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20/05/2020

Requalificação da R Bartolomeu Dias(Belém) – calcetadas 14 caldeiras de árvores


À SRU Lisboa Ocidental

Exmo. Sr. Arq. Manuel Salgado


C.C. PCML, AML, JF e media

No seguimento da requalificação recente da Rua Bartolmeu Dias, em Belém, da responsabilidade dessa empresa municipal, terminada no passado dia 9 de Maio, serve o presente para endereçarmos a V. Exa. o nosso protesto pelo facto de no decorrer da mesma terem sido calcetadas (!) 14 caldeiras destinadas a árvores (ver fotos em anexo).

De facto, até há bem pouco tempo, as caldeiras estavam com terra, o que indiciava que as árvores seriam plantadas, o que se nos afigura ainda mais bizarro, dado, inclusive, o galardão que a cidade de Lisboa ostenta, de Capital Europeia Verde 2020.

Solicitamos, por isso, que sejam plantadas as 14 árvores inicialmente previstas.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rosa Casimiro, António Araújo, Jorge Lopes, Gonçalo Cornélio da Silva, Pedro de Souza, Virgílio Marques, Helena Espvall, Miguel Atanásio Carvalho, João Oliveira Leonardo, Rui Martins, Pedro Malheiros Fonseca, Beatriz Empis, Rui Pedro Barbosa, Maria do Rosário Reiche, Gustavo da Cunha, Pedro Machado, Jorge Pinto, Fernando Jorge

Fotos: JC

27/02/2020

Eventual descoberta do Cais da Alfândega Velha - Pedido/S.O.S. à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


CC. AML, DGPC e media

Na sequência das obras preparatórias a decorrer junto à Rua da Junqueira e à Rua do Cais da Alfândega Velha (fotos 1, 2 e 3) para a construção do Museu do Terramoto, terão sido feitas descobertas arqueológicas que, tudo indica, serem exactamente referentes às estruturas do … Cais da Alfândega Velha.

Inclusivamente, já terão sido tapados alguns desses vestígios. Por outro lado, ainda decorrerão escavações no interior do edifício da foto 4.

A ser verdade que foi descoberta parte significativa do antigo Cais da Alfândega Velha, solicitamos a melhor intervenção de V. Exa. no sentido de a CML tudo fazer para garantir que estes preciosos achados sejam incluídos no projecto do Museu do Terramoto e devidamente preservados e expostos ao público.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, Inês de Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Ana Alves de Sousa, Virgílio Marques, Pedro Jordão, Helena Espvall, Pedro Machado, Gonçalo Cornélio da Silva, Pedro de Sousa, Rui Pedro Martins, Maria do Rosário Reiche, Beatriz Empis

20/04/2018

A Natureza na Cidade


Belém não são só os pastéis de nata e os monumentos de pedra procurados por quem visita o sítio. Belém, são também os monumentos naturais, muitos deles com mais de cem anos. Referimo-nos às oliveiras, com as quais nos cruzamos sem lhes prestarmos a devida atenção. E no entanto, já ali se encontravam antes de todos nós que hoje vivermos termos nascido e continuarão ali, depois de todos nós havermos partido. Elas são para os nosso filhos e assim quando com eles passarmos à sua beira, devemos parar um pouco e ensinar-lhes uma lição de vida.

Pinto Soares

23/12/2016

Olha tão formoso e seguro vai o novel café Sana, ali em Belém...



E é impressão minha ou isto ainda está mais alto do que antes do embargo faz-de-conta?

03/11/2016

Isto foi aprovado por quem e a que propósito?


Que horror. Não havia outro sítio para se pôr isto? Estas JF andam à solta, literalmente. Aliás, não chega de estátuas e estatuínhas nessa zona? E dão assim cabo das perspectivas de e para um dos melhores tesouros de Belém-Restelo? Atentado! Rua com isso!
(foto orgulhosamente exibida na página da JF Belém no facebook)

26/07/2016

Jardim Botânico Tropical - Protesto à Universidade de Lisboa e proposta de cedência do mesmo à Presidência da República


Exmo. Senhor Reitor
Prof. António Manuel da Cruz Serra


CC. PR, PCML, AML, IICT, AJH e media

Vimos pelo presente apresentar o nosso protesto a V. Exa., enquanto responsável máximo pela tutela do Instituto de Investigação pelo estado de degradação e de abandono em que se apresenta grande parte do Jardim Botânico Tropical, um jardim que é Monumento Nacional (Decreto nº 19/2007, DR nº 149 de 3 de Agosto) e que recebe diariamente, em média, 1.400 visitantes.

Com efeito, desde as obras pontuais de 1994 e 2004, realizadas em regime de mecenato, que se tem vindo a agudizar o estado de conservação de um sem-número de locais, equipamentos e decorações deste ainda fabuloso jardim, de que todos nos queremos orgulhar mas que ano após ano se encontra em pior estado, conforme fotos em anexo, a saber:

1. A vária estatuária do século XVIII (autoria de Bernardino Ludovici, em 1737, e José Mazzvoli Senensis, em 1717) dispersa pelo jardim e em avançado estado de degradação, sem qualquer indicação de contexto ou referenciação artística ou histórica (o conjunto "Caridade Romana", em particular, apresenta dedos partidos e praticamente todas as estátuas do jardim exibem algum tipo de vandalismo, havendo algumas que estão decapitadas ou decepadas - ver foto da estátua do século XVIII junto à estufa).
2. A “estufa grande”, exemplar raro em Portugal, está abandonada, com vários vidros partidos e com partes da importante estrutura em ferro já em falta.
3. O património que data da Exposição do Mundo Português (1940) está abandonado, em degradação (em ruínas, fechado, com vidros partidos e servindo de armazém) e sem qualquer tipo de identificação ou referenciação.
4. Existem, dispersos pelo jardim, vários edifícios que poderiam ser cedidos como sedes de associações ou para usufruto de entidades não-lucrativas da cidade de Lisboa (p. ex a "Casa da Direcção" com uma densa decoração em azulejos de grande qualidade).
5. Os 14 bustos da autoria do escultor Manuel de Oliveira, concebidos em 1939 e 1940 e que representam várias etnias africanas, de Timor e Macau, estão em más condições de preservação e sem qualquer indicação de contexto ou referência histórica ou artística. Outros bustos (como o do Infante Dom Henrique) estão armazenados e fora do alcance do público.
6. O "Jardim Oriental" está degradado, com pontes danificadas, os cursos de água e o lago central sem água.
7. O palácio dos Condes da Calheta está degradado (portas e janelas) e fechado ao público, sem qualquer programa de actividades, impossibilitando a visita do seu rico património azulejar.

Pelo exposto, e considerando que o Jardim Botânico Tropical, anteriormente designado por Jardim Museu Agrícola Tropical e Jardim do Ultramar, está instalado na antiga cerca do Palácio de Belém desde 1912; e que a boa manutenção deste jardim histórico se tem vindo a manifestar impossível de garantir pela Universidade de Lisboa;

Propomos a V. Exa. que a Universidade de Lisboa ceda a tutela do Jardim Botânico Tropical à Presidência da República, podendo esta garantir aquele desiderato de forma sustentada, por via de uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, a Direcção-Geral do Património Cultural e a Associação Portuguesa dos Jardins Históricos de modo a que a recuperação e a manutenção do Jardim Botânico Tropical e dos seus edifícios, incluindo o Palácio da Calheta, seja uma realidade a médio prazo.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Inês Beleza Barreiros, Luís Serpa, Ana Celeste Glória, João Oliveira Leonardo, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Jorge Pinto, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche, Fernando Jorge, Jorge Santos Silva, Luís Marques da Silva, Beatriz Empis, Maria Ramalho

Fotos: Rui Martins