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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Patrocínios e homenagens de mesa

 

Portuense (ou do Bairro Alto?), ao que parece, o sr. Braz do Bacalhau à Braz terá ficado na história, embora em parte anónimo, e só com apelido. Mais feliz foi o mosteiro que terá dado nome à receita da Perdiz à Convento de Alcântara, que José Quitério considerava o nosso único prato de alta cozinha portuguesa.
Ainda mais afortunada foi Nellie Melba (1861-1931) soprano australiana que, provavelmente, não seria (tão) conhecida, não fora o chef francês G. Auguste Escoffier (1846-1935) ter criado, em 1892 ou 1893, no Hotel Savoy, de Londres, uma sobremesa em sua honra, a que deu o nome de Pêssego Melba.
Soube há pouco, entretanto, que se produzia um queijo especial, na Normândia (França), que apelidaram de Brillat-Savarin (1755-1826), autor célebre de uma das bíblias da gastronomia gaulesa - La Physiologie du goût. Uma simpática forma de celebrar esse autor, que foi também magistrado e deputado na Revolução Francesa.
Ainda que Balzac o considerasse um "homme des plus ordinaires", embora lhe admirasse o livro...



terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Citações CDLIII



Uma mania, é um prazer que passou ao estado de ideia.

Honoré de Balzac (1799-1850), in Le Cousin Pons.

sábado, 25 de julho de 2020

Uma anotação de Char, traduzida


Le Coup

O rasgo de génio de Rodin é o de ter sabido vestir Balzac.
Picasso, é Balzac nu; mas com as mãos de Rodin, a capa impetuosa e o destino de Picasso.
                                                                                                                                                   1961

René Char (1907-1988), in Recherche de la base et du sommet (pg. 79).

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Citações CDXVII


Não há nada que seja um bloco único neste mundo, tudo é um mosaico.

Honoré de Balzac (1799-1850).

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Atendendo aos tempos que correm...


...Si la presse n'existait pas, il faudrait ne pas l'inventer.

Se a imprensa não existisse, seria preciso não a inventar. 

Honoré de Balzac (1799-1850), in Les Journalistes.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Curiosidades 57


É sabido que Fernando Pessoa gostava de escrever de pé, preferencialmente, sobre uma escrivaninha alta. O que eu não sabia é que Balzac preferia escrever deitado, na sua cama; aliás, como Proust.
Entretanto, Edmond Rostand optava por reclinar-se na sua banheira, para dedicar-se à escrita. E Colette não dispensava o papel azul para melhor efabular. Mas, pela fotografia, devia escrever sentada, prosaicamente...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Balzac


Saíu recentemente, na Pléiade, o segundo dos três volumes da correspondência de Balzac (1799-1850). Graham Robb (1958), que recenseou o livro, no TLS (16/3/2012), achou-o pouco interessante. Justifica-o pelo facto de ser composto por cartas de uma época de febril actividade do escritor francês, que vivia da pena, e que por essa razão o que sobrou, para a correspondência, são quase só banalidades que nada acrescentam, em qualidade literária, ao legado de Balzac.
Mas Graham Robb faz um apanhado (interessante) daquilo que, através da correspondência, é possivel perceber das necessidades mínimas de que o escritor precisava, e do ambiente que desejava, para poder produzir os seus romances. Passamos a citar, traduzindo: "Um lugar tranquilo para escrever; uma casa cheia de belos e caros objectos para «criar um sentido de felicidade e de liberdade intelectual»; café suficientemente forte para manter o fluxo de inspiração durante dois meses; um contrato com cláusulas draconianas que penalizasse duramente os atrasos de pagamentos dos editores; vários lugares e esconderijos onde o escritor se pudesse abrigar dos credores; e um estado de constante excitação romântica, sem excessivos gastos de tempo, ou exigências, por parte desse amor."
Convenhamos que não era pouco...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Memória 57 : Balzac


Honoré de Balzac nasceu a 20 de Maio de 1799, em Tours. É curioso pensar-se que Almeida Garrett nasceu no mesmo ano, apenas 2 meses e meio mais cedo, no Porto. Na iconografia para esta Memória, optamos por duas esculturas, de Auguste Rodin, que retratam o romancista francês, iniciador do Realismo. A primeira, provocatória quase, na sua nudez; a segunda, mais clássica e canónica. Ambas, no entanto, com grande sugestão de movimento e que transmitem a força da personalidade de Balzac, que Rodin, porventura, quis imprimir às suas esculturas, muito habilmente. Balzac morreu em 1850, com extensa obra publicada.