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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Fim de festa?


A expressão (do título deste poste), aflorou por diversas vezes, e creio que inicialmente, pela voz de H. N., numa das nossas amigáveis e frequentes tertúlias.
O ambiente condicionado, a falta de professores e médicos, entre tantas outras profissões essenciais, a aparente desorganização de empresas e serviços, públicos ou não, a substituição de políticos, em tantos países, por outros homens de estado de ainda menor qualidade profissional, evidenciam a falta de solução à vista. O que nos obriga a encarar com constante pessimismo o futuro da humanidade.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Ponto de ordem à mesa


Apesar dos avanços da humanidade e do progresso tecnológico, continuamos à mercê dos caprichosos mistérios e poderes dos 4 elementos essenciais: terra, ar, água e fogo.
Muitas vezes ajudados pela incúria dos homens.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Só para lembrar


Passaram há pouco (10/12/1948), 70 anos, sobre a proclamação da Declaração Universal dos Direitos do Homem, apresentada na ONU, por Eleanor Roosevelt (1884-1962). Nunca é demais sublinhar que, em muitos aspectos, algumas mulheres são pioneiras e corajosas bastante para ir contra a corrente abúlica e de ondas mansas que predomina na Humanidade.



O TLS, como sempre oportuno, dedica um suplemento de 12 páginas - seu miolo temático - à efeméride, no seu número duplo (6038/9) da quadra natalícia. Com importantes contributos de personalidades conhecidas e intervenientes.
Das quais eu destacaria, especialmente, o testemunho de Vanessa Redgrave (1937) que, para além de ser uma excelente actriz britânica, sempre se destacou na defesa activa das causas essenciais humanitárias.



(Pena que eu não tenha conseguido scanar integralmente o seu texto, aqui no Arpose...)

sábado, 17 de novembro de 2018

A evolução da espécie


Tenho uma visão peregrina, excessivamente subjectiva talvez, em relação ao progresso, que não terá nada de científica. Se o avô era um rural, o pai foi comerciante e citadino, o neto se licenciou, imagino sempre que o bisneto terá a obrigação de ir mais longe... É essa, no fundo, a minha perspectiva da evolução das espécies. 
Admito, no entanto, a hipótese de algumas razões exógenas que possam prejudicar esse progresso: guerras, epidemias mortíferas, cataclismos imprevisíveis. E um mau trabalho educativo dos pais, em relação às suas crias.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Apontamento 61: Lições



De um semanário nacional retirei a imagem em epígrafe. Achei, por razões diversas, que a foto sintetizava a pequenez mental de muita gentinha e a superioridade do Humanismo e da Cultura – obviamente com letras maiúsculas.

Apreciei o sublime porte socrático da escultura a contrastar com o ar “boquiaberto” que alguns chamados estadistas - tanto nacionais como estrangeiros - não conseguem disfarçar perante uma elevação inusitada, quer tenham formação nas chamadas ciências exactas como nas de economia. O que lhes falta, a todos, é, obviamente, uma sólida formação cultural e humana, ou por outras palavras, aquilo que distinguia o provinciano  de um “Eusebiozinho” do “Carlinhos estrangeirado”.

Sucede, ainda, que os “contadores de fadas” da inevitabilidade da desgraça acumulam, para além da impreparação democrática, contradições – quiçá paradoxos – insanáveis perante os seus semelhantes próximos.

No dia de hoje, 70 anos após uma página negra na História da Alemanha, os discursos sobre acontecimentos, vários e coincidentes, escondem a essência desumana e gritante dos 3 milhões de alemães que, empregados, vivem no limiar da pobreza por opções ideológicas e políticas.

O actual chefe holandês do Eurogrupo, juntando o seu ar moderno ao conservador “copinho de leite” do Bundesbank alemão, preferem assobiar para o lado, deixando que dentro da Zona Euro exista, para além do Luxemburgo, uma Holanda que capte as empresas com regras tributárias de excepção para uma imensa minoria. E o “menino” Weidmann saberá esclarecer quanto da fortuna de magnates gregos alimenta o sistema financeiro alemão ?

Por coincidência ou não, A. Merkel falou sobre Auschwitz e Tsipras foi relembrar outras atrocidades.

E, no final do dia, é a escultura de Sócrates que me reconcilia com o mundo e com o meu semelhante mais esclarecido.


 Post de HMJ

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Da Janela do Aposento 23: Caviar em vez de pão



Como nota prévia, assumo que não aprecio caviar, mas é uma questão de gosto pessoal e de somenos importância para o assunto em epígrafe.
No entanto, costumo utilizar, frequentemente, a comparação nomeadamente quando, cá fora e pela Europa fora, se confunde o essencial com o acessório. De facto, incomoda e revolta assistir a cinismos e despropósitos em que se pretende oferecer caviar a quem espera apenas ter o pão diário, sem pedir nada a ninguém.
Assim, e por uma questão de "gradação" humana, seguem alguns exemplos em que a falta de sensibilidade institucional roça o insulto e ofende a matriz do ser humano, a saber, a sua dignidade.
1 - Imagine-se um docente, numa escola pública do país, a leccionar durante semanas, no Inverno, numa sala com os vidros das janelas partidos. Para além do incómodo, para discentes e para o docente, de envergar roupas como se andassem na rua, sucede que a voz, como instrumento de transmissão, começava a claudicar como consequência da adversidade. Ora, e durante uma daquelas famigeradas "acções de formação", pretenderam dar a essa docente umas lições de colocação de voz.Suprema ironia! Obviamente, perante a falta de condições básicas na sala de aula, surgiu nada mais do que a expressão do "pão em vez de caviar" para justificar a recusa a exercícios perfeitamente extemporâneos.
2 - Parece que a Comissão Europeia, no momento de crise que o país atravessa, pretende abrir um procedimento contra Portugal por causa da "falta de bem-estar dos porcos portugueses" (sic !). Com o devido respeito, a CE continua a preocupar-se demasiado com o acessório em vez de olhar, seriamente, para as condições em que vivem os cidadãos do espaço comum.


3 - Por último, a propósito de uma reportagem do DN de ontem, acrítica como costuma ser a nossa imprensa, constatamos que, passados vários meses após o incêndio na serra algarvia, as pessoas continuam a viver em escombros. Mas, com apoio de psicólogos (!) O testemunho de uma idosa de 71 anos não podia ser mais demolidor perante esses "funcionários de bem-estar". Dizia a senhora que "nunca precisou de esmola de ninguém", destroçada num canto da sua casa ardida. 
Na minha modesta apreciação, a senhora pedia apenas o pão que sempre amassou ao longo da sua vida, dispensando o caviar que lhe está a ser servido, há meses, certamente sem gostar.
Afirmo, categoricamente, que não confundo psiquiatria com psicologia. Tive o privilégio de conhecer, alguns, belíssimos profissionais de uma e de outra área do saber. Daí que aprendi, desde muito cedo, que é erro demolidor confundir o essencial com o acessório, ou seja, dar caviar a quem pede o essencial.

Post de HMJ

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nelson Mandela


Há pessoas que representam, para mim, aquilo que a Humanidade tem de melhor. Não serão muitas, mas Nelson Mandela (1918) tem, neste pequeno grupo, um lugar cativo. E completa, hoje, 94 anos. Parabéns!