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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desabafo ou exercício aristocrático de orgulho, imperdoável

Não devemos nunca tabelar por cima.
Por amor ao próximo, por caridade cristã devemos prolongar a paciência até ao limite do insuportável. Não devemos tomar como divisa ou lema as certeiras palavras de Juan Ramón Jimenez : " A la inmensa minoría" ou, mais tarde - "A la minoría, siempre".
O deslumbramento parvo, o seguidismo ovino, o gosto pelo quitche, a soberba ignorância sobre o elementar são moeda corrente e fazem parte do paupérrimo quotidiano.
Os (As) salivosos(as) compradores(as) da "Caras", "Nova Gente" e quejandas "róseas" asseguram os empregos dos redactores-jornalistas(?) destas chineleiras publicações. Dão-lhes o pão nosso de cada dia para sobreviverem e criarem os filhos pequeninos, sem rendimento de inserção social - já não é pouco...
Há, por isso, que ter compreensão, paciência e caridade.