Em junho de 2013, a Brigada Militar (BM) e a Sociedade Amigos dos Animais (Soama) receberam denúncia de maus tratos de um cavalo, que estava ferido e foi abandonado numa área de mato no bairro Parque Oasis em Caxias do Sul, na Serra. Nesta segunda-feira, faz pouco mais de um ano que o animal foi encontrado. Ele sobreviveu, foi adotado por um casal e ganhou uma prótese em uma das patas.
Assim que localizaram o animal, BM e ONG procuraram ajuda veterinária, porque o cavalo apresentava baixo peso, estava tomado de "bicheiras" e não conseguia nem levantar. O casal Vitor Boldrini e Adriana Castilhos Suzin, que passou pelo local, pediu para ficar com o animal e se comprometeu a providenciar o socorro necessário.
O cavalo ganhou o nome de Campeão e foi levado até a Cabanha Del Fuego, em Monte Bérico, onde passou a ser cuidado e medicado 24 horas por dia. Ele foi tratado pela bióloga Renata Onzi e pelo marido Mauricio Lazzari, que se uniram à causa e se revezavam para salvar o animal, com aplicação de soro, vacinas, curativos e até mesmo transfusão de sangue.
Apesar de toda a dedicação, uma ostemielite tomou conta de uma das patas e, um mês depois de encontradro, o animal passou por uma amputação. Inconformados com o destino do cavalo da raça crioula, com procedência registrada e nominado "Baião da Bandeira 198" de uma cabanha de Jaguarão, amigos do casal uniram força, fizeram rifa para angariar dinheiro e conseguiram colocar uma prótese no Campeão.
Passado pouco mais de um ano de sua localização, com gastos que se aproximam de R$ 15 mil, o equino recuperou o peso e caminha normalmente com ajuda da prótese, que já teve que ser trocada quatro vezes para se adaptar ao tamanho do cavalo, que ainda continua crescendo.
Este é primeiro caso de adaptação de pata mecânica que se tem registro de um equino no Rio Grande do Sul, e segundo caso no Brasil, o protético de prótese humana, fez o projeto em caráter experimental, comovido com a trajetória de amor, cuidado e sofrimento dispensado pelos amigos. "É importante a divulgação, para conseguirmos novas informações e experiências que possibilitem o desenvolvimento de recursos adequados para a melhor qualidade de vida do Campeão", disse a bióloga Renata.
O homem suspeito do crime foi identificado e respondeu a um processo criminal, mas teve a pena convertida em multa.
Fonte: http://www2.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=529922
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segunda-feira, 21 de julho de 2014
segunda-feira, 25 de março de 2013
Cachorra recupera visão após superar infecção e abandono
Flo, uma mastim napolitana de um ano, tinha tanta pele em excesso na testa que lutava para enxergar e desenvolveu uma infecção nos olhos, o visual enrugado da cadela abandonada resultou no aparecimento da síndrome da terceira pálpebra, uma infecção a qual ela tinha predisposição genética.
Protetores de animais encontraram a cadela nas ruas depois que ela foi abandonada por seus donos – que provavelmente não podiam pagar por seu tratamento, segundo relata o Daily Mail.
A visão de Flo foi recuperada com uma plástica facial que custou 100 libras, mas sua visão foi salva graças a uma plástica facial que custou 1000 libras e envolveu levantar a pele em torno de seus olhos para curar a infecção.
Flo, que vem sendo cuidada pela Happy Endings Rescue em Faversham, Kent, agora busca um novo lar, a instituição pretende doa-la.
Flo, que vem sendo cuidada pela Happy Endings Rescue em Faversham, Kent, agora busca um novo lar, a instituição pretende doa-la.
O fundador da Happy Endings, Chris Johns disse, “Flo estava abandonada. Estava em péssimas condições, imagino que seu tutor não podia pagar por seu tratamento, ela tinha um microchip do tutor, mas o tutor não a quer de volta.”
“Não sei porque as pessoas criam cachorros assim se não querem cuidar deles. Ela sente-se bem melhor agora que pode enxergar, o veterinário cortou seu supercílios e puxou as pálpebras de volta. Se não funcionar ela terá que fazer uma plástica facial completa.”
“A síndrome da terceira pálpebra é uma disfunção da membrana nictitante, também conhecida como terceira pálpebra, presente nos olhos de cães e gatos, mas mais vista em cães jovens, de menos de dois anos, de várias raças, a síndrome é considerada um problema genético e sabe-se pouco sobre como preveni-la.”
O Sr. Johns completa: “Ela está sendo cuidada em um lar provisório, mas precisaremos de um lar permanente quando ela melhorar, atualmente arcamos com contas de veterinários que somam cerca de 12000 libras para todos nossos animais, estamos tentando levantar fundos para pagar essas contas.”
Por Kelly Marciano.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Israel proibe comercialização de cosméticos testados em animais
Batons, esmaltes e qualquer outro item de beleza ou higiene pessoal testados em animais não são mais aceitos no país
Já está valendo a lei que proíbe a fabricação e a venda de cosméticos testados em animais em Israel. A medida vale também para todos os produtos de higiene pessoal. O político israelense Eitan Cabel declarou que a nova lei é “uma verdadeira revolução na proteção animal de Israel”. Apesar da boa notícia, a lei abre exceção para produtos médicos. “Com essa lei, esperamos criar uma mudança de percepção que vai proibir os testes em animais por completo, no futuro.”, disse Cabel.
Parabéns Israel!!
Cruel, arcaica e ineficiente: esta é a indústria bilionária dos testes em animais
São cada vez mais comuns as manifestações públicas e organizadas de repúdio aos testes em animais. Na Itália, milhares de pessoas foram às ruas e conseguiram fechar um biotério (lugar que “fabrica” animais) com mais de 2.500 cães da raça Beagle que seriam usados para testes farmacêuticos (lembre do caso). Aqui no Brasil, um forte grupo está organizado para protestar contra o Instituto Royal, localizado em São Roque-SP, que tortura atualmente cerca de 60 Beagles (lembre o caso). Logo após este grande protesto em São Roque que, segundo os ativistas, foi apenas o primeiro, o ativista e presidente da ONG VEDDAS George Guimarães falou por mais de 20 minutos ao vivo sobre o assunto na Record News (assista). Há anos, um vídeo documentário do Instituto Nina Rosa, de São Paulo, denuncia os testes em animais. O documentário chama-se “Não Matarás” e está disponível gratuitamente no Youtube (assista aqui). Estes são apenas alguns exemplos. Fica claro que não há mais espaço para este tipo de atividade na época em que estamos. Entenda:
Um destes entusiastas do fim dos testes em animais é o médico norte-americano Ray Greek que, em 2010, disse à Revista Veja (leia):
O médico Ray Greek, ainda em entrevista à Revista Veja, em 2010, afirmou: “A indústria farmacêutica já divulgou que os remédios normalmente funcionam em 50% da população. É uma média. Algumas drogas funcionam em 10% da população, outras 80%. Mas isso tem a ver com a diferença entre os seres humanos. Então, nesse momento, não temos milhares de remédios que funcionam em todas as pessoas e são seguros. Na verdade, você tem remédios que não funcionam para algumas pessoas e ao mesmo tempo não são seguros para outras. A grande maioria dos remédios que existe no mercado são cópias de drogas que já existem, por isso já sabemos os efeitos sem precisar testar em animais. Outras drogas que foram descobertas na natureza e já são usadas por muitos anos foram testadas em animais apenas como um adendo. Além disso, muitos remédios que temos hoje foram testados em animais, falharam nos testes, mas as empresas decidiram comercializar assim mesmo e o remédio foi um sucesso. Então, a noção de que os remédios funcionam por causa de testes com animais é uma falácia.”
Se ainda assim você tem dúvidas, veja:
Denúncia feita em 2009 pela PETA, ONG norte-americana, contra a indústria de alimentos para pets IAMS (Eukanuba). No vídeo abaixo, cenas dos experimentos feitos em cães da raça Beagle.
Há alternativas
Estudante, não quer matar animais em seu curso? Conheça a objeção de consciência: www.1rnet.org/objetando.htm.
Consumidor, saiba o que coloca no carrinho e como foi produzido. O site PEA (Projeto de Esperança Animal) mantém aquela que é hoje a lista mais atualizada de empresas brasileiras que testam e de empresas que não testam em animais (consulte). Certamente, vai ajudar você a fazer melhores escolhas. Caso o produto em que você está interessado seja importado ou de uma empresa multinacional, acesse a lista mundial da PETA, aqui.
Manifeste-se, ainda que seja em um e-mail ou telefonema para a empresa que fabrica seu produto favorito. Eles precisam saber que você não concorda com testes em animais. Assim, ou eles se adaptam ao novo mercado, ou o mercado descartará os produtos deles.
Fonte: http://vista-se.com.br/redesocial/israel-proibe-comercializacao-de-cosmeticos-testados-em-animais/
http://vista-se.com.br/redesocial/3-motivos-para-ser-contra-testes-em-animais/
Já está valendo a lei que proíbe a fabricação e a venda de cosméticos testados em animais em Israel. A medida vale também para todos os produtos de higiene pessoal. O político israelense Eitan Cabel declarou que a nova lei é “uma verdadeira revolução na proteção animal de Israel”. Apesar da boa notícia, a lei abre exceção para produtos médicos. “Com essa lei, esperamos criar uma mudança de percepção que vai proibir os testes em animais por completo, no futuro.”, disse Cabel.
Parabéns Israel!!
Cruel, arcaica e ineficiente: esta é a indústria bilionária dos testes em animais
São cada vez mais comuns as manifestações públicas e organizadas de repúdio aos testes em animais. Na Itália, milhares de pessoas foram às ruas e conseguiram fechar um biotério (lugar que “fabrica” animais) com mais de 2.500 cães da raça Beagle que seriam usados para testes farmacêuticos (lembre do caso). Aqui no Brasil, um forte grupo está organizado para protestar contra o Instituto Royal, localizado em São Roque-SP, que tortura atualmente cerca de 60 Beagles (lembre o caso). Logo após este grande protesto em São Roque que, segundo os ativistas, foi apenas o primeiro, o ativista e presidente da ONG VEDDAS George Guimarães falou por mais de 20 minutos ao vivo sobre o assunto na Record News (assista). Há anos, um vídeo documentário do Instituto Nina Rosa, de São Paulo, denuncia os testes em animais. O documentário chama-se “Não Matarás” e está disponível gratuitamente no Youtube (assista aqui). Estes são apenas alguns exemplos. Fica claro que não há mais espaço para este tipo de atividade na época em que estamos. Entenda:
1. Testes em animais são extremamente cruéis
Para testar drogas e insumos para a indústria, bilhões de animais – principalmente roedores, cães, gatos e primatas – são trancados em laboratórios anualmente e submetidos à práticas dolorosas. Inserção de substâncias tóxicas em seus olhos, inalação forçada de fumaça e implantação de eletrodos em seu cérebro são apenas algumas destas práticas. Via de regra, são utilizados animais de pequeno porte e dóceis, para facilitar o manejo dentro dos institutos de pesquisa. Neste cenário, a raça Beagle, infelizmente, se encaixa perfeitamente e são eles os preferidos dos vivisseccionistas (o que é um vivisseccionista?).2. Testes em animais atrasam o desenvolvimento da ciência
Em todo o mundo, especialistas se dividem sobre o papel dos testes em animais no progresso científico. De um lado, há os que dizem que não há condições de haver novas descobertas importantes para a saúde humana sem este tipo de prática. Por outro lado, existe o grupo dos que dizem que os testes animais impedem que a ciência evolua, mantendo-a em um ciclo arcaico de práticas sem razão.Um destes entusiastas do fim dos testes em animais é o médico norte-americano Ray Greek que, em 2010, disse à Revista Veja (leia):
“As drogas deveriam ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos. Empresas farmacêuticas já admitiram que essa será a forma de testar remédios no futuro.”
Ray afirma que os testes são uma falácia e que atrasam a ciência. Ele é voluntário para testes em humanos, desde que observados todos os pré-requisitos de segurança.3. Testes em animais são ineficientes
Grupos de cientistas favoráveis à testes sem animais usualmente citam o lucro da indústria como principal causador de sua permanência no meio acadêmico e farmacêutico. Fica claro que há uma economia dependente dos bilhões de dólares investidos por ano neste mercado. Porém, este dinheiro não está sendo aplicado para o bem das pessoas.O médico Ray Greek, ainda em entrevista à Revista Veja, em 2010, afirmou: “A indústria farmacêutica já divulgou que os remédios normalmente funcionam em 50% da população. É uma média. Algumas drogas funcionam em 10% da população, outras 80%. Mas isso tem a ver com a diferença entre os seres humanos. Então, nesse momento, não temos milhares de remédios que funcionam em todas as pessoas e são seguros. Na verdade, você tem remédios que não funcionam para algumas pessoas e ao mesmo tempo não são seguros para outras. A grande maioria dos remédios que existe no mercado são cópias de drogas que já existem, por isso já sabemos os efeitos sem precisar testar em animais. Outras drogas que foram descobertas na natureza e já são usadas por muitos anos foram testadas em animais apenas como um adendo. Além disso, muitos remédios que temos hoje foram testados em animais, falharam nos testes, mas as empresas decidiram comercializar assim mesmo e o remédio foi um sucesso. Então, a noção de que os remédios funcionam por causa de testes com animais é uma falácia.”
Se ainda assim você tem dúvidas, veja:
Denúncia feita em 2009 pela PETA, ONG norte-americana, contra a indústria de alimentos para pets IAMS (Eukanuba). No vídeo abaixo, cenas dos experimentos feitos em cães da raça Beagle.
Há alternativas
Estudante, não quer matar animais em seu curso? Conheça a objeção de consciência: www.1rnet.org/objetando.htm.
Consumidor, saiba o que coloca no carrinho e como foi produzido. O site PEA (Projeto de Esperança Animal) mantém aquela que é hoje a lista mais atualizada de empresas brasileiras que testam e de empresas que não testam em animais (consulte). Certamente, vai ajudar você a fazer melhores escolhas. Caso o produto em que você está interessado seja importado ou de uma empresa multinacional, acesse a lista mundial da PETA, aqui.
Manifeste-se, ainda que seja em um e-mail ou telefonema para a empresa que fabrica seu produto favorito. Eles precisam saber que você não concorda com testes em animais. Assim, ou eles se adaptam ao novo mercado, ou o mercado descartará os produtos deles.
Fonte: http://vista-se.com.br/redesocial/israel-proibe-comercializacao-de-cosmeticos-testados-em-animais/
http://vista-se.com.br/redesocial/3-motivos-para-ser-contra-testes-em-animais/
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Para começar bem 2013!!
No dia 28 de dezembro, o cão Arbor ajudou a levantar duzentos dólares para um abrigo local em Las Vegas, Nevada, nos EUA. O talentoso cão é um pintor ávido, e sua obra de arte foi leiloada para obter recursos para o Noah’s Animal House. Este é um canil que foi construído para dar suporte ao The Shade Tree Shelter, que é um refúgio para vítimas de violência doméstica. Assim, mães e filhos que vão para o The Shade Tree podem levar também seus animais. Construído em 2007, o local é um dos primeiros estabelecimentos do tipo a permitirem a hospedagem de animais não humanos. As informações são da Global Animal.
Em muitas famílias onde a violência doméstica ocorre, os animais também são vítimas de explosões de crueldade. De acordo com o The Shade Tree Shelter e o Noah’s Animal House, “Em uma pesquisa nacional, 85 por cento das mulheres que procuram um abrigo devido a violência doméstica relataram abusos sofridos também pelos animais domésticos em suas casas”.
Como a maioria dos abrigos não permite animais, as vítimas que saem de suas casas são muitas vezes obrigadas a deixá-los para trás, e estes ficam correndo o risco de novos abusos, tortura ou até morte.
Graças a este abrigo, os inocentes animais não precisam ser deixados à própria sorte.
Em cinco anos de operação, o Noah’s Animal House abrigou 600 animais por um total de 48 mil noites. O abrigo está quase sempre lotado e em constante necessidade de receber doações.
Esta organização é um local que permite aos seres que se encontram nessas circunstâncias infelizes permaneçam juntos. O local é um exemplo e um incentivo para que outras organizações pelo mundo adotem a idéia.
Para conhecer mais sobre o abrigo, fazer doações ou ler as histórias, acesse o site: http://www.noahsanimalhouse.org/
Fonte: http://www.anda.jor.br/07/01/2013/abrigo-recebe-vitimas-de-violencia-domestica-junto-com-seus-animais
Em muitas famílias onde a violência doméstica ocorre, os animais também são vítimas de explosões de crueldade. De acordo com o The Shade Tree Shelter e o Noah’s Animal House, “Em uma pesquisa nacional, 85 por cento das mulheres que procuram um abrigo devido a violência doméstica relataram abusos sofridos também pelos animais domésticos em suas casas”.
Como a maioria dos abrigos não permite animais, as vítimas que saem de suas casas são muitas vezes obrigadas a deixá-los para trás, e estes ficam correndo o risco de novos abusos, tortura ou até morte.
Graças a este abrigo, os inocentes animais não precisam ser deixados à própria sorte.
Em cinco anos de operação, o Noah’s Animal House abrigou 600 animais por um total de 48 mil noites. O abrigo está quase sempre lotado e em constante necessidade de receber doações.
Esta organização é um local que permite aos seres que se encontram nessas circunstâncias infelizes permaneçam juntos. O local é um exemplo e um incentivo para que outras organizações pelo mundo adotem a idéia.
Para conhecer mais sobre o abrigo, fazer doações ou ler as histórias, acesse o site: http://www.noahsanimalhouse.org/
Fonte: http://www.anda.jor.br/07/01/2013/abrigo-recebe-vitimas-de-violencia-domestica-junto-com-seus-animais
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Cão que teve membros cortados volta a andar com patas artificiais
Um cão no México que teve suas patas dianteiras cortadas por uma gangue de criminosos voltou a andar com o auxílio de pernas artificiais.
O cachorro Pay de Limón (Torta de Limão) havia sido jogado dentro de uma lata de lixo, na cidade de Fresnillo.
Mas, por sorte, ele foi encontrado e foi levado para o abrigo Milagros Caninos, onde está se recuperando e se adaptando às próteses.
O uso dos membros artificiais foi feito de forma gradual. Atualmente, o animal as está utilizando por períodos mais longos.
As patas artificiais custaram o equivalente a mais de R$ 12 mil e foram obtidas por meio de doações coletada pelo abrigo canino.
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ajuda especial,
deficientes,
maus tratos,
próteses
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Lennox, o cão condenado à morte
A última apelação da dona do cachorro Lennox para salvar a vida do animal foi negada pela corte de Belfast, da Irlanda do Norte, na semana passada, apesar de toda campanha pública feita em torno do caso. Lennox vivia em uma residência protegida com cercas para que não fugisse, era castrado e tinha seguro. Dois anos atrás, esse cão considerado dócil por seus donos, foi levado de sua residência para o corredor da morte por ser considerado da raça pit bull.
O especialista em comportamento canino César Millan, apresentador do programa “O Encantador de Cães” no Animal Planet, se pronunciou contra a decisão tomada pela execução do animal. “Eu conheço o caso de Lennox. É uma decisão com que realmente não concordo. Minha equipe está trabalhando para encontrar uma solução melhor”, disse Millan pelo twitter.
Lennox foi tirado de sua casa em maio de 2010, depois de uma denúncia anônima que alegava que um cão capaz de “arrancar cabeças” morava na residência. O depoimento de um dos guardas que retirou o cachorro do local está sendo usado como indício de que Lennox pode ter um comportamento agressivo. O guarda alega que o animal pulou em cima dele e o empurrou com o focinho enquanto a remoção era feita.
Antes da denúncia e do depoimento, porém, nenhuma queixa alegando comportamento agressivo foi registrada contra Lennox. O cão servia de companhia para a filha deficiente de 11 de anos e a família alega que era manso e se comportava de forma impecável.
Na Irlanda do Norte, pela lei, é proibido ter um cão que pela sua constituição física possa ser considerado um pit bull. Se encontrados, cães com esse traços devem ser executados por serem considerados uma ameaça à sociedade, a não ser que se prove que não oferecem perigo, o que é raro. Testes físicos medindo o tamanho dos ossos da cabeça e das patas foram feitos em Lennox e concluiu-se que ele poderia ser classificado como pit bull.
Lennox está preso há dois anos aguardando que os processos acabem e que a sentença definitiva seja dada. Fotografias recentes do animal mostram que ele perdeu bastante pelo durante o confinamento, provavelmente devido a stress. A família entrou com diversos recursos durante esse período para tentar salvar a vida do animal. Além disso, uma petição online para salvar a vida de Lennox foi feita e já tem mais de 150 mil assinaturas. Uma casa provisória na Irlanda, onde não existe a lei contra pit bulls, também foi oferecida caso o cachorro fosse libertado.
Depois da decisão tomada na semana passada, porém, apenas um apelo em uma questão de direito nas próximas quatro semanas – ou um perdão – pode salvar Lennox. A data exata para execução ainda não foi marcada, mas a previsão é de que ocorra dentro de um mês.
Facebook Oficial Save Lennox: https://www.facebook.com/TheLennoxCampaign
(Por: Juliana Malacarne e Vinícius Galera de Arruda).
MINHA OPINIÃO: IGNORÂNCIA MATA, SOU CONTRA O EXTERMÍNIO E A FAVOR DA VIDA.
É UM ABSURDO ARRANCAR UM ANIMAL DE UM LAR, PRINCIPALMENTE UM CÃO DÓCIL E DEPOSITÁ-LO NUM LOCAL ISOLADO.
JÁ ASSINEI A PETIÇÃO E VC? CECÍLIA AMODEO.
Fontes: BBC e The Guardian; Imagens: Reprodução/Facebook
domingo, 3 de julho de 2011
Mulheres enfrentam carroceiros e livram cavalos de chicotadas
Por Rosane Marchetti Na Bahia e em Porto alegre, brasileiras lutam para defender animais de maus-tratos e os protegem do excesso de carga e do sofrimento.
A advogada baiana Ana Rita Tavares começou a defender animais há cerca de oito anos. Ela tem 17 cães perto dela e mais 250 em um abrigo. Todos têm histórias que começaram muito tristes, mas que ela proporcionou um final feliz.
Ana conta o que sente quando recolhe animais nas ruas: “Isso é uma coisa fantástica, porque você vê o animal que estava completamente desassistido, humilhado. Esses animais são muito maltratados, em todos os sentidos. Eles são humilhados. Ele quer o carinho, ele quer um cantinho, ele quer ser alimentado, ele quer ter direito ao sossego”.
Na mesa de trabalho, Ana Rita acumula, além dos históricos de cada um dos cães, cópias de processos contra maus-tratos. São mais de 100. Em um deles, ela conseguiu convencer um juiz e um padre a mudarem de opinião.
Um verdadeiro milagre aconteceu na Bahia. Depois de quase 230 anos de tradição, cavalos e jegues não foram usados no cortejo de lavagem das escadarias do Bonfim. É uma das festas mais populares de Salvador, que reúnem católicos e seguidores do candomblé.
Um dia, Ana Rita olhou para essa celebração com outros olhos e viu sofrimento. Ela registrou tudo no documentário “Os animais na terra da felicidade”. “São cavalos, éguas que carregam carroças cheias de gente. Na euforia própria da festa, essas pessoas pulam muito. Então, aquele peso maltrata muito o animal”, comenta a advogada. "Nós registramos esses ferimentos, inclusive a cela em cima do ferimento do animal. Aquilo maltrata demais. Têm outros ferimentos nas patas e nas pernas do animal”.
O documentário foi fundamental para convencer a Justiça. Desde janeiro, está proibido o uso de animais na festa.
O juiz Rui Eduardo Brito conta que se assustou quando viu as imagens do documentário: “Os animais estavam feridos, de certo modo com uma aparência bastante agastada, e isso me trouxe realmente uma sensação de que os animais não deveriam participar da festa".
Como fiel, ele já tinha participado do cortejo da lavagem do Bonfim, mas não percebia que os animais eram sobrecarregados e maltratados. “Percebia, mas eu não tinha, digamos assim, essa visão, porque eu ia participar da festa e também do lado religioso, da fé que nós devotamos ao Senhor do Bonfim”, declara.
No começo, o padre Edson Menezes da Silva era contra, mas Ana Rita conseguiu convencer até o religioso. “O padre foi sensível, e nós conseguimos, em uma conversa, mostrar a ele que era uma ação extremamente positiva e humanitária”, lembra a advogada.
“Eu penso que estão repensando e deverão hoje ter outro posicionamento. Não se trata de vencedor e vencido, mas da vitória da vida e da vitória daqueles que estão sofrendo. Conversando é que a gente se entende”, relata o padre.
A imagem do entardecer em Porto Alegre é linda, mas há um momento em que tudo parece perder a magia, o encanto, e o que os olhos veem dá medo.
O cavalo está estirado na estrada e foi levado por policiais. Ele não estava doente, mas cansado. Livre da carroça, rolou na grama, uma forma de relaxar e de se alongar.
Todos os dias é sempre igual. Na BR super movimentada, carroceiros e seus cavalos se arriscam em uma viagem perigosa entre caminhões carregados e carros velozes. É um risco permanente.
O destino desses homens, mulheres e até crianças é o centro. Eles vão atrás de restos. A reciclagem do lixo é o ganha pão de centenas de famílias pobres que vivem, principalmente, nas ilhas ao redor de Porto Alegre.
Nessa marcha de cavalos pelas ruas de Porto Alegre, seguem oficialmente quatro mil cavalos. As entidades protetoras garantem que esse número é muito maior. Dizem que a prefeitura não tem controle das carroças que chegam de cidades vizinhas à capital gaúcha. É o caso, por exemplo, da carroceira Maria Luiza Pereira Gomes, que viaja 17 quilômetros de Alvorada até Porto Alegre. Ela conta que demora, aproximadamente, uma hora e meia para chegar na cidade. Durante o trajeto, ela diz que corta pasto e dá água para o Popó, seu cavalo.
Pena que são poucas Marias e poucos Popós. A realidade, na maioria das vezes, é diferente. Cavalos apanham, não têm ferraduras adequadas para proteger os cascos do asfalto, celas mal colocadas provocam ferimentos, e as cargas são tão grandes que, às vezes, nem acreditamos no que vemos.
Mas, no meio desse caos que parece feito mais de sofrimento que de cuidado, nos deparamos com uma cena que parece inacreditável. O cavalo Osama não trabalha, não puxa carroça nem apanha e, ainda por cima, pode se dar ao luxo de comer dentro da cozinha.
Na maior tranquilidade, sempre que tem vontade de comer pão e geléia, Osama entra na casa da Márcia, dona do sítio onde vive, e come até se fartar. O sítio é uma espécie de refúgio para cavalos usados em carroças que foram tirados de seus donos.
“O atrito aquece o ferro. E o atrito é forte, porque eles estão carregando peso. Nas carroças, além de eles puxarem, como as rodas são muito pequenas, eles fazem uma força de cima para baixo. Você imagina no asfalto no verão, um calor de 50°C, a temperatura do asfalto e, ainda, o atrito com o ferro”, relata a nutricionista Fair Soares.
No sítio, os cavalos recebem tratamento e o carinho das amigas Márcia e Fair, a nutricionista que há três anos criou a ONG Chicote Nunca Mais para defender e proteger cavalos. As duas são umas mães.
No dia em que o Globo Repórter esteve no sítio, havia nove cavalos, todos com histórias muito tristes. “Esse aqui é o sargento. A polícia nos entregou ele, porque estava solto na via pública e tem uma pata com artrose, um tumor ósseo, que a gente ainda não conseguiu averiguar ver exatamente o que ele tem”, conta a nutricionista.
Com patas machucadas, quebradas e má nutrição, os cavalos chegam ao sítio sempre muito mal. Às vezes, em carne viva. O cavalo Bruno chegou desse jeito. Mas essa é uma história com final feliz. Dois meses depois de ter chegado ao sitio, de ter sido tratado, ele ainda não está 100%, mas não parece mais o mesmo cavalo.
Quando ficam bons e curados, os cavalos vão para propriedades de pessoas selecionadas pela ONG que os recebe e pelo poder público. Os fiéis depositários, como são chamados, não poderão usá-los para o trabalho.
Todos os dias, Fair, como fundadora da Ong Chicote Nunca Mais, anda pelas ruas conferindo o tratamento que os cavalos recebem de seus donos.
Fair e Márcia têm a ajuda de 400 associados na Chicote Nunca Mais. E o que alimenta o sonho de uma vida melhor para todos os cavalos é o que conseguem fazer a cada dia, mesmo que seja um pouco. “´É uma sensação de vitória. Na realidade, cada cavalo que você consegue resgatar da carroça, que você consegue tirar desse meio cruel, é o que faz no outro dia você levantar e continuar lutando”, declara a fundadora da ONG.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/07/mulheres-enfrentam-carroceiros-e-livram-cavalos-de-chicotadas.html
A advogada baiana Ana Rita Tavares começou a defender animais há cerca de oito anos. Ela tem 17 cães perto dela e mais 250 em um abrigo. Todos têm histórias que começaram muito tristes, mas que ela proporcionou um final feliz.
Ana conta o que sente quando recolhe animais nas ruas: “Isso é uma coisa fantástica, porque você vê o animal que estava completamente desassistido, humilhado. Esses animais são muito maltratados, em todos os sentidos. Eles são humilhados. Ele quer o carinho, ele quer um cantinho, ele quer ser alimentado, ele quer ter direito ao sossego”.
Na mesa de trabalho, Ana Rita acumula, além dos históricos de cada um dos cães, cópias de processos contra maus-tratos. São mais de 100. Em um deles, ela conseguiu convencer um juiz e um padre a mudarem de opinião.
Um verdadeiro milagre aconteceu na Bahia. Depois de quase 230 anos de tradição, cavalos e jegues não foram usados no cortejo de lavagem das escadarias do Bonfim. É uma das festas mais populares de Salvador, que reúnem católicos e seguidores do candomblé.
Um dia, Ana Rita olhou para essa celebração com outros olhos e viu sofrimento. Ela registrou tudo no documentário “Os animais na terra da felicidade”. “São cavalos, éguas que carregam carroças cheias de gente. Na euforia própria da festa, essas pessoas pulam muito. Então, aquele peso maltrata muito o animal”, comenta a advogada. "Nós registramos esses ferimentos, inclusive a cela em cima do ferimento do animal. Aquilo maltrata demais. Têm outros ferimentos nas patas e nas pernas do animal”.
O documentário foi fundamental para convencer a Justiça. Desde janeiro, está proibido o uso de animais na festa.
O juiz Rui Eduardo Brito conta que se assustou quando viu as imagens do documentário: “Os animais estavam feridos, de certo modo com uma aparência bastante agastada, e isso me trouxe realmente uma sensação de que os animais não deveriam participar da festa".
Como fiel, ele já tinha participado do cortejo da lavagem do Bonfim, mas não percebia que os animais eram sobrecarregados e maltratados. “Percebia, mas eu não tinha, digamos assim, essa visão, porque eu ia participar da festa e também do lado religioso, da fé que nós devotamos ao Senhor do Bonfim”, declara.
No começo, o padre Edson Menezes da Silva era contra, mas Ana Rita conseguiu convencer até o religioso. “O padre foi sensível, e nós conseguimos, em uma conversa, mostrar a ele que era uma ação extremamente positiva e humanitária”, lembra a advogada.
“Eu penso que estão repensando e deverão hoje ter outro posicionamento. Não se trata de vencedor e vencido, mas da vitória da vida e da vitória daqueles que estão sofrendo. Conversando é que a gente se entende”, relata o padre.
A imagem do entardecer em Porto Alegre é linda, mas há um momento em que tudo parece perder a magia, o encanto, e o que os olhos veem dá medo.
O cavalo está estirado na estrada e foi levado por policiais. Ele não estava doente, mas cansado. Livre da carroça, rolou na grama, uma forma de relaxar e de se alongar.
Todos os dias é sempre igual. Na BR super movimentada, carroceiros e seus cavalos se arriscam em uma viagem perigosa entre caminhões carregados e carros velozes. É um risco permanente.
O destino desses homens, mulheres e até crianças é o centro. Eles vão atrás de restos. A reciclagem do lixo é o ganha pão de centenas de famílias pobres que vivem, principalmente, nas ilhas ao redor de Porto Alegre.
Nessa marcha de cavalos pelas ruas de Porto Alegre, seguem oficialmente quatro mil cavalos. As entidades protetoras garantem que esse número é muito maior. Dizem que a prefeitura não tem controle das carroças que chegam de cidades vizinhas à capital gaúcha. É o caso, por exemplo, da carroceira Maria Luiza Pereira Gomes, que viaja 17 quilômetros de Alvorada até Porto Alegre. Ela conta que demora, aproximadamente, uma hora e meia para chegar na cidade. Durante o trajeto, ela diz que corta pasto e dá água para o Popó, seu cavalo.
Pena que são poucas Marias e poucos Popós. A realidade, na maioria das vezes, é diferente. Cavalos apanham, não têm ferraduras adequadas para proteger os cascos do asfalto, celas mal colocadas provocam ferimentos, e as cargas são tão grandes que, às vezes, nem acreditamos no que vemos.
Mas, no meio desse caos que parece feito mais de sofrimento que de cuidado, nos deparamos com uma cena que parece inacreditável. O cavalo Osama não trabalha, não puxa carroça nem apanha e, ainda por cima, pode se dar ao luxo de comer dentro da cozinha.
Na maior tranquilidade, sempre que tem vontade de comer pão e geléia, Osama entra na casa da Márcia, dona do sítio onde vive, e come até se fartar. O sítio é uma espécie de refúgio para cavalos usados em carroças que foram tirados de seus donos.
“O atrito aquece o ferro. E o atrito é forte, porque eles estão carregando peso. Nas carroças, além de eles puxarem, como as rodas são muito pequenas, eles fazem uma força de cima para baixo. Você imagina no asfalto no verão, um calor de 50°C, a temperatura do asfalto e, ainda, o atrito com o ferro”, relata a nutricionista Fair Soares.
No sítio, os cavalos recebem tratamento e o carinho das amigas Márcia e Fair, a nutricionista que há três anos criou a ONG Chicote Nunca Mais para defender e proteger cavalos. As duas são umas mães.
No dia em que o Globo Repórter esteve no sítio, havia nove cavalos, todos com histórias muito tristes. “Esse aqui é o sargento. A polícia nos entregou ele, porque estava solto na via pública e tem uma pata com artrose, um tumor ósseo, que a gente ainda não conseguiu averiguar ver exatamente o que ele tem”, conta a nutricionista.
Com patas machucadas, quebradas e má nutrição, os cavalos chegam ao sítio sempre muito mal. Às vezes, em carne viva. O cavalo Bruno chegou desse jeito. Mas essa é uma história com final feliz. Dois meses depois de ter chegado ao sitio, de ter sido tratado, ele ainda não está 100%, mas não parece mais o mesmo cavalo.
Quando ficam bons e curados, os cavalos vão para propriedades de pessoas selecionadas pela ONG que os recebe e pelo poder público. Os fiéis depositários, como são chamados, não poderão usá-los para o trabalho.
Todos os dias, Fair, como fundadora da Ong Chicote Nunca Mais, anda pelas ruas conferindo o tratamento que os cavalos recebem de seus donos.
Fair e Márcia têm a ajuda de 400 associados na Chicote Nunca Mais. E o que alimenta o sonho de uma vida melhor para todos os cavalos é o que conseguem fazer a cada dia, mesmo que seja um pouco. “´É uma sensação de vitória. Na realidade, cada cavalo que você consegue resgatar da carroça, que você consegue tirar desse meio cruel, é o que faz no outro dia você levantar e continuar lutando”, declara a fundadora da ONG.
Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/07/mulheres-enfrentam-carroceiros-e-livram-cavalos-de-chicotadas.html
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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Globo Repórter mostrará dedicação de protetores que salvam e cuidam de animais
Na noite desta sexta-feira (1), o Globo Repórter, exibido pela Rede Globo, apresentará histórias de brasileiros que lutam para defender animais maltratados.
O programa falará também sobre a importância da proteção animal, mostrando o trabalho de protetores que recolhem, tratam e colocam para adoção animais resgatados.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/06/30/globo-reporter-mostrara-dedicacao-de-protetores-que-salvam-e-cuidam-de-animais/
O programa falará também sobre a importância da proteção animal, mostrando o trabalho de protetores que recolhem, tratam e colocam para adoção animais resgatados.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/06/30/globo-reporter-mostrara-dedicacao-de-protetores-que-salvam-e-cuidam-de-animais/
terça-feira, 28 de junho de 2011
Denúncia de maus tratos em Pouso Alegre, MG
Depoimento da minha amiga virtual, Thais Elena Souza:
"Este é meu sobrinho Freddy (lhasa/shitzu - sempre me confundo! - do meu irmão Thiago Iba de Souza), semana passada ele foi tomar banho e voltou pra casa com BOLSAS DE SANGUE NOS OLHOS. Meu irmão voltou com ele para o vet e o diagnóstico: suspeita de TRAUMATISMO CRANIANO. Isso até o vet saber que o banho tinha sido dado ali no mesmo pet shop.
Infelizmente este não é o primeiro caso que fico sabendo. O Charlie (bichon frisé da minha mãe Sandra Elena Iba) tb já voltou com um MACHUCADO NA CABEÇA e SANGUE PISADO NAS ORELHAS depois de um banho no mesmo pet, em março.
Como os donos do estabelecimento não tomaram providências, peço que DIVULGUEM PARA QUE NENHUM CÃO PASSE POR ISSO!
Late Mia & Cia Pet Shop.
Imaginem quantos animais estão sendo maltratados, mas graças a Deus ainda não foram machucados!?!
REPASSEM!
DIVULGUEM!
Por Thais Elena Souza."
"Este é meu sobrinho Freddy (lhasa/shitzu - sempre me confundo! - do meu irmão Thiago Iba de Souza), semana passada ele foi tomar banho e voltou pra casa com BOLSAS DE SANGUE NOS OLHOS. Meu irmão voltou com ele para o vet e o diagnóstico: suspeita de TRAUMATISMO CRANIANO. Isso até o vet saber que o banho tinha sido dado ali no mesmo pet shop.
Infelizmente este não é o primeiro caso que fico sabendo. O Charlie (bichon frisé da minha mãe Sandra Elena Iba) tb já voltou com um MACHUCADO NA CABEÇA e SANGUE PISADO NAS ORELHAS depois de um banho no mesmo pet, em março.
Como os donos do estabelecimento não tomaram providências, peço que DIVULGUEM PARA QUE NENHUM CÃO PASSE POR ISSO!
Late Mia & Cia Pet Shop.
Imaginem quantos animais estão sendo maltratados, mas graças a Deus ainda não foram machucados!?!
REPASSEM!
DIVULGUEM!
Por Thais Elena Souza."
Secretaria Especial dos Direitos Animais(Seda) em Porto Alegre, RS
Ontem estava eu desligada do mundo, mas ouvindo rádio e escuto a marailhosa notícia abaixo, obviamente que a publiquei no Facebook e agora aqui:
A Câmara de Vereadores de Porto Alegre (RS) aprovou nesta segunda-feira o projeto do Executivo que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). A função da nova secretaria será executar políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal. A Seda deverá também promover e acompanhar a execução dos contratos e convênios com a sociedade civil, entidades e Poder Público, bem como dar continuidade aos acordos vigentes. Serão empregadas 21 pessoas, entre cargos em comissão e funções gratificadas.
A nova secretaria terá ainda a responsabilidade de promover e organizar eventos para discutir diretrizes para as políticas públicas a serem desenvolvidas e implantadas na área da defesa e bem-estar animal na capital gaúcha, além de fortalecer e apoiar as ações voltadas aos movimentos e organizações não-governamentais.
Pelo projeto aprovado, todas as atividades públicas municipais referentes aos animais domésticos passarão a ser administradas pela Seda. O Executivo fica autorizado a utilizar servidores cedidos de outras secretarias, autarquias e fundação do município, além de servidores com experiência comprovada, interesse e formação na área de proteção animal.
OS ANIMAIS AGRADECEM! BJKS CECÍLIA.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5209307-EI7896,00-Camara+de+Porto+Alegre+aprova+secretaria+para+cuidar+de+animais.html
Imagem: http://www.andreagramonte.com.br/caes/2011/01/06/curiosidades-sobre-cachorro/
A Câmara de Vereadores de Porto Alegre (RS) aprovou nesta segunda-feira o projeto do Executivo que cria a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda). A função da nova secretaria será executar políticas públicas destinadas à saúde, proteção, defesa e bem-estar animal. A Seda deverá também promover e acompanhar a execução dos contratos e convênios com a sociedade civil, entidades e Poder Público, bem como dar continuidade aos acordos vigentes. Serão empregadas 21 pessoas, entre cargos em comissão e funções gratificadas.
A nova secretaria terá ainda a responsabilidade de promover e organizar eventos para discutir diretrizes para as políticas públicas a serem desenvolvidas e implantadas na área da defesa e bem-estar animal na capital gaúcha, além de fortalecer e apoiar as ações voltadas aos movimentos e organizações não-governamentais.
Pelo projeto aprovado, todas as atividades públicas municipais referentes aos animais domésticos passarão a ser administradas pela Seda. O Executivo fica autorizado a utilizar servidores cedidos de outras secretarias, autarquias e fundação do município, além de servidores com experiência comprovada, interesse e formação na área de proteção animal.
OS ANIMAIS AGRADECEM! BJKS CECÍLIA.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5209307-EI7896,00-Camara+de+Porto+Alegre+aprova+secretaria+para+cuidar+de+animais.html
Imagem: http://www.andreagramonte.com.br/caes/2011/01/06/curiosidades-sobre-cachorro/
sábado, 18 de junho de 2011
Ajude os animais abandonados na antiga Vila Chocolatão
Neste sábado, das 13h30min às 17h, vai acontecer mais um daqueles brechós no Gasômetro para ajudar nossos amigos peludos. Desta vez, vários protetores se uniram e resgataram mais de 47 gatos que ficaram abandonados na antiga Vila Chocolatão. A ideia é arrecadar dinheiro para conseguir pagar as despesas com hospedagem e tratamento, bem como doá-los para pessoas que estejam dispostas a dar muito amor a esses animais sofridos.
Dos 47 felinos, 20 seguem em busca de um lar com muito amor. Eles são bem dóceis, mansos e estão ótimos de saúde. Os mais ariscos já estão em um sítio. Claro que tudo isso gera gastos intermináveis. Por isso, os protetores precisam de ainda mais ajuda nesse momento.
Além disso, os protetores continuam levando ração e alimentos para os animais da Nova Vila Chocolatão. Também está sendo feito um levantamento do número de animais por casa e quais as necessidades mais urgentes dos moradores da região. Os animais, em sua maioria, estão sempre muito famintos. A maioria das pessoas não tem alimento suficiente para elas mesmas. Imaginem pros animais!
Quem tiver coisas em casa de que não precisa mais e quiser doar para os moradores da Nova Vila Chocolatão, pode ligar pro 156. Uma gravação sugere que se disque 9. São pegos os dados para que sejam buscadas as doações. Do que mais estão precisando? Colchões, cobertas, sofás, geladeiras.
Quanto às casinhas pros cachorros, já foram compradas 23 com as doações de quem definiu que estava doando pra este fim. O processo precisa ser agilizado visto que o frio já chegou e os cães têm ficado na rua (dentro dos pátios, atrás das casas ou na frente destas).
Para mais detalhes, mande um e-mail para a Fátima ou para a Flávia nos contatos: fatimafahima@portoweb.com.br e flaviagrs@hotmail.com
Bicharada tá no Facebook!
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/bicharada/2011/06/18/ajude-os-animais-que-ficaram-abandonados-na-antiga-vila-chocolatao/?topo=52,1,1,,186,77
Dos 47 felinos, 20 seguem em busca de um lar com muito amor. Eles são bem dóceis, mansos e estão ótimos de saúde. Os mais ariscos já estão em um sítio. Claro que tudo isso gera gastos intermináveis. Por isso, os protetores precisam de ainda mais ajuda nesse momento.
Além disso, os protetores continuam levando ração e alimentos para os animais da Nova Vila Chocolatão. Também está sendo feito um levantamento do número de animais por casa e quais as necessidades mais urgentes dos moradores da região. Os animais, em sua maioria, estão sempre muito famintos. A maioria das pessoas não tem alimento suficiente para elas mesmas. Imaginem pros animais!
Quem tiver coisas em casa de que não precisa mais e quiser doar para os moradores da Nova Vila Chocolatão, pode ligar pro 156. Uma gravação sugere que se disque 9. São pegos os dados para que sejam buscadas as doações. Do que mais estão precisando? Colchões, cobertas, sofás, geladeiras.
Quanto às casinhas pros cachorros, já foram compradas 23 com as doações de quem definiu que estava doando pra este fim. O processo precisa ser agilizado visto que o frio já chegou e os cães têm ficado na rua (dentro dos pátios, atrás das casas ou na frente destas).
Para mais detalhes, mande um e-mail para a Fátima ou para a Flávia nos contatos: fatimafahima@portoweb.com.br e flaviagrs@hotmail.com
Bicharada tá no Facebook!
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/bicharada/2011/06/18/ajude-os-animais-que-ficaram-abandonados-na-antiga-vila-chocolatao/?topo=52,1,1,,186,77
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Cão volta abrir a boca após maus-tratos
Cão foi encontrado em estado grave e só conseguia abrir a boca por quatro milímetros
Zippy, um Golden Terrier, já pode voltar a sorrir. Depois de sofrer nas mãos de seu antigo dono, com apenas dois meses de vida, e ter as mandíbulas quebradas, o cão quase morreu de fome por não conseguir abrir a boca.
Agora, com dez meses e depois de passar por uma cirurgia para correção do problema, o cão já pode voltar a latir, informou o jornal britânico Daily Mail.
De acordo com Diane Mclelland, gerente do centro de realojamento onde Zippy está hospedado, o próximo passo é aguardar alguém que queira adotar o cãozinho.
Fonte: http://petmag.uol.com.br/noticias/cachorro-volta-a-abrir-a-boca-apos-maus-tratos/
Zippy, um Golden Terrier, já pode voltar a sorrir. Depois de sofrer nas mãos de seu antigo dono, com apenas dois meses de vida, e ter as mandíbulas quebradas, o cão quase morreu de fome por não conseguir abrir a boca.
Agora, com dez meses e depois de passar por uma cirurgia para correção do problema, o cão já pode voltar a latir, informou o jornal britânico Daily Mail.
De acordo com Diane Mclelland, gerente do centro de realojamento onde Zippy está hospedado, o próximo passo é aguardar alguém que queira adotar o cãozinho.
Fonte: http://petmag.uol.com.br/noticias/cachorro-volta-a-abrir-a-boca-apos-maus-tratos/
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Senhora procura cão perdido no embarque em aeroporto gaúcho pela Gol
A idosa Nair Flores, 64 anos, procura desde terça-feira pelo seu cão, que teria se perdido no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Pinpoo, de 10 meses, supostamente fugiu do embarque em um avião da Gol, no último dia 2.
Nair tomou um avião da Azul com destino a Guarapari, local em que pretende morar a partir de maio. Para acostumar à nova cidade o seu cachorro de estimação, ela comprou a "passagem" do animal - diz ter pago R$ 684 - pela Gollog, o serviço de cargas da Gol. Os voos chegariam quase no mesmo horário, mas ela afirma que recebeu uma ligação dizendo que o cão não tinha embarcado.
De volta a Porto Alegre, Nair recebeu informações de que o cão teria sido visto nos arredores do Salgado Filho, mas, até hoje, ele não tinha sido localizado.
O que diz a Gol, por meio de sua assessoria de imprensa:
"A Gol informa que está apurando o ocorrido e prestando apoio à cliente, com quem tem mantido contato a todo momento."
E-mail da Dona Nair enviado ao Blog “O Grito do Bicho”
"O meio mais seguro de enviar um animal é por avião? Não pela Gollog (serviço de transporte da Gol). Paguei quase 700 reais para enviar meu cãozinho de 10 meses, desacompanhado, porque a empresa que eu iria não transportava animais com 9 kg. Receberam o dinheiro, lacraram a caixa, fotografaram e, a partir desse momento, a responsabilidade ficou por conta da Gollog.
O acontecido ocorreu dia 2 deste mês em Porto Alegre, quando eu combinei horários para chegarmos um próximo do outro, ele sairia de lá às 18h30. Acontece que até agora ele não chegou, nem cão e até a caixa.
Ainda em voo, eu recebi a notícia por telefone. Fui direto à Gollog de Vitória (ES), onde constataram que realmente o cão havia sumido.
Meu “pinpoo” foi criado como criança, não tem experiência nem resistência para ficar um dia ao relento.
Os dados do voo são:
O número do voo: 1287
Chegada em Vitória: 23h50
Nº do conhecimento: 2426084-3
Eu estava desesperada ao telefone e eles ironizando diante da minha dor. Por favor, repassem esta mensagem, pois ele poderá estar em qualquer estado.
Estou atualmente na casa da minha filha em Guarapari (ES), na Rua Cachoeiro de Itapemirim, bairro Ipiranga. Desde já obrigada.
Nair Flores"
nairefe@hotmail.com
COMO ISSO AINDA ACONTECE??
JÁ UTILIZEI O SERVIÇO ÁEREO(TAM) PARA CÃES, O CRATE(CAIXA DE TRANSPORTE) VEM LACRADO. O FUNCIONÁRIO QUE RECEBE FAZ MIL EXIGÊNCIAS, VAI JUNTO TODA DOCUMENTAÇÃO DO CÃO, E DEU TUDO CERTO.
NÃO É POSSÍVEL QUE ISTO AINDA OCORRA!!
É MUITA FALTA DE RESPONSABILIDADE! É UMA VIDA!
É UM ABSURDO!!
FORÇA DONA NAIR, O PINPOO VAI APARECER!
BJKS CECÍLIA.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3235575.xml
Nair tomou um avião da Azul com destino a Guarapari, local em que pretende morar a partir de maio. Para acostumar à nova cidade o seu cachorro de estimação, ela comprou a "passagem" do animal - diz ter pago R$ 684 - pela Gollog, o serviço de cargas da Gol. Os voos chegariam quase no mesmo horário, mas ela afirma que recebeu uma ligação dizendo que o cão não tinha embarcado.
De volta a Porto Alegre, Nair recebeu informações de que o cão teria sido visto nos arredores do Salgado Filho, mas, até hoje, ele não tinha sido localizado.
O que diz a Gol, por meio de sua assessoria de imprensa:
"A Gol informa que está apurando o ocorrido e prestando apoio à cliente, com quem tem mantido contato a todo momento."
E-mail da Dona Nair enviado ao Blog “O Grito do Bicho”
"O meio mais seguro de enviar um animal é por avião? Não pela Gollog (serviço de transporte da Gol). Paguei quase 700 reais para enviar meu cãozinho de 10 meses, desacompanhado, porque a empresa que eu iria não transportava animais com 9 kg. Receberam o dinheiro, lacraram a caixa, fotografaram e, a partir desse momento, a responsabilidade ficou por conta da Gollog.
O acontecido ocorreu dia 2 deste mês em Porto Alegre, quando eu combinei horários para chegarmos um próximo do outro, ele sairia de lá às 18h30. Acontece que até agora ele não chegou, nem cão e até a caixa.
Ainda em voo, eu recebi a notícia por telefone. Fui direto à Gollog de Vitória (ES), onde constataram que realmente o cão havia sumido.
Meu “pinpoo” foi criado como criança, não tem experiência nem resistência para ficar um dia ao relento.
Os dados do voo são:
O número do voo: 1287
Chegada em Vitória: 23h50
Nº do conhecimento: 2426084-3
Eu estava desesperada ao telefone e eles ironizando diante da minha dor. Por favor, repassem esta mensagem, pois ele poderá estar em qualquer estado.
Estou atualmente na casa da minha filha em Guarapari (ES), na Rua Cachoeiro de Itapemirim, bairro Ipiranga. Desde já obrigada.
Nair Flores"
nairefe@hotmail.com
COMO ISSO AINDA ACONTECE??
JÁ UTILIZEI O SERVIÇO ÁEREO(TAM) PARA CÃES, O CRATE(CAIXA DE TRANSPORTE) VEM LACRADO. O FUNCIONÁRIO QUE RECEBE FAZ MIL EXIGÊNCIAS, VAI JUNTO TODA DOCUMENTAÇÃO DO CÃO, E DEU TUDO CERTO.
NÃO É POSSÍVEL QUE ISTO AINDA OCORRA!!
É MUITA FALTA DE RESPONSABILIDADE! É UMA VIDA!
É UM ABSURDO!!
FORÇA DONA NAIR, O PINPOO VAI APARECER!
BJKS CECÍLIA.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a3235575.xml
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Cadelinha amputada após ser arrastada por caminhão é adotada
Dois homens de Duncan, British Columbia, no Canadá, foram acusados de crueldade contra os animais depois que um pinscher miniatura teria sido arrastado atrás de um caminhão e deixado semanas sem tratamento veterinário.
Segundo informações do The Vancouver Sun, a cadela, Princesa, fraturou o maxilar e uma perna no acidente, em agosto do ano passado. A demora no atendimento acabou fazendo com que a perna da cadela tivesse que ser amputada, disse um comunicado de imprensa da SPCA. Princesa já foi adotada e agora mora em uma casa nova e amorosa.
“Nós encontramos a Princesa amarrada a uma corda de dois metros em uma casa, cercada por fezes, sem acesso à água”, disse Dale Bakken, um policial da SPCA.
Norman Modeste e Patrick Edwards enfrentam acusações sobre o caso.
A SPCA realiza cerca de 6.000 inquéritos de crueldade contra animais por ano e depende de doações do público para continuar seu trabalho.
Por Cassio Mosqueira (da Redação – Canadá).
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/02/01/cadelinha-tem-uma-das-patas-amputadas-apos-ser-arrastada-por-caminhao/
Segundo informações do The Vancouver Sun, a cadela, Princesa, fraturou o maxilar e uma perna no acidente, em agosto do ano passado. A demora no atendimento acabou fazendo com que a perna da cadela tivesse que ser amputada, disse um comunicado de imprensa da SPCA. Princesa já foi adotada e agora mora em uma casa nova e amorosa.
“Nós encontramos a Princesa amarrada a uma corda de dois metros em uma casa, cercada por fezes, sem acesso à água”, disse Dale Bakken, um policial da SPCA.
Norman Modeste e Patrick Edwards enfrentam acusações sobre o caso.
A SPCA realiza cerca de 6.000 inquéritos de crueldade contra animais por ano e depende de doações do público para continuar seu trabalho.
Por Cassio Mosqueira (da Redação – Canadá).
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/02/01/cadelinha-tem-uma-das-patas-amputadas-apos-ser-arrastada-por-caminhao/
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Saiba o que fazer ao presenciar maus-tratos contra animais!
Abandonar o animal também é considerado um crime de maus-tratos de acordo com o artigo 3º do Decreto Federal 24.645/34 e o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98. A lei prevê pena de 3 meses a um ano de prisão e multa aos infratores. Além destas leis, os animais também estão amparados pela Declaração Universal dos Direitos dos Animais (DUDA).
Quem presenciar uma cena que exponha os animais aos maus-tratos deve denunciar a polícia imediatamente. Maltratar o animal não é exatamente bater nele, mas todas as atitudes que implicam na qualidade de vida ao bicho.
De acordo com a lei 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais, as ações consideradas maus tratos são:
1. Submetê-los a qualquer prática que cause ferimentos, golpes, sofrimentos ou morte;
2. Mantê-los sem abrigo, em lugares impróprios ou que lhes impeçam movimentação e/ou descanso;
3. Privar os animais de ar ou luz solar;
4. Privar os animais de alimentação adequada e água limpa;
5. Deixar de encaminhar os animais para o médico veterinário, quando necessário;
6. Obrigar os animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças, ou castigá-los, ainda que para aprendizagem o adestramento;
7. Criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos exíguos ou impróprios;
8. Transportar animais em veículos ou gaiolas inadequadas ao seu bem-estar;
9. Utilizar animais em rituais religiosos ou em lutas e rinhas;
10. Deixar de socorrer animais em caso de atropelamento ou acidentes domésticos;
11. Sacrificá-los, quando necessário após decisão de medico veterinário, com métodos não humanitários;
12. Soltá-los ou abandoná-los em vias ou logradouros públicos (nas ruas).
Veja que atitudes tomar consultando Guia Básico de "Como denunciar maus tratos" da ANDA. (Excelente!)
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/01/03/saiba-o-que-fazer-quando-presenciar-uma-cena-de-maus-tratos-a-animais/
Fonte da imagem: http://meuslivros.weblog.com.pt/arquivo/2010/05/cao_abandonado
Quem presenciar uma cena que exponha os animais aos maus-tratos deve denunciar a polícia imediatamente. Maltratar o animal não é exatamente bater nele, mas todas as atitudes que implicam na qualidade de vida ao bicho.
De acordo com a lei 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais, as ações consideradas maus tratos são:
1. Submetê-los a qualquer prática que cause ferimentos, golpes, sofrimentos ou morte;
2. Mantê-los sem abrigo, em lugares impróprios ou que lhes impeçam movimentação e/ou descanso;
3. Privar os animais de ar ou luz solar;
4. Privar os animais de alimentação adequada e água limpa;
5. Deixar de encaminhar os animais para o médico veterinário, quando necessário;
6. Obrigar os animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças, ou castigá-los, ainda que para aprendizagem o adestramento;
7. Criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos exíguos ou impróprios;
8. Transportar animais em veículos ou gaiolas inadequadas ao seu bem-estar;
9. Utilizar animais em rituais religiosos ou em lutas e rinhas;
10. Deixar de socorrer animais em caso de atropelamento ou acidentes domésticos;
11. Sacrificá-los, quando necessário após decisão de medico veterinário, com métodos não humanitários;
12. Soltá-los ou abandoná-los em vias ou logradouros públicos (nas ruas).
Veja que atitudes tomar consultando Guia Básico de "Como denunciar maus tratos" da ANDA. (Excelente!)
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/01/03/saiba-o-que-fazer-quando-presenciar-uma-cena-de-maus-tratos-a-animais/
Fonte da imagem: http://meuslivros.weblog.com.pt/arquivo/2010/05/cao_abandonado
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Ana Maria "viajou" feio no seu programa...
Querido(as) leitores tô chocada com a super bobagem que a apresentadora Ana Maria Braga fez no seu programa, gente ela é bióloga, como pode fazer isso? Minha querida amiga Ana Corina, do Mãe de Cachorro também é Mãe escreveu muito bem, pra variar, sobre a atitude da apresentadora.
Vejam vcs mesmos, entrando aqui: matéria infeliz no Mais Você e compreenderão a carta maravilhosa escrita pela minha amiga Camilli Chamone na qual concordo plenamente e faço as palavras dela as minhas!!
Bjks Cecília.
"Carta para Ana Maria Braga
Prezada Ana Maria Braga,
antes de discorrer sobre o assunto que me traz aqui, gostaria de parabenizá-la pelo seu sucesso.
Você é unanimidade nas manhãs de muitas mamães, titias, vovós, papais, titios e vovôs - até os adolescentes e as crianças curtem assistir o seu programa.
Como pessoa pública queridíssima, presente em milhares de lares de todas as classes sociais diariamente, você pode imaginar o peso de suas palavras, para cada um dos seus fiéis telespectadores, não é mesmo? É um poder imenso que você tem nas mãos, conquistado pelos seus próprios e merecidos méritos.
Por isso lhe escrevo agora.
Sou criadora de cães, portanto, não tenho nada contra a reprodução dos mesmos. Adoro cães de raça e sem raça - ou multirraças, como prefiro dizer.
Entretanto, a situação de grande parte dos cães no Brasil é deplorável.
Os abrigos particulares, as ONGs e o Centros de Controle de Zoonoses do governo (CCZs) estão abarrotados de cães abandonados, cães que nasceram nas rua, cães doentes.
De onde vieram estes cães? Com certeza, da procriação inescrupulosa, sem critérios e/ou da colocação dos cães em lares inadequados, resultando em abandono.
Você sabia que nos EUA, 68% da população canina vem de pessoas que procriam seus cães domesticamente, sem nenhum propósito com o melhoramento da raça? Imagine o que acontece aqui no Brasil! A propósito, essas pessoas são chamadas de "criadores de fundo de quintal" em todas as traduções, de todos os idiomas.
Pois então, sendo você a voz que conduz, em um meio de comunicação de massa, que tal contribuir com campanhas que promovam a educação da população ao invés de induzir as pessoas a reproduzirem seus cães em casa?
Motivos para isso? Vários!
- controlar a superpopulação de cães;
- diminuir o número dos cães abandonados que residem sofridamente em abrigos e nos CCZs;
- controlar o avanço da leishmaniose canina e da leishmaniose humana;
- controlar o avanço de outras zoonoses (verminoses, micoses, raiva etc.)
Por mais incrível que possa parecer, a maioria das pessoas não dimensiona os desdobramentos socias que um simples acasalamento pode gerar. Acredito eu, por ignorância mesmo. Mas você pode ser a voz da lucidez para essas pessoas!
Quando você acasalou sua Belinha, anos atrás, muitas pessoas decidiram acasalar suas Belinhas, sabia disso?
Qual será o resultado disso hoje? Onde estarão estes filhotes? E os filhos e netos e bisnetos destes filhotes?
Estarão todos em lares amorosos ou estarão eles largados em um quintal qualquer, privados de cuidados básicos ou abandonados nos CCZs ou em gaiolas imundas, reproduzindo sem parar, nas mãos dos fabricantes de filhotes?
Hoje, assisti uma matéria do seu programa que me deixou profundamente triste, desconsolada, desolada, arrasada...
Essa matéria mostrava o acasalamento entre 02 (dois) cães da raça que eu defendo com unhas e dentes, e adoro apaixonadamente, o bulldog francês.
Infelizmente, nossos amados frenchies tornaram-se cães da moda e estão sendo reproduzidos inescrupulosamente, sem muitos critérios, por muitas pessoas. Por isso, todos os dias, religiosa e prazerosamente, escrevo neste blog e espero poder divulgar a posse responsável ao maior número de pessoas possível. Tenho obtido êxito neste trabalho de formiguinha!
Mas, ao assistir o seu programa de hoje, juntamente com outras tantas milhares de pessoas, ficou claro que o proprietário da buldoguinha francesa não é criador de cães, é apenas alguém querendo ter filhotes da sua cadelinha - vulgo, criador de fundo de quintal. É... o nome é feio, mas, infelizmente, é isso que ele é.
E era você quem estava lá. Tristemente, derrubando um trabalho tão suado de educação coletiva que eu e outras muitas pessoas tentamos fazer. Você atingiu milhares de pessoas, infelizmente, deseducando-as.
Não sei se você sabe, mas antes do acasalamento entre um casal de bulldogs franceses, faz-se as radiografias de coluna, radiografia de quadril, exame oftalmológico, alguns exames de sangue específicos - inclusive aqueles para saber se nenhum dos dois tem brucelose ou leishamniose, pois essas doenças são sexualmente transmissíveis. Mas, qual era a preocupação principal do proprietário da buldoguinha? Encontrar um macho que tivesse a cor creme, porque ela é "rara" - e, diga-se de passagem, mais cara também.
Melhoramento da raça mandou tristes lembranças.
Exemplo a seguir mandou póstumas lembranças.
Me desculpe, Ana Maria.
Você é uma pessoa muito amada, mas incentivar a procriação doméstica dos cães é um desserviço à sociedade.
Quem sabe, agora que a sua Sombrinha está inseminada, você aproveita a oportunidade para se retratar e mostra que vai castrar todos os seus filhotinhos, porque está ciente que é importante não contribuir deliberadamente com o aumento da população canina e suas terríveis consequências?
Adoraria ver você falando às pessoas que cada um deve ser digno do animal de estimação que tem. Um animal castrado não é menos digno de um inteiro.
Educar é tudo de bom!
Um abraço,
Camilli Chamone"
Fonte: Blog Ville Chamonix
Vejam vcs mesmos, entrando aqui: matéria infeliz no Mais Você e compreenderão a carta maravilhosa escrita pela minha amiga Camilli Chamone na qual concordo plenamente e faço as palavras dela as minhas!!
Bjks Cecília.
"Carta para Ana Maria Braga
Prezada Ana Maria Braga,
antes de discorrer sobre o assunto que me traz aqui, gostaria de parabenizá-la pelo seu sucesso.
Você é unanimidade nas manhãs de muitas mamães, titias, vovós, papais, titios e vovôs - até os adolescentes e as crianças curtem assistir o seu programa.
Como pessoa pública queridíssima, presente em milhares de lares de todas as classes sociais diariamente, você pode imaginar o peso de suas palavras, para cada um dos seus fiéis telespectadores, não é mesmo? É um poder imenso que você tem nas mãos, conquistado pelos seus próprios e merecidos méritos.
Por isso lhe escrevo agora.
Sou criadora de cães, portanto, não tenho nada contra a reprodução dos mesmos. Adoro cães de raça e sem raça - ou multirraças, como prefiro dizer.
Entretanto, a situação de grande parte dos cães no Brasil é deplorável.
Os abrigos particulares, as ONGs e o Centros de Controle de Zoonoses do governo (CCZs) estão abarrotados de cães abandonados, cães que nasceram nas rua, cães doentes.
De onde vieram estes cães? Com certeza, da procriação inescrupulosa, sem critérios e/ou da colocação dos cães em lares inadequados, resultando em abandono.
Você sabia que nos EUA, 68% da população canina vem de pessoas que procriam seus cães domesticamente, sem nenhum propósito com o melhoramento da raça? Imagine o que acontece aqui no Brasil! A propósito, essas pessoas são chamadas de "criadores de fundo de quintal" em todas as traduções, de todos os idiomas.
Pois então, sendo você a voz que conduz, em um meio de comunicação de massa, que tal contribuir com campanhas que promovam a educação da população ao invés de induzir as pessoas a reproduzirem seus cães em casa?
Motivos para isso? Vários!
- controlar a superpopulação de cães;
- diminuir o número dos cães abandonados que residem sofridamente em abrigos e nos CCZs;
- controlar o avanço da leishmaniose canina e da leishmaniose humana;
- controlar o avanço de outras zoonoses (verminoses, micoses, raiva etc.)
Por mais incrível que possa parecer, a maioria das pessoas não dimensiona os desdobramentos socias que um simples acasalamento pode gerar. Acredito eu, por ignorância mesmo. Mas você pode ser a voz da lucidez para essas pessoas!
Quando você acasalou sua Belinha, anos atrás, muitas pessoas decidiram acasalar suas Belinhas, sabia disso?
Qual será o resultado disso hoje? Onde estarão estes filhotes? E os filhos e netos e bisnetos destes filhotes?
Estarão todos em lares amorosos ou estarão eles largados em um quintal qualquer, privados de cuidados básicos ou abandonados nos CCZs ou em gaiolas imundas, reproduzindo sem parar, nas mãos dos fabricantes de filhotes?
Hoje, assisti uma matéria do seu programa que me deixou profundamente triste, desconsolada, desolada, arrasada...
Essa matéria mostrava o acasalamento entre 02 (dois) cães da raça que eu defendo com unhas e dentes, e adoro apaixonadamente, o bulldog francês.
Infelizmente, nossos amados frenchies tornaram-se cães da moda e estão sendo reproduzidos inescrupulosamente, sem muitos critérios, por muitas pessoas. Por isso, todos os dias, religiosa e prazerosamente, escrevo neste blog e espero poder divulgar a posse responsável ao maior número de pessoas possível. Tenho obtido êxito neste trabalho de formiguinha!
Mas, ao assistir o seu programa de hoje, juntamente com outras tantas milhares de pessoas, ficou claro que o proprietário da buldoguinha francesa não é criador de cães, é apenas alguém querendo ter filhotes da sua cadelinha - vulgo, criador de fundo de quintal. É... o nome é feio, mas, infelizmente, é isso que ele é.
E era você quem estava lá. Tristemente, derrubando um trabalho tão suado de educação coletiva que eu e outras muitas pessoas tentamos fazer. Você atingiu milhares de pessoas, infelizmente, deseducando-as.
Não sei se você sabe, mas antes do acasalamento entre um casal de bulldogs franceses, faz-se as radiografias de coluna, radiografia de quadril, exame oftalmológico, alguns exames de sangue específicos - inclusive aqueles para saber se nenhum dos dois tem brucelose ou leishamniose, pois essas doenças são sexualmente transmissíveis. Mas, qual era a preocupação principal do proprietário da buldoguinha? Encontrar um macho que tivesse a cor creme, porque ela é "rara" - e, diga-se de passagem, mais cara também.
Melhoramento da raça mandou tristes lembranças.
Exemplo a seguir mandou póstumas lembranças.
Me desculpe, Ana Maria.
Você é uma pessoa muito amada, mas incentivar a procriação doméstica dos cães é um desserviço à sociedade.
Quem sabe, agora que a sua Sombrinha está inseminada, você aproveita a oportunidade para se retratar e mostra que vai castrar todos os seus filhotinhos, porque está ciente que é importante não contribuir deliberadamente com o aumento da população canina e suas terríveis consequências?
Adoraria ver você falando às pessoas que cada um deve ser digno do animal de estimação que tem. Um animal castrado não é menos digno de um inteiro.
Educar é tudo de bom!
Um abraço,
Camilli Chamone"
Fonte: Blog Ville Chamonix
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Canil nos EUA sacrifica por engano cão que foi "herói de guerra"
Um cachorro aclamado como herói por alertar soldados americanos no Afeganistão sobre um ataque suicida foi sacrificado na última segunda-feira, por engano, em um canil no Arizona (EUA).
O pastor alemão Target, que chegou a aparecer no programa da apresentadora Oprah Winfrey, havia fugido dos tutores na sexta-feira e foi morto após passar o fim de semana no canil.
A diretora da entidade de controle de animais do estado lamentou o ocorrido. “Tive de dar a notícia pessoalmente ao tutor do cachorro, e ele e sua família estão destruídos”, afirmou Ruth Stalter, que prometeu uma investigação sobre o caso.
Target e outros dois cães, Sasha e Rufus, foram adotados por soldados americanos no Afeganistão após entrarem num quartel. Eles foram aclamados como heróis ao alertarem sobre a entrada de um homem-bomba no local.
A explosão deixou Sasha gravemente ferida, e a cadela foi sacrificada. Já Target e Rufus conseguiram sobreviver e foram levados para os EUA por militares.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/17/canil-nos-eua-sacrifica-por-engano-cao-que-foi-heroi-de-guerra-no-afeganistao/
Meu comentário: Olha não sei o que é pior, a exploração animal ou o sacrifício de inocentes. Na verdade ambos estavam condenados pelos humanos que se julgam "superiores"! Que tristeza!
O pastor alemão Target, que chegou a aparecer no programa da apresentadora Oprah Winfrey, havia fugido dos tutores na sexta-feira e foi morto após passar o fim de semana no canil.
A diretora da entidade de controle de animais do estado lamentou o ocorrido. “Tive de dar a notícia pessoalmente ao tutor do cachorro, e ele e sua família estão destruídos”, afirmou Ruth Stalter, que prometeu uma investigação sobre o caso.
Target e outros dois cães, Sasha e Rufus, foram adotados por soldados americanos no Afeganistão após entrarem num quartel. Eles foram aclamados como heróis ao alertarem sobre a entrada de um homem-bomba no local.
A explosão deixou Sasha gravemente ferida, e a cadela foi sacrificada. Já Target e Rufus conseguiram sobreviver e foram levados para os EUA por militares.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/17/canil-nos-eua-sacrifica-por-engano-cao-que-foi-heroi-de-guerra-no-afeganistao/
Meu comentário: Olha não sei o que é pior, a exploração animal ou o sacrifício de inocentes. Na verdade ambos estavam condenados pelos humanos que se julgam "superiores"! Que tristeza!
domingo, 14 de novembro de 2010
Inglaterra lembra animais mortos em guerras
Por iniciativa da ONG de direitos animais Animal Aid, baseada na Inglaterra, os animais mortos em guerras feitas pelos humanos foram lembrados quinta feira (11) durante uma cerimônia no Hyde Park de Londres em um memorial construído especialmente para eles e chamado Animals In War Memorial.
A data foi introduzida cinco anos atrás e nos meses que antecedem a data a Animal Aid vende uma papoula roxa para ser usada na lapela para marcar a data. O evento contou com a presença do ativista de direitos humanos e animais, Peter Tatchell.
Exploração
Durante os conflitos humanos, os animais têm sido usados como mensageiros, para detectar bombas, patrulhar e resgatar, para tração e na linha de frente. Eles foram usados como companhia nas trincheiras e sujeitos a experimentos de armas de guerra em laboratórios. Os animais usados em guerras não são heróis; eles são vítimas. Eles não dão suas vidas; suas vidas são tomadas deles.
Valorizados por suas habilidades especiais e forçados a participar de guerras que eles não fizeram, os animais com freqüência são tratados como pouco mais do que objetos descartáveis, mantidos vivos pelo tempo que sua utilidade exigir e depois mortos ou abandonados à própria sorte.
Abandono
Depois da Primeira Guerra Mundial, milhares de cavalos foram abandonados ou vendidos para trabalhos forçados nos países onde eles haviam sido usados.
Cidadãos fugindo de ataques iminentes também abandonam animais. Em 2003, centenas de famílias israelitas que fugiram para o aeroporto de Tel-Aviv deixaram seus cães na beira da estrada. Muitos morreram enquanto outros formaram matilhas. Quando estes se viram obrigados a matar animais em fazendas para sobreviver, foram destruídos pelas autoridades.
Mensageiros
No ano 1.150 a.C., o Sultão de Bagdá utilizou pombos como mensageiros, uma prática que continuou até a Segunda Guerra Mundial. Apesar de serem alvos pequenos, milhares e milhares de pombos-correio foram mortos. Dos 17 mil pombos enviados para territórios ocupados na Primeira Guerra, menos de um em oito retornaram.
Embora cães não possam viajar tão longe quanto os pombos, eles foram usados de forma parecida como mensageiros. Mais de sete mil pessoas ofereceram seus cães para o exército durante a Primeira Guerra enquanto outros cães foram tirados de abrigos. O treinamento era aterrorizante e aqueles que não se qualificavam eram “eutanasiados” ou, como os Collies Bell, Cosy e Surefoot, mortos por serem ‘inúteis’.
Aqueles que se qualificavam encaravam perigos maiores nos campos de batalha. Um cão – cujo nome não foi registrado historicamente – carregou mensagens durante semanas com uma bala em seus pulmões e um estilhaço encravado em sua coluna.
No Vietnã, cinco mil cães serviram com as tropas americanas. Desses, apenas 150 voltaram para casa; o restante foi abandonado à sorte quando as tropas seguiram em frente.
Detecção de perigo
Durante a Segunda Guerra, canários e camundongos eram enviados para dentro de túneis cavados por trás de linhas inimigas para detectar ar ruim e gás venenoso. Cães eram usados para detectar minas. Seu treinamento envolvia choques elétricos. No campo de batalhas eles eram capazes de detectar apenas 50 por cento das minas, quando então eles eram exterminados. Os cães continuaram a ser usados como patrulheiros, avisando da presença de patrulhas inimigas.
No Vietnã, os cães eram usados para buscar armas dos vietcongs e armadilhas. Dessa forma eles salvaram milhares de vidas, mas não foram recompensados por isso. A maioria morreu de ferimentos, insolação, ou foram abandonados e deixados para o inimigo quando a guerra acabou.
Recentemente, leões marinhos foram treinados pela marinha americana para detectar intrusos submarinos e colocar grampos em suas pernas. Quando eles não estavam trabalhando, eles eram mantidos em cativeiro onde eles não podiam nadar, brincar ou caçar naturalmente.
Golfinhos já foram treinados para buscar minas no fundo do mar. Além do perigo a que eles são expostos, eles são mantidos em cativeiros e transportados ao redor do mundo e encarcerados em tanques e navios de guerra. Tudo o que eles conhecem é retirado deles; seus instintos e desejos são reprimidos.
Resgate e proteção
Em ambas as guerras mundiais, os cães foram usados fora do país para buscar soldados caídos e aqui eles eram treinados para retirar os mortos e feridos dos destroços de construções bombardeadas.
Presa em um edifício que havia caído, Peggy resgatou um bebê que estava sufocando sob o gesso. Ela fez um buraco de ar para o bebê e esperou até que a ajuda chegasse.
Os cães também davam proteção a indivíduos e também para companhias inteiras.
Tração e carga
Milhares de camelos foram sacrificados quando forçados a trabalhar fora de seus ambientes naturais. O líder militar russo do século dezenove Mikhail Skobelev levou consigo 12 mil camelos quando ele lutou na Ásia. Ele voltou com apenas um. Na Guerra da Crimeia, os britânicos perderam 30 mil camelos simplesmente porque eles não sabiam como cuidar deles. Na Primeira Guerra Mundial, os camelos eram montados até eles caírem de exaustão.
Durante a Campanha de Birmania contra os japoneses em 1944, mulas eram usadas para transportar equipamento militar pela floresta densa, mas os animais tinham suas cordas vocais feridas para silenciar seus gritos. As mulas eram depois drogadas e jogadas de pára-quedas atrás das linhas inimigas.
A lealdade das mulas não era retribuída. Quando os soldados foram resgatados de Dunkirk em 1940, suas mulas foram abandonadas nas praias. Nem mesmo os elefantes, elogiados pela sua inteligência e dignidade, podiam estar certos da lealdade humana. Usados em campanhas militares na antiguidade para carregar soldados até a batalha e mais recentemente para carregar equipamento para a construção de estradas e pontes, muitos elefantes foram sacrificados em guerras.
No ataque de Aníbal contra a Itália em 220 a.C., apenas um dos 37 elefantes sobreviveu o frio. Na Segunda Guerra, os britânicos deliberadamente bombardearam elefantes sendo usados para transportar equipamento japonês.
Na linha de frente
Mais de oito milhões de cavalos morreram carregando homens, munições e armas para dentro da batalha na Primeira Guerra. Muitos morreram pela exposição ao tempo, doença e fome.
Durante a Segunda Guerra, os cães eram mantidos em trincheiras aliadas e outros eram enviados para atrair fogo inimigo. Muitos eram levados para a linha de frente por soldados que não queriam deixar seus companheiros para trás e sofreram a mesma morte dolorosa que seus tutores humanos.
Silver, um cão sentinela, e Peefke, que haviam sido treinados para detectar minas pelo exército americano, foram ambos mortos por granadas de mão em 1945.
Abrir mão das vidas de animais ainda é uma prática bélica contemporânea. Em Jerusalém em 2003, um palestino amarrou uma bomba de controle remoto em um burro e o enviou para sua morte entre soldados israelitas.
Apoio e companhia
Enquanto alguns animais foram deliberadamente levados para a linha de frente, outros que haviam perdido sua morada por causa da guerra foram pegos por soldados que passavam no caminho. Muitos foram novamente abandonados quando os soldados seguiam caminho.
Muitos mascotes, inclusive Voytek (um urso) adotados por poloneses na Pérsia, Donald (um veado), mantido pela Royal Highlanderss e Tirah (um burro), mantida pela infantaria do rei na Índia, eram inebriados, presumivelmente para entreter os soldados. Esse comportamento irresponsável raramente tinha um final feliz. Voytek foi passado para o zoológico de Edinburgo. Donald ficou tão perturbado pelo tratamento que recebeu que ele tornou-se agressivo com as pessoas e foi morto a tiros. E Tirah, irritada com sintomas da abstinência de álcool, foi abandonada quando o regimento seguiu adiante.
E apesar de tudo, os animais levantavam a moral e ajudavam os soldados feridos a recuperar a sua saúde. Uma cadela chamada Daisy estava a bordo de um navio norueguês quando ele foi atingido por um torpedo. Os membros da equipe que sobreviveram foram lançados no mar gelado. Durante a noite, Daisy nadava de um homem para o outro, confortando-os e encorajando-os com lambidas em seus rostos. Ela recebeu uma medalha da RSPCA por mantê-los vivos naquela noite.
Um outro cão, Bob, que estava na linha de frente da guerra de Boer, carregava água para tropas sob o fogo. Ele enchia garrafas de água amarradas no seu corpo deitando-se em uma corrente e as levava de volta para os homens quando elas estavam cheias.
Pesquisa
Mais de 21 mil animais, incluindo macados, ferrets e porcos, foram sujeitos a experimentos no centro secreto de experimentos em Porton Down em Wilshire em 2005. Nesse laboratório do Ministério da Defesa, milhões de animais já sofreram e morreram desde que ele abriu em 1916.
Ovelhas, cabritos, camundongos, porquinhos da índia, macacos, cães e gatos são usados para testar o poder letal de armas químicas e os efeitos de seus antídotos. Porcos ficaram com bolhas penduradas depois de experimentos com gás mostarda. Porquinhos da índia defecavam sem controle depois de serem expostos ao gás Soman. Cães tremiam descontroladamente graças ao gás de controle de multidões.
Os porcos tiveram 40 por cento do seu sangue drenado e injetados com E Coli enquanto macacos foram expostos ao antraz. Porcos foram drogados, amarrados e feridos a bala para que médicos pudessem praticar “cirurgia de batalha”. Cientistas empregados em treinamentos de guerra exploraram muitos métodos de matar pessoas praticando com animais.
Na Segunda Guerra bombas eram cirurgicamente amarradas aos morcegos por cientistas americanos com o objetivo de jogá-las sobre cidades japonesas.
Recursos descartáveis
Em 2003, iraquianos partindo para o Kuait atiraram em um elefante no zoológico de Kuwait e soltaram hipopótamos. Outros animais foram mortos a tiros ou incinerados em suas jaulas. O fotógrafo Steve McCurry disse: “Eu estava dirigindo pelos campos de petróleo durante semanas após o fim das hostilidades e encontrei com freqüência gado, camelos e cavalos vagando como zumbis. Eu imagino que a maioria acabou morrendo – todos os poços de água e a vegetação estavam cobertos de óleo”.
Animais vivendo em zonas de conflito não têm escolha. Como muitos humanos, eles são vítimas de guerras que eles não fizeram e sobre as quais não têm controle. Mesmo aqueles que levantaram a moral e salvaram vidas não puderam contar com os humanos para cuidar deles e os proteger.
Organizações como a WSPA e a Sociedade de Proteção de Animais no Estrangeiro (SPANA) trabalham em países onde a guerra deixou animais vulneráveis e sofrendo. Tais organizações, que operam com fundos doados pelo público, trabalham duramente para proteger animais quando eles são abandonados ao destino.
Por Lobo Pasolini (da Redação).
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/13/inglaterra-lembra-animais-mortos-em-guerras/
Link Imagens: http://www.animalaid.org.uk/images/pdf/booklets/war.pdf
A data foi introduzida cinco anos atrás e nos meses que antecedem a data a Animal Aid vende uma papoula roxa para ser usada na lapela para marcar a data. O evento contou com a presença do ativista de direitos humanos e animais, Peter Tatchell.
Exploração
Durante os conflitos humanos, os animais têm sido usados como mensageiros, para detectar bombas, patrulhar e resgatar, para tração e na linha de frente. Eles foram usados como companhia nas trincheiras e sujeitos a experimentos de armas de guerra em laboratórios. Os animais usados em guerras não são heróis; eles são vítimas. Eles não dão suas vidas; suas vidas são tomadas deles.
Valorizados por suas habilidades especiais e forçados a participar de guerras que eles não fizeram, os animais com freqüência são tratados como pouco mais do que objetos descartáveis, mantidos vivos pelo tempo que sua utilidade exigir e depois mortos ou abandonados à própria sorte.
Abandono
Depois da Primeira Guerra Mundial, milhares de cavalos foram abandonados ou vendidos para trabalhos forçados nos países onde eles haviam sido usados.
Cidadãos fugindo de ataques iminentes também abandonam animais. Em 2003, centenas de famílias israelitas que fugiram para o aeroporto de Tel-Aviv deixaram seus cães na beira da estrada. Muitos morreram enquanto outros formaram matilhas. Quando estes se viram obrigados a matar animais em fazendas para sobreviver, foram destruídos pelas autoridades.
Mensageiros
No ano 1.150 a.C., o Sultão de Bagdá utilizou pombos como mensageiros, uma prática que continuou até a Segunda Guerra Mundial. Apesar de serem alvos pequenos, milhares e milhares de pombos-correio foram mortos. Dos 17 mil pombos enviados para territórios ocupados na Primeira Guerra, menos de um em oito retornaram.
Embora cães não possam viajar tão longe quanto os pombos, eles foram usados de forma parecida como mensageiros. Mais de sete mil pessoas ofereceram seus cães para o exército durante a Primeira Guerra enquanto outros cães foram tirados de abrigos. O treinamento era aterrorizante e aqueles que não se qualificavam eram “eutanasiados” ou, como os Collies Bell, Cosy e Surefoot, mortos por serem ‘inúteis’.
Aqueles que se qualificavam encaravam perigos maiores nos campos de batalha. Um cão – cujo nome não foi registrado historicamente – carregou mensagens durante semanas com uma bala em seus pulmões e um estilhaço encravado em sua coluna.
No Vietnã, cinco mil cães serviram com as tropas americanas. Desses, apenas 150 voltaram para casa; o restante foi abandonado à sorte quando as tropas seguiram em frente.
Detecção de perigo
Durante a Segunda Guerra, canários e camundongos eram enviados para dentro de túneis cavados por trás de linhas inimigas para detectar ar ruim e gás venenoso. Cães eram usados para detectar minas. Seu treinamento envolvia choques elétricos. No campo de batalhas eles eram capazes de detectar apenas 50 por cento das minas, quando então eles eram exterminados. Os cães continuaram a ser usados como patrulheiros, avisando da presença de patrulhas inimigas.
No Vietnã, os cães eram usados para buscar armas dos vietcongs e armadilhas. Dessa forma eles salvaram milhares de vidas, mas não foram recompensados por isso. A maioria morreu de ferimentos, insolação, ou foram abandonados e deixados para o inimigo quando a guerra acabou.
Recentemente, leões marinhos foram treinados pela marinha americana para detectar intrusos submarinos e colocar grampos em suas pernas. Quando eles não estavam trabalhando, eles eram mantidos em cativeiro onde eles não podiam nadar, brincar ou caçar naturalmente.
Golfinhos já foram treinados para buscar minas no fundo do mar. Além do perigo a que eles são expostos, eles são mantidos em cativeiros e transportados ao redor do mundo e encarcerados em tanques e navios de guerra. Tudo o que eles conhecem é retirado deles; seus instintos e desejos são reprimidos.
Resgate e proteção
Em ambas as guerras mundiais, os cães foram usados fora do país para buscar soldados caídos e aqui eles eram treinados para retirar os mortos e feridos dos destroços de construções bombardeadas.
Presa em um edifício que havia caído, Peggy resgatou um bebê que estava sufocando sob o gesso. Ela fez um buraco de ar para o bebê e esperou até que a ajuda chegasse.
Os cães também davam proteção a indivíduos e também para companhias inteiras.
Tração e carga
Milhares de camelos foram sacrificados quando forçados a trabalhar fora de seus ambientes naturais. O líder militar russo do século dezenove Mikhail Skobelev levou consigo 12 mil camelos quando ele lutou na Ásia. Ele voltou com apenas um. Na Guerra da Crimeia, os britânicos perderam 30 mil camelos simplesmente porque eles não sabiam como cuidar deles. Na Primeira Guerra Mundial, os camelos eram montados até eles caírem de exaustão.
Durante a Campanha de Birmania contra os japoneses em 1944, mulas eram usadas para transportar equipamento militar pela floresta densa, mas os animais tinham suas cordas vocais feridas para silenciar seus gritos. As mulas eram depois drogadas e jogadas de pára-quedas atrás das linhas inimigas.
A lealdade das mulas não era retribuída. Quando os soldados foram resgatados de Dunkirk em 1940, suas mulas foram abandonadas nas praias. Nem mesmo os elefantes, elogiados pela sua inteligência e dignidade, podiam estar certos da lealdade humana. Usados em campanhas militares na antiguidade para carregar soldados até a batalha e mais recentemente para carregar equipamento para a construção de estradas e pontes, muitos elefantes foram sacrificados em guerras.
No ataque de Aníbal contra a Itália em 220 a.C., apenas um dos 37 elefantes sobreviveu o frio. Na Segunda Guerra, os britânicos deliberadamente bombardearam elefantes sendo usados para transportar equipamento japonês.
Na linha de frente
Mais de oito milhões de cavalos morreram carregando homens, munições e armas para dentro da batalha na Primeira Guerra. Muitos morreram pela exposição ao tempo, doença e fome.
Durante a Segunda Guerra, os cães eram mantidos em trincheiras aliadas e outros eram enviados para atrair fogo inimigo. Muitos eram levados para a linha de frente por soldados que não queriam deixar seus companheiros para trás e sofreram a mesma morte dolorosa que seus tutores humanos.
Silver, um cão sentinela, e Peefke, que haviam sido treinados para detectar minas pelo exército americano, foram ambos mortos por granadas de mão em 1945.
Abrir mão das vidas de animais ainda é uma prática bélica contemporânea. Em Jerusalém em 2003, um palestino amarrou uma bomba de controle remoto em um burro e o enviou para sua morte entre soldados israelitas.
Apoio e companhia
Enquanto alguns animais foram deliberadamente levados para a linha de frente, outros que haviam perdido sua morada por causa da guerra foram pegos por soldados que passavam no caminho. Muitos foram novamente abandonados quando os soldados seguiam caminho.
Muitos mascotes, inclusive Voytek (um urso) adotados por poloneses na Pérsia, Donald (um veado), mantido pela Royal Highlanderss e Tirah (um burro), mantida pela infantaria do rei na Índia, eram inebriados, presumivelmente para entreter os soldados. Esse comportamento irresponsável raramente tinha um final feliz. Voytek foi passado para o zoológico de Edinburgo. Donald ficou tão perturbado pelo tratamento que recebeu que ele tornou-se agressivo com as pessoas e foi morto a tiros. E Tirah, irritada com sintomas da abstinência de álcool, foi abandonada quando o regimento seguiu adiante.
E apesar de tudo, os animais levantavam a moral e ajudavam os soldados feridos a recuperar a sua saúde. Uma cadela chamada Daisy estava a bordo de um navio norueguês quando ele foi atingido por um torpedo. Os membros da equipe que sobreviveram foram lançados no mar gelado. Durante a noite, Daisy nadava de um homem para o outro, confortando-os e encorajando-os com lambidas em seus rostos. Ela recebeu uma medalha da RSPCA por mantê-los vivos naquela noite.
Um outro cão, Bob, que estava na linha de frente da guerra de Boer, carregava água para tropas sob o fogo. Ele enchia garrafas de água amarradas no seu corpo deitando-se em uma corrente e as levava de volta para os homens quando elas estavam cheias.
Pesquisa
Mais de 21 mil animais, incluindo macados, ferrets e porcos, foram sujeitos a experimentos no centro secreto de experimentos em Porton Down em Wilshire em 2005. Nesse laboratório do Ministério da Defesa, milhões de animais já sofreram e morreram desde que ele abriu em 1916.
Ovelhas, cabritos, camundongos, porquinhos da índia, macacos, cães e gatos são usados para testar o poder letal de armas químicas e os efeitos de seus antídotos. Porcos ficaram com bolhas penduradas depois de experimentos com gás mostarda. Porquinhos da índia defecavam sem controle depois de serem expostos ao gás Soman. Cães tremiam descontroladamente graças ao gás de controle de multidões.
Os porcos tiveram 40 por cento do seu sangue drenado e injetados com E Coli enquanto macacos foram expostos ao antraz. Porcos foram drogados, amarrados e feridos a bala para que médicos pudessem praticar “cirurgia de batalha”. Cientistas empregados em treinamentos de guerra exploraram muitos métodos de matar pessoas praticando com animais.
Na Segunda Guerra bombas eram cirurgicamente amarradas aos morcegos por cientistas americanos com o objetivo de jogá-las sobre cidades japonesas.
Recursos descartáveis
Em 2003, iraquianos partindo para o Kuait atiraram em um elefante no zoológico de Kuwait e soltaram hipopótamos. Outros animais foram mortos a tiros ou incinerados em suas jaulas. O fotógrafo Steve McCurry disse: “Eu estava dirigindo pelos campos de petróleo durante semanas após o fim das hostilidades e encontrei com freqüência gado, camelos e cavalos vagando como zumbis. Eu imagino que a maioria acabou morrendo – todos os poços de água e a vegetação estavam cobertos de óleo”.
Animais vivendo em zonas de conflito não têm escolha. Como muitos humanos, eles são vítimas de guerras que eles não fizeram e sobre as quais não têm controle. Mesmo aqueles que levantaram a moral e salvaram vidas não puderam contar com os humanos para cuidar deles e os proteger.
Organizações como a WSPA e a Sociedade de Proteção de Animais no Estrangeiro (SPANA) trabalham em países onde a guerra deixou animais vulneráveis e sofrendo. Tais organizações, que operam com fundos doados pelo público, trabalham duramente para proteger animais quando eles são abandonados ao destino.
Por Lobo Pasolini (da Redação).
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/13/inglaterra-lembra-animais-mortos-em-guerras/
Link Imagens: http://www.animalaid.org.uk/images/pdf/booklets/war.pdf
Marcadores:
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Os Rejeitados
Outubro 2010.
Idosos, pit bulls, deficientes físicos, SRDs, gatos pretos ou com problemas de saúde. Esses e outros animais sofrem com preconceito da sociedade e nas mãos de tutores irresponsáveis
Dentro de um oceano de cães e gatos abandonados, existe uma parcela que padece ainda mais quando vai parar nas ruas. São os que tiveram a “infelicidade” de nascer pit bull, os que sofrem de algum problema de saúde, aqueles que entraram na terceira idade, ou, simplesmente, os vira-latas comuns, pretinhos ou beges.
Essas são algumas das vitimas de uma sociedade que não se prepara antes de trazer um mascote pra casa, que não previne as crias ou, simplesmente, enjoa e descarta o pobre bicho sem nenhuma razão ou diante da primeira dificuldade.
Isso sem falar no descaso das autoridades, que poderiam impedir as fábricas de filhotes e o comércio sem escrúpulos que despeja mais e mais animais, alimentando o problema. Na cidade de São Paulo, a lei 14.483/07 exige que todos os animais vendidos ou doados sejam castrados. Mas quem fiscaliza?
Na esfera estadual, a lei 12.916/08, do deputado por São Paulo, Feliciano Filho, veta a eutanásia de animais sadios pelos CCZs. Uma vitória? Seria, se as prefeituras estivessem preparadas para prevenir o problema e abrigar os animais, as vezes por longo tempo, de forma digna.
Sejam eles confinados ou abandonados ao seu próprio destino, esses animais amargam o drama da rejeição.
Raça rotulada
Um triste símbolo do momento caótico que estamos vivendo são os pit bulls. Antes um fenômeno mundial, hoje eles lotam os CCZs do país e, quando têm a chance de cair nas mãos de um bom protetor, amargam longo período antes de serem adotados. Em 2009, o CCZ paulista contabilizava 120 pit bulls, mais de um terço das 350 vagas disponíveis – não precisa ser bom em matemática pra ver que são números assustadores.
A ARCA Brasil destacou o drama que a raça enfrenta há pelo menos 10 anos e criou um cartaz com informações básicas para candidatos e futuros donos das chamadas raças “potencialmente agressivas”. O material foi distribuído em todo o país como encarte da revista Nosso Clínico, podendo ainda, a qualquer momento, ser solicitado por correio a ARCA Brasil.
De acordo com fonte do CCZ de São Paulo, atualmente o órgão divulga os pits mansos em feiras de adoção, no entanto, a raça ainda sofre nas mãos de pessoas inescrupulosas e nas rinhas – que ainda persistem.
Velhinhos e deficientes
O questionamento da fundadora da ONG Solidariedade A Vida Animal (S.A.V.A.), Arlete D. Martinez, diz tudo. “Se há preconceito com humanos, que dirá com os animais? Se os saudáveis são abandonados, imagine os deficientes ou idosos?”
Realista, Arlete não possuí abrigos, os animais recolhidos são colocados em lares transitórios, apesar de às vezes precisar dizer não. “As pessoas acreditam que por sermos uma ONG temos condições de resgatar em qualquer situação, o que não é verdade”, desabafa Arlete. “Muitos donos querem se desfazer de seu cão ou gato por estarem ‘velhos demais’, isso, infelizmente, é comum”, complementa.
O abandono de idosos na capital paulista é muito grande e eles hoje representam 30 a 40% dos abrigados no CCZ. “Para promover a adoção usamos o emocional, explicamos que são animais mais calmos, que não vão comer móveis, destruir a casa, mesmo assim as pessoas não querem um animal com mais de 7 ou 8 anos”, revela nossa fonte no órgão.
O S.A.V.A atende principalmente animais que foram atropelados, abandonados, que estão doentes ou que sofreram maus tratos. E isso inclui os deficientes, que necessitam de cuidados especiais, como acupuntura, fisioterapia. “Eles podem levar uma vida normal apesar de suas limitações, muitos deles foram mutilados nas ruas ou pelos próprios donos”, conta Arlete Martinez.
Boris e Sissi, resgatados e adotados
Segundo Arlete, seu trabalho é mostrar que adotar um animal especial e dar a ele vida digna é perfeitamente possível. Ela não tem um número certo dos peludos que já resgatou, mas muitos hoje atuam em clinicas de reabilitação para idosos e crianças – ou seja, mesmo com um passado sofrido, eles ainda são capazes de retribuir de forma generosa.
Futuro
Informação e ações públicas são fundamentais para diminuir esse drama. Velhinhos, fama de mau, deficientes, pretos, não importa, eles contam com a sociedade. Se você quer ajudar, não compre, adote. E castre seu animal, não abandone, zele por sua saúde e cobre as autoridades, principalmente as recém eleitas que levantam a bandeira da causa animal. Está na hora de agir!
Link: http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1010_estigmatizados.html
Idosos, pit bulls, deficientes físicos, SRDs, gatos pretos ou com problemas de saúde. Esses e outros animais sofrem com preconceito da sociedade e nas mãos de tutores irresponsáveis
Dentro de um oceano de cães e gatos abandonados, existe uma parcela que padece ainda mais quando vai parar nas ruas. São os que tiveram a “infelicidade” de nascer pit bull, os que sofrem de algum problema de saúde, aqueles que entraram na terceira idade, ou, simplesmente, os vira-latas comuns, pretinhos ou beges.
Essas são algumas das vitimas de uma sociedade que não se prepara antes de trazer um mascote pra casa, que não previne as crias ou, simplesmente, enjoa e descarta o pobre bicho sem nenhuma razão ou diante da primeira dificuldade.
Isso sem falar no descaso das autoridades, que poderiam impedir as fábricas de filhotes e o comércio sem escrúpulos que despeja mais e mais animais, alimentando o problema. Na cidade de São Paulo, a lei 14.483/07 exige que todos os animais vendidos ou doados sejam castrados. Mas quem fiscaliza?
Na esfera estadual, a lei 12.916/08, do deputado por São Paulo, Feliciano Filho, veta a eutanásia de animais sadios pelos CCZs. Uma vitória? Seria, se as prefeituras estivessem preparadas para prevenir o problema e abrigar os animais, as vezes por longo tempo, de forma digna.
Sejam eles confinados ou abandonados ao seu próprio destino, esses animais amargam o drama da rejeição.
Raça rotulada
Um triste símbolo do momento caótico que estamos vivendo são os pit bulls. Antes um fenômeno mundial, hoje eles lotam os CCZs do país e, quando têm a chance de cair nas mãos de um bom protetor, amargam longo período antes de serem adotados. Em 2009, o CCZ paulista contabilizava 120 pit bulls, mais de um terço das 350 vagas disponíveis – não precisa ser bom em matemática pra ver que são números assustadores.
A ARCA Brasil destacou o drama que a raça enfrenta há pelo menos 10 anos e criou um cartaz com informações básicas para candidatos e futuros donos das chamadas raças “potencialmente agressivas”. O material foi distribuído em todo o país como encarte da revista Nosso Clínico, podendo ainda, a qualquer momento, ser solicitado por correio a ARCA Brasil.
De acordo com fonte do CCZ de São Paulo, atualmente o órgão divulga os pits mansos em feiras de adoção, no entanto, a raça ainda sofre nas mãos de pessoas inescrupulosas e nas rinhas – que ainda persistem.
Velhinhos e deficientes
O questionamento da fundadora da ONG Solidariedade A Vida Animal (S.A.V.A.), Arlete D. Martinez, diz tudo. “Se há preconceito com humanos, que dirá com os animais? Se os saudáveis são abandonados, imagine os deficientes ou idosos?”
Realista, Arlete não possuí abrigos, os animais recolhidos são colocados em lares transitórios, apesar de às vezes precisar dizer não. “As pessoas acreditam que por sermos uma ONG temos condições de resgatar em qualquer situação, o que não é verdade”, desabafa Arlete. “Muitos donos querem se desfazer de seu cão ou gato por estarem ‘velhos demais’, isso, infelizmente, é comum”, complementa.
O abandono de idosos na capital paulista é muito grande e eles hoje representam 30 a 40% dos abrigados no CCZ. “Para promover a adoção usamos o emocional, explicamos que são animais mais calmos, que não vão comer móveis, destruir a casa, mesmo assim as pessoas não querem um animal com mais de 7 ou 8 anos”, revela nossa fonte no órgão.
O S.A.V.A atende principalmente animais que foram atropelados, abandonados, que estão doentes ou que sofreram maus tratos. E isso inclui os deficientes, que necessitam de cuidados especiais, como acupuntura, fisioterapia. “Eles podem levar uma vida normal apesar de suas limitações, muitos deles foram mutilados nas ruas ou pelos próprios donos”, conta Arlete Martinez.
Boris e Sissi, resgatados e adotados
Segundo Arlete, seu trabalho é mostrar que adotar um animal especial e dar a ele vida digna é perfeitamente possível. Ela não tem um número certo dos peludos que já resgatou, mas muitos hoje atuam em clinicas de reabilitação para idosos e crianças – ou seja, mesmo com um passado sofrido, eles ainda são capazes de retribuir de forma generosa.
Futuro
Informação e ações públicas são fundamentais para diminuir esse drama. Velhinhos, fama de mau, deficientes, pretos, não importa, eles contam com a sociedade. Se você quer ajudar, não compre, adote. E castre seu animal, não abandone, zele por sua saúde e cobre as autoridades, principalmente as recém eleitas que levantam a bandeira da causa animal. Está na hora de agir!
Link: http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1010_estigmatizados.html
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Socióloga vai à Justiça para ficar com papagaio epiléptico
O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é uma ave comum no Brasil. Soró, morador de Moema (zona sul de São Paulo), faz parte dessa espécie, mas não merece o adjetivo. Portador de epilepsia, doença rara para um papagaio, Soró tornou-se alvo de uma disputa judicial entre a socióloga Tânia de Oliveira, 63, e o Ibama de São Paulo.
Neste mês, a Justiça deu razão à mulher em caráter liminar. A decisão final, porém, não tem data prevista para ocorrer e Soró ainda não tem seu futuro definido.
O Ibama determinou no mês passado a entrega da ave porque, segundo ele, as normas brasileiras não permitem mais a criação dessa espécie em cativeiro. O órgão sabia da existência da ave porque, desde 2002, por força de uma nova lei à época, a socióloga teve de pedir ao Ibama autorização para criar Soró em casa.
Agora, porém, a ordem é entregá-lo ao Ibama, pois a lei não permite mais que a ave viva em cativeiro.
Soró vive com os Oliveira há 26 anos. Tânia o herdou em 1997 e, desde então, passou a tratar a ave como membro da família. Chega a levá-lo em viagens que faz. O papagaio-verdadeiro chega a viver 80 anos.
O papagaio chega a desmaiar quando tem convulsões. Por isso, o viveiro dele tem uma tela especial para que ele não caia no chão e se machuque. Soró fala o nome de todos da família, além de repetir frases inteiras.
SACRIFÍCIO
A possibilidade de entregar a ave tornou-se impensável para a família Oliveira porque no documento do Ibama, segundo os advogados, está escrito que o papagaio Soró deve ser entregue para "ser sacrificado, se doente, ou entregue à natureza, sendo sadio".
"Seria um desastre", disse o advogado Mauro Russo.
A assessoria do Ibama disse ontem que não havia um técnico que pudesse falar desse caso específico.
A juíza federal Tânia Lika Takeuchi, substituta da 6ª Vara Federal Cível, concordou com os argumentos do advogado para suspender temporariamente a entrega. "A medida adotada pelo Ibama mostra-se desarrazoada na medida em que não traz qualquer benefício ao meio ambiente ou ao animal", diz trecho da decisão.
Para o veterinário Ygurey Tiaraju Elmano de Oliveira, especialista em papagaios, a melhor decisão da Justiça seria manter a ave onde está, porque o papagaio Soró não consegue mais viver na natureza sozinho.
"A gente sabe, por pesquisas científicas, que eles são animais que sonham, têm memória, têm uma certa consciência. Têm estresse e até depressão", disse. "Nestas circunstâncias, não é saudável essa quebra de vínculo nem para o humano nem para a ave", disse.
Por Rogério Pagnan.
Foto: Mário Olyntho.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/817902-sociologa-vai-a-justica-em-sp-para-ficar-com-papagaio-epileptico.shtml
Neste mês, a Justiça deu razão à mulher em caráter liminar. A decisão final, porém, não tem data prevista para ocorrer e Soró ainda não tem seu futuro definido.
O Ibama determinou no mês passado a entrega da ave porque, segundo ele, as normas brasileiras não permitem mais a criação dessa espécie em cativeiro. O órgão sabia da existência da ave porque, desde 2002, por força de uma nova lei à época, a socióloga teve de pedir ao Ibama autorização para criar Soró em casa.
Agora, porém, a ordem é entregá-lo ao Ibama, pois a lei não permite mais que a ave viva em cativeiro.
Soró vive com os Oliveira há 26 anos. Tânia o herdou em 1997 e, desde então, passou a tratar a ave como membro da família. Chega a levá-lo em viagens que faz. O papagaio-verdadeiro chega a viver 80 anos.
O papagaio chega a desmaiar quando tem convulsões. Por isso, o viveiro dele tem uma tela especial para que ele não caia no chão e se machuque. Soró fala o nome de todos da família, além de repetir frases inteiras.
SACRIFÍCIO
A possibilidade de entregar a ave tornou-se impensável para a família Oliveira porque no documento do Ibama, segundo os advogados, está escrito que o papagaio Soró deve ser entregue para "ser sacrificado, se doente, ou entregue à natureza, sendo sadio".
"Seria um desastre", disse o advogado Mauro Russo.
A assessoria do Ibama disse ontem que não havia um técnico que pudesse falar desse caso específico.
A juíza federal Tânia Lika Takeuchi, substituta da 6ª Vara Federal Cível, concordou com os argumentos do advogado para suspender temporariamente a entrega. "A medida adotada pelo Ibama mostra-se desarrazoada na medida em que não traz qualquer benefício ao meio ambiente ou ao animal", diz trecho da decisão.
Para o veterinário Ygurey Tiaraju Elmano de Oliveira, especialista em papagaios, a melhor decisão da Justiça seria manter a ave onde está, porque o papagaio Soró não consegue mais viver na natureza sozinho.
"A gente sabe, por pesquisas científicas, que eles são animais que sonham, têm memória, têm uma certa consciência. Têm estresse e até depressão", disse. "Nestas circunstâncias, não é saudável essa quebra de vínculo nem para o humano nem para a ave", disse.
Por Rogério Pagnan.
Foto: Mário Olyntho.
Link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/817902-sociologa-vai-a-justica-em-sp-para-ficar-com-papagaio-epileptico.shtml
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