Sempre me debati, com veemência e durante a carreira que a tanto me obrigava, a favor de um respeito e de uma separação absoluta do espaço público do privado.
Convinha ensinar que nem tudo era permitido no espaço público, ficando reservado ao privado, e ao recato da casa, uma convivência familiar eventualmente disfuncional.
Portanto, fazia parte da civilidade humana respeitar normas mínimas de vivência em sociedade, conhecendo os respectivos direitos e deveres.
Ora, como se vê pela imagem, já se encontra uma vida familiar exposta e com abuso do espaço público, sujeitando a vizinhança, debaixo das suas varandas, a este espetáculo deprimente.
Falta o cão, pendurado na porta da caravana, a ladrar, arruído que costuma fazer, durante tempos sem fim, da varanda dos donos da caravana, do seu andar contíguo que, pelos vistos, se alargou à zona do estacionamento público do prédio. Infelizmente, temos aqui mais um exemplo de um quotidiano em decadência.
Post de HMJ