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terça-feira, 13 de abril de 2010

Cavaleiros-monges



Volta recente me fez andar por territórios que, antigamente, foram domínio, ou inspiração patronímica da Ordem de Santiago. E a compra e leitura do pequeno livro "Ordens Militares e Religiosidade - Homenagem ao Professor José Mattoso", de meu aproveitado gosto, anima-me a que partilhe, neste espaço, um breve excerto, de maior sabor e não menor curiosidade - a quem interessar. Assim, um pequeno estudo de Saul António Gomes ("Monges e cavaleiros de Portugal medieval: os horizontes espirituais"), no livro citado acima, refere algumas palavras de S. Bernardo de Claraval (1090-1153) sobre os cavaleiros Templários, que passo a citar:
"...Detestam o jogo de xadrez e o dos dados; aborrece-os a caça e nem sequer se entretêm com a caça por aves de rapina. Odeiam mimos e estriões, magos e jograis, canções profanas ou espectáculos de jogos, como outras falsas vaidades ou desaguisados. Tonsuram o cabelo, sabendo, segundo o Apóstolo, que é desonra deixar crescer a cabeleira. Raramente lavam o corpo, embelezam a face ou cuidam do penteado, andando cobertos de poeira, queimados pelo sol que os abrasa e pela loriga que os protege."