Seio, amado seio

Lindo seio

Gostosos beijos

Quente e redondo

Os beijos e os seio.

Paixão vibrante

Que tanto os beijos

Como os seio

Aos sonhos me levam.

Brota a saudade

Do bico crescido

E ao final do toque

Tudo vibrando.

Beijo tua boca

Seio desnudo

Corpo esperando

Por um toque de amor.

Esquecer o mundo

E apenas viver

Beijando e sugando

Este lindo seio.

Cores da primavera

Nas cores da primavera

Surgem sorrisos perfeitos

E mulheres em forma de flores

Que me fazem ter esperança

De um mundo melhor a todos

Pois sem estes jardins coloridos

O que seria de nós humanos!

Insônia I

Com saudades em ti penso, 

E no amor que fazíamos. 

Quando em nossa cama juntos, estávamos.

 

Assim deitado sozinho, 

Sem sono e sem carinho, 

Fico igual a coruja, 

Observando as paredes do meu quarto. 

Penso e divago, 

Pra ver se pego no sono. 

Mas quanto mais insisto, 

Mais a insonia me atinge. 

Gostaria apenas dormir, 

E sonhar em te em meus braços, 

Acordar animado noutro dia, 

Pra juntos continuar a caminhada!

Apenas quero

Quero vê-la, sem receios, sem medos,

Toda nua.

Apenas quero!

Tua pele, sedosa e cheirosa,

Minhas mãos, indo e vindo.

Apenas quero!

Entre teus seios,

Ter sempre desejos.

Apenas quero!

Beijando aquilo que tens de mais doce,

Vindo com teu cheiro e gozo.

Apenas quero!

Sugar, beijar, me lambuzar.

Sentir o amor brotar.

Apenas quero divagar.

E lembrar que você existe nos meus sonhos.

Apenas quero.

Vem e vai...

A gente vem, a gente vai,

e nesse vai e vem,

o sorriso brota como um gesto delicado,

denunciando um pecado,

que só dois amantes sabem,

em qual dos lados,

que o beijo melado,

haverá de ser mais gostoso,

do que atormentado!

Labiado (2)

Há flores no caminho

Que faz a imaginação viajar

E em cada estação

Novos lábios brotar

Que ancorados no corpo de uma mulher

Sempre haverão de esconder

Segredos de um grande amor

Ou apenas uma note de muito prazer!

Rosa e azul...

A imaginação viaja,

com cheiros de néctar,

e um gosto agridoce,

mas divino e celestial.

Lábios entreabertos,

são jardins da vida,

que junto a primavera,

fazem a imaginação viajar.

Mas sempre a procura,

para além do céu azul,

dos prazeres, que a vida nos dá!

Guisa

Hipnotiza

Baliza

Inquisa

Pitonisa!

Doce, doce mel...

O mel é doce

abelha sou

e nestas pétalas

gosto de voar

e me afogar...

Verde Amarelo Azul e Branco

Neste período de copa

só se fala

da seleção canarinho

Mas que de bom

ela só tem as cores

verde amarelo azul e branco

O outono foi embora

e de belo deixou

o amarelo

E com a chegada do inverno

quero ter meu amor

por perto

Pois se não vou morrer

de frio

e tédio...

Flor

E é verdade

O olhar vê o que quer

Ou quem sabe

O que deseja ver

Mas o passado imperfeito

E o tempo presente

Hidratando sonhos perfeitos

Reforçando desejos

E lábios a beijar

É doce a loucura

Do amor

Que nas entrelinhas

Seja onde for

Voltou a florir...

Teus seios, donzela!

Oh donzela

teus seios agitam meu peito.

Louca tentação

só no olhar.

E em cada acariciar

um coração a disparar.

Ao beijar

vontade de neles me alimentar.

Teus seios donzela,

são início, meio e fim
de puro prazer!

Labiado

Há flores no caminho

Que faz a imaginação viajar

E em cada estação

Novos lábios brotar

Que ancorados no corpo de uma mulher

Sempre haverão de esconder

Segredos de um grande amor.

Por entrelinhas

Neste divino lençol

Por entrelinhas redondas adormecer

E com fios de seda

Durante o sonho teu nome bordar...

E ao acordar bem cedo

Poder acariciar

Tecer cada linha

E juntos ao orgasmo chegar...

Libertar o desejo

De sempre contigo estar

E nas entrelinhas de uma rima

Deixar a mão que escreveu

Circular sem parar...

Luar

Nas nuvens voar

No travesseiro sonhar

Tendo o luar

Como testemunha ocular

E nas palavras de amor

Mesmo sendo um simples leitor

Quero sempre descobrir

Algo mais para continuar

A sempre sorrir
Toda vez que em ti pensar!

Curvas

E na seqüência

Dos anos subseqüentes

Apenas acariciar

Já não basta

Pois é preciso e necessário

Muito além de um olhar

Sentir um calor

Onde se pode aninhar

Para poder sempre cada vez mais

Tentar encontrar

Nas curvas da amada mulher

O aconchego de um lar

E o carinho para sempre

Daquilo que sentimos e chamamos

Amor

Teus seios

Teus seios

Ah, teus seios

Que encantam

E embelezam

Teu lindo peito

Ah, teus seios

Me fazem ter desejos

Neles sou pássaro

Pois voo em sonhos

Ah, teus seios

Na ânsia de amar

Sou criança, sou amante

É neles que mamo!

 .............................

 Freud explica!

Fugaz amor

E no colorido da primavera

Eis que um sorriso perfeito

Fez nascer novo amor

Mas tudo não passou

De um mês de muita paixão

Pois os olhos cativantes

Desta bela, mas fugaz mulher

Disseram que por enquanto

Amar...

Não é com ela não!

Tudo se parece...

Quando a mente quer

E a gente deixar fluir

Dualidade

Traços harmoniosos

Lugares perfeitos

Para pecadores

Que não se contentam

Com uma só visão...

Contraste

No contraste com o verde

Ressaltam eles formosos

Lidos, belos e gostosos

Uma verdadeira tentação!

Por foto eles me excitam

Imagino o que eu faria

Se um dia pudesse tocar

Morder e saborear.

A maçã do amor

Faz meu peito se agitar

E os seios estão prontos

Pra alimentar a paixão que tenho.

São dois motivos de felicidade

Que com duas mãos vou acariciar

E vai bastar um beijo

Para entre eles, adormecer.

Borboleta

Neste frio infernal

De um inverno sem igual

Quero o calor dos lábios teus

Pois sei que o amargo e a tristeza

Que em mim se instalou

Em um simples toque

Haverá de desaparecer

E a doçura que eu encontrar

Alimentar-me-á

Até o sol novamente

Por trás das montanhas

Chegar

Fazendo com que

As borboletas voltem a

Voar!

Acorde

Não me canso de admirar

O acorde das mulheres

Que sempre estão a desfilar.

E se Deus as fez assim

Devemos mais é continuar

Com elas a flertar.

Um grande amor nascerá

Destes intermináveis acordes

Embora muitas vezes

Jamais elas deixam se tocar!

Artesão

Seus seios,

Que me anseiam,

E firmes eles apontam,

Para um gostoso passeio.

São tudo,

São nada,

Fartos são,

Na língua e na mão.

Mas não quero vê-los excitados,

E na seda encarcerados,

Pois com vontade eu fico,

Só de pensar nos seus bicos.

E assim me vou,

Pensando neles com tesão,

E se ninguém ainda falou,

Vou lhe dizer que com eles na mão, serei um artesão.

Deslizar

Nos lábios,

Minha língua deslizar,

E sentir o que vai acontecer,

Depois de muito brincar.

Eterno é o desejo,

Que tenho para te encontrar,

E realizar o sonho,

De juntos ao orgasmo chegar!

Gemido

O rosto coberto,

Pelos longos cabelos,

Enquanto os seios,

Desnudos estão.

Os seios a mostra,

Deixam-me com tesão,

Pois bem sabes,

O quanto isso me alucina.

Com eles na palma da mão,

Beijo teu grelo,

E sorrindo encosto no monte de vênus,

A espera do teu gostoso gemido.

Raspadinha

Assim,

Quando no início do trabalho estás,

Preciso perguntar:

Que devo fazer,

Além de ajudar,

A raspar?

Depois de pronta, limpa e cheirosa,

Tenho que confessar:

Caio de boca,

Para os teus lábios chupar!

E além de muito beijar,

Vou com meus dedos brincar,

Enquanto minha língua,

Passear pelos lábios vai,

E ao clitóris deslizar.

E após sentires,

As estrelas no céu brilharem,

E ao orgasmo chegar,

Chegou à hora com outra coisa te penetrar,

E naquele lugar quentinho me acabar,

Pois será minha vez de gozar!

Límpida

No vidro, gotas dágua,

O corpo em translúcida elegância,

Formas divinas de um corpo,

Límpida imagem de um sonho!

Sempre a florir

Multiplas formas,

Sempre a florir.

Vontade de entrar,

A lá dentro me esbaldar.

Assim são as flores,

Nos jardins que elas têm...

Diferentes formas

De diversas formas,

Formam sempre um belo par.

Se médios, cabem na palma da mão.

Se pequenos, a boca haverá de todo acariciar.

Se grandes, duas mãos com carinho os apalparão.

Mas serão sempre doces lembranças,

Do tempo em que mamar significava alimentar,

Mas que hoje em dia são momentos de pura alegria,

Ao vêlos nas divinas mulheres,

Dando um charme todo especial,

Naquilo que elas têm de muito especial!

Admiração

Se foi para admirar,

Confesso que ainda estou a OLHAR.

E neste louco enamorar,

Fui muito além do imaginar...

Nos jardins da vida

Cheirosa e com néctar,

Gosto doce de mel,

Saborosa, divina e celestial.

Os lábios entreabertos,

Lembram sedosas pétalas.

Assim são as flores,

Que Elas têm.

Enfeitam os jardins,

Que a imaginação alcança,

E junto à primavera,

Alegram os prazeres,

Que a vida nos dá!

Um olhar confesso

Quando li que feliz estás,

Com uma doce história de amor a viver,

Algo dentro de mim aconteceu,

Isso posso te confessar...

Pois num lindo dia outonal,

Quando dentro dos teus olhos, olhei,

Percebi que jamais esqueceria,

Esta magia que é poder te observar...

E neste Feliz Ano Novo,

Muitas alegrias te desejo.

Eu aqui vou esperar,

Esta gota de sangue secar...

Depois seguirei,

E jamais desistirei.

Pois sei quanto é belo,

Este amor que flui dos olhos teus!

Travessura

Quanta semelhança,

Com a vida nos lança.

Quanta tristura,

Que esta criatura,

Na literatura,

Nos pinta uma figura,

Que nos deixa sem compostura...

Caminhos II

Caminhos que levam

A sonhos sem fim.

Caminhos que escondem,

Olhares que fascinam...

Caminho

Tudo passa,
a lembrança fica.

Mas a saudade,

como escreveu Mário Quintana,

faz as coisas pararem no tempo...

Areia

Um dia eu sonhei,

Em beijar alguém,

Na beira do mar.

Mas o que consegui

Foi no parque passear,

E um beijo roubar.

Mas quero ainda muito viver,

Para com este amor rolar,

Na areia do mar!