FORT WORTH, DALLAS e HOUSTON
29 e 30 Junho e 1 a 3 Julho 2011
A principal razão da nossa passagem pelo Texas, foi a visita a Amigos.
De LA a Fort Worth foram três horas de avião.
Estava um calor abrasador, apesar de serem 22h.
Levantámos o carro na Avis (outro SUV)
e rodámos até Hurst,
pequena cidade onde está o nosso hotel, o "Hampton Inn".
Com a ajuda do recepcionista, mandámos vir duas pizzas porque não havia nenhum restaurante a funcionar, e jantámos numa das mesas da sala do pequeno-almoço onde a água fresca é gratuita!
e rodámos até Hurst,
pequena cidade onde está o nosso hotel, o "Hampton Inn".
Com a ajuda do recepcionista, mandámos vir duas pizzas porque não havia nenhum restaurante a funcionar, e jantámos numa das mesas da sala do pequeno-almoço onde a água fresca é gratuita!
Na manhã seguinte, a sobrinha do Ricardo, a Ana, veio tomar o pequeno-almoço connosco, depois de deixar a filha Mariana no infantário. A cidade onde vive, Fort Worth,
é a 6ª maior cidade do Texas
e fica a 48km de Dallas. Tem 534.694 habitantes. Iniciou-se como um acampamento militar em 1849, no final da Guerra Mexico-Americana, com o general Jenkins, tendo sido construído um forte para protecção dos ataques indígenas. Tornou-se no centro de movimentação de gado na trilha Chisholm, um trajecto empoeirado onde passavam milhões de cabeças de gado em direcção ao Norte.
E, à noite, os saloons enchiam-se de música e confusão. Quando o petróleo foi descoberto no Texas, tornou-se caminho obrigatório para os Estados do Leste Americano.
A cidade está circundada por viadutos, num emaranhado, com carros a vários níveis.
Refugiámo-nos no ar condicionado do Modern Art Museum of Fort Worth,
fundado em 1892, sendo o museu mais velho do Texas. A sua colecção permanente consiste em 2600 trabalhos de Arte pós-guerra.
O actual edifício foi projectado pelo arquitecto japonês Tadao Ando e abriu em 2002.
À entrada, a grande torre "Vortex" de Richard Serra,
feita de duas lajes de aço de 67m de altura, retorcidas, curvas, com um peso total de 230 toneladas. É uma estrutura interactiva, ampliando qualquer som quando nos metemos dentro dela.
No jardim, esculturas de Moore
e uma instalação branca, uma grande árvore de ramos vazios de folhas, "Weatherproof Steel" de
que tenho a sensação de já ter visto uma versão no terraço do Metropolitan de NY.
A principal atracção, é a escultura da velhinha, muito realista, de Ron Mueck.
Na mesma área, Camp Bowie Boulevard, existem vários museus:
Amon Carter Museum,
Fort Worth Museum of Science and History,
Cowgirl Museum
e, mesmo ao lado do de Arte Moderna, o Kimbell Art Museum que também visitámos e que tem, em frente da entrada, uma escultura de Miró que nos surpreendeu!
Kay e Velma Kimbell doaram as suas obras e podemos ver Michellangelo,
Fra Angelico, Matisse Cézane, Picasso,
Munch,
Turner, El Greco e Rembrandt.
Existe, em Fort Worth, um Quarteirão que é o "livro" da história viva do Texas, com edifícios do tempo dos cow-boys e da passagem das manadas. É o Stockyard National Historic District,
com lojas,
restaurantes,
murais
e esculturas alusivas.
Ocorrem, aqui, pelas 16 horas, uma série de eventos como rodeos, cenas de rua e uma parada.
Saloons, são vários.
A Sundance Square
é o centro da Downtown de Forth Worth. Num parque de estacionamento, o mural "Chisholm Trail Mural",
onde a manada parece sair da parede!
O calor é abrasador. As temperaturas ultrapassam os 40 graus centígrados.
O jantar foi um típico churrasco em casa da Ana e do Miguel.
No dia seguinte, a Ana acompanhou-nos na visita a Dallas.
O local do assassinato de JF Kennedy tornou-se, além de sítio de culto, num ponto turístico.
O The Sixth Floor Museum
era um armazém de livros, o "Texas Schoolbook Depository" e foi no seu 6º andar que Lee Oswald se escondeu para disparar sobre JFK, numa sexta-feira, em 22 de Novembro de 1963.
Tem uma exposição permanente sobre a vida de John F. Kennedy, pequenos filmes, cartazes e fotos. Da janela, vê-se a Dealey Plaza,
localizada na Houston Street, entre a Elm e a Commerce Streets, construída em 1930. Na Houston Street destaca-se o Old Red Museum of Dallas County History and Culture.
Na Elm Street, duas cruzes assinalam o local onde JFK foi atingido pelos tiros.
Vi gente a chorar, dentro do museu, durante a exibição do filme do funeral.
O Wilson Block
é um bairro histórico localizado em terra patenteada em 1838 pelo nativo John Crisby. Foi adquirido em 1898 pelo casal Wilson que construiu a sua residência na 2922 Swiss Avenue e seis outras casas. Vários líderes políticos de Dallas alugaram aqui as suas residências. As casas reflectem influências
Vitorianas e Queen Anne.
Almoçámos no Dallas Museum of Art.
A comida decepcionou-nos, mas as obras de Arte expostas não, nomeadamente a do Edward Hooper.
Brincámos com a grande janela enfeitada com flores e com a silhueta da Ana, muito grávida.
Dallas possui 19 blocos de museus, o Dallas Art District, o que nos surpreendeu, porque tínhamos uma ideia diferente dos interesses culturais e vivência dos texanos.
Voltámos a Fort Worth e jantámos no "Abuelo's",
um bonito restaurante mexicano bem perto do nosso hotel.
E despedimo-nos dos nossos amigos porque, amanhã, bem cedo, sairemos em direcção a Houston.
A viagem, de 400km, não foi muito confortável.
Houston surgiu com grandes edifícios.
Íamos encontrar-nos com dois grandes amigos, que foram colegas do Alfredo na empresa, americana, onde trabalhou em Estarreja,
o Bill Harrison e o Ben Renfro.
Marcámos encontro em casa do Bill,
em Clearlake City,
uma bela cidadezinha com casas bonitas com relvados na frontaria. E à frente de uma delas, na caixa do correio, uma surpresa: o cartaz "Welcome Alfredo and Daisy".
Uma ternura! Comovente, mesmo.
O Bill veio abraçar-nos à porta.
Dentro, o Ben já tinha chegado e também esperava por nós.
Não os víamos há cerca de 25 anos, mas a Amizade manteve-se e valeu a pena fazer este desvio para os ver e recordar histórias antigas. Mantêm o amor pelo nosso país e o Bill (que ainda sabe muitas palavras portuguesas) tem, mesmo, uma bandeira portuguesa ao lado da do seu país, na garagem.
Ofereceram-nos uma refeição excelente na marina, no "Sundance Grill"
explorado por um austríaco e despedimo-nos com saudade, dizendo-lhes que esperaríamos por eles em Portugal.
Ainda passámos junto do Johnson Space Center,
mas já estava fechado.
Fizemos algumas fotos do exterior e também do jardim próximo onde está uma réplica da cápsula de amaragem
e dois Spitfires.
O calor não se compadecia com passeios a pé e acabámos no "Starbucks", aproveitando o wi-fi gratuito e o fresquinho do ar-condicionado.
Depois de uma noite no "Homewood Suites by Hilton", pouco simpático,
voámos até Miami onde o lounge da TAP também nos decepcionou.
E quando chegámos a Lisboa completávamos esta viagem, que começou em Miami e continuou para New Orleans, Las Vegas, Grand Canyon, Parque das Sequóias, Yosemite e Redwood State Park, San Francisco, Big Sur e Los Angeles, tendo feito 2 voos internacionais, 3 voos internos nos USA e cerca de 6000km de carro.
* * *