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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Pimenta biquinho no jardim da mamãe


Se tem uma coisa que não gosto é pimenta. Já tentei comer de várias formas, mas não agradam o meu paladar. A única excessão é a pimenta biquinho. Experimentei há uns oito anos atrás quando fui almoçar com  uma tia. Ela me ofereceu a conserva de um modo tão carinhoso que ficou difícil recusar. Gostei, porque essa não arde e nem tem cheiro forte.

Da mesa fomos para a horta, onde conheci o pé de pimenta biquinho. Por ter gostado do sabor e achado a planta muito bonitinha, trouxe mudas e sementes. Por um tempo cultivei num vaso aqui na janela do apê. Daqui minha mãe levou mudas e agora ela cultiva para nós em seu jardim.

Esse pezinho é bem novo e já está carregadinho de pimentas, prontas para serem postas em conserva!

domingo, 30 de outubro de 2016

Mangas? Ôba!!!

 

Há dias venho percebendo que as mangueiras estão ficando coloridas. O calor facilita o amadurecimento das mangas. Essa fruta tão comum no Brasil, apesar de não ser da terra (nativa do sul e do sudeste asiáticos desde o leste da Índia até as filipinas e introduzida com sucesso no Brasil), tem gosto e cheiro que agrada muita gente.
Eu estou nesse time! Adoro mangas. Pode ser qualquer uma, mas a ubá eu deixo para o último caso. Só mesmo na falta de outra, pois além de pequena,  ela não tem linhas. 
Gosto de sentir os dentes apertados em linhas. É uma sensação de voltar ao tempo de criança, quando as mangas de supermercado eram desconhecidas e ficávamos à espera dessas deliciosas mangas caseiras que amadurecem no fundo do quintal. 
São tantas: sapatinho, espada, ubá, coração de boi, rosa, coquinho, e vários outros nomes e formas ...

domingo, 16 de setembro de 2012

E as flores dos ipês voltaram!

Não é preciso ir muito longe para vê-las. Tenho preferência pelo ipê rosa, mas não posso ignorar a beleza do colorido dos amarelos. Ah!!! Esses dias tenho assistido a um verdadeiro espetáculo pelas ruas... 
Os amarelos predominam, porque estão na época certa de floração, mas alguns pés do ipê rosa floriram novamente. Para nossa alegria!!!
Dizem que é a mudança no clima. Seja o que for, eu amei ver alguns floridos outra vez, inclusive o único que consigo ver da minha janela.
Vi também alguns brancos. Poucos, e com um ciclo de floração muito rápido. Duram em média um dia...
Hoje vi também um vermelho. Passei e deixei para fotografar na volta, só que, me esqueci...
Estou mostrando aqui, fotos de alguns que encontro(ei) pelo caminho.  
 
Avistei hoje, no caminho para o supermercado.

Esse vejo quando estou no portão do local onde trabalho.

Esse vejo aqui da minha janela.


Esse está no caminho para o trabalho.
 
Gigantesco, fica na avenida que corta o horto florestal nas proximidades do Museu de História Natural da UFMG.
 
Numa rua do bairro onde moro.

Esse vejo bem pertinho da porta da sala onde trabalho.

Incrível, mas esse só teve a nos oferecer essas poucas flores.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Caminhos do Ipê Rosa - Praça da Liberdade/BH

A praça está florida!
De frente ao prédio imponente
há um brilho cor-de-rosa. 
E ao longe parece renda.


Numa visão de ótica,
árvores tamanhas
quase tocam o infinito,
sob imponentes aranha-céus.




E colorem!
Alegram.
Buscam a atenção
dos que ali pisam.

Como um tapete,
estendem suas flores
num rosa vívido,
caídas ao chão.


Enfeitam a calçada. 
Encobrem as fachadas.
Entre um carro e outro
dão abrigo caladas.


Destacam-se na paisagem
de praça das mais agitadas,
e quase sem jardim,
nesse outono de passagem.


Basta olhar para o céu 
e logo os enxerga.
A bela criação de Deus
estendida feito um véu!



quarta-feira, 14 de março de 2012

Pico do Itacolomi


O Pico do Itacolomi possui 1772 m de altitude e está localizado na Serra do Espinhaço dentro do Parque Estadual do Itacolomi, na divisa entre os municípios de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais. O Parque Estadual do Itacolomi é uma unidade de conservação.
De origem tupi, o termo Itacolomi quer dizer menino de pedra, através da junção dos termos itá (pedra) e Kunumim (menino).
Foi o marco para localização das minas de ouro pelos bandeirantes na região. Graças à visão proporcionada pelo pico, o bandeirante Antônio Dias de Oliveira conseguiu localizar o Vale do Tripuí em 1698. O pico foi marco para o início do povoamento de Vila Rica, hoje Ouro Preto.
Quase sempre encoberto por nuvens, se mostra imponente no cenário histórico de Ouro Preto, mas devido às cadeias de montanhas, o pico não pode ser visto do centro de Mariana, embora pertença ao território da cidade.  
O Pico do Itacolomi está para Ouro Preto, como o Cristo Redentor está para o Rio de Janeiro, a Torre Eiffel está para Paris, e tantos outros monumentos importantes que identificam o lugar onde se encontram.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cenas cotidianas de uma lagoa.

 

Lagoa dos Marrecos.
Situada no Parque Municipal, na área central de Belo Horizonte, a Lagoa dos Marrecos é um belo atrativo para os visitantes. Nela "é  possível observar parte da fauna aquática que habita o Parque, como patos, marrecos, carpas coloridas, tilápias e cágados, que vivem dentro e fora da água". Na tranquilidade do seu entorno pode-se ouvir diversos sons de pássaros e observar a Cascata dos Marrecos, inaugurada em junho de 2008, com a transposição da água que nasce nas minas existentes nas adjacências do parque . Essas águas além da beleza paisagística  mantém  a umidade do ambiente e a  oxigenação da água que abastece a lagoa.

Fonte:http://portalpbh.pbh.gov.br/
  
Carpas disputando grãos.



Cascata dos Marrecos.
 

Carpas debaixo da cascata.
 

Ilha dos Marrecos.
























Assim que eu tiver um tempo extra, irei fotografar o Parque Municipal e farei uma postagem sobre sua história. Aguardem!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cena cotidiana em uma praça de BH

Há algum tempo venho observando como os pássaros estão a cada dia mais presentes na área urbana da cidade. 
Essa foto tirei na Praça da Liberdade, do lado de um banco com pessoas assentadas, enquanto sem medo algum as pombas se alimentam de canjiquinha que alguém para elas levou.
Segundo os frequentadores da praça, essa cena é cotidiana! E... se repete em outras praças da cidade.
Da janela do meu apê, já num bairro mais tranquilo, muitas vezes no início de uma manhã ensoralada ou num final de tarde , sempre vejo algumas dezenas de pássaros pulando de galho em galho nas árvores da calçada ou do quintal da casa vizinha ao prédio. Alguns se permitem até uma voltinha por cima dos telhados.
No quintal do vizinho tem um pé de coqueiro licuri, e quando tem coquinho maduro... fica cheio de periquitos devorando-os. Eu até que tento tirar fotos, mas tenho muita dificuldade para vencer a esperteza dos bichinhos. É só perceber a máquina que eles vão logo embora!
Nesta época do ano é doce acordar com o canto dos sabiás! Ás vezes ouço os ben-ti-vis, e lógico, os bandos de periquitos.
Na semana passada li uma reportagem sobre a invasão dos pássaros e sua adaptação no perímetro urbano de Belo Horizonte. O relato  atribuiu o fato aos vários incêndios nas áreas de preservação e parques da região metropolitana.
Citaram mais de vinte espécies que conseguem sobreviver entre nós. Eu já observei algumas delas buscando alimentação até numa lixeira! Sinal de que eles estão encontrando o que vieram buscar...

domingo, 10 de abril de 2011

A serra do Caraça


 foto de ecologiaunibh

Nasci e vivo na terra das alterosas. Assim é conhecido aqui no Brasil o estado de Minas Gerais, devido a presença marcante de suas serras. Serra da Mantiqueira ao sul e Serra do Espinhaço ao centro-norte, em cada lugar um nome diferente para partes distintas dessas espinhas dorsais.
A serra sobre a qual irei aqui relatar é do conjunto Espinhaço, e fica na parte central do estado, região ocupada desde o século XVIII em função da exploração dos minerais preciosos.
Seu nome é Serra do Caraça. Essa denominação se dá porque em seu ponto mais elevado as ondulações visualizadas ao longe, possuem o aspecto de um rosto. Localiza-se no município de Santa Bárbara, MG.




O primeiro habitante do lugar, foi um refugiado português de nome Carlos Mendonça Távora, que no Brasil adotou o nome de Irmão Lourenço de Nossa Senhora, pela Ordem Terceira de São Francisco, e ali fundou uma capela em devoção a N. S. Mãe dos Homens, anexada a um seminário. Hoje funcionando como santuário e hotel.



Conheço bem essa serra, desde menina. É um lugar de muita paz e harmonia. Lá podemos encontrar a natureza preservada nos seus rios de águas claras, cachoeiras, matas e diversos animais silvestres, como os lobos-guará que todas as noites chegam até o pátio para alimentarem-se nas mãos de um padre.



No Caraça também tropeçamos em história. Obras de mestre Ataíde, do século XVIII-XIX, livros centenários, mobiliário antigo, construções de pedra no melhor estilo português.


Podemos visitar a horta e o pomar, de onde saem os alimentos que nas mãos de fadas das antigas cozinheiras do velho restaurante transformam-se em manjares!




Uma curiosidade elegantíssima, que não posso deixar de relatar! A pedra onde o imperador D. Pedro II escorregou, quando esteve visitando a serra. Virou atração turística !!!



Por tudo isso e muito mais, é que considero a Serra do Caraça um dos lugares mais bonitos que conheço. E lhes digo que vale a pena visitar!

No entanto, nos últimos anos o santuário ecológico vem sendo ameaçado pelas famigeradas mineradoras que exploram as riquezas da nossa região. E, hoje, pede-se socorro para o lugar. Salvar a serra, para as futuras gerações.
Saiba mais no  http://www.santuariodocaraca.com.br/cultura/abaixo_assinado_em_defesa_da_serra_do_caraca.php

sábado, 9 de abril de 2011

As capivaras da Lagoa da Pampulha


Capivaras

Em Belo Horizonte, quem passa pela orla da Lagoa da Pampulha, se estiver atento, não terá dificuldade para visualizar grupos  de capivaras andando por suas margens. Principalmente, no canal próximo ao  Parque Ecológico. Elas já fazem parte da paisagem da cidade naquela região. Vivem livres e são respeitadas pela população que frequenta o lugar.
A capivara é o maior roedor herbívoro do mundo. Habita áreas próximas aos rios e lagos na América do Sul e Central. Seu peso pode chegar até 80 kg, suas atividades são pela manhã e ao anoitecer. É um animal pastor e utiliza a água como refugio de seus predadores, dormindo com o corpo submerso e apenas o focinho fora d'água.
Sobrevive muito bem em ambientes poluídos, pois não depende da água para alimentar-se.
No Brasil, a caça é proibida por lei, embora muitos gostem de utilizar sua pele para fabricar objetos, o óleo extraído de sua gordura para fins medicinais, e a carne que é muito semelhante à carne suína, para comer. 

 



terça-feira, 29 de março de 2011


   Foto do portalsaofrancisco
Na capital mineira, estima-se que existam cerca de 250 mil árvores em logradouros públicos. Dentre as espécies mais frequentes estão os ipês amarelo e roxo, magnólia, tipuana, sibipiruna, castanheira, murta, alecrim de campinas e a quaresmeira, considerada símbolo de Belo Horizonte devido à importância ecológica na construção de áreas verdes. Requisitada por sua beleza, seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas. A quaresmeira suporta clima seco e quente e solos pobres. E é considerada por especialistas a árvore mais fácil de ser cultivada.
Ela tem esse nome porque geralmente floresce próximo ao período religioso da Quaresma, embora também possa florescer em outras épocas do ano. Com porte entre 7 e 12 metros, a árvore tem sido cada vez mais utilizada na arborização de cidades, especialmente do Sudeste brasileiro.

Fonte: portalpbh.pbh.gov.br

terça-feira, 15 de março de 2011

Orquídeas Vale Verde

Em Betim, aqui na região metropolitana de Belo Horizonte  funciona a Fazenda Vale Verde, um espaço cultural e ecológico, onde pode-se aprender muitas lições sobre meio ambiente. 
De tudo que vi por lá, o que mais me encantou foi o orquidário, que tem é lógico, o seu lado comercial, mas nada que impeça a nós apreciadores das belas flores de orquídeas, de desfrutar de momentos deslumbrantes diante de tantas raridades. Por isso, a minha postagem de hoje leva até vocês um pouquinho dessas delicadas flores que um dia desses pude fotografar por lá.   




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NO CENTRO DE BH, A NATUREZA PEDIU SOCORRO!



Na semana passada, nós belorizontinos, fomos pegos de surpresa com a triste notícia da morte de uma senhora que fazia caminhada na pista do Parque Municipal Américo Renné Gianetti, no centro da capital mineira. Seria mais uma morte comum, se não fosse a causa desse óbito: a queda de uma árvore com 30 m de altura sobre seu corpo. A mulher morreu esmagada! Um absurdo? Sim. Mas vamos com calma ... Tempo chuvoso, árvores muito antigas e o pior de tudo: com as raízes infestadas de cupins! Gente !!! Num lugar que nos finais de semana fica repleto de crianças pelas dezenas de brinquedos que o parque possui e, de adultos em busca de diversão nos vários shows musicais e teatrais que são exibidos naquele espaço. O agravante agora é que apesar do fechamento do parque para um inventário e providências cabiveis, espalhou-se a noticia de que as árvores dos passeios em muitas ruas também estão cheias de problemas. BH é uma cidade bem arborizada, a prefeitura ao longo dos anos incentivou o plantio, mas não está tendo o devido cuidado com elas.
Ontem passei em uma das ruas laterais do parque e pude perceber que além de fechado para a visitação pública, os técnicos estão realmente trabalhando para afastar o perigo e garantir o funcionamento do local que é o mais antigo espaço de preservação ecológica da cidade. É remanescente de uma chácara que ali havia quando a cidade foi construída. Portanto anterior ao ano de 1897. Sugiro que acessem o http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/v/bombeiros-vao-avaliar-necessidade-de-corte-de-arvores-no-parque-municipal-de-bh/1415317/#/todos%20os%20vídeos/page/5  para  poderem ver as imagens. Não pude entrar no parque para fotografar e como percebi que elas correspondem à realidade que observei ontem, através das grades que cercam o lugar, dou crédito a elas. Mais uma vez a natureza pediu socorro!

domingo, 16 de janeiro de 2011

O IMPASSE NA PRESERVAÇÃO DA MATA DO INFERNO






A Mata do Inferno, na divisa dos municípios de Belo Horizonte e Sabará, é hoje alvo de um impasse entre o avanço imobiliário a necessidade da população dos bairros adjacentes em tê-la preservada. Sendo um resquício de mata atlântica, com espécies vegetais raras, animais silvestres, nascentes e grutas, precisa ser preservada e transformada num parque ecológico. Se ainda não está tombada, não é por falta de interesse da população local que constantemente tem feito passeatas, participado de audiências junto à Prefeitura e Câmara Municipal de Sabará. Sendo uma área particular e de grande interesse de construtoras que já começaram a construir condomínios de luxo, a situação se agrava um pouco.
Mais um dos absurdos que caminham initerruptamente nesse mundo capitalista.
O nome Mata do Inferno, segundo a tradição oral tem duas explicações: a primeira hipótese é de que no período de exploração do ouro em Sabará, quando os escravos fugiam e se embreavam nessa mata dificilmente eram encontrados, daí ela era o inferno na vida dos senhores de escravos; uma segunda hipótese é de que no período do governo  militar, o local teria servido de desova, causando grande pânico à população vizinha.