A mata, a batalha, o convento e o palace seriam motivos mais do que suficientes para que o Buçaco merecesse um interesse monográfico. O meu primeiro contacto com a zona terá sido numa visita escolar, por volta dos 14 ou 15 anos, de que me restam testemunhos fotográficos pitorescos.
Há pouco saiu dos prelos da FFMS um Ama o Precipício (Maio de 2022) sobre o tema que, embora forneça muita informação sobre o assunto, me parece mal arrumado...
Prefiro-lhe, de longe, o clássico Guia Histórico do Viajante no Bussaco, de Augusto Mendes Simões de Castro (1845-1932), cuja segunda edição (1883) me custou, há uns bons anos, uns módicos Esc. 120$00. Acresce que o meu exemplar está valorizado com uma dedicatória do autor para o conhecido bibliófilo Fernando Palha. Vi, recentemente, anunciada uma obra semelhante ao preço de 60 euros, na Livraria Alfarrabista.
Se porém quisermos uma monografia mais pragmática e sucinta sobre o tema, para uma visita capaz, eu aconselharia, do mesmo publicista, arquitecto e arqueólogo, o Elucidário do Viajante no Bussaco (Coimbra, 1921), que a Livraria Manuel Ferreira (Porto) tinha à venda, encadernado, por 30 euros.