Como já cantou Renato Russo: "sou um animal sentimental, me apego facilmente ao que desperta o meu desejo, tente me obrigar a fazer o que não quero e vc vai logo ver o que acontece..." Eu sou assim hj, amanhã posso cantar como em "vai ver que não é nada disso, vai ver que já não sei quem sou..." Sou um turbilhão de sentimentos, eu sou assim, simples e complexa ao mesmo tempo!!! Mas sou feliz!!!!!!!!!!
Bem vindo!
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Não quero reinventar, só quero asas pra minha filha!!!
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. (Ruben Alves)
A partir deste poema, tomei coragem pra contar o que houve esta semana.
Fui à escola da minha pequena Barbie questionar uma correção, numa prova de matemática.
Sou professora de Língua Portuguesa, já contei pra vcs?
Pois é, de provas e correções eu entendo um pouco, é o meu trabalho há 13 anos, porém, a "tia" valorizou mais o erro que o acerto dela, tudo porque ela resolveu umas expressões numéricas de outra forma, chegando ao resultado correto.
A "tia" queria a forma que ela ensinou, pq segundo ela, o outro jeito poderá prejudicar qd tiverem os colchetes e chaves e por aí vai...
Não quero reinventar a matemática, só queria que minha filha pudesse criar e chegar ao resultado.
Mas o caso ainda não acabou, vamos conversar sério com a inspetora. Materei-as informada. Quero alertá-las pra que não aceitem sem questionar as coisas que se referem à educação. Somos um povo mal educado e precisamos falar quando queremos mudar algo, sem luta não há vitória.Quero uma educação de qualidade já!!!!
Obrigada por me permitirem desabafar!!!!
Falta de educação
Leio muitas teorias sobre educação, por força da minha profissão, sou professora, estou em sala de aula, tentando colher o melhor no jardim a mim reservado. Mas como tenho tido dificuldades... Após ser "convidada" a ler um artigo sobre indisciplina, mais um, publicada na Nova Escola, para debate numa reunão pedagógica, mais uma, percebi que era apenas mais do mesmo!
A culpa, como sempre recai sobre os ombros tão cansados e injustiçados de nós, docentes. Uma pena, se tudo o que a gente quer é poder trabalhar com o mínimo de condição favorável não só a nós, antes desejamos que nossos alunos aprendam, afinal, estamos a postos pra isso.
Mas diariamente enfrentamos dolorosas barreiras: falta de interesse, dificuldade de aprendizagem, violência.
Hoje estava lendo um texto sobre medicina alternativa para 17 alunos, dos quais apenas 4 prestavam atenção.
Então, ouço, leio: _você deve mudar sua prática. Ou: _ procure algo que prenda a atenção dos alunos, e blábláblá, blábláblá, blábláblá...
Me mostrem como fazer. Será que algum dia a teoria sairá dos livros de Vygotsky, Ferreiro, Piaget e cairá materializada em cima do meu plano de aula? Claro que não, como não se conhece os caminhos, jogam para nós, educadores aquele discurso que somos nós quem devemos achar o caminho. Será que ele existe?
Quando vejo uma universidade, que deveria ser o centro de difusão do saber e da educação expulsar uma aluna que ousou vestir uma roupa curta começo realmente a duvidar de que o caminho está cada vez mais distante. Assistir à alunos exercerem todo seu preconceito, hostilizando a tal menina é prova mais que suficiente de que pouca coisa ainda resta ser feita. Esta atitude de segregação foi apoiada pelo ato extremo da Universidade, não houve tentativa de resolução do problema pelos meios educativos, não foi tomada nenhuma atitude que pudesse gerar uma reflexão e consequentemente, uma mudança do modo de agir de ambas as partes. Uma atitude de falso moralismo, que evidencia que estamos carentes de que? EDUCAÇÃO. Quem deveria educar simplesmente se livrou do problema, colocando-o muito além do que debaixo do tapete, se isto virar moda, estaremos perdidos, porque era só o que faltava, porque xingar alunos, professores e demais profissionais, isto já tem sido permitido.
Parafraseando meu amigo padre Rodney, que também parafraseia o Papa João Paulo II que diz "A salvação do mundo passa pela salvação da família", em verdade, meus caros, eu vos digo que a salvação da educação está em algum lugar que nem nós não sabemos, pois não temos a quem recorrer. Ninguém conhece a solução pra esta história, conhecemos porém as suas consequências. Onde estão as famílias que permitem que os alunos nos agridam? Agridam a eles próprios? Por que somos agedidos pela própria família?
Voltando aos meus alunos que não me deram atenção na aula de hoje, cheguei a observá-los por alguns minutos e pensei: "graças a Deus que as consequências destes jovens mal educados não cairâo sobre mim", e numa súbita volta à realidade constatei que não só eu, mas como meus filhos, meus amigos poderiam ser vítimas deles, pois não vejo sair boa coisa destes meninos tão agressivos, tão maltratados pela família e pelo sistema que cada vez mais o excluirá, inclusive a própria escola.
Enfim, não vejo muita luz no fim do túnel, mas não tenho que procurar também, pois o erro já vem de anos... faço a minha parte, no trabalho, em casa e rezo muito para que eu nunca me decepcione com a minha profissão, pois desempenho uma função, tão desejada, tão sonhada, desde que eu era criança, e brincava de dar aulas, escrevendo com pedaço de tijolo numa folha de zinco que portegia a porta da sala da minha casa da entrada da água da chuva.
A culpa, como sempre recai sobre os ombros tão cansados e injustiçados de nós, docentes. Uma pena, se tudo o que a gente quer é poder trabalhar com o mínimo de condição favorável não só a nós, antes desejamos que nossos alunos aprendam, afinal, estamos a postos pra isso.
Mas diariamente enfrentamos dolorosas barreiras: falta de interesse, dificuldade de aprendizagem, violência.
Hoje estava lendo um texto sobre medicina alternativa para 17 alunos, dos quais apenas 4 prestavam atenção.
Então, ouço, leio: _você deve mudar sua prática. Ou: _ procure algo que prenda a atenção dos alunos, e blábláblá, blábláblá, blábláblá...
Me mostrem como fazer. Será que algum dia a teoria sairá dos livros de Vygotsky, Ferreiro, Piaget e cairá materializada em cima do meu plano de aula? Claro que não, como não se conhece os caminhos, jogam para nós, educadores aquele discurso que somos nós quem devemos achar o caminho. Será que ele existe?
Quando vejo uma universidade, que deveria ser o centro de difusão do saber e da educação expulsar uma aluna que ousou vestir uma roupa curta começo realmente a duvidar de que o caminho está cada vez mais distante. Assistir à alunos exercerem todo seu preconceito, hostilizando a tal menina é prova mais que suficiente de que pouca coisa ainda resta ser feita. Esta atitude de segregação foi apoiada pelo ato extremo da Universidade, não houve tentativa de resolução do problema pelos meios educativos, não foi tomada nenhuma atitude que pudesse gerar uma reflexão e consequentemente, uma mudança do modo de agir de ambas as partes. Uma atitude de falso moralismo, que evidencia que estamos carentes de que? EDUCAÇÃO. Quem deveria educar simplesmente se livrou do problema, colocando-o muito além do que debaixo do tapete, se isto virar moda, estaremos perdidos, porque era só o que faltava, porque xingar alunos, professores e demais profissionais, isto já tem sido permitido.
Parafraseando meu amigo padre Rodney, que também parafraseia o Papa João Paulo II que diz "A salvação do mundo passa pela salvação da família", em verdade, meus caros, eu vos digo que a salvação da educação está em algum lugar que nem nós não sabemos, pois não temos a quem recorrer. Ninguém conhece a solução pra esta história, conhecemos porém as suas consequências. Onde estão as famílias que permitem que os alunos nos agridam? Agridam a eles próprios? Por que somos agedidos pela própria família?
Voltando aos meus alunos que não me deram atenção na aula de hoje, cheguei a observá-los por alguns minutos e pensei: "graças a Deus que as consequências destes jovens mal educados não cairâo sobre mim", e numa súbita volta à realidade constatei que não só eu, mas como meus filhos, meus amigos poderiam ser vítimas deles, pois não vejo sair boa coisa destes meninos tão agressivos, tão maltratados pela família e pelo sistema que cada vez mais o excluirá, inclusive a própria escola.
Enfim, não vejo muita luz no fim do túnel, mas não tenho que procurar também, pois o erro já vem de anos... faço a minha parte, no trabalho, em casa e rezo muito para que eu nunca me decepcione com a minha profissão, pois desempenho uma função, tão desejada, tão sonhada, desde que eu era criança, e brincava de dar aulas, escrevendo com pedaço de tijolo numa folha de zinco que portegia a porta da sala da minha casa da entrada da água da chuva.
ISTO É EDUCAR!!!
Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu
lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei.
(Autor desconhecido)
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