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21/03/2019

No próximo Orçamento Participativo, Vote no projecto 121


Projecto 121 em votação no Orçamento Participativo de Lisboa em

Corredor verde Marvila - Beato

Votação online em op.lisboaparticipa.pt ou por SMS (grátis) para o nº 4310, com o texto: 121
https://op.lisboaparticipa.pt/op/projetos/5c868ccf21a8780009df1285?fbclid=IwAR3lDH6R9KaZI-cdfCXVTSCX01D9JqSjp0Odkkb6Y5Uo372GxB9VZnB4p3g

Obrigado a Bruno Palma e a Jozhe Fonseca!

(proposta a partir da nossa proposta enviada ao PCML em Dezembro: http://cidadanialx.blogspot.com/2018/11/antiga-escola-de-afonso-domingues-e.html)

...

Ou VOTE nas nossas outras propostas,

Projeto 72 - Sinalética Lisboa Património

e

Projeto 113 - Mais área pedonal no Largo do Monte/Miradouro de Nª. Senhora do Monte

.

26/12/2018

Antiga Escola de Afonso Domingues e zona envolvente - reclamação e sugestão à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


C.C. AML, JF Beato, JF Marvila e media

Considerando o estado de conservação totalmente deplorável da antiga Escola Industrial e Comercial de Afonso Domingues (escola que já foi considerada das melhores escolas industriais do país), que se iniciou logo após o seu encerramento, em 2010, mas que se agravou brutalmente aquando da anunciada construção dos acessos à “terceira travessia do Tejo”, passando desde então a ser deliberadamente abandonada por quem de direito, e entregue ao saque e vandalismo habituais;

Considerando que a zona envolvente da antiga Escola está no estado de calamidade de espaço público e salubridade que as imagens em anexo documentam;

Considerando que está aparentemente abandonada a vontade da JF do Beato em conseguir instalar os Bombeiros Voluntários do Beato na antiga Escola Industrial Afonso Domingues;

Considerando a existência próxima de hortas urbanas e de duas manchas verdes de considerável dimensão (uma propriedade da CML e outra privada), e o imenso potencial que toda a zona evidencia em termos de “pulmão verde” do Beato e corredor verde Marvila-Beato;

E considerando que esta zona tem características únicas para se afirmar como pilar importante da fundamentação prática de Lisboa Capital Verde 2020;

Serve o presente para reclamarmos junto da Câmara Municipal de Lisboa e das Juntas de Freguesia do Beato e de Marvila:

1. A conjugação de esforços efectivos de modo a encontrar-se uma solução para a antiga Escola Industrial e Comercial de Afonso Domingues, que permita a sua reabilitação e a sua utilização apropriada, e que este importante equipamento público recupere a sua relação com a população e com a Cidade.
2. A remoção das toneladas de entulho oriundo de diversas obras, carcaças de viaturas e lixo diverso que se encontra depositado nos terrenos há vários anos.
3. A proibição de vazamento no local de entulhos e sucatas várias, a promoção de acções de fiscalização fiscalização e respectiva sanção aos prevaricadores.
4. O ordenamento e melhoria das hortas urbanas ali existentes.
5. A criação de um parque urbano que se assuma como verdadeiro “corredor verde” naquela zona da cidade, unindo a Estrada de Chelas ao Bairro Madre de Deus e à Estrada de Marvila, contemplando a arborização dos terrenos que hoje são apenas descampados e depósitos de entulho, a criação de percursos pedestres e de ciclovias; e a abertura a visitas do valioso maciço arbóreo vizinho da Quinta das Pintoras, propriedade privada..

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bruno Palma, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Helena Espvall, Jorge Pinto, Guilherme Pereira, Nuno Vasco Franco, Rui Martins, Alexandra de Carvalho Antunes, Pedro Henrique Aparício, Maria do Rosário Reiche, Ricardo Mendes Ferreira, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Jorge D. Lopes, António Araújo, Henrique Chaves, Beatriz Empis, Fernando Jorge e Fátima Castanheira

27.11.2018

...

Resposta da CML:

22/08/2016

Olha o "corredor verde" do Vereador Sá Fernandes:


Foto de Ana Alves de Sousa

08/07/2016

Mas está tudo maluco? A EMEL num terreno destes? É uma barbaridade!


Fotos: Carlos Farinha, in pág. Jardim do Caracol da Penha


In O Corvo (8.7.2016)
Por Samuel Alemão

«Jardim público em vez de estacionamento pede-se na Penha de França e em Arroios

Um novo espaço verde de acesso público no lugar do planeado parque de estacionamento com 86 lugares, a construir num terreno de 8000 metros quadrados de propriedade municipal. Esta é a proposta pela qual se bate um conjunto de cidadãos das freguesias da Penha de França e de Arroios, entre as quais se divide a encosta denominada de Caracol da Penha, onde começaram, há poucos dias, a ser feitos os preparativos para instalar um parqueamento a explorar pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). Trata-se de uma parcela semi-abandonada no meio de tecido urbano, mas de uma grande riqueza vegetal.

Em vez do estacionamento – que contará ainda com um parque infantil, uma creche, um quiosque e miradouro com esplanada -, o grupo de moradores propõe um jardim com um campo de jogos multiusos, hortas, miradouro, quiosque com esplanada e um bosque. Alegam que o terreno “possui mais de 25 árvores de espécies variadas (incluindo lódãos, zambujeiros, pinheiros, cactos), das quais 11 são de fruto (ameixeiras, amendoeiras, figueiras, abacateiros, nespereiras, bananeiras, oliveiras) e três são árvores de grande porte (pinheiro, eucalipto)”. Alegam ainda que existe um “considerável espaço de horta e de arbustos/bosque”.

“Por estas características, este espaço constitui já um grande pulmão verde desta zona de Lisboa”, consideram esses moradores. Por isso, decidiram mobilizar-se através do Movimento Pelo Jardim do Caracol da Penha e apresentaram uma proposta ao Orçamento Participativo de Lisboa 2016 para a criação de um novo jardim público naquele lugar. E resolveram convidar a restante população a conhecer o seu projecto, durante a tarde (16h-20h) deste sábado (9 de julho).

A apresentação terá lugar no Espaço Roundabout.LX, centro de arte experimental situado na Rua Cidade de Cardiff, 54B, ao cima das escadarias da Rua Cidade de Liverpool. O programa prevê a apresentação pública do movimento, a discussão do mesmo e a partilha de propostas, a apresentação do sítio do movimento, o lançamento de uma petição, exposições de fotografia, vídeo e som e ainda música “por vários artistas do bairro e amigos”.

26/03/2015

Terrenos da Antiga Feira Popular


Chegado por e-mail:

«Olá,

Antes de mais parabéns pelo vosso projecto.

Chamo me Carlos Carneiro, sou Lisboeta a viver há muitos anos entre a nossa cidade e pelo mundo (Islândia, Canadá, Londres, Nicarágua, Colombia).

O meu contacto surge pois soube (com espanto) que a CML já colocou no seu site um anúncio vender os terrenos da Antiga Feira Popular. Pensei que toda a "guerra" à volta deste assunto fosse para "dar" o espaço aos Lisboetas, seu donos, em forma de Jardim.

Tenho a certeza que a grande maioria dos Lisboetas prefere um novo jardim naquela área tão vasta e central, que mais betão. Gostava de saber se conhecem algum movimento para isto para que possa apoiar? Não encontrei nada na internet.

Um abraço

Carlos Carneiro»

09/06/2011

o verdadeiro corredor verde






Chegado por e-mail:

«The second part of New York's High Line opened today - an elevated garden built on an abandoned railroad track, with gardens designed by Piet Oudolf and landscape architecture by James Corner. http://www.thehighline.org/
Hugo»

17/04/2010

Jardim das Amoreiras – Jardim Marcelino Mesquita
O Jardim das Amoreiras, também conhecido por Jardim Marcelino Mesquita, foi alvo recentemente de trabalhos de melhoramento e de intervenção. Nas zonas verdes foram executados no final do ano passado diversos trabalhos de melhoramento que incluíram a plantação de cerca de 7000 herbáceas e arbustos, bem como a mobilização e ressementeira de cerca de metade das áreas de relvado. Estes trabalhos de plantação e ressementeiras irão ficar concluídos no 1º semestre de 2010. Os pavimentos também foram reparados em algumas áreas de calçada que se encontravam danificadas.

Jardim da Praça da Alegria
Estão em fase de conclusão os trabalhos de remodelação da rede de rega a decorrer no Jardim da Praça da Alegria. Está também prevista ainda a reparação e pintura dos bancos de jardim.

Jose_fontanaJardim Henrique Lopes de Mendonça (Praça José Fontana)
Iniciaram-se as obras no Jardim da Praça José Fontana para revitalização de áreas verdes, pavimento e equipamentos. Após a reparação total dos pavimentos, irá proceder-se ao ajardinamento dos canteiros. Estima-se que o jardim esteja pronto em meados da Primavera. Já decorreram trabalhos de podas e abates, bem como retirada de bancos.

Rua Gonçalves Crespo
Foram terminadas as plantações de árvores em caldeiras na R. Gonçalves Crespo, onde a espécie existente – Populus canadensis - está a ser substituída por outra de características mais adequadas às condicionantes desta artéria. As árvores têm sido substituídas tendo em conta a prioridade devido ao seu estado fitossanitário ou de estabilidade mecânica. Este ano foram plantadas oito Sophora japonica var. piramidalis nesta rua.

Plantações em troço do Corredor Verde
A Câmara Municipal de Lisboa realizou na semana de 8 a 12 de Março uma acção de plantação no troço do corredor verde compreendido entre a Avenida Gulbenkian e o Parque Eduardo VII. Ao todo foram plantadas 29 árvores (7 Pinus pinea, 10 Quercus faginea e 12 Olea europea var. silvestris) e 271 arbustos de variadas espécies que vieram enriquecer o património vegetal desta zona da cidade.

Corte_acaciasLimpeza de infestantes no PFM
A grande acção de controlo de infestantes que tem sido desenvolvida nestes dois últimos anos de 2008 e 2009, abrangeu praticamente toda a área Sul do PFM, com uma área florestada de 322 hectares. Falta intervir em cerca de 50 hectares, para completar a totalidade do PFM Sul.
As espécies eliminadas são fundamentalmente Acacia sp., Pitosporum undulatum e Ailanthus altissima, e as operações são cirúrgicas havendo o cuidado de preservar a regeneração natural, fundamentalmente de espécies autóctones.
Estes trabalhos irão prosseguir, estando previsto intervencionar 26 hectares em 2010 e 25 hectares em 20011 no PFM Sul.

NecessidadesReabilitação da Tapada das Necessidades
Na sequência do protocolo celebrado entre o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e a CML, ficou esta última encarregue da gestão e reabilitação da Tapada das Necessidades, jardim histórico e imóvel de interesse público, com grande valor cultural, natural e paisagístico. Assim, inicia-se este mês a primeira fase das obras de conservação e reparação, as consideradas de maior urgência, que incidem essencialmente nos pavimentos e na drenagem pluvial da zona sul, com um prazo de execução de 60 dias. Lamentamos o incómodo que as obras possam causar aos utentes da Tapada, mas estas são indispensáveis para que, o mais breve possível, se possa usufruir mais plenamente deste valioso património
in e.pólen

04/09/2009

Será possivel?

CORREDOR VERDE EM FASE DE CONCLUSÃO

Foi inaugurada a ponte pedonal e ciclável sobre a Radial de Benfica, ligando Monsanto ao Parque Eduardo VII, constituindo o ponto de partida para a execução do último troço do Corredor Verde. Este projecto vai permitir ligar não só o Parque Eduardo VII a Monsanto, mas também ao Parque das Nações, integrando uma rede de vias cicláveis, num total de 40 Km.Para o efeito foi assinado um protocolo entre a CML e a REN - Rede Eléctrica Nacional, nos termos do qual acordam as condições da ocupação, pela REN, de uma parcela de terreno da autarquia, destinada à construção da subestação do Zambujal, com o fim de fornecer energia ao Corredor Verde.
in: Newsletter E-Pólen Setembro 09- espaços verdes CML
....
Sempre fui um defensor de ciclovias que ligassem Monsanto ao resto da cidade e sobretudo do chamado corredor verde. Mas será possível ter sido assinado um protocolo com a REN para construção da subestação do zambujal, dentro do parque de Monsanto, construção projectada sem qualquer estudo de impacte ambiental, sem estudo sério de alternativas, que obedece a suspensão do PDM e que a ser efectuada irá ter com consequência, entre outros impactos negativos, o abate de cerca de 200 árvores no Parque florestal de Monsanto, zona protegida pelo regime florestal? Será possível que o corredor verde seja apresentado como justificação para esta barbaridade?Abater árvores para dar energia a um corredor verde? Não é um contra-senso?
(na foto : parte de zona arborizada a ser abatida)

27/04/2009

Contrato da passagem pedonal sobre Avenida Gulbenkian em tribunal

In Público (26/4/2009)
José António Cerejo

«Câmara de Lisboa entregou obra ao concorrente que propôs preço mais alto e maior prazo de execução. Sá Fernandes diz que a qualidade técnica da proposta mais barata era "manifestamente inferior"

A As obras da passagem pedonal sobre a Avenida Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que permitirão a ligação do Parque Eduardo VII a Monsanto e que deveriam estar prontas em Julho, correm o risco de vir a ser interrompidas por decisão judicial. Uma primeira ordem de suspensão já foi dada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAFL), mas a câmara conseguiu ultrapassá-la, declarando a urgência e o relevante interesse público dos trabalhos iniciados no mês passado.
A adjudicação da empreitada foi feita à empresa Socometal (grupo Soares da Costa) pelo preço de 717 mil euros e com um prazo de execução de 120 dias. A concurso, além da empresa vencedora, apresentou-se a sociedade MTR, com um preço de 629 mil euros (menos 12 por cento) e um prazo de 100 dias. O júri optou, porém, pela proposta mais cara, atribuindo uma classificação bastante mais elevada à Socometal nos restantes critérios de avaliação previstos no programa do concurso.
Inconformada com a intenção de adjudicação ao outro concorrente, a MTR começou por se opor à mesma junto da comissão de análise de propostas, em Dezembro passado, denunciando simultaneamente a sua alegada ilegalidade junto do Tribunal de Contas, com vista a que este recuse o visto prévio ao respectivo contrato. Na perspectiva da empresa, a intenção de adjudicação - concretizada em Fevereiro depois de a sua reclamação ser rejeitada -, para além de lesar os interesses financeiros do município, "viola os princípios da igualdade dos concorrentes, da justiça da administração e da estabilidade das propostas".
Daí que, em meados de Março, tenha interposto uma providência caultelar no TAFL, por forma a conseguir a "suspensão do procedimento de formação de contrato", ao mesmo tempo que avançou com uma acção em que pede a anulação da adjudicação. O juiz ordenou pouco depois a suspensão dos trabalhos, tendo a câmara invocado os "princípios da proporcionalidade, adequação, legalidade e imparcialidade", bem como a "salvaguarda dos direitos de qualidade ambiental das populações", para prosseguir a obra, enquanto se aguarda a decisão sobre a acção principal. Entretanto, como o contrato já tinha sido celebrado e a empreitada estava em curso, a MTR requereu ao tribunal a alteração do objecto da providência cautelar, pedindo que seja ordenada a suspensão da execução do contrato.
Além de contestar a pontuação que a comissão de análise atribuiu aos dois concorrentes nos diferentes critérios de avaliação, a empresa afirma que a adjudicação é ilegal, porque o vencedor ganhou com uma solução técnica entregue depois da abertura das propostas e distinta da que apresentou a concurso. Por outro lado, alega que a Socometal diluiu o custo do projecto no conjunto dos custos de execução, dado tratar-se de um concurso de concepção e construção, o que seria ilegal e implicaria, de acordo com a jurisprudência do Tribunal de Contas, a recusa do visto prévio.
De acordo com o vereador do Ambiente, Espaços Verdes, Higiene e Espaço Público, José Sá Fernandes, este visto já foi pedido ao tribunal, mas a decisão ainda não foi proferida, facto que não impede a realização das obras. Numa resposta escrita, enviada ao PÚBLICO através do seu porta-voz, o vereador contesta os argumentos da MTR e justifica assim a decisão do júri do consurso: "A qualidade técnica da proposta apresentada pelo reclamante (terceiro factor do critério de adjudicação) era manifestamente inferior. Assim, da análise correcta e criteriosa efectuada pela comissão de análise das propostas, resultou que a proposta mais vantajosa era a do concorrente número 1 (Socometal). Por outro lado, afirma-se sem qualquer dúvida que não houve alteração da proposta, nem violação de qualquer cláusula do programa do concurso por parte da empresa vencedora ou do júri."

Idealizado há perto de 30 anos pelo arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, o chamado "corredor verde de Monsanto" vai unir o pulmão de Lisboa ao Parque Eduardo VII, numa extensão de 6,5 km. O projecto inclui outros corredores que o arquitecto paisagista ambiciona ver concretizados na íntegra. Resolver a "difícil ligação de Monsanto à malha urbana, principalmente para peões e bicicletas", é um dos objectivos do corredor, que segundo Ribeiro Telles vai ainda "fazer penetrar até ao centro da cidade um corredor de vegetação com os efeitos benéficos daí resultantes". Saindo do Jardim Amália, no topo superior do Parque Eduardo VII, o corredor, sempre acompanhado por uma ciclovia, deverá começar por transpor a Marquês da Fronteira, através de uma passagem superior em projecto, seguindo pelas traseiras do Palácio de Justiça. Daí passará para os terrenos da Universidade Nova, de onde continuará, por cima da Av. Gulbenkian, para os jardins existentes por trás da José Malhoa. Depois desta zona verde, onde está prevista a criação de hortas, atravessará a Rua de Campolide, seguindo junto à Quinta Zé Pinto e chegando à orla de Monsanto pelo viaduto rodoviário que aí transpõe a via férrea. I.B.
717
mil euros foi o valor da empreitada, com prazo de execução de 120 dias, submetida ao concurso pela sociedade de construções Socometal (grupo Soares da Costa).

629
mil euros (valor 12 por cento inferior ao do outro concorrente) e um prazo de execução de empreitada em 100 dias, assim se apresentou ao concurso que agora contesta em tribunal a sociedade de construções MTR para o contrato da passagem pedonal sobre a Avenida Calouste Gulbenkian. »


Tanto barulho para nada.

20/10/2008

Hortas citadinas e novos jardins são promessas da autarquia para tornar mais verde a capital

Passear a pé pela Avenida Duque de Ávila, cultivar uma horta urbana ou desfrutar de dez novos parques de Lisboa serão realidades possíveis até 2011, a concretizarem-se as expectativas do vereador Sá Fernandes que promete transformar a capital numa cidade verde.

"Lisboa tem todas as possibilidades de ser uma cidade verde, mas não é neste momento", afirmou o vereador com o pelouro do Ambiente e Espaços Verdes, em entrevista à Agência Lusa.

Nos próximos anos, o autarca espera desenvolver a estrutura verde da cidade, criando corredores que vão ligar os vários parques da cidade, incluindo dez novos espaços: Quinta da Granja de Baixo (Benfica), Parque Periférico (Monsanto-Paço do Lumiar), Ameixoeira, Vale Fundão e Quinta das Flores (Marvila), Parque Hortícola de Chelas, Vale de Santo António (Penha de França), Museu da Água (Santa Apolónia), Jardim Mahatma Ghandi (Lumiar) e Casal Vistoso (Areeiro). No total serão mais 103 hectares verdes

O investimento vai ser faseado - dois milhões de euros até 2009, mais 2,1 no ano seguinte e 2,5 em 2001 - mas as obras devem avançar em breve.

"Para o ano será fácil ir a pé ou de bicicleta de Monsanto ao Palácio da Justiça, de Telheiras ao Campo Grande e à Avenida Gago Coutinho ou do Cais do Sodré a Belém. São coisas inacessíveis hoje", exemplificou José Sá Fernandes.

O projecto da Câmara não passa só pela criação de novas áreas, mas também pela revitalização das já existentes

"Hoje em dia, ninguém passeia no Vale Fundão. A Quinta das Flores é um viveiro abandonado, com três pessoas a trabalhar, que se pode transformar num parque extraordinário e situa-se numa zona carente deste tipo de espaços".

A instalação de equipamentos, como casas de banho e esplanadas, é uma prioridade para o próximo ano.

"Estas infra-estruturas podem trazer mais frequentadores para os jardins, aumentando a segurança. Por outro lado, as ligações através de pistas cicláveis vão permitir também distribuir a carga de uns jardins para os outros. E queremos que os concessionários garantam alguma vigilância", sublinhou o advogado.

Parte do investimento de um milhão de euros que se destina a melhorar estas áreas será recuperado através destas concessões.

Outro "exemplo flagrante da mudança" será poder ir a pé de Monsanto até ao Instituto Superior Técnico, atravessando a Avenida Duque de Ávila "que, durante décadas, só teve carros e vai ser parcialmente pedonalizada e dotada de esplanadas".

Sá Fernandes quer também que os lisboetas tenham a possibilidade de cultivar uma horta e, até mesmo, de criar um pequeno negócio em torno dessa actividade.

O primeiro parque hortícola, com 14 hectares, vai surgir em Chelas, "numa zona onde já existe alguma agricultura".

A equipa de Sá Fernandes está a estudar a melhor forma de concretizar as infra-estruturas (distribuição de água, caminhos e mobiliário urbano) e a maneira como integrar as pessoas na produção de bens agrícolas

"A ideia é diferenciar os parques hortícolas: uns serão como o de Chelas, apostando na envolvência das pessoas emtermos comunitários. Noutros, serão arrendados talhões. Queremos organizar locais onde já existem hortas, como a Quinta da Granja, Vale Fundão ou Carnide".

Para o vereador, os parques não servirão apenas para o lazer ou para a auto-suficiência.

"Acreditamos que se pode desenvolver algum empreendedorismo e até criar uma marca para estes produtos que seriam escoados através de cadeias de supermercados interessadas em apoiar esta iniciativa", explicou.

Outra ideia, já em curso, é abrir alguns jardins privados ao público. As visitas estão a decorrer na Quinta da Granja de Cima, no Seminário da Luz e na Quinta do Frade, e poderão vir igualmente a ser feitas na Quinta da Buraca, do Bom Pastor e do Patriarcado, caso as negociações cheguem a bom termo.

Vários miradouros vão ser também alvo de intervenção. Torel, Santa Luzia, Botto Machado, Monte Agudo, Penha de França, Alto do Parque Eduardo VII e Senhora do Monte mostram-se com nova cara aos apreciadores das vistas panorâmicas no próximo ano.

RCR.

In RTP.pt

21/07/2008

Futuro Hospital de Todos-os-Santos viabiliza Corredor Verde da Bela Vista à Alameda

In Público (19/7/2008)
Ana Nunes

«A zona oriental de Lisboa vai reorganizar-se em torno do Hospital de Todos-os-Santos e os termos de referência viabilizam estatégia do Plano Verde camarário


A construção no Parque da Bela Vista do Hospital de Todos-os-Santos irá "viabilizar a estratégia municipal do Plano Verde da cidade de Lisboa" explicou o arquitecto da autarquia, Paulo Pais. Pela ligação da Bela Vista à Alameda Afonso Henriques através do Vale Vistoso forma-se o futuro corredor verde da cidade que chegará até Monsanto. Segundo Paulo Pais, a área de intervenção será de 107 hectares "uma área significativa para um plano de pormenor, o que torna o projecto ambicioso".
Moderador da sessão de apresentação pública dos termos de referência do Parque Hospitalar Oriental, anteontem à noite, em Marvila, Manuel Salgado, vereador do Urbanismo na autarquia, sublinhou que os termos de referência que vão ser aprovados irão "ordenar a zona central do antigo plano de Chelas e incluem uma área verde no Vale Vistoso (Olaias), para "compensar a área que vai ser perdida do Parque da Bela Vista". Para o presidente da Junta de Freguesia de Marvila, Belarmino Silva, este é um projecto "bom para a cidade de Lisboa e em particular para Marvila" que conta com o seu "apoio incondicional".
A terceira travessia sobre o Tejo que ligará Chelas e Barreiro irá obrigar a uma concertação deste plano de pormenor. Porém, Paulo Pais considera-a "uma oportunidade para a área ao reforçar a sua centralidade no espaço urbano de Lisboa".
O também arquitecto João Tremoceiro adiantou que "este movimento se deve transformar em oportunidades para os bairros circundantes através de uma maior movimentação económica que contribuirá para o desenvolvimento integrado de Marvila".
O vereador do Urbanismo adiantou que o plano de pormenor estará concluído no prazo máximo de um ano, prevendo-se o início da edificação da primeira unidade, o Hospital de Todos-os-Santos, no final de 2009. A obra deverá estar concluída em 2017, garantia dada pelo presidente da Junta de Freguesia de Marvila.
Segundo João Vermens, engenheiro do Ministério da Saúde, o Hospital de Todos-os-Santos será uma das principais unidades do Serviço Nacional de Saúde. "Trata-se de um hospital topo de linha com serviços especializados e de qualidade que irão abranger um milhão de habitantes", explicou.
As especialidades diferenciadoras da nova unidade hospitalar serão as unidades de cardiologia pediátrica, cirurgia cardiotoráxica, grande trauma, transplantes e por fim uma unidade de queimados. Este será também um hospital universitário para onde será transferida a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
O novo hospital irá nascer na zona oriental irá acolher os hospitais de Santa Marta, Desterro, Capuchos, Estefânia e São José. Na mesma zona passará ainda a localizar-se o Instituto Português de Oncologia (IPO), actualmente situado em Sete Rios.»

O título desta notícia é não só mera propaganda eleitoral como uma verdadeira anedota, pois não só não há qualquer possibilidade física de erguer um 'corredor verde' entre a Bela Vista e Monsanto, como aquilo que o Sr. Vereador dos Espaços Verdes insiste em anunciar como sendo o tal de 'corredor' é, imagine-se, feito de uma ponte (pintada de verde? decorada com vasos de plantas?) sobre o Vale de Chelas (contrapartida do Rock in Rio e exuberantemente festejada pelo Sr. Vereador, a troco da isenção de taxas...), passa pela Rovisco Pais, segue pela Av. Duque d'Ávila e vai até ao palacete Mendonça, nas traseiras do Corte Inglês. Corredor verde?

31/03/2008

Corredor Verde avança após 30 anos de projectos

In Jornal de Notícias (30/3/2008)
Mónica Costa

«Entre o Parque Eduadro VII e o Parque Florestal de Monsanto existem 6,5 quilómetros de espaço verdes

Entre o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, existem 6,5 quilómetros de espaços verdes, que até ao Verão do próximo ano vão ficar ligados entre si. A garantia que o Corredor Verde da cidade vai finalmente avançar foi dada ontem por José Sá Fernandes, vereador responsável pelos Espaços Verdes da Câmara de Lisboa, que pretende assim concretizar um das suas promessas eleitorais. O autarca promete assim realizar um sonho antigo do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, que há cerca de 30 anos idealizou aquele percurso pedonal, sem que até hoje o tenha visto acontecer.

Ao todo, o projecto - que inclui nivelamentos de piso, construção de uma ponte, entre vários outros trabalhos - custará 500 mil euros, mas a maior parte da verba será assegurada por financiamentos exteriores e também por dinheiro do Casino de Lisboa, explicou Sá Fernandes, que acedeu ao convite do Centro Nacional de Cultura e foi o cicerone durante um passeio pedonal pelos 6,5 quilómetros do futuro Corredor Verde. (...)»

Conclusão em 2009? Força!