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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Quebras de qualidade

 

De há muito que me deixei de revistas e de publicações temáticas periódicas. Umas por perda de qualidade intrínseca (JL, L'Obs), outras por desinteresse (Revista de Vinhos) gradual, outras ainda por continuada interrupção de importação (caso do TLS) para Portugal. De longe a longe, de algumas, ainda volto a comprar um exemplar, para matar saudades e tomar o pulso à qualidade actual. Na minha perspectiva, no entanto, quer o JL, quer L'Obs, por exemplo, mantêm um declínio evidente e notório, seja de artigos, seja de colaboradores...
Mas, às vezes, no dealbar do ano, dá-nos para a generosidade e espavento. Foi um fartar vilanagem! Acabei, hoje, por comprar, incontinente, a Revista de Vinhos, por falar da família Margaça ( que produz bons vinhos no Alentejo) de Pias e a Lire, francesa, que abordava Alexandre Dumas (pai), meu inesquecível escritor de juventude com os seus Mosqueteiros. Só espero que esta minha generosidade acrítica (?) não me saia cara, em relação ao proveito que vou fruir na leitura...

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Teimosias

 


Na banca do Chiado o fora de série (nº 112), de L'OBS, dedicado a Marcel Proust (1871-1922), chamou-me a atenção e tentou-me. Eu bem sabia que os sete volumes (do Em Busca do Tempo Perdido), da Livros do Brasil, traduzidos pelo brasileiro Mário Quintana (1906-1994) me aguardavam leitura na estante, desde finais do século XX. Sei da data de aquisição, pelo valor ainda em escudos (2.800$00) e os algarismos disciplinados e elegantes, denunciando a letra de Tarcísio Trindade (1931-2011), alfarrabista memorável a quem os comprei, na rua do Alecrim. Proust está porém na boa companhia de Hermann Broch e Alfred Döblin, grandes romancistas, mas cujos livros também nunca consegui ler até ao fim...


Lá trouxe pois da banca este Hors Série, na remota esperança de que a revista (98 páginas), profusamente ilustrada e com colaborações promissoras, funcione como aperitivo e alento para, mais uma vez, reencetar a leitura desta obra-prima de Marcel Proust.

 Oxalá!

sábado, 28 de agosto de 2021

Tomar o pulso



O antigo Le Nouvel Observateur, hoje renomeado L'Obs, na altura dirigido por Jean Daniel (1920-2020), terá sido certamente a revista estrangeira que eu mais frequentei. Os meus primeiros contactos com o magazine datam de 1968 e até há pouco tempo, embora com interrupções breves anteriores, continuaram. A fraca qualidade presente da revista fez-me interromper a compra sistemática e semanal. Muito embora não resista, por hábito antigo, a tomar-lhe o pulso, de vez em quando, para aquilatar da sua qualidade actual. Foi o que fiz recentemente.
Não me parece ter havido uma melhoria significativa, neste último número. Mas gostei de saber, pelo L'Obs, que Joséphine Baker (1906-1975) ganhou as honras do Panthéon, onde virá a ser inumada a 30 de Novembro de 2021. Será a sexta mulher a ser sepultada no local. E creio que a primeira negra.