Mostrando postagens com marcador orteses. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador orteses. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Guia Geral para conviver com animais deficientes!

Agora o blog diretamente no Facebook!!
Justamente por ser óbvio, é bom lembrar: pessoas deficientes merecem mais atenção e mais cuidados. E nem precisaríamos acrescentar: cães deficientes também. Muitos de nós conhecemos ou temos cães que nasceram com problemas mentais, visuais, auditivos, ou foram vítimas de doença grave, acidente ou violência, ou ainda estão bem velhinhos e perdendo visão, audição ou mobilidade.
Aqui vai um guia geral, mesmo sem esgotar o assunto, visando ajudar nossos peludos deficientes a viver mais e com qualidade de vida.
Encarando e entendendo a situação
Cães costumam se adaptar bem e rapidamente a problemas físicos, mesmo os mais drásticos e graves. Os donos, obviamente, têm de adaptar suas vidas às dos cães que, afinal, têm necessidades especiais. Também obviamente, vale a pena, não só pelo amor ao animal, mas também pelas lições de paciência, altruísmo, satisfação e bem-estar por ser útil e fazer diferença na vida de alguém de quem gostamos.
Certas deficiências não incomodam tanto a quem as tem. Explico. Uma pessoa ou animal cega ou surda de nascença não anseia por visão ou audição, pois não pode sentir falta do que nunca teve e costuma reagir e se virar na vida usando os outros sentidos. O fato de um cão ser surdo, seja ou não de nascença, não significa que ele seja impedido de passear com o dono. Idem para cães “cadeirantes”, com patas traseiras imobilizadas ou ausentes.
Esteja pronto para consolar o peludo caso ele tenha se tornado cego, cadeirante ou adquirido outra deficiência. É natural que ele fique deprimido, e a melhor terapia é a ocupacional, continuando com as caminhadas e o máximo possível de brincadeiras. Homeopatia também pode ajudar a acalmá-lo.
Quanto a cães deficientes mentais, são mais raros por dois simples motivos. Um: as mães caninas abandonam os filhotes quando percebem que estes têm menos probabilidades de sobrevivência. Pode ser triste para nós humanos, mas Mamãe Natureza é pragmática e não adianta mesmo a gente chorar – mas adianta tentarmos salvar estes filhotes. Dois: os cães que sobrevivem não costumam viver muito, vítimas da própria doença ou suas consequências como ataques e paralisias...
Quando alguém chama um cachorro de “idiota” ou “retardado”, geralmente é puro desabafo de frustração ou raiva tipicamente humanas perante cães mais difíceis de serem socializados e aprenderem a obedecer comandos. No máximo, o cão costuma ter grandes fobias, e pode levar semanas para ele aprender a, por exemplo, andar com as patas traseiras. Fui dono por algum tempo (junto com meu filho e a mãe dele) de uma cadela jogada num rio dentro de um saco que foi descoberta em tempo para sobreviver, mas aparentemente a falta de oxigênio afetou-lhe a mente e sua socialização foi bem mais difícil durante todos os cerca de dez anos que ela viveu.
Algumas dicas para cuidar
Nunca é demais lembrar que socializar o cão, se ele é deficiente ou normal, é sempre importante. Como o peludo deficiente necessita de mais cuidados que um normal, o ideal é conviver com ele em casa, não num quintal, jardim ou quartinho dos fundos. Não se esqueça de inspecionar toda a casa para remover qualquer coisa que possa prejudicar um cão cego ou desatento, como galhos baixos, tábuas soltas, piscinas ou grandes fontes de água, escadas ou rampas muito lisas ou sem portões, móveis com cantos pontudos ou buracos no chão.
Procure evitar mudanças frequentes ou drásticas para o cão não se desorientar. E o cão deve ser examinado todos os dias; afinal, ele não tem a mesma facilidade humana de expressar com precisão o que sente e, se tiver paralisia ou insensibilidade em partes do corpo, não sentirá dor e portanto não poderá reagir a riscos de infecções, mesmo da forma simples, prática e bem canina de se lamber para curar ou minimizar feridas ou irritações. Como dissemos, você pode – e deve – passear com cães cegos ou surdos, apenas não se esquecendo de que é você quem enxerga e ouve por ele.
É bom apresentar o cão a outros cães deficientes. Você inclusive pode trocar experiências sobre o assunto com outros donos e donas. Mas cuidado ao apresentar o cão cego ou surdo a outros cães –  há o risco de ele estranhar e rosnar ou até morder. Se você tem outros cães ou gatos, uma boa ideia é colocar-lhes guizos no pescoço, para que o cão perceba que eles estão chegando. (Você pode também prender com elástico guizos em um de seus próprios tornozelos, para o cão saber que você está próximo.)
Vários cães surdos estão sendo treinados com comandos utilizando a linguagem de sinais.
Não modificar os móveis de lugar em casa.
Invista em órteses, próteses e cadeirinhas de rodas. eles de adaptam rapidamente.
Guizos vão bem também em bolas, assim como perfumes de toucinho ou baunilha, ou bolas que façam algum ruído, para facilitar o cão deficiente visual a encontrá-las e brincar com elas, especialmente se ele não é cego de nascença e adorava brincar de bola quando enxergava. Assim como jogadores de futebol se tornam técnicos, um cão muito ativo que tenha de e “aposentar” por invalidez poderá ter uma segunda carreira como cão de terapia em hospitais ou casas de repouso.
Sempre “converse” com o peludo, e procure falar sempre em tom alegre e “pra cima”, especialmente se ele for cego. O cão sente segurança da presença do dono pela voz. É verdade que cães são excelentes para afastar a tristeza humana, mas isso não significa que devamos contaminá-los com ela. Ao viajar ou passar muito tempo fora de casa com ele, não esqueça do cobertor, caminha ou outro objeto com que ele esteja acostumado, para evitar que o bicho fique traumatizado ou inseguro.
Esta dica vale para todo mundo, deficiente ou não, humano ou peludo: evite paparicar e proteger demais! Deixe o cão solto o suficiente para se divertir e aprender a se virar na vida. Mesmo se ele seja de pequeno porte, não caia na tentação de colocá-lo em locais onde ele inicialmente não alcance (para comer, por exemplo), pois ele se confunde se de repente aparece um “deus” ou “deusa” para facilitar tudo. Evite também cair na armadilha daquele olhar ou ganir de quem não come há meses; obesidade, especialmente em cães inativos, é um risco e um problema a mais de que eles não precisam.
E o que é ser deficiente ou ser normal?
Parece-me adequado lembrar uma conversa que tive este ano com uma nova amiga. Ela disse: “Tenho uma filha com síndrome de Down”. Não contive um “Que pena”... e levei o mais carinhoso tapa verbal: “Como assim, ‘que pena’? O mundo material é feito de diferenças, é preciso acabar com esse preconceito de piedade! Pessoas com Down podem viver bem e são pessoas excelentes. E pessoas comuns sofrem de inveja, fraqueza, inconstância, distúrbios piores do que um déficit mental.”
Do mesmo modo, um cão deficiente precisa de mais atenção e cuidados, como dissemos, e também de carinho, mas não de piedade de “superior” para “inferior”. Mesmo que um peludo com necessidades especiais não chegue a ser normal, pensemos: afinal de contas, o que é ser normal? Mais importante é ser feliz e não causar mal a outros seres.
Não devemos ter aquela piedade inferiorizante, mas sim saber conviver com as diferenças, aceitá-las para tratá-las de acordo. Stephen Hawking, Stevie Wonder e Herbert Vianna são apenas três exemplos humanos de superação, e a perfeição, como diria Gilberto Gil, é meta de goleiro. Não importa se você acredita que seu cão é deficiente pela vontade de Deus ou por acaso e determinismo histórico; é bom pensarmos no cão deficiente como sendo, mais que portador de necessidades especiais, um cão que já é ele mesmo especial.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Anjos de rodinhas

Tanto na mitologia como na ótica da religião, anjos são seres que têm asas. Entretanto, em Pinda, o autônomo Celso Hommer iniciou um trabalho denominado “Anjos de Rodinhas”. Ele ajuda cães deficientes a encontrarem uma nova forma de retomar uma vida normal.
Hommer constrói “cadeiras de rodas” adaptadas para animais de estimação sob medida. Esse trabalho é divulgado em uma página nas redes sociais e, por meio dela, inclusive, já conseguiu ajudar animais de outros estados, como Goiás, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
“O dono (do cão) ajuda com material quando tem condições financeiras. Quando não, temos toda uma equipe que conhece e admira nosso trabalho e acabam colaborando por meio de doações. Eu faço a cadeirinha mas, por trás disso, existem várias pessoas que ajudam indiretamente”, revela.
Como tudo começou
Há dois anos, Hommer era funcionário do pedágio da Água Preta e, um belo dia, avistou uma cachorrinha que apareceu na ciclovia. Ele começou alimentá-la para criar uma relação de amizade, visto que seu objetivo era levar a cadela para casa, pois sabia que aquele ambiente era perigoso, principalmente devido ao trânsito.
Inicialmente, ela era meio arisca então, para essa aproximação, Hommer levava alguns petiscos até que a confiança fosse conquistada.
O acidente
Em meio ao desenrolar dessa nova relação de amizade e confiança, ele planejou um dia em que iria trabalhar de carro a fim de trazer a cadela para sua residência. Porém, foi informado de que não seria necessário ir ao serviço naquele dia.
Mesmo sem a presença de Hommer no local, a cachorrinha foi até lá e, como não encontrou ninguém que lhe oferecesse um petisco, acabou atravessando a pista – momento em que foi atingida por um automóvel. Os passageiros desceram do veículo e colocaram-na no acostamento, mas ela acabou se arrastando e entrando no matagal, onde ficou cerca de oito dias, pois ninguém conseguia encontrá-la.
Hommer escutava os latidos do animal e esperava o dia amanhecer para que a claridade o ajudasse a achar a pequena cadela. No oitavo dia, já sem esperanças, “Vi”, como é chamada, foi encontrada. “Ela estava só pele e osso e a pata traseira já estava em decomposição. Do jeito que peguei o animal, levei ao veterinário, que optou por amputar uma das patas e fazer curativo na outra que, uma semana depois, também foi amputada”, relata.
Convivendo com a deficiência
O autônomo comenta sobre o desafio de ter o primeiro contato com um animal deficiente. Ele comenta que a primeira atitude foi procurar uma cadeira de rodas para o animal. Mesmo assim, ela não se adaptou. “Diante disso, fui pesquisar na internet instruções para construir uma cadeira e acabou construindo a primeira cadeirinha de rodas de cano “pvc”. Hommer fez várias tentativas construindo cadeiras. Embora a cadela Vi não tenha se adaptado com a alternativa, ele acabou descobrindo, ali, uma forma de ajudar animais deficientes.
“As pessoas que sabiam que eu construia cadeiras, me falavam de animais com deficiência e eu me dispunha a ir até eles, tirar a medida e confeccionar as cadeirinhas. E foi assim que a ação começou. Por ajudar a minha cadela, comecei a ajudar os outros cães”, orgulha-se Hommer.
Cães
Apesar de tudo ter começado com a pequena Vi, ela nunca se adaptou às cadeiras. Dessa forma, ela anda se arrastando com o “toquinho” das patas e exige de Hommer um cuidado todo especial, pois tem a saúde frágil, principalmente quando se trata de bactérias.
“Como ela se arrasta mas precisa se exercitar, preciso levá-la sempre onde há grama. Assim, ela não se machuca e consegue brincar um pouco. Não a deixo andar no asfalto ou cimento para não machucar”, revela.
Anjos de Rodinhas
Hommer então, na intenção de ajudar os outros cães deficientes, criou uma página no Facebook. Quando começou a construir as cadeiras, teve o desejo de criar uma forma de divulgar para todo o Brasil. Assim, o trabalho foi disseminado e ele já atendeu pedidos de Goiás, Natal e sul do país, enviando a cadeirinha pelos Correios.
Projeto
Hommer ainda conta que a intenção é criar, a partir desse trabalho, uma associação de amparo ao cão deficiente, objetivo este que vem buscando consolidar. Além disso, também busca parceiros que possam colaborar com a iniciativa. “A causa animal é abrangente. Comecei com a cadeirinha de rodas e, quando vi, já estava me envolvendo com tudo. Os maus tratos começam com o dono que não cuida. Também existem os animais de rua, os animais doentes. Acabei me engajando na causa animal. Infelizmente, não posso resgatar nenhum animal, mas procuramos dar aparato para os donos que não têm condições, seja com alimentação, cuidados, veterinário entre outros. É cada um fazendo a sua parte para melhorar a vida dos animais”, afirma.
Em defesa dos animais
O autônomo levanta a bandeira pela defesa de cães com deficiência, pois muitas pessoas decidem descartar esses animais, acreditando que só porque não andam mais não podem ter uma vida normal. “Eu tenho uma deficiente em casa e ela convive normalmente. Não é só porque não está andando que deve ser sacrificada”.
Ajuda
Quem tiver um animalzinho deficiente e desejar entrar em contato, pode acessar a página https://www.facebook.com/anjosderodinhas?fref=ts

domingo, 25 de março de 2012

Ortopedia Veterinária

Mais uma vez a internet me apresenta mais gente do bem especializada, conheci o trabalho do Dr. Roberto Ricco. Médico Veterinário Zooctenista, Formado no exterior na UMSS, graduação pela UNESP. Na área clinica seu maior foco é recuperar animais com traumas severos provocados por causas diversas, proporcionar uma melhor condição de vida através do tratamento com o uso de órteses e próteses para amputações baixas, ou parciais, traumas com comprometimento de funções motoras para animais domésticos e silvestres, pequenos e grandes animais.
Visitar seu blog é um exercício de como ajudar seu animal: http://www.ortopedia-veterinaria.blogspot.com.br/
Ele detalha cada caso e mostra fotos, que são sensacionais. 
Separei este material que achei espetacular: http://www.traumatologiaveterinaria.com/articuls/docs/biomecanica.pdf
Tenho consultado o blog constantemente inclusive.
Dr. Roberto Ricco parabéns mesmo, os animais agradecem.
Cecília.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cão super especial

Oi Queridos, recebi a dica desta matéria da minha amada e linda Ana do bacaníssimo blog Mãe de Cachorro também é Mãe!! Que por sinal é um dos melhores blogs com temática animal que conheço.
Obrigada Aninha. Bjks Cecília.

Cão especial
Se você começar a assistir o vídeo sem ler o texto, vai achar que o cãozinho Naki'o está usando sapatinhos caninos. Mas que nada! Ele é o primeiro cachorro do mundo a possuir quatro patas-protéses! É isto mesmo! Criadas e desenvolvidas por Martin Kaufmann da "Orthopets", elas permitiram a total mobilidade do animal, que em cinco semanas foi do rastejamento até corridas e pulos, fazendo tudo o que um cão sem problemas faria. Seu drama começou ao ter as patas congeladas em uma poça d'água no porão da casa onde ele e sua ninhada foram abandonados no rigoroso inverno do Nebraska. Ao serem recolhidos, a veterinária Christie Tomlinson adotou o pequeno Naki'o e conseguiu arrecadar fundos para duas próteses. O pessoal da "Orthopets" ficou tão satisfeito e emocionado ao ver o fantástico resultado e a incrível adaptação do cãozinho, que doou as duas outras patas. As próteses criadas pela empresa são projetadas para replicar a estrutura óssea e muscular, garantindo vida normal aos cães.
Link: http://www.bemlegaus.com/2011/06/cao-especial.html

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mitzi, a Cadela Biônica

Após ser pisoteada por um cavalo e perder sua pata direita traseira, Mitzi, uma cadela branca da raça Pastor Alemão, tinha apenas três opções; sofrer eutanásia, ficar paraplégica ou receber uma prótese. Felizmente, seus donos não pensaram duas vezes ao submetê-la a um procedimento que lhe devolveria a saúde plena.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail a cadela de três anos foi a primeira do mundo a receber próteses de tornozelo e de pé, o que devolveram todos os movimentos ao animal. O procedimento foi feito pelo veterinário Dr. Noel Fitzpatrick e sua equipe, na Inglaterra.
Segundo o médico só foi possível ter certeza do sucesso da operação na última quinta-feira, 13 de janeiro, quando Mitzi correu pela primeira vez com suas próteses. “Havia o risco da prótese externa acabar se quebrando quando Mitzi fosse correr, então, esse foi um momento tenso para mim e minha equipe”, declarou o médico.
Apesar do risco a cadela se adaptou perfeitamente às próteses e recuperou o movimento normal das pernas. Vale lembrar que o Dr. Fitzpatrick foi o primeiro veterinário no mundo a utilizar a tecnologia de Prótese Intra-óssea e Transcutânea para Amputados. “Trata-se de uma base fixa, que faz parte do corpo do cachorro. Antes dessa técnica não havia jeito de promover uma prótese ao animal”, explicou o especialista.
Em entrevista à publicação o veterinário explicou que uma haste fina de titânio foi inserida dentro do osso da pata da cadela, formando uma base fixa para que a prótese fosse conectada. Procedimento semelhante foi utilizado em humanos pela primeira vez em 2005 em uma mulher que perdeu seu braço.
Fonte: http://petmag.uol.com.br/noticias/conheca-mitzi-a-cadela-bionica/

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...