segunda-feira, novembro 18, 2024

Fonte do Pinheiro



Estás triste e abandonada,
Velha fonte do Pinheiro,
Tens uma sina desgraçada,
Que já dura um ano inteiro.

Não tens a água a correr.
Como dantes. Crueldade!
Quem te podia valer.
Não vê ou não tem vontade. 

Turistas do além-mar.
Passam por ti dia a dia.
O que é que devem pensar.
Dessa nossa freguesia?

De olhar por ti não deixo.
Pró lado não assobio.
Nunca vi tanto desleixo.
E tanta falta de brio. 

Aníbal Raposo

QUADRA À POESIA DO ENXOFRE



Chamusquei as veiazinhas
Ao fluir lava de novo.
Seja tudo p'las Alminhas!
Grande poeta é o povo... 

(a subir a Rocha da Relva)
Chamusquei as veiazinhas
Ao fluir lava de novo.
Seja tudo p'las Alminhas!
Grande poeta é o povo... 

(a subir a Rocha da Relva)

MAIA - SANTA MARIA


Farol de Gonçalo Velho
Não pares de alumiar
Olha o mar feito um espelho
Para a lua o vir beijar. 

Aníbal Raposo