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22/11/2016

Árvores da Rua Castilho: cabos de aço para decorações de Natal!






Alerta para esta situação grave por colocar em risco as árvores de alinhamento deste arruamento. Esta situação também demonstra a falta de entendimento e de respeito pelas árvores enquanto bem público. As imagens retratam os plátanos no início da Rua Castilho mas todas as árvores desta rua foram tratadas desta forma, como se fossem meros postes de ferro inanimados para amarrar cabos de aço! Devemos perguntar quem foi responsável por esta barbárie. Quem paga estas decorações de Natal na Rua Castilho, Freguesia de Santo António?

26/12/2014

NATAL em Lisboa: Praça de Luís de Camões


















Como nós os portugueses tão facilmente transformamos o espaço público histórico em chão de feira do mais reles e intrusivo - até mesmo numa "festa de natal" organizada por uma junta de freguesia como a que aqui se mostra. A estas imagens devemos acrescentar "música" em volume muito acima do normal. Pr. Luís de Camões, 14 de Dezembro de 2014

25/12/2014

Natal em Lisboa: ROSSIO
















Pela primeira vez em muitos anos (décadas?) o Rossio, e de uma maneira geral toda a Baixa, não sofreu muito com as decorações & luzes de natal. Este ano o Rossio tem o monumento a D. Pedro IV livre de qualquer estrutura tonta de "natal" tendo recebido apenas 2 cubos iluminados. Independentemente de gostos pessoais, pelo menos este ano não há casos gritantes de decorações intrusivas e em conflito com os bens culturais classificados (cuja ilegalidade viemos a confirmar com a tutela da Cultura!). O mesmo não poderemos dizer do que se passa na Praça do Comércio, Monumento Nacional... Será que a DGPC deu parecer de aprovação daqueles equipamentos de feira de diversões?

24/12/2014

08/11/2013

Luzes de Natal de Lisboa vão custar 300 mil euros


In Público Online (8.11.2013)
Por Inês Boaventura

«Câmara diz que o investimento previsto inclui, ao contrário do ano passado, a árvore de Natal da Praça do Comércio.

Na Venezuela, o Presidente decidiu antecipar o Natal para Novembro, como forma de "derrotar a amargura". Em Lisboa ainda não se chegou a esse ponto, mas as iluminações natalícias, nas quais a autarquia conta gastar cerca de 300 mil euros, já estão instaladas um pouco por toda a cidade.

No ano passado, o assunto foi polémico porque a dada altura se descobriu que o investimento da Câmara de Lisboa nos festejos natalícios não se ficava pelos 250 mil euros anunciados. Sem disso dar conhecimento aos vereadores da oposição, a autarquia contratou bens e serviços no valor de quase 230 mil euros, através de uma empresa municipal, para a execução de uma árvore de Natal no Terreiro do Paço.

Este ano, segundo o assessor de imprensa do vereador José Sá Fernandes, serão investidos cerca de 300 mil euros. À semelhança do que aconteceu em 2012, essa verba será atribuída à União de Associação do Comércio e Serviços, que ficará com a responsabilidade de concretizar a iluminação das ruas. De acordo com a autarquia, a instalação das luzes deverá estar concluída até ao fim de Novembro.

A lista de artérias abrangidas ainda não está fechada, mas inclui ruas da Baixa, a Av. da Liberdade e o Marquês de Pombal, o Chiado, as avenidas da Igreja, Roma e Guerra Junqueiro, a Praça do Chile e ruas próximas, a Rua Castilho, a Rua Ferreira Borges e a Estrada de Benfica. Também o Largo do Intendente, onde António Costa tem o seu gabinete, terá direito a iluminações natalícias.

Na Praça do Comércio haverá uma árvore de Natal, com 25 metros e na qual serão feitas projecções. O assessor de imprensa de Sá Fernandes garante que tal está incluído nos já mencionados 300 mil euros. Para o Parque Eduardo VII, acrescenta, está prevista uma "Aldeia do Natal", em parceria com outra entidade. A empresa municipal EGEAC gastará também 30 mil euros "numa programação de música em várias igrejas" e no Cinema São Jorge.»

...

Completamente de acordo com que haja SEMPRE luzes de Natal.

07/04/2013

Ainda é Natal na Calçada do Carmo


Tudo parece servir como suporte de publicidade em Lisboa: candeeiros, esplandas, janelas, varandas... E pensar que estas telas são da iniciativa de uma associação que se diz amiga do Chiado!

23/12/2012

Para todos....e especialmente !

foto: Ottavio Sartori


..para os que atravessam dificuldades....os maiores desejos de UM FELIZ NATAL !

25/12/2011

Lisboa: L'hygiène au Moyen Âge?

Rua dos Remédios, manhã de hoje, dia de Natal... um pouco por toda a cidade se via este cenário: lixo depositado nas ruas a horas não regulamentares e quando todos sabem que não haverá recolha de lixo antes do final do dia. Um casal de turistas franceses comentaram que era assim na Idade Média. Lisboa: «L'hygiène au Moyen Âge»? Quanto à viatura que se vê: também o civismo e a mobilidade pedonal ainda se encontra na Idade Média na capital portuguesa!

18/11/2011

Iluminação de Natal










A propósito da iluminações de Natal: As iluminações de Natal dos últimos anos, têm,salvo muito raras excepções, primado por um gosto muito discutível e até por decorações verdadeiramente abomináveis submetidas a critérios puramente publicitàrios. No sábado passado uma empresa nacional decorou o Largo Luiz de Camões em Lisboa para a realização de um filme publicitàrio.Pela primeira vez em muitos anos vi, em Lisboa, uma praça decorada com gosto.Acolhedora decorada de uma forma extremamente simples foi bem o exemplo do que de bom e bonito se pode fazer sem recorrer a grandes artifícios e invenções.Foi também um bom exemplo de que uma parceria com uma empresa não tem que ser feia e submissa ao mau gosto.Dava prazer lá estar.Durante esta semana as luzes foram desmontadas e o largo voltou à tristeza de um Natal frio e húmido.Não poderia a CML, sempre tão aberta a todo o tipo de publicidade,por mais degradante que seja, ter negociado com esta empresa a manutenção das luzes até ao final do mês?ou não seria esta iluminação suficientemente feia para que a CML gostasse?As iluminações de Natal devem ser encaradas como um investimento,responsável claro , e não como uma despesa pura e simples.Quando não se investe,quando não se cria,não se pode esperar retorno.A cidade precisa de ser atractiva para captar turismo,para que quem nos visita não se sinta defraudado e sobretudo para tornar o mais agradável possível a vida de quem nela vive.

As fotografias são do Diário de Lisboa-The Lisbon Diary

http://www.facebook.com/pages/Di%C3%A1rio-de-Lisboa-The-Lisbon-Diary/232117360138206
A VOCAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO / BAIXA DA CIDADE

por João Barreta

Num conjunto de parâmetros a considerar no sentido de salvaguardar e dinamizar a vocação comercial que está inerente às cidades, o tema da animação surge quase de imediato. Para que os consumidores frequentem os espaços comerciais é necessário criar um motivo que os atraia - primeiro para a envolvente dos espaços comerciais e depois para o interior das lojas. Para tal efeito a animação do comércio é essencial, se bem que a mesma não deva ser entendida como um projecto da exclusiva responsabilidade dos comerciantes, mas sim do conjunto dos actores com papel relevante na dinâmica desses espaços urbanos.

Se cada um, por hipótese, pensar na localidade onde nasceu, vive ou trabalha, e focalizar o pensamento no chamado centro histórico, o comércio vêm-nos à ideia, quase de imediato, já que é quase impensável pensar os centros urbanos sem os relacionar de alguma forma com a actividade comercial.
Grande parte das nossas cidades terão nascido precisamente da realização periódica de muitas feiras e mercados, expoentes máximos do comércio de então, e que pela sua importância e popularidade viriam a exercer a sua influência no sentido de que o comércio se viesse a fixar.

É por isso que ainda hoje a actividade comercial, mais concretamente o comércio instalado nos centros urbanos, constitui uma das mais fiéis referências do dinamismo socioeconómico revelado pelas respectivas localidades, não sendo por acaso que vulgarmente distinguimos também, um centro urbano de outro, pela qualidade, quantidade, diversidade, concentração, densidade e/ou especialização da sua oferta comercial.

A crescente importância da actividade comercial tem vindo de certo modo a conquistar cada vez mais defensores, fruto não só da sua notória dimensão espacial, mas também pelo mérito que lhe é reconhecido por diversos quadrantes ligados ao tema da revitalização dos centros urbanos. É hoje “impensável” falar-se dessa revitalização sem abordar o papel do comércio e o seu imprescindível contributo no sentido de se conseguir resultados visíveis.

Obviamente que um comércio, devidamente dinamizado e gerido de forma conjunta, não será a solução para todos os males de que os centros urbanos enfermam, no entanto, creio que é pouco provável que algo se possa fazer em prol dos centros urbanos sem que a vertente do comércio seja um dos seus pilares estratégicos.

Daqui resulta também a constatação de que para saber ao certo quais as vocações dos centros urbanos, consolidá-las e dinamizá-las é basilar que todos os actores e entidades sejam envolvidos nestes processos, já que de há muito se terá percebido que não se trata de um problema exclusivo de arquitectos, urbanistas, economistas, engenheiros, gestores, sociólogos, autarcas, empresários (...), sendo sim uma questão que, interessando a todos, deve mobilizá-los, promovendo a participação activa e empenhada de todos.

A competição, cada vez mais notória, entre cidades, de um mesmo país e de uma mesma região, no sentido de fazer prevalecer características que atestam a sua vitalidade, seja ela económica ou outra, faz despoletar a necessidade de os centros urbanos se revelarem cada vez mais dinâmicos, atractivos e competitivos, distinguindo-se por via disso face aos seus “concorrentes próximos”.

Naturalmente que a atracção de tais zonas comerciais não estará dependente exclusivamente da animação que lhes é incutida pontualmente, ou de forma mais sistematizada com recurso a um plano de marketing, estando também dependente de um conjunto de factores, como a localização, os acessos, o estacionamento, o mix comercial, a segurança, etc... . Porém, as acções de animação, sob o pretexto de conciliar lazer e consumo têm o mérito de conseguir fazer com que o cidadão que até reside fora dos limites da dita sede de concelho desfrute também dessas iniciativas independentemente de se poder vir a “transformar”, ou não, em consumidor, pelo que a animação encetada é potenciadora da capacidade de atracção desses centros urbanos.

Mais do que uma necessidade de revitalizar os centros urbanos, a modernização e a dinamização do seu tecido comercial acaba por ser a optimização de uma vocação que lhes estará inerente desde sempre, sendo certo também que a animação poderá assegurar uma indispensável e decisiva dinâmica de continuidade.

06/01/2011

POSTAIS DA BAIXA: Natal na Rua da Prata

Há qualquer coisa de muito absurdo quando no final de cada ano a CML pendura decorações de Natal nos arruamentos decadentes da Baixa. A degradação dos edifícios pombalinos, com a pele das suas fachadas cobertas de podridão e poluição, não consegue responder aos sinais festivos que a autarquia lança no espaço público. É uma cidade a preto e branco - sendo que o preto tem origem no trânsito automóvel.

24/12/2010

Quando o Natal não se resume à tradição

In Público (24/12/2010)
Por Vítor Bruno Pereira

«Quem não quiser ficar em casa depois da consoada, tem uma boa alternativa: sair. Do Cais do Sodré à Praça da Alegria, há música para dançar e propostas para uma noite diferente

Musicbox aquece a partir da 1h

Após a consoada, com ou sem o bacalhau, os mais devotos terão lugar marcado na Missa do Galo. Os que escolherem outros caminhos podem quebrar, cada um à sua maneira, com a tradição natalícia. A oferta é variada e o mais difícil será escolher o destino fora de portas para passar mais um Natal de forma alternativa.

No número 1 da Rua da Moeda, perto do Cais do Sodré, Mighty Caesar vai tomar conta do som no Lounge, espaço que conhece e onde põe música regularmente. Nesta casa, as festas nesta altura de Dezembro já são uma tradição por si só: a quadra natalícia no bar começou no dia 16, com mais uma sessão das XXXMas-Músicas de Natal Avariadas, com um set de Mário Valente e Mr. Mitsuhirato.

Mais acima, no Bairro Alto, a animação no Café Suave está a cargo do DJ Fernando M, que pede apenas que ninguém espere por clássicos de Natal. O espectáculo, chamado Expect No Xmas Classics, começa à meia-noite e acaba às três da manhã.

"Em família é para meninos"

No cabaret Maxime, o prato não é bacalhau, mas sim atum. A partir da uma da manhã, a banda Corações de Atum serve de desculpa para o cabaret não só abrir, mas "escancarar as suas portas para receber todos os aventureiros que rejeitam a peúga e o bacalhau de sempre": "Que isso da consoada em família é para meninos", sublinha o convite. A banda, fundada por Manuel João Vieira, proprietário do espaço, já tinha mostrado a sua pop recheada com ironia na Praça da Alegria na véspera de Natal do ano passado.

Para quem preferir estar mais perto do mar, o Kremlin, na Avenida 24 de Julho, é sempre uma opção. Ainda assim, a lista de espaços que fecham ou não vão ter um programa especial na consoada é comprida. Espaços como o Casino Lisboa ou o recente Muv Bar, por exemplo, vão estar encerrados esta noite.

Porque para uns se divertirem, outros têm que estar a trabalhar. É o caso de Leonardo Oliveira, gerente de bar do Musicbox, no Cais do Sodré. A família pode ficar em casa, mas os clientes e colegas de trabalho compensam, à sua maneira. "Na noite da consoada tenta-se ao máximo criar um ambiente familiar com aqueles que são, na realidade, uma segunda família, já que não é possível estar cada um em sua casa", diz Leonardo Oliveira.

A noite da consoada, segundo o gerente do Musicbox, costuma ser agitada - "tendo em conta a noite que é, podemos considerar que a casa fica bastante composta e com bom ambiente" - e nem o espírito natalício fica à porta.

Leonardo Oliveira reconhece que, mesmo para quem olha para a quadra de uma forma pouco ou nada convencional, o "espírito natalício está espalhado por todo o lado".»

06/12/2010

BAIXA: iluminações de Natal perigosas!

ATENÇÃO: as iluminações de Natal em alguns arruamentos da Baixa são perigosas! Vários elementos estão em vias de se destacarem e outros já cairam para a via pública. Na Rua da Prata, por exemplo, cairam discos em chapa metálica que faziam parte das iluminações de Natal! É preocupante constatar que estas decorações não foram pensadas para resistir aos ventos e chuvas fortes que normalmente se fazem sentir nesta altura do ano. Para evitar acidentes, foi pedido ao Presidente da CML a revisão, com urgência, destas estruturas e elementos decorativos. Esperemos que sejam apuradas as devidas responsabilidades junto dos autores do design e da construção das iluminações de Natal.

Fotos: Rua da Prata, domingo dia 5 de Dezembro

29/11/2010

Animação de Natal leva mais gente ao Rossio mas também provoca desagrado


In Público (29/11/2010)
Por Ana Henriques

«Para uns, lembra a Feira Popular e é indigna de uma das principais praças da cidade; para outros, é uma boa maneira de combater a desertificação da Baixa. A festa dura até 9 de Janeiro

Pastéis de nata e outros mimos para clientes

A pista de gelo para patinagem, o carrossel infantil e as barraquinhas que aterraram no Rossio a título de animação natalícia estão a atrair mais gente à Baixa lisboeta, mas também a suscitar críticas entre defensores do património. Motivo: os equipamentos de diversão ali instalados serão pouco consentâneos com a dignidade da praça.

O próprio presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, entidade que se associou à iniciativa, confessa que preferia vê-la na vizinha Praça da Figueira, "um local mais apropriado a eventos lúdicos deste género". Mas "os seus promotores entenderam que o Rossio lhes dava mais visibilidade", prossegue Manuel Lopes. Da responsabilidade da Câmara de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia, que espalhou publicidade aos seus jogos sociais quer pelo ringue de patinagem quer pelos contentores e pela barraquinha que dão apoio à pista de gelo, a animação vai manter-se até 9 de Janeiro.

O blogue Lisboa SOS, um dos mais activos em relação à vida da cidade, mostrou-se ontem muito crítico da iniciativa: "Todos os anos, a Santa Casa e a Câmara de Lisboa atravancam o Rossio com adereços pindéricos. (...) A Feira Popular regressou a Lisboa. Ele há bolas gigantes de plástico, Pais Natal escanzelados, um pavilhão monstro para meter e tirar patins. Ele há de tudo no Rossio! Começou mal o Natal". A "quantidade infinda de grades de metal" espalhada pelo espaço também é motivo de reparo.

O historiador de arquitectura Sérgio Rosa de Carvalho mostra-se igualmente indignado: "Trata-se de uma cacofonia híbrida, de uma insensibilidade total para com a envolvente arquitectónica. A animação não está à altura do poder simbólico da praça". O especialista critica ainda a estrutura metálica quadrangular em forma de árvore estilizada que suporta as luzes de Natal em redor da estátua de D. Pedro IV: "É brutalista, não tem em conta a linguagem arquitectónica do monumento nem as suas proporções". O historiador entende que falta dignidade aos arranjos natalícios - uma opinião com que Manuel Lopes não concorda: "Têm a dignidade mínima exigível. E é gratificante ver a praça cheia de gente".

O vereador do PSD Vítor Gonçalves foi ontem à noite ao Rossio e também não gostou do que viu: "Uma das principais praças de Lisboa foi transformada numa mini-Feira Popular, o que é de muito mau gosto. Se fosse no Campo das Cebolas ou no Martim Moniz, era diferente. Aqui, não se justifica isto".


Os tempos de crise

Mas os comerciantes mostram-se satisfeitos. "É preciso trazer as pessoas para a Baixa, e ao fim-de-semana não costuma haver aqui movimento", observa um empregado do Café Nicola. "Falta de dignidade? Não se pode confundir dignidade com elitismo". O gerente da Confeitaria Nacional acha a iniciativa positiva. "Claro que podiam ter feito uma coisa melhor. Mas se não tivessem feito nada não havia aqui ninguém", resume uma funcionária administrativa que aqui veio passear. Duas estudantes polacas apontam a árvore estilizada de luzes azuis: "Não é lá muito bonita. Mas de outra forma seria mais cara, e Portugal vive uma crise económica"

A Câmara de Lisboa preferiu não comentar as críticas. A porta-voz da autarquia forneceu, no entanto, dados sobre a iniciativa: "Os custos dos equipamentos de diversão que estão no Rossio para dinamização do comércio da Baixa na quadra natalícia foram pagos, através de patrocínio, pela Misericórdia de Lisboa. Os custos relativos aos artistas e à animação de rua que todos os fins-de-semana até 9 de Janeiro estão nas ruas do Ouro, Prata e Augusta são de 25 mil euros e são suportados pela câmara". Mesmo com o patrocínio, 15 minutos de patinagem custam dois euros, o mesmo que uma volta no carrossel, que é uma réplica de um equipamento antigo.»

...

Trata-se, realmente, de uma palhaçada completa, digno dos filmes caricaturais de Tati. O pior é que, se bem me lembro, a publicidade em praças como o Rossio, foram objecto de despacho do Presidente da CML, nem há um ano, em que se dizia que teriam que ser autorizadas expressamente, caso a caso, pelo PMCL.

Não sei se se esqueceram, ou não, da quadra natalícia, mas conviria que não, pois estes abusos não são de hoje mas cada vez são mais inaceitáveis.

E o IGESPAR/DRC-LVT nada diz?

Quanto aos já célebres "Manos Castro", não fora aquela "teia gigantesca" em volta da estátua de D. Pedro IV (ou será Maximiliano do México?), agressiva e dispensável, e este ano as decorações seriam mais "soft" este ano. Mas assim, bem podem todos "limpar as mãos às paredes"...

05/05/2009

Rua das Escolas Gerais: Natal em Maio?

Estamos em Maio e ainda há decorações de Natal, instaladas por juntas de freguesia, em alguns arruamentos da nossa cidade. Este exemplo foi fotografado na Rua das Escolas Gerais, em Alfama. Será que é mais barato deixar ficar estes trastes pueris até ao Natal seguinte?

17/12/2007

Natal pobrezinho (ou sem imaginação?)



Todos se lembrarão dos últimos 5 anos em Lisboa, onde o investimento na animação e iluminações natalícias (mesmo excluíndo a árvore de Natal) levaram ao ressurgimento da tradição das visitas às ruas do centro da cidade para ver as luzes e as montras.
Aliás, o movimento de pessoas nesta época na Baixa de Lisboeta era quase comparável a alguns centros comerciais (mesmo que isso não se reflectisse nas compras).
De ano para ano, a área abrangida foi aumentado, levando até a imprensa estrangeira a fazer menção da intensa, imaginativa e já tradicional e digna de nota iluminação natalícia lisboeta.
Era sobretudo assinalável a impressionante Avenida da Liberdade e o ostensivo Chiado.
Este ano a diferença é abissal, o que já se adivinhava, face aos cortes financeiros há muito anunciados pela Câmara Municipal de Lisboa. O que não se esperava era que a cidade (iniciativa privada) dependesse tanto do subsídio e ficasse de braços cruzados.
O resultado é constrangedor e demasiado evidente, de tal forma que alguns subúrbios estão mais iluminados que a própria capital.
O mais surpreendente (ou não) é que se verifica que a falta de dinheiro também corresponde a falta de criatividade.
Uma desilusão gravosa para a Lisboa, sobretudo se comparamos com o interior de qualquer centro comercial de cidade.