A morte, sempre nos machuca!
Foram dias difíceis e eu não tenho muito o que dizer diante de tudo o que aconteceu com meu filhote primogênito.
Lola, era um gatão forte, destemido, corajoso, um verdadeiro guerreirinho.
Até hoje pela manhã ele lutou e se superou mesmo sem ter forças. Ele me ouviu, tomou alguns goles de leite que tanto gostava e recebeu um carinho na cabecinha. Essa, com certeza foi a nossa despedida.
Saudades! sim saudades das boas lembranças e dos bons momentos que vivenciamos juntos.
Desde quando chegou em casa, um bebezinho ainda, de olhos fechados com poucos dias de vida, já demonstrava ter uma personalidade forte e marcante.
Só, para esclarecer:
Eu, achava que era uma menininha por isso coloquei o nome de Lolita mas, aos 4 meses vimos que se tratava de um menininho então, seu nome ficou:
Ah! sua infância foi maravilhosa!
Depois, veio a adolescência bem rebelde. Sua idade adulta foi bem agitada, queria ser o gato alfa do bairro, vivia fugindo de casa, brigava com outros gatos, a gente quase não se encontrava mais e por fim... a chegada da velhice e com ela, ele se tornou um gato temperamental, resmungão, ciumento e sem paciência.
Mas, mesmo assim comigo, sempre foi carinhoso, isto é quando ele queria. Ele adorava tirar um cochilo no colinho e isto também no seu tempo. É, vou sentir falta de ouvir seus miados pedindo alguma coisa diferente pra comer.
Bem, agora ficou a saudade dos 10 anos, 11 meses e 17 dias
que você me acompanhou
Obrigada!
Por ter feito parte da minha vida e da minha família.
Pelos momentos felizes e por ser meu companheirinho
Hoje, ficou um vazio da sua ausência
e certamente será de saudade sem fim.