Corremos como se o mundo acabasse dia 31 de dezembro. Todos os anos planejo não correr no final do ano, como se fosse aquela arrancada decisiva, tipo vai ou racha, tipo agora ou nunca. Mas não é fácil cumprir o objetivo. O mundo corre e somos levados em suas águas, em seus ventos, em seus movimentos.
Nossa colega blogueira Talma me escreveu: "você se esqueceu de como estava morta no final do ano passado? Portanto não corra de novo". Talma, havia me esquecido rsrsrsrs e não foi possível diminuir o ritmo.
Diante da velocidade do mundo.... das minhas embromações...... improvisamos.
Decoração
Umas folhinhas verdes e um laço fazem o meu samburá (cesto que os pescadores usam para colocar peixe) um enfeitão, no hall que divide a sala e a cozinha.
Como podem ver ao fundo, a decoração da sala não mudou de acordo com as ideias da Rafa Fajardo. Mas recebi o sofá clarinho que, havia me esquecido, estava trocando o revestimento.
A árvore do ano passado quebrou o pé, graças a Deus. Catei um pedaço de galho do abacateiro do quintal, espetei a árvore nele e usei um pote grande de palmito como base. Amei.
A foto não faz juz ao efeito bem legal da mistura verde, toco, vidro. Ainda coloquei as pedras decoupadas dias atrás. As fotos são tiradas com uma câmera sem visor e, portanto, na raça.
A árvore inteira
Os enfeites são fitas que já existiam e dois maços de flores branças by 1,99. Tudo colado em fios de juta e com uma casquinha seca que ganhei da minha amiga.
Ela acha que as casquinhas são de lixia. Não tenho certeza. Mas ela é lixeira como eu e, por solidariedade e afinidade, me presenteou rsrsrs. Achou a minha cara!
Presentinhos
Também quem mandou em catar coisas por aí, como as sementes de jacarandá, que viraram outra flor, uma base forrada de juta.
Na sessão presentinho, by myself, um rosa de feltro, um gancho para um pequeno porta-chave.
Eu tento, mas não sai de mim a impressão de que estas coisinhas que faço não vão agradar ninguém... Será cisma boba, será?
Também decoupei outra tábua velha. As flores, desta vez, são de tecido e não guardanapo, a faixa do meio um pedaço de folha de palmeira e fios e retalhos de juta no acabamento.
Como 'anunciei' no post anterior, me enfiaram para ancorar um programa de TV da Câmara Municipal, dirigir a equipe, pautar, cobrar, incentivar. Grande desafio, nestes dias....
Não espalha. É a primeira vez que faço apresentação em TV, tremi muito, mas tem um trem chamado tele-prompter (acho que escreve assim!) onde lemos os textos e olhamos pra câmera ao mesmo tempo, um milagre da tecnologia. Amei. Também amei que fiquei biitinha de maquiagem e magra uns 10 quilos na telinha, quando dizem que TV engorda 5 kg. Milagres do meu Jesus a quem clamei nesta hora de aflições!!!! Bj