo exotismo singular, eu destacaria indiscutivelmente o ninho de águias do escritor italiano Curzio Malaparte (1898-1957), em Capri.



cordiais agradecimentos a H. N.


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Memória 140

 


É sempre muito difícil evitarmos e escaparmos a este tipo de coscuvilhice nobre... Até no Le Monde.