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segunda-feira, maio 05, 2014

Balões no ar - 2



Continuando o post anterior, sobre os balões em Torres, hoje é dia de mostrar mais fotos. Começando pelas...

MÁQUINAS DE VOAR



 Maçaricos do balão


 Um bailado no céu.


Nem só de balão estava colorido o céu da cidade.



BICHINHOS


Entre os balões com formas, o que mais gostei foi o do porquinho fazendeiro. Ele tem macacão e uma espiga de milho no bolso traseiro.

O balão do sapo chamou muita atenção pelos detalhes. Novinho, fez seu primeiro voo neste dia.

 A Guapa e o sapo


E a coruja - foto feita à noite, no Night Glow

Mais adiante vai ter mais. Até!

domingo, maio 04, 2014

Balões no ar



O que é mais bonito: balões colorindo o céu azul ou balões iluminando a noite? Nem precisei escolher. Neste sábado eu vi os balões sendo inflados, subindo, desfilando pelo céu de Torres e fazendo o espetáculo night glow no Parque do  Balonismo de Torres. ( O vídeo está no fim deste post.)

 Então, começando do começo: a série de fotos mostra o balão sendo aberto, no chão. Um superventilador enche o balão de ar frio. Enquanto o ar vai entrando, a equipe vai abrindo  o tecido do balão e fecha a coroa ou tap - aquela parte de cima na segunda linha de fotos - para manter o ar quente dentro do balão. (Depois, quando em voo, o piloto puxa a corda que abre o tap para controlar a saída de ar quente e subir ou descer o balão.) É a vez dos maçaricos entrarem no trabalho. O gás contido nos tanques (que vão dentro do cesto)  é queimado para aquecer o ar frio que encheu o balão - como vemos na terceira e quarta linha de fotos. O ar quente vai fazer  o balão começar a subir, mas ainda é agarrado no chão pela equipe. Então, ele sobe, sobe, sobe... e voa, levado pelo vento.


A direção do vento é que vai levar o balão. O piloto pode  subir ou descer no céu, liberando ou não mais ar quente, e procurando correntes de ar que levem o balão  para o lado que ele pretende ir. Depois do passeio é a expulsão do ar quente que baixa o balão. Então é hora de tirar todo o ar de dentro, dobrar, colocar na bolsa de lona para transportá-lo . Para casa ou para outro voo. Se você quer saber direitinho como funciona, aqui tem um link.

As fotos são do balão de  Luiz Eduardo Consiglio no voo com sua aprendiz Raquel Quartiero. A Raquel é personal training e cresceu em Torres vendo os balões, até que um dia teve a oportunidade de voar e quis aprender. Consiglio, chamado de Baixo, é engenheiro e alpinista, e participa do programa antártico brasileiro. Balão é um hobby pra Raquel, e uma segunda profissão pro Baixo. Fui a Torres com a Rita e o Carlo (Rica Aventura), que há cinco anos participam do resgate de balões no festival, e que, neste dia, ajudaram  o Baixo e a Raquel no resgate.


Não é um esporte que dispense equipe. Precisa gente para auxiliar a encher o balão, para segurar quando desce, para andar rápido pela estrada e resgatar  balão e piloto onde descerem. Às vezes  o balão pousa sobre uma construção, um campo com plantação ou gado, ou até na água. Mas se a água não for rasinha, lá se foi o equipamento...



Como coloquei a sequência de armar o balão, o resto do post que pretendia fazer vai ficar pra mais adiante. Até lá! Antes, o vídeo do night glow:



segunda-feira, setembro 20, 2010

20 de setembro




Hoje é feriado no Rio Grande do Sul, dia em que se comemora o início da Revolução Farroupilha, que durou 10 anos entre a então Província de São Pedro e o governo imperial. Começou por descontentamento contra os pesados impostos cobrados pelo Império. Por estar situado numa região de conflitos com os vizinhos de colonização espanhola, o Rio Grande do Sul participou de guerras para defender o território brasileiro, e reclamava da falta de apoio do governo central para pagar as dívidas contraídas durante estes períodos. Apesar de haver superavit na província, o dinheiro era recolhido pelo Império e não havia a contrapartida para aplicação no próprio Rio Grande. Os ideais republicanos também influenciaram os farroupilhas.

O dia 20 de setembro foi marcado para tomar militarmente a capital Porto Alegre e destituir o governo privincial, indicado pelo Império. Como o presidente da Província fugiu, os revoltosos enviaram uma carta ao regente imperial explicando os motivos da revolta e pedindo a nomeação de um novo presidente. Consideravam encerrado o conflito. Mas o presidente deposto contou outra história, e o Império enviou novo presidente junto com navios de guerra, canhões e soldados. Com a proclamação da república Riograndense no ano seguinte, a revolta se transformou em guerra contra o Império. Já não queriam substituir o presidente da província, mas escolher um presidente para a nova república; não lutavam mais por reconhecimento e atenção, mas pela independência e soberania do novo país.

Após quase dez anos de luta, foi assinada a paz, pondo fim à mais longa guerra civil brasileira. A habilidade do negociador enviado pelo Império foi tanta, que ele foi indicado para presidente da província. E hoje tem seu nome - Duque de Caxias - a rua onde está situado o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.