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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.
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sábado, 10 de março de 2012

Caminhada da Quaresma - 2012


Hoje vou falar sobre o jejum, acho que jejuar é muito importante para o crescimento espiritual.
Jesus jejuou, muitos santos jejuavam, e a Igreja determina dois dias de jejum por ano, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Jejuar é comer apenas uma refeição completa por dia, podendo-se tomar o pequeno almoço e lanchar. Há também quem faça o jejum a pão e água, tomando apenas estes alimentos durante todo o dia (desde a meia-noite até à meia-noite seguinte).

Este ano o meu compromisso de quaresma é fazer jejum três dias por semana, às segundas, quartas e sextas.
Faço jejum a pão e água (mas tomo café) até às 5 horas da tarde.
Não me custa muito, Deus ajuda e o corpo habitua-se; e jejuar a pão e água faz bem ao corpo, pois ajuda a eliminar toxinas.

Também não como doces, durantes estes 40 dias. Posso comer bolachas e biscoitos secos mas nada de bolos, nem sequer bolachas recheadas. Posso comer chocolate em tablete mas só o clássico, sem recheios ou frutos secos, e pouco. Nada de bombons, pastéis de nata ou afins.

Este é o primeiro ano que faço este tipo de jejum, na Quaresma, mas a abstinência de doces já é habitual.
Só no domingo de Páscoa volto a comê-los mas começo logo de manhã, com um bom prato de arroz-doce ao pequeno-almoço (acho que Deus me perdoa o pecado da gula, neste dia!).


Senhor, esta semana tenho muito a agradecer, foste muito generoso para comigo.
E eu gostava de te dizer tantas coisas, coisas bonitas, coisas que te agradassem, coisas que te mostrassem o que sinto, mas faltam-me as palavras, falta-me a inspiração, embora permaneça em mim esta ânsia de te agradar, de te mostrar todo o amor que por ti sinto.
Entra no meu coração, penetra no meu ser, anda ver como eu te amo, Senhor! Anda ver, anda ver, entra em mim e saberás quão grande é o meu amor por ti.
Amo-te, Senhor Jesus, amo-te.


Blogues participantes nesta caminhada:

Regina

Utília

Marili

Maria Luiza

Ailime

Felipa

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Quaresma

Que nesta Quaresma, Senhor, saibamos cumprir a penitência que nos propomos e aceitar a que nos envias. Ámen.

quarta-feira, 16 de março de 2011

FAZER JEJUM DURANTE A QUARESMA


Uma das penitências indicadas pela Igreja para este tempo é o jejum. Para praticá-lo é preciso saber um pouco sobre ele:

Com a Quarta-feira de Cinzas, a Igreja inicia o período quaresmal, tempo de preparação para a celebração da Páscoa, momento ápice da liturgia e da vida da Igreja ao longo do ano. São quarenta dias de intensa preparação para celebrar bem a ressurreição do Senhor.

Em todo o período quaresmal renovam-se os apelos à conversão, ao abandono do pecado, à renovação da fé, à produção de frutos de justiça e caridade, ao avanço no conhecimento de Jesus Cristo e à correspondência ao Seu amor, visando uma vida santa.

Durante este tempo, a Igreja exorta todos os cristãos a realizarem os exercícios quaresmais, entre eles, o jejum. Naturalmente, esta prática deve fazer parte da vida do cristão ao longo de todo o ano, mas, na Quaresma, deve ser exercida mais intensamente, também como forma de penitência.

Pelo jejum recorda-se que "não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que vem da boca de Deus" (Mt 4,4). Por meio desta penitência, o cristão é estimulado a desapegar o coração de todos os bens que acaso o impeçam de amar e servir a Deus acima de todas as coisas. Praticar, rectamente, a abstinência de alimentos faz-lhe sentir a precariedade e a fugacidade da vida neste mundo e ajuda-o a ordenar a existência para Deus. O jejum corporal faz parte das práticas espirituais de quase todas as religiões, dando-lhes um significado sagrado.

Oração:

Olhai com bondade, Senhor, para a devoção do vosso povo e fazei que, mortificando o corpo pela penitência, renovemos o espírito com o fruto das boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito santo. Amen.

(Recebi por e-mail)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Pão de Cristo


O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se forçado a recorrer à mendicidade para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um restaurante de luxo quando viu chegar um casal.
Victor pediu-lhe algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Não tenho trocos - foi a resposta seca.
A mulher dele, ouvindo a resposta perguntou:
- Que queria o pobre homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido encolhendo os ombros.
- Lourenço, não podemos entrar e comer comida farta de que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que ele quer é dinheiro para beber!
- Tenho uns trocos comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo o que diziam. Envergonhado, queria afastar-se e fugindo dali, mas a amável voz da mulher reteve-o:
- Aqui tem qualquer coisa. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe trabalho para si. Faço votos para que o encontre.
- Muito obrigado, minha senhora. A senhora ajuda-me a recobrar o ânimo! Nunca esquecerei a sua gentileza.
- Você vai comer o Pão de Cristo! Partilhe-o - acrescentou ela com um largo sorriso dirigido mais ao homem do que ao mendigo.
Victor sentiu como se uma descarga eléctrica lhe percorreu o corpo.
Foi a um lugar barato para comer um pouco. Gastou só metade do que tinha recebido e resolveu guardar o restante para o dia seguinte, comeria do 'Pão de Cristo' dois dias.
Mais uma vez mais sentiu aquela descarga eléctrica a percorrer-lhe o corpo:
O PÃO DE CRISTO!
"Um momento! - pensou - Eu não posso guardar o 'Pão de Cristo' só para mim".
Na sua cabeça parecia-lhe como que escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na catequese. Neste momento, passava um velhote ao seu lado.
- Quem sabe, se este pobre homem também tem fome - pensou - Tenho de partilhar o 'Pão de Cristo'.
- Ouça - chamou Víctor - Quer entrar e comer uma comidinha quentinha?
O velho voltou-se e encarou-o de olhar incrédulo.
- Está a falar sério, amigo? O homem não acreditava em tanta sorte, até que se tivesse sentado à mesa coberta com uma toalha e com um belo prato de comida quente à frente.
Durante a refeição, Víctor reparou que o homem envolveu um pedaço de pão num guardanapo de papel.
- Está a guardar um pouco para amanhã? - Perguntou.
- Não, não. É que vi um miúdo da rua que conheço e que tem passado mal ultimamente, ele estava a chorar com fome quando o deixei. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! - Recordou novamente as palavras da senhora e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.
Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que antes tinha ressoado na sua cabeça.
Os dois homens foram levar o pão ao menino faminto que o começou a devorar com alegria. Subitamente, deteve-se e chamou um cãozinho, um cachorrinho pequeno e assustado.
- Toma lá. Metade é para ti - disse o menino. O Pão de Cristo também chegará para ti.
O catraio tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a correr com alegria.
- Até logo! - disse Vitor ao velho - Em algum lugar encontrará um emprego. Não desespere! Sabe? - sussurrou - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Foi uma senhora que me disse quando me deu aquelas moedas para o comprar. O futuro só nos poderá trazer algo de muito bom!
Enquanto se afastava, Vitor reparou melhor no cachorrinho, que lhe farejava as pernas. Abaixou-se para o acariciar quando descobriu que ele tinha uma coleira onde estava gravado o nome e o endereço do dono.
Víctor pegou nele e caminhou um bom bocado até à casa dos donos do cão, e bateu à porta.
Ao ver que o seu cãozinho tinha sido encontrado o homem primeiro ficou todo contente, depois tornou-se mais sério, pensando que se calhar o teriam roubado, mas encarando a cara séria de Victor e vendo no seu rosto um ar de dignidade, disse então:
- Pus um anúncio no jornal oferecendo uma recompensa a quem encontrasse o cão. Tome!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Eu apenas queria fazer bem ao animal.
- Pegue-lhe! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! E olhe, se precisar de emprego vá amanhã ao meu escritório. Faz-me falta, ao pé de mim, uma pessoa íntegra assim.
Victor, ao voltar pela avenida, como que volta a ouvir aquele velho hino que recordava a sua infância e que ressoava na alma.
Chamava-se 'REPARTE O PÃO DA VIDA'.
NÃO VOS CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS SOBRAS,
DAI-O COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA
DE TOMAR A NOSSA CRUZ E SEGUI-LO,
MESMO QUE DOA!

Bem, agora se o desejares, reparte com os teus amigos.
Ajuda-os a repartir e a reflectir. Eu já o fiz.
ESPERO QUE SIRVA para a tua VIDA...
QUE DEUS NOS BENDIGA SEMPRE...!!!

Retirado do blog da Mer:
http://retirodoeden.blogspot.com/2010/11/dia-smartinho-de-pao-e-de-vinho.html

sábado, 4 de setembro de 2010

Sacrários

Adoramos a Cruz de Cristo, mas não é nela que Ele se encontra. Quando deixou o mundo Ele quis nele permanecer e disse aos discípulos onde seria: "Tomai e comei, este é o meu Corpo; Tomai e bebei, este é o meu Sangue..."
É nos Sacrários que Jesus está, é nessas duas espécies que o encontramos sempre que quisermos, o Pão e o Vinho consagrados.
O Beato Francisco Marto ia muitas vezes visitar Jesus escondido, para Lhe fazer companhia e O consolar.
A Beata Alexandrina de Balazar é a "Santa da Eucaristia", a quem o próprio Jesus aparecia e a quem dizia que o mundo ignora que é lá que Ele se encontra, nos Sacrários das igrejas, sozinho e abandonado e a precisar de companhia...