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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Curiosidades 49


Será mais uma das gentilezas da Democracia, falar da criação de mais emprego, no momento em que se sabe que não o haverá, no futuro. E, se isso for utilizado, por estratégia eleiçoeira, mais criminoso se tornará esse facto. Indesculpavelmente condenável.
Se a Revolução Industrial trouxe braços humanos, durante mais de um século, da Agricultura para as cidades, a Tecnologia, ultimamente, vai abatendo postos de trabalho, inexoravelmente. Não sei se o facto, em si, é positivo, mas sei que é essa a realidade e o futuro. Não vale a pena ignorá-lo.
Com a Revolução Industrial foram criadas muitas novas profissões. Uma das mais ignoradas é a dos Knocker-up, de que Dickens fala, no seu prólogo a The Great Expectations (1860). Até cerca de 1920, foi uma profissão rentável e muito útil, nas zonas fabris da Inglaterra. Aos Knocker-up, eu chamar-lhes-ia, em português, Despertadores humanos, sem ironia. Eram pessoas que, de manhã cedo, iam, pelas ruas dos bairros operários, acordar os trabalhadores, para que eles não faltassem ao trabalho, nas fábricas. Usavam meios sonoros para despertar os dorminhocos: canas altas para bater nas janelas e até instrumentos de sopro, algo estridentes. Não abandonavam os locais, até que os operários assomassem à janela, estremunhados, ou à porta de casa. Recebiam, por semana, uns quantos pence pelo seu trabalho.
Mas isso foi no tempo em que cada vez havia mais empregos. Não é o caso, seguramente, hoje em dia, nem no futuro mais próximo...



agradecimentos cordiais a ms.

domingo, 18 de outubro de 2015

Mudam-se os tempos...


É uma trágica realidade que, não só pela crise, haja uma cada vez maior diminuição de postos de trabalho na grande maioria dos países europeus.
Na Inglaterra, por exemplo e no entanto, segundo o TLS, há um ressurgimento de velhas ocupações victorianas que, até há pouco tempo, não tinham procura: tratar de gatos, passear cães e nannies...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Emprego e profissões em vias de extinção


Se em pequenos e restritos núcleos de reflexão já se fala na inexorabilidade, presente e futura, da diminuição progressiva de emprego e postos de trabalho, a nível mundial, por outro lado, há profissões que vão desaparecendo ou rareando no número dos seus artífices. Nuns casos, por falta de procura (por exemplo, limpa-chaminés), noutros, porque são raros os que se querem dedicar a essa profissão (canalizadores, funileiros, carpinteiros...), talvez por a acharem pouco dignificante, do ponto de vista social. Entretanto, ainda se pode ver, sobretudo nos subúrbios, e de vez em quando, um ou outro amolador ambulante que, antigamente, ainda consertava louça rachada, com gatos de metal, e arranjava guarda-chuvas, fazendo-se anunciar através do som da sua gaita de beiços. Pergunto-me se, hoje, ainda se manda consertar guarda-sóis que, nas lojas chinesas, se podem comprar a 5 euros... E, com certeza, já ninguém mandará pôr pingos de solda, em tachos ou panelas furados. Como conseguirá subsistir um homem, numa actividade de remuneração tão medíocre e duvidosa? Não consigo imaginar. 
Dos que assam castanhas, no Inverno, sei que alguns, no Verão, se deslocam para as praias, para vender gelados. Mas também é uma pobre consolação.
Há, em tudo isto a que assistimos, um enorme desencontro. Vários becos sem saida.