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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Doce de figo


Há falta de Moscatel e de estórias, porque não se pode ter tudo na vida quando apetece. Mas o bom português arranja sempre maneira de dar uma voltinha à questão. Acho que é por isso que o país está enterrado em dívidas até à ponta dos cabelos. Mas chorar não vale a pena e prá frente é que é caminho. Um dos melhores vinhos do mundo não há-de estragar nenhuma compota, e à semelhança da do ano passado, fiz uns quantos frascos de compota aromatizada de canela e vinho do Porto. Baseada na compota da Margarida adocei os meus dias com os pingo de mel que colhi empoleirada nos ramos frágeis de duas figueiras carregadinhas. Depois de um bolo e de me empanturrar com figos frescos, só resta a compota para saborear devagar nos próximos tempos. 

Ingredientes:
500 g de figos maduros
200 g de açúcar
0,5 dl de Moscatel de Setúbal
1 pau de canela

Preparação:
Pelar os figos e triturá-los grosseiramente. Colocá-los numa panela com o açúcar, o vinho, o pau de canela e levar a lume brando durante 30-40 minutos até obter a consistência desejada. Não esquecer de ir mexendo ocasionalmente com uma colher de pau.
Guarde o doce em frascos esterilizados (escaldados em água a ferver) e secos, enchendo-os até 1 cm dos bordos. Limpe o excesso que possa cair na boca do frasco, enrosque a tampa e vire-os imediatamente de boca para baixo até o doce arrefecer.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Compota de pêra

Falei em Primavera, em despachar os dias cinzentos e ela veio, quente e soalheira, animar o gato que, de tanto frio que tinha, conseguiu queimar os pêlos das sobrancelhas no fogão de lenha :)
O problema da Primavera não é o canto alucinado dos pássaros logo de manhãzinha, tampouco o pólen que viaja no ar, nem mesmo o desassossego das hormonas dos miúdos que os leva ao descontrolo total e moral, mas são os bichos que andam por aí!
Era bem capaz de gostar muito mais da Primavera, não fossem estes bichos malucos que se atravessam na minha vida. Numa das minhas caminhadas, ouvi algo cair à minha frente e levantar voo logo a seguir. Mal o meu cérebro se apercebeu do que era, soltei um audível "Ai!" e, automaticamente, olhei para os lados para ver se alguém tinha visto e ouvido a minha cena triste.
Era um gafanhoto e eu suporto tudo menos gafanhotos. Depois segue-se aquela dança estranha de olhar para trás para ver se o bicho me está a seguir ou se, loucura loucura, está agarrado ao meu casaco ou à minha imensa cabeleira ;)
Só de pensar que há quem coma estes - e outros - bichos como petisco, dá-me a volta ao estômago. Prefiro uma fatia de requeijão com compota caseira de pêra por cima.

Ingredientes:
4 pêras
300 gr de açúcar
1 dl de sumo de limão
1 casca de limão

Preparação:
Descasque as pêras e elimine-lhes os caroços.
Lamine as pêras e regue-as com o sumo de limão.
Leve este preparado a lume brando, num tacho, juntamente com o açúcar, a casca de limão e cinco colheres de sopa de água. Deixe ferver até obter ponto-fio forte. Retire do lume, elimine a casca de limão e coloque numa taça, se for servir. Para guardar coloque em frascos esterilizados.

Notas:
Para 300 gr de açúcar uso cerca de 500-600 gr de pêras maduras, mas não em demasia.
Se a fruta for muito sumarenta, vá retirando o líquido com uma concha, à medida que a fruta vai cozendo.
Pode ser adicionada uma colher de chá de canela em pó.
Receita retirada da revista Mulher Moderna nº151.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Compota de Cenoura


Há uns tempos vi-me com uma abundância de cenouras no frigorífico e isto acontece porque eu e a minha mãe nos separamos no supermercado. Vai cada uma para seu lado e enfiamos as coisas no carrinho que fica parado num determinado local. Acontece que, tanto eu como ela, decidimos que eram precisas cenouras em casa.
Com tanta cenoura decidi que a melhor maneira de despachar 1 kg dela era mesmo numa compota, que foi coisinha que nunca tinha visto nem provado mas que teve nota muito positiva. Goodbye miopia goodbye ;)

Ingredientes:
1 kg de cenouras
1 laranja
400 g de açúcar
8 dl de água
3 colheres (sopa) de passas (não usei)

Preparação:
Descasque as cenouras e corte-as em pedaços pequenos. Corte a laranja ao meio, retire-lhe as sementes e a casca e extraia-lhe o sumo.
Num recipiente antiaderente, coloque as cenouras, o açúcar, a água, o sumo e as cascas da laranja. Leve ao lume brando e vá mexendo de vez em quando, até a cenoura ficar tenra.
Retire as cascas da laranja. Triture e deixe cozinhar até obter um creme espesso. Acrescente as passas, espere que levante fervura novamente e desligue.
Depois de arrefecer, guarde a compota num recipiente limpo e seco.

Notas:
Guardei a compota em frascos esterilizados enquanto ainda estava quente e virei-os para baixo de modo a criar vácuo. Rendeu 3 frascos pequenos.
Se não usarem laranja biológica, lavem-na bem antes de retirar a casca.
Retirei a receita da colecção "Alimentos com História" volume 3.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Doce de melão

Um destes dias de Outono fiz-me à estrada, caminhei sem chuva mas com vento a zumbir nos ouvidos. À ida para a cidade vi folhas caídas, lindas, de um acastanhado dourado tipicamente Outonal e jurei que, na volta para casa, traria algumas no regaço! Pedi muito para não encontrar ninguém no caminho, apenas por vergonha que me vissem a escolher folhinhas à beira da estrada e para que não pensassem "mas quem é aquela maluca que ali está?". As pessoas recolhem-se na segurança dos lares e poucas, muito poucas, atrevem-se a meter o nariz na rua. Pensei para comigo que aquelas folhas tinham que ser aproveitadas, nem que fosse para usar numa má fotografia :) Vim de ramalhete na mão, seguindo orgulhosa deste aproveitamento que fiz, pouco preocupada do que haveriam de pensar, pronta a responder caso alguém perguntasse para que eram aquelas folhas!
Tudo na vida pode ser aproveitado, as folhas caídas e até os melões pouco doces. Todos nós sabemos bem o quanto é importante aproveitar tudo que é possível, sem desperdício e pensando no quanto somos privilegiados por ter acesso a comida, mesmo à fruta pouco saborosa!

Ingredientes:
1 1/2 kg de açúcar (usei apenas 600 gramas)
1 kg de polpa de melão em pedaços
1 casca de laranja ou tangerina

Preparação:
Envolvem-se os pedaços de melão no açúcar e deixam-se em repouso. No dia seguinte, escorre-se todo o líquido para um tacho, leva-se ao lume e deixa-se ferver até ponto de espadana forte. Adiciona-se os pedaços de melão e um pedacinho de casca de tangerina ou laranja, deixa-se ferver em lume brando e mexe-se sempre até descobrir o fundo do tacho.

Notas:
Não segui o procedimento à risca, coloquei o melão com o açúcar já no tacho e no dia seguinte de manhã levei a ferver tudo junto. Depois de ferver a primeira vez, reduzi para lume brando e fui retirando a espuma que se formava por cima, mexendo ocasionalmente. Depois de chegar ao ponto de descobrir o fundo do tacho, triturei com a varinha e guardei em frascos esterilizados.
A quantidade de açúcar que usei é, para mim, suficientemente doce.
Rendeu um frasco grande e um pequeno.
Baseei-me numa receita retirada d' O livro do Pantagruel.
Com esta receita contribuo para o projecto Reciclar do Delícias e Talentos, sem saber muito bem se isto que fiz foi reciclar ou reaproveitar :)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Compota de figo com vinho do Porto

Para mim, não há nada que se compare a comer figos frescos ao natural. Porém, com tanta produção, há que armazenar para saborear mais tarde. Para isso, nada melhor do que a compota. Fiz duas mas esta, com Vinho do Porto, foi a que mais me agradou. Felizmente, as figueiras ainda produzem, a época está no fim mas, durante mais uma semana, vou comer figos frescos alternados com compota :)
Usei o programa "Doces" da MFP apesar de precisar de programar mais meia hora após o término, porque achei que ainda não estava como devia. Inspirei-me na receita que vi no blog Inspired2cook, só não usei o alecrim, fica para a próxima!

Ingredientes:
900 gramas de figos roxos ou verdes, sem pés e cortados em quartos
1 1/2 chávena de açúcar
1/4 chávena + 2 colheres (sopa) de sumo de limão
1/2 chávena de Vinho do Porto (usei 1/4 chávena)
1 pau de canela (opcional, não consta da receita original)

Preparação:
Deitar tudo na cuba da máquina do pão, programar "Doces" e esperar que o programa termine. Caso veja que ainda não está na consistência desejada, programe novamente e vá verificando até chegar ao ponto que pretende.
Guarde em frascos esterilizados, deixe arrefecer à temperatura ambiente e conserve no frigorífico até 3 meses.
Para quem não tem ou não quer fazer na MFP, coloque os figos numa panela com o açúcar, deixe repousar 15 minutos, mexendo ocasionalmente, até que a maior parte do açúcar tenha dissolvido. Junte o sumo de limão e o pau de canela ou alecrim, e leve a ferver até o açúcar dissolver completamente. Baixe para lume moderado, mexendo ocasionalmente, até a fruta estar mole e até que o líquido esteja espesso, cerca de 20 minutos. Retire o pau de canela ou alecrim, guarde em frascos esterilizados, deixe arrefecer a temperatura ambiente e guarde no frigorífico até 3 meses.

Dá para cerca de 3 frascos de compota dos comuns que se compram nos hipermercados.
O sabor do Vinho do Porto faz toda a diferença. Podem usar branco ou tinto, eu só tinha tinto e foi o que usei.
Boa semana!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Compota de abóbora e coco


Não sei se se recordam mas, em 2009 (já ando a ficar fartinha do ano velho!) tinha uma abóbora de uns quantos quilos para usar. Com ela fiz pizza, scones, pão e tarte mas faltava a compota. Em Portugal, é comum a compota de abóbora com nozes mas eu decidi experimentar a compota de abóbora brasileira que leva coco. É esta que vos apresento e garanto que ficou excelente. Fiz duas vezes, uma com cravinho e outra sem. Prefiro a que foi feita com cravinho, até porque deixei apurar muito mais... tanto tanto que até deixei queimar o fundo he he
É que foi feita na panela de pressão e é tão rápido que nem se dá por nada. Num instante, temos compota de abóbora à mesa :)
Baseei-me nas sugestões que vi no The cookie shop e no Rosmarino e Prezzemolo.

Ingredientes:

1 kg de abóbora descascada e cortada em cubos
1/2 kg de açúcar
1 pau de canela
4 cravos da índia
1/2 chávena de coco ralado

Preparação:
Numa panela de pressão, coloque a abóbora, o açúcar, o pau de canela, os cravos e o coco. Tape e leve ao lume médio. Quando começar a ferver, conte 15 minutos e depois desligue (depende das panelas, a minha levou cerca de 25 minutos). Guarde em frascos esterilizados e saboreie um belo doce de abóbora!


Rende cerca de 3 frascos pequenos, fica com uma cor e um aroma espectaculares. É difícil escolher entre a compota feita com nozes e a compota feita com coco. São as duas muito boas. Quem não gostar, pode omitir o cravo da índia. Eu acho que lhe dá um aroma único por isso uso-o mas em menor quantidade, porque pode haver alguém que não goste. Cá em casa, ninguém se queixou. Mas aqui andam sempre cheios de fome :)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Maçanada

Devo dizer que adorei o nome :)
Se com marmelo se faz marmelada, com maçãs faz-se maçanada!

Como já tinha dito aqui, tive acesso a algumas maçãs caseiras e aproveitei para fazer outra compota com elas. Desta vez, inspirei-me n' O Livro de Pantagruel e saiu esta compota maravilhosa. Queria que tivesse ficado com uma consistência mais durinha, para que pudesse cortar à faca, mas não consegui. É que tenho a mania de usar menos açúcar e também, por já estar farta de estar como bruxa de volta do caldeirão a mexer a maçanada! Que maçada :)
Foi com a maçanada que servi as panquecas de maçã.

Ingredientes:
1 kg de maçãs-reinetas descascadas e descaroladas (usei outra variedade)
1 kg de açúcar (usei cerca de 600 gramas)
1 limão pequeno, raspa e sumo
1 pau de canela

Cozem-se as maçãs em pouca água, escorrem-se e passam-se pelo passe-vite (usei a varinha). Ferve-se a água da cozedura com o açúcar e o pau de canela até ponto de fio*, juntam-se o polme da maçã, a raspa e o sumo de limão e deixa-se fervinhar em lume lento até descobrir o fundo do tacho.

Como é natural, O Livro de Pantagruel não dá muitas indicações quanto ao tempo ou ao que fazer depois de estar a receita pronta. É um pouco impreciso! Coloquei a maçanada ainda quente em tigelas e tapei com rodelas de papel vegetal. Conserva-se muito bem mas acho que fica ainda melhor em frascos tapados.

Gostei muito do toque do limão, dá-lhe um sabor mais refrescante.

*Ponto de fio: Colocando uma gotinha de calda entre o polegar e o indicador humedecidos em água fria, unindo-os e afastando-os repetidamente, forma-se entre ambos um pequeno fio; 25 a 28º no pesa-xaropes (é um densímetro que se utiliza para densidades superiores à água).


A Paula e a Manu ofereceram-me este selinho com uns nenúfares fofinhos!
Pelos vistos, vinha acompanhado de uma espécie de inquérito acerca daquilo que nos apaixona na vida em relação a:

Internet: pesquisas, comunicar com amigos e familiares que estão longe, ver programação e instituto de meteorologia (páginas mais visitada), blogs e mais uma série de coisas.

Pessoas: os sorrisos sinceros, cheirinho agradável (mas não intenso ao ponto de intoxicar meio mundo), simpatia, honestidade, alegria (mas nada em demasia, que ser-se demasiado feliz é estranho he he), gosto de pessoas que gostam de animais, com educação e histórias de vida interessantes.

Vestuário: gosto de casacos e meias/collants

Cosméticos: cremes hidratantes, lápis, sombras e perfumes

Comida: é que nem começo. Não vale a pena!!!

Hobbies: ler, caminhar, jardinagem, ver tv.

A Manu também me ofereceu este! Acho que não tenho que responder a nada :)


Obrigada e, adiantando-me, boa sexta-feira e bom fim de semana!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Compota das mil e uma noites


Finalmente o Outono chegou e com ele as castanhas, os dióspiros, as romãs, as maçãs e eu gosto disto tudo. É um fartote he he
Não tenho castanheiro, diospireiro, romãzeira nem macieira em casa mas, há sempre algum vizinho ou familiar que se lembram destes desgraçados e vão-nos alimentando os desejos outonais :)
Neste caso, as romãs e castanhas estão a ser gentilmente retiradas dos seus donos sem eles saberem he he
Roubar para comer não deve ser pecado, não pode! É que as romãs estão ao abandono e ninguém as colhe e as castanhas estavam caídas aos pés do castanheiro. Crime seria deixar os frutos ali... para outros colherem :)

As maçãs foram todas dadas, estas são daquelas meio rosadas ácidas e eu não sei o nome mas sei que são muito boas!
Com elas fiz esta compota duas vezes. Nesta deixei aos pedacinhos, na outra ralei mas confesso que prefiro assim como podem ver. Também fiz tartes (inclusive esta), panquecas, e outras coisinhas. A seu tempo vão aparecendo por cá!

Não me perguntem porque se chama das mil e uma noites (não me lembro que raio de história é esta e não me apetece pesquisar, mas devem ser mil e uma noites de amor, não?), só sei que quem a provou adorou!
Para quem aprecia sabores exóticos, esta compota casa bem com carnes brancas. Eu não experimentei mas sei que fica bem nas tostas, no pão e nos iogurtes!

Ingredientes:
1,200 kg de maçãs diversas
Sumo de 1 limão
800 g de açúcar (usei 600 g)
25 g de gengibre
2 colheres (café) de canela

Preparação:
1- Descasque as maçãs, corte-as ao meio, retire-lhes as sementes e os talos centrais e corte-as em cubos pequenos. Numa tigela, misture-os com o sumo do limão e água fria para não ficarem escuros.
2- Leve ao lume um tacho com o açúcar e 4 dl de água (reduzi para 2 dl), deixe ferver até formar bolas pequenas, junte os cubos de maçã, escorridos, o gengibre, descascado e picado muito fino, e a canela; deixe ferver 8 minutos (deixei mais, até ficar com consistência de compota mas sem os cubinhos se desfazerem todos) em lume forte, mexendo de vez em quando.
3- Retire do lume e deixe arrefecer antes de deitar nos frascos (eu faço ao contrário. Deito nos frascos ainda bem quente e tapo para criar vácuo e durar mais tempo).

Use e abuse... da compota e das mil e uma noites :)

Receita da Tele Culinária nº 1193.

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Ora bem, para quem não teve oportunidade de adquirir o "i", estas foram as maravilhosas sugestões doces que por lá apareceram, para além das panquecas de banana e aveia que sugeri:

Elvira´s Bistrot - Tarte de banana com coco
Rap'ó Tacho - Mousse de ananás
Receitas da Patanisca - Semi-frio de marmelada e nozes
Pratos e Travessas - Bolo de chocolate em mousse
Sabores de Canela - Mango Fool

Deste modo, todos podem ter acesso às receitas já com as fotos também :) Há para todos os gostos, das tartes às mousses, dos bolos aos biscoitos, do chocolate à fruta... é só escolher! Mais uma vez, parabéns a todos os participantes e obrigada ao Pedro Rolo Duarte por me ter convidado!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Compota de Ameixa com bolinha vermelha


Há cerca de 1 ano estava assim e, como continuo a ser bafejada pela sorte e devo ter sido muito filha da mãe na minha vida anterior, estou nesse lindo estado outra vez.

Os senhores entendidos no assunto dizem que a Gripe H1N1 vai atingir 1 em 4 pessoas no próximo Outono. Aqui em casa já somos 4 em 5 manhosos, espero que a gripe passe e ande sempre, até porque nem tenho campaínha na porta :)

Andei a aguentar uma semana e ontem, quando me amarrei ao toalheiro da casa de banho achei que tinha atingido o limite e, aquelas ceninhas tristes, não podiam continuar. Passei a noite a mentalizar-me que tinha que ir ao hospital e, com sorte (não sei para quem!) ainda tinha que abrir as perninhas para ser devidamente examinada por uma equipa que entra e sai como se o consultório fosse uma tasca. Pior, tinha que responder às perguntas tolas (mas necessárias e essenciais ao diagnóstico!) acerca da minha vida íntima. Mas o mais desagradável é ter que fazer xixi para um copinho, fazer pontaria para acertar é traumatizante :)

Ainda não entendi porque raio estou assim. Já sei que tendo a primeira vez depois é mais fácil de ficar doente outra vez. Mas eu também não entendo porque tive da primeira vez. É como tenho vindo a dizer, fazer tudo certinho e direitinho não adianta nada. É como fazer desporto, acabamos por morrer mais saudáveis.
Eu sou mesmo daquelas pessoas que faz tudo que me leve a ter uma infecção urinária: bebo que nem uma camela e mijo que nem uma vaca (a minha mãe chegou a dizer-me que eu ficava muito cara a gastar papel higiénico assim), para quem acha que eu fodo (piiiiiiiiiiiiiiiiiii!) que nem uma coelha (quem é o anormal que diz que as infecções urinárias têm uma nítida associação com a actividade sexual? Li isto algures e indignei-me he he), não é verdade (pelo menos desde o século XVIII! Socorro, estou velha!!! Lembram-se que a mim ninguém me leva? É verdade verdadinha e eu não sou miúda para andar em folestrias. Respeito sim?) mas parece que tenho um letreiro na testa a dizer "viciada no pau". O post hoje é forte, peço desculpa mas no estado em que estou não consigo pensar em eufemismos :)

A modos que estou assim, feita compota de ameixa! Não, não é docinha nem cheirosa... é como se me tivessem levado a cozer em lume brando, estou mole e nem sequer sirvo para ser comida - isto está bonito, está!

Adiante antes que a coisa piore!
Compota de ameixa para quem tem muitas ameixas e não sabe o que lhes fazer. Em abono da verdade, ficar com ameixinhas enfrascadas também me parece bem. Façam isto em memória de mim, ámen!

Um vizinho teve alta produção este ano e andou a distribuir pela aldeia toda - mesmo toda!.
Como algumas estavam bem madurinhas e, nesse mesmo dia vi este post da Moira, corri para a cozinha e fiz. Depois foi repetir a dose e ainda não me faltou compota de ameixa. Fica verdadeiramente deliciosa, uso-a para barrar e nos iogurtes.

Ingredientes:
400 gramas de ameixa descascadas e descaroçadas (já fiz com 500 e com casca e resultou bem)
250 de açúcar
1 pau de canela (opcional, já fiz com e sem)

Preparação:
Misturar a fruta com o açúcar e levar ao lume mexendo até dissolver todo o açúcar.
Deixar ferver em lume brando, mexendo de vez em quando e retirando a espuma que se forma à superfície, até ter a consistência certa. Para saber se está na consistência certa ponha uma colher de doce num prato, deixe arrefecer e passe o dedo, se o doce enrugar está no ponto certo.
Coloque num frasco escaldado e seco, tape e vire de "pernas para o ar" para criar vácuo, mas não os deixe arrefecer assim (10-15 minutos está bom).



Agora com licença, vou fazer uma visita ao hospital para ver como lá anda o ambiente :)
Boa sexta-feira e bom fim de semana a todos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Compota de abóbora na MFP e...



A foto não está grande espiga, mas esta compota ficou deliciosa. À falta de nozes, usei amêndoas palitadas. Deu 3 potes (aqueles de iogurteira) de compota. A minha mãe acabou com a compota em três tempos, gostou tanto que pediu para fazer mais. Mas acabou-se a abóbora cá em casa. Vou ter que comprar mais, desta vez da mais laranjinha para ficar mais bonitinha!
Foi a primeira vez que fiz compota na MFP mas não vai ser a última.

Há uns tempos andei à procura de receitas de doces ou compotas para fazer na MFP e encontrei esta neste blog fantástico!

Se forem ver a foto, a compota da Mary está bem mais escurinha porque a minha era amarela e não laranja! Mas o sabor é que interessa!


A receita é esta:

500g de abóbora bolina ralada (usei a que tinha e não seria bolina com certeza, foi uma abóbora à boleia!)
200g de nozes partidas (usei 100g de amêndoa palitada e achei demasiada amêndoa)
160g de açúcar amarelo
2 paus de canela
casca de 1 tangerina (usei de laranja)
1 chávena de café de água

Preparação:

Deitar todos os ingredientes na cuba da MFP e escolher o programa "Doces e Geleias". Fica feita sem precisarmos de estar em frente do fogão a mexer e remexer! Uma delícia :)

Recebi mais um selinho/prémio! Desta vez veio de uma nova amiga blogueira cujo blog é dedicado à arte! A Madalena ofereceu-me este selo para homenagear o meu blog e, tal como ela diz, é uma maneira de estreitar laços e amizades entre as pessoas. Desse modo eu vou oferecer este selo a todas as blogueiras que me visitam mas que não deixam comentário. Continuo a acreditar que as palavras, as boas palavras, aproximam mais as pessoas. Só a conversar, a comunicar é que nos entendemos. Há blogueiras que eu visito sempre e que comento, mas que nunca deixaram cá comentário. Acreditem que não levo a mal porque sei que é a falta de tempo e porque eu sou a primeira a dizer que não é obrigatório comentar. Por isso, saibam que merecem selos/prémios. Dedico-o também aos blogueiros que seguem este blog, que estão ali nas "sombras", mas que ainda não assinalaram a presença com um "Olá" :) A esses quero dar as boas vindas e prometo uma visita em breve!

Este selo lembra-me o símbolo de um clube que jogou hoje e que empatou... que vos parece? Está aqui uma daquelas mensagens subliminar, não? Mas olhem, a águia foi-se e ficaram só as penas he he Temos pena!

(Tive que retirar o selinho porque causou-me problemas no blog)

Quero aproveitar este post para dizer que nunca devemos desistir dos nossos sonhos! Se acreditarmos eles concretizam-se, mais tarde ou mais cedo. Neste caso foi bem mais cedo do que estava à espera! Olhem as coisas maravilhosas que eu recebi de presente!


Em alguns blogs que visito fala-se muito na cesta orgânica que se recebe semanalmente. Pois é, há duas semanas eu recebi a minha cesta de legumes e frutas orgânicas de uma "produtora" (não é de filmes he he ) local, com alimentos 100% naturais, biológicos. Uma "vizinha" muito querida que fez o grande favor de me deixar esta "cesta" com quivis, limões, oregãos, salva, loureiro, alecrim, um frasco de doce de abóbora com nozes (este é o verdadeiro, dá para ver na foto que é escurinho e já não há!) e ainda uma carteira feita por ela :)


Reparem no pormenor do penduricalho ali do lado direito he he É o meu Matias pendurado :) Tão fofinho! Acho que pela foto da carteira dá para perceber quem me enviou tudo isto com tanto carinho e que eu tanto agradeço!

Antes que perguntem, sim! Os coraçõezinhos amorosos são os puxadores do meu roupeiro. Toda a minha mobília de quarto inclui puxadores assim. Lindinhos não são? Foi uma tentativa que os meus pais fizeram para amenizar o meu mau feitio quando eu era pequenina he he Não resultou ;)


Boa semana a todos!