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domingo, 24 de janeiro de 2021

Lembrete 79

 


Nós já votámos.

E V.?

domingo, 24 de janeiro de 2016

Uma coutada, na Faculdade de Direito de Lisboa


Depois da eventual avalanche, o que vou escrever é um mero pormenor. Mas significativo e que pressagia equívocos futuros, do meu ponto de vista.
O uso de uma Faculdade de Direito (?), por parte de um candidato a PR, como se fosse uma sede de campanha, para aí aguardar os resultados eleitorais e ouvir as ovações finais, indicia uma instrumentalização espúria de uma instituição pública ao serviço de interesses privados. Que anuncia um oportunismo de intenções e equívocos maiores. E outros abusos prováveis e futuros.
Glosando um lugar comum, terei de acrescentar, humildemente, que: em democracia, cada povo tem os chefes que merece.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

De vez em quando, faz bem pensar...


Desenganem-se os malévolos primários e coscuvilheiros, que eu não vou votar na Marisa. Embora me pareça uma candidatura dignificante, mesmo com a sua juventude e voz rouca, capaz...
Apesar de tudo, não deixo de ser um conservador esperançado na segunda volta das presidenciais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Em homenagem à corrente dominante



Modo de usar:

substituir N por D e S por E. Os renascentistas vão sendo cada vez mais raros e os camaleões estão quase confinados aos jardins zoológicos e à pequena mata de Monte Gordo (Algarve), em Portugal.

com os melhores agradecimentos a AVP.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Comic Relief (120)


Camaleão excelentíssimo... ou, transforma-se o amador na coisa amada.

agradecimentos a C. S..

domingo, 3 de janeiro de 2016

Variações por sobre os tempos que correm


Chove, miudamente. E parece que toda a semana há-de chover, num destino que Janeiro traz consigo.
Na Tabacaria iluminada, onde vou comprar o jornal e tabaco, um homem de meia idade e sorriso prazenteiro obstina-se em desejar Bom Ano!, a todos os entrantes. Digo-lhe que não o conheço, mas aceito, e agradeço. A empregada, afável, explica-me que ele faz isso com todos os clientes...
Decidido que está o sentido do meu voto, para 24/1, não me tenho preocupado, excessivamente, em presenciar e avaliar os debates entre os candidatos. Mas tem ocorrido que, entre os zappings que faço, tenha ouvido pequenas partes de alguns. Mornos e pouco empolgantes. Admira-me, no entanto, a feroz agressividade de alguns jornalistas-moderadores(?). Na melhor esteira das Marantes, das Guedes, dos Santos orelhudos, das Sousas... Intimidados, os presidenciáveis, até parecem tímidos e com sentimentos de culpa. E lá vão, constrangidos, debitando banalidades.
Dá-me para a nostalgia e para me lembrar do profissionalismo de Letria e de Maria Elisa, excelentes perguntadores que permitiam a conversa amena e o esclarecimento útil. A minha melancolia, no entanto, é capaz de vir da chuva... Que continua a cair, miudinha e persistente.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Comic Relief (118)


Vindo, por vias travessas, da página do TOLLAN, do feicebuque...

com agradecimentos aos intervenientes.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Comic Relief (115)

com os melhores agradecimentos a C. S..

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Um enigma do caraças


Ainda nenhum dos meus amigos me conseguiu explicar este enigma que eu, em toda a minha inocência, também não consigo entender. Que foi o de um histriónico entertainer televisivo dos domigos e comentarista político, das bordas da direita, ter ido visitar uma celebradíssima festa da ferrugem, na margem esquerda do Tejo, na semana passada.
Porquê?
Terá sido para ouvir, in loco, um dos discursos do simpático Jerónimo de Sousa, ou terá lá ido para comprar, na barraquinha de Cuba, uns presentes e brinquedos para os netinhos?
Deus o abençoe, mesmo na dúvida!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comic Relief (22) : 2ª Volta


Nota: com a devida vénia a JH e ao Inimigo Público do jornal "Público".

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Democracia e Responsabilidade


No próprio dia das Eleições Presidenciais, 23/1/2011, fiz-me eco no Arpose ("As novas corporações: psicólogos e informáticos") das dificuldades, ridículas, que muitos eleitores não conseguiram ultrapassar para votar, decorrentes da dicotomia Cartão do Cidadão/ Cartão de Eleitor. É evidente, pelo menos para mim, que esta anomalia não se devia à eventual sobrecarga, mas à implantação de um programa informático desadequado da realidade previsível. O erro, até que me provem o contrário, deve-se à equipa de informática ( do Governo, ou não) que o implementou, com a incapacidade profissional e responsabilidade correspondente.
Ontem, o Ministro da Administração Interna pediu desculpas no Parlamento e anunciou a abertura de um inquérito, para apurar responsabilidades. Hoje, pelas notícias, soube que o Director-Geral da Administração Interna e o Director de Administração Eleitoral pediram a sua demissão em virtude dos erros e anomalias verificados nas recentes eleições. Até aqui, considero que houve um procedimento correcto, e que só honra a Democracia portuguesa.

Mas agora, pergunto: e a inefável equipa informática fica na mesma?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rescaldo


Dos discursos da noite de ontem, retive algumas palavras e o tom de dois deles.
Um, teve a dignidade e grandeza do vencido; o outro, a acrimónia da vendetta (como aliás um comentador político referiu) e o horizonte pequenino do ajuste de contas.
Como diz o povo, sabiamente: "Se queres ver o vilão, mete-lhe a vara na mão."

domingo, 23 de janeiro de 2011

As novas corporações : psicólogos e informáticos


Para lá de alguma mágoa política que este dia me deixa, e que saberei digerir, democraticamente, queria abordar um outro assunto que, também, se deverá e poderá relacionar com estas Eleições Presidenciais de 2011. Não quero, antes, deixar de reter e referir a enorme abstenção verificada de que, Rui Rio, tirou a conclusão lógica e clarividente: "...é preciso fazer uma ruptura com este sistema" (político). Mas vamos ao tema do título deste poste. Porque a vida continua...
Nos últimos 30/40 anos, em Portugal, houve 2 segmentos corporativos que ganharam evidência, grande visibilidade mediática e importância, i. e.: as corporações dos psicólogos e a dos informáticos. Deixemos os psicólogos para um outro dia. Os informáticos têm sido os gurus portugueses, nos últimos tempos, mais idolatrados. Mas têm sido, também, responsáveis, por exemplo, por chegarmos a uma dependência bancária, e nos dizerem: "Não temos sistema!"; e nós darmos meia volta e sair, sem resolvermos ou tratarmos aquilo que queríamos. Onde, a eficácia desse Banco? Na minha opinião, nenhuma, pelo menos na escolha da équipa informática por que optou. A sua eficácia ficou demonstrada, amplamente. Mas há que relembrar, também, aqui há uns anos, a ridícula telenovela da colocação dos professores, no consulado de Santana Lopes e ministério Bustorff, da Educação. Ou o Estado não sabe escolher os informáticos, ou os informáticos portugueses são, mesmo, muito maus e pouco eficazes. Valha a idolatria, analfabetismo informático dos portugueses, ou a sua falta de sentido crítico, em relação à informática. E fechemos o círculo, voltando ao princípio. Hoje, muitos dos eleitores portugueses não conseguiram votar. Até a ex-ministra Maria de Belém, para votar, foi obrigada a esperar para "desembrulhar" a dicotomia informática Cartão do Cidadão/ Cartão de Eleitor. Conseguiu votar, depois de 2 horas gastas para resolver a questão. Concluiria: o Governo deveria mudar, totalmente, a sua équipa de informática, ou os informáticos portugueses têm de fazer, rapidamente, um reciclagem de competências, eliminando o lixo abundante desta corporação.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (VIII, e último)


Com absoluto respeito pelas regras que governam as eleições democráticas, encerra-se, hoje, a mostra de propaganda eleitoral para as Presidenciais, com execução gráfica, muita sugestiva, de Vitor Peón. As folhas de propaganda são de 1976, e esta é a última que se coloca, no Arpose. Amanhã, sábado, será dia de reflexão para o voto que se deverá exercer, no domingo, 23 de Janeiro de 2o11.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (VII)


A feliz imagem de autoria de Vitor Peón, na sua execução e traço, remete para uma cena do filme "Quo Vadis" (1951), de Mervyn LeRoy, baseado no romance homónimo de Henryk Sienkiewicz, na sua imaginativa adaptação à epoca conturbada do PREC, e de apoio à candidatura de Pinheiro de Azevedo à Presidência da República Portuguesa.
Ursus (o actor Buddy Baer, no filme) transforma-se em Pinheiro de Azevedo nesta pega de caras que, nas filmagens do filme de LeRoy, foi executada, na verdade, por Nuno Salvação Barreto, chefe de forcados português, corajoso e bem conhecido. Lygia, papel desempenhado por Deborah Kerr, no filme, é aqui a República Portuguesa. E Nero (Peter Ustinof), o imperador romano, é personificado pelo General Costa Gomes, na altura, Presidente da República, provisório.
A força física exuberante de Pinheiro de Azevedo, na imagem, não tinha correspondância exacta com a realidade. No dia do principal comício em Lisboa, no Pavilhão Carlos Lopes, o Almirante Pinheiro de Azevedo teve um enfarte, e entrou em coma, não podendo participar no evento, para grande consternação dos seus apoiantes. Creio que o comício não chegou, sequer, a realizar-se.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (VI)


A campanha de propaganda eleitoral para as Presidenciais de 1976 não foi isenta de peripécias e, até, de alguns incidentes dramáticos - a Democracia portuguesa era muito jovem...
No Alentejo, a caravana de propaganda do general Ramalho Eanes, foi recebida, em determinado local, a tiro. O General, ginasticado e corajoso, pôs-se de pé, na camioneta aberta, e ofereceu o seu peito, às balas soezes... Não foi atingido, e o tiroteio ficou-se por ali.
Não podemos esquecer que, dos 4 candidatos a Presidente da República, apenas um era civil: Octávio Pato, pelo PC. Todos os outros eram militares.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (V)


Nas Eleições Presidenciais de 1976 houve 4 candidatos. Ramalho Eanes que tinha o apoio dos principais partidos (CDS, PPD, PS), do PPM (Partido Popular Monárquico), do PCP-ml, e ainda do MRPP, cujo Secretário-geral era Arnaldo de Matos que tinha sido subordinado do General, na sua comissão de serviço militar, em Macau. O general Ramalho Eanes venceu as eleições, tendo obtido 61,59% dos votos expressos. Em 2º lugar, ficou Otelo Saraiva de Carvalho que teve o apoio da UDP e do PRP(BR), de Carlos Antunes e Isabel do Carmo. Otelo obteve 16,46% dos sufrágios, nas urnas. O almirante Pinheiro de Azevedo, independente e sem apoio partidário, fixou-se em 3º lugar, com 14,37%. Finalmente, em 4º lugar, ficou Octávio Pato, apoiado pelo Partido Comunista, com 7,59% dos votos, que foi o pior resultado, até hoje, deste partido, em eleições presidenciais. Otelo teria absorvido uma boa parte do eleitorado que, tradicionalmente, votava no PC.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (IV)


Foram várias as frases "notáveis" do Almirante Pinheiro de Azevedo, que ficaram para a pequena história, para além daquela que Vitor Péon refere, nesta folha de propaganda eleitoral. Numa manifestação muito concorrida, no Terreiro do Paço, de apoio ao VI Governo Provisório, alguém (?) atirou petardos, e a multidão, com o estrondo produzido e algum fumo provocado, começou a entrar em pânico. Foi, então, que Pinheiro de Azevedo, da varanda donde assistia à manifestação, gritou com voz forte, mas calma: "O Povo é sereno, o Povo é sereno!...É só fumaça, é só fumaça!..." E a multidão de gente se foi tranquilizando.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (III)


O Almirante Pinheiro de Azevedo era um candidato singular e sem apoios partidários. Com uma linguagem castiça, muito próxima do calão das casernas, homem frontal, desassombrado e corajoso perante as adversidades, reuniu algum apoio dos desiludidos dos círculos partidários, e de alguma sociedade civil, talvez menos preparada politicamente. Foi, no fundo, a primeira candidatura presidencial post-25 de Abril, na sua origem, totalmente independente, livre de compromissos e de apoios políticos identificados. Vitor Péon, num dos seus momentos felizes, integra-o, recriando, na BD de Goscinny e Uderzo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eleições Presidenciais 1976 (II)


As Eleições Presidenciais de 1976 foram muito acaloradas quer na pré-campanha, quer na própria campanha de propaganda eleitoral. Houve até alguns incidentes dramáticos que lhes emprestaram alguma tensão. O candidato General Ramalho Eanes concitou o apoio dos 3 principais partidos: PS, PPD e CDS. O General tinha sido o nome e o rosto do operacional militar mais visível dos confrontos "bélicos", de contornos "pré-guerra civil", desencadeados em 25 de Novembro de 1975. Os líderes políticos estão representados, na imagem de Vitor Péon, por Mário Soares, Francisco Sá Carneiro e Freitas do Amaral. A propaganda oficial da campanha do Almirante Pinheiro de Azevedo insinuava que, através dos "seus mandantes" políticos, Ramalho Eanes iria ser o chefe de uma nova democracia musculada, próxima de uma disfarçada ditadura.