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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Civilidade (33) : o aperto de mão


"O aperto de mão é o complemento da saudação, de que faz parte.
Estende-se a mão toda, e não apenas alguns dedos, o que seria, sobremaneira impertinente.
...
O homem que retem, nas suas, a mão de uma senhora, commette um crime de lesa delicadeza.
O aperto de mão deve ser natural e simples, sem exageros de gesto, que o tornariam ridiculo."

Condessa de Gencé, in Tratado de Civilidade e de Etiqueta.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Civilidade (32) : o braço que se oferece


Ora aqui está (em imagem) um best-seller pouco falado. Que este "Tratado de Civilidade e de Etiqueta", da Condessa de Gencé (1872-1951), editado pela Guimarães & Cª., teve, pelo menos, até 1957, nada menos de 15 edições. O nosso exemplar é da 8ª. impressão. E, quanto a gentileza e boas maneiras, temos ainda muito que aprender. Comecemos então pelo "braço que se offerece":

"O homem offerece, sempre a uma senhora, o seu braço esquerdo, e conserva livre o direito, para desviar a multidão, para assegurar a passagem, para mais facilmente poder proteger ou defender, aquella a quem dá o braço. Se o homem, porêm, offerecer o braço direito, não compete á senhora, fazer-lhe notar a sua ignorancia.
Os militares, quando depõem a espada, devem submetter-se á regra geral, e offerecem o esquerdo."
(...)
"O homem que offerece o braço a uma senhora, deve apresenta-lo de maneira a que ella nelle se apoie, livremente. Afastará sufficientemente o cotovello, para não comprimir o ante-braço da senhora. O cavalheiro deve reparar bem na altura da sua dama, baixar ligeiramente o braço, se ella não for alta, ou eleva-lo se elle fôr mais baixo do que ella.
Não deve gesticular com o braço occupado." (pg. 9)

Havemos de continuar...